JORNAL PENA LIVRE

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domingo, 31 de outubro de 2010
















ORAÇÃO DOS DESVALIDOS

A justiça eleitoral acaba de anunciar neste domingo as 20:30 hr, dia 31/10/2010 a vitória de Dilma Roussef nas eleições para presidente do Brasil.
Não reconheço a vitória dela em primeiro lugar porque isso é democrático. Tenho o direito de ver o errado vencer e não concordar.
Não teria coragem suficiente como fez o concorrente de Barak Obama, John McCain, reconhecendo a vitória do que seria o primeiro presidente afro americano dizendo logo após Obama ter sido declarado no cargo: This is my president. (este é o meu presidente).
Dilma is not my president!
Poder ser a representante eleita de quem quiser, mas não o é com certeza a minha.
O discurso de posse já está sendo elaborado e Dilma vai falar do púlpito do Palácio do Planalto mais ou menos assim:
Brasileiros e brasileiras, minha gente. Estamos assistindo aqui o grande momento de nossa democracia, a eleição da primeira mulher a ocupar o cargo maior de uma das grandes democracias do planeta.
Quero agradecer meus correligionários, meus companheiros de luta, ao presidente Lula pela colher de chá em ter me ajudado tanto nesse caminho árduo que culminou com a minha vitória.
Farei deste cargo a ponte para o futuro, não esquecerei jamais o que prometi em campanha para ajudar o Brasil a crescer, prosperar, buscar a segurança, a saúde a educação, custe o que custar doa a quem doer.
Obrigado meu eleitor, obrigado minha eleitora.
Logo após este discurso subirei esta rampa para arregaçar as mangas e juntos buscar um Brasil mais moderno e justo. Conto com vocês.
Clap, clap, clap, clap clap, clap clap, clap, clap, clap clap, clap clap. Muito bem.
O verdadeiro discurso nesta posse na minha cabeça vai ser este:
Brasileiros e brasileiras, minha gente. Estamos assistindo aqui o grande momento de nossa democracia, a eleição da primeira mulher a ocupar o cargo maior de uma das grandes democracias do planeta.
Prometo manter ativo o mantra que foi o mote do governo de Lula de exercer o mais alto nível da corrupção que a história moderna registra num único país.
Danem-se as pessoas e suas necessidades patéticas de saúde, segurança e educação porque este governo não veio para resolver nada disso apesar das minhas “N” promessas de campanha.
Campanha é campanha e governar é outra coisa.
Meu governo tratará mesmo de manter todos no poder dividindo o pão caro que o brasileiro produz com seus impostos.
A conta para que eu tome posse aqui foi grande.
Lula teve que abrir as mangueiras do dinheiro fácil e conseguiu comprar minha eleição na base do suborno eleitoral do vale fome alguma coisa, que terá sua linha continuada para deixar bem claro a nossa fórmula: um pouco de pão e uma pitada de circo.
Educação nem pensar. Isso cria dificuldades para a nossa assaltocracia, a esculhanbatocracia e a corruptacocracia que queremos firmes e dispostas a nos trazer riqueza e conforto para nossas futuras gerações que não precisarão mais trabalhar. Para isso acontecer vamos deixar o povão feliz com as esmolas que caem de nossas mesas, apenas mantendo sua taxa de procriação para garantirmos nossos votos.
Prometo manter abertas as portas da negociata, da vida fácil das empreiteiras, das relações do submundo da política que tanto custamos a aperfeiçoar, a mãe do PAC (programa de aceleração da corrupção).
Quero dizer que não mais tergiversarei sobre moral, ética e código penal. Tudo isso são letras mortas para mim.
Se o povo reclamar dos pães duros que daremos procurem comer briohes.
Cuidado o trator petista vem ai.
O primeiro vagão que vamos descarrilar é a maldita imprensa que tanto nos persegue. Vamos calar a boca dessa gente que não serve para nada.
A sociedade brasileira não precisa de jornal, exceto para se limpar em horas difíceis atrás de alguma moita.
Minha equipe de governo fará a gangue de Al Capone morrer de inveja.
Vou empregar gangsteres que me ajudarão a sugar todo o sangue possível de todo e qualquer brasileiro.
Os mesmos personagens que estiveram em nossas falcatruas nos oito anos de poder vão ser nomeados: “sanguessungas”, os bajuladores, os psicopatas da cueca, do mensalão e de tantos outros escândalos e na certeza matemática de surgirem outros tantos episódios desabonadores farei como fez o governo que agora sai de cena momentaneamente: negar a existência e empurrar para debaixo do tapete.
O PT veio para ficar.
Foram-se oito anos com Lula. Serão oito anos comigo e mais oito quando Lula voltar.
Até lá se o Brasil tiver virado uma imensa Cuba de 8,5 milhões de quilômetros quadrados que se danem. Não estaremos mais aqui para assistir a derrocada a bordo de nossos paraísos que construiremos em outro lugar porque, depois desse período aqui não será bom para viver.
A cada gota de imposto que cair em nossas mãos 99,9% será desviada para nossos propósitos visto que a democracia só serve mesmo para nos empanturrar de votos dos desvalidos, ignorantes e mortos de fome.
Continuaremos a política externa desastrosa que até agora apoiou criminosos do tipo Mahmoud Ahmadinejad, que fez negócios obscuros com Hugo Chavez, Morales e Cristina da Argentina.
Vamos deixar a vergonha como nossa marca nesse quesito.
Importa mesmo é se locupletar custe o que custar.
Aumentaremos impostos, pois a conta não será este governo quem vai pagar.
Agradeço ao bolsa família sem ele não seria capaz de estar aqui hoje tomando posse.
Prometo, finalmente, deixar atrás de mim a terra arrasada, gente faminta e doente, estradas detonadas, apagões elétricos, pessoas sem educação e as gangues dominando as cidades em geral.
Hoje é um dia de luto para mim que sempre procurei demonstrar por A + B = C que o justo seria o melhor, que a justiça prevaleceria, que a ética fosse book of the year, a moral acima de toda e qualquer ação.
Vamos aproveitar o que nos resta de democracia. Amanha talvez não a teremos mais.
Saudemos a imprensa livre que na minha percepção vai ser controlada como na Venezuela.
Choremos, finalmente, quando percebermos que conseguimos transformar um provável paraíso futuro num cenário de caos com a nossa irresponsabilidade de colocar no poder Jurupocas, Zé Manés, Tiriricas, Romários e tantos outros bestalhões que vão comer às nossas custas.
Ave Maria cheia de graça o Senhor nos proteja dessa gente do mal.
Benditos sóis vós salvador para nos socorrer nesta hora fatal.
Tenha piedade de todos nós.
Pai Nosso que estais no céu encurte esse nosso sofrimento.
Faça nos fortes para sobreviver a cubanização brasileira.
Tenha piedade de nós quando não tivermos mais onde colocar nossos filhos para estudar.
Acuda-nos com sua misericórdia divina nessa hora de medo e ansiedade.
Que o castigo seja breve, que o óleo possa ungir nossa esperança que minha geração não terá mais tempo de ver isso tomar jeito.
Amém Jesus.
Cubra-nos com seu manto de bondade porque a coisa aqui vai pegar fogo.
Acabamos de acender a chama do vasto incêndio que surgirá.
Amém

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 31 de outubro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

quinta-feira, 28 de outubro de 2010


















BODE EXPIATÓRIO O CULPADO MAIS INOCENTE

Descobriram o Brasil. Acabou de acontecer. Vocês não sabiam? Vejam a que ponto nojento a nossa justiça chegou.
A Justiça Militar condenou nesta terça-feira (26/10/2010) a um ano e dois meses de detenção, por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), o pobre coitado sargento Jomarcelo Fernandes dos Santos, controlador de voo que trabalhou no controle de tráfego aéreo no dia do acidente da Gol no voo 1907, que deixou 154 mortos há quatro anos. Cabe recurso ao Superior Tribunal Militar (STM).
A justiça militar acabou de receber o prêmio novel do descobrimento inédito.
Neste ponto posso utilizar todo meu conhecimento do setor de aviação, minha eterna paixão, e colocando minhas modéstias às favas para dar um pitaco no molho.
Sabidamente o funcionário punido acima é o famoso BODE EXPIATÓRIO.
O bode expiatório era um animal apartado do rebanho e deixado só na natureza selvagem, ou seja, sem qualquer contato com humanos ou domesticação como parte das cerimônias hebraicas do Yom Kippur, o Dia da Expiação (culpa), a época da existência do Templo de Jerusalém. Este rito é descrito no livro da Bíblia em Levítico, Cp. 16.
Jomarcelo é o bode apartado do momento no caso fatídico do voo que se estatelou na selva amazônica sem qualquer sobrevivente.
O caso é emblemático sob diversos aspectos.
Primeiro que um acidente da natureza do voo 1907 não foi por conta de um evento isolado como a quebra de um motor uma asa arrebentada. Na queda do Boeing da Gol diversos eventos conectados entre si puderam derrubar uma aeronave moderna, nova e com pilotos experientes.
O gritante é personificar a culpa no elo mais fraco da corrente, justamente aquela pessoa que representa o personagem da tragédia anunciada de um sistema aeroviário nacional em estado terminal e virtualmente assassino.
Quem matou aquelas pessoas no ar afinal de contas?
Várias são as culpas concorrentes e não excludentes.
Já discuti isso aqui uma vez, mas não custa repetir para refrescar a memória.
A queda daquela aeronave começa bem antes dela ter decolado do seu ponto de origem.
Tragicamente a tragédia começa numa festividade natural de uma empresa aérea norte americana que comprava um avião Legacy em São José dos Campos (SP).
Joseph Lepore e Jan Paladino foram os pilotos escalados por aquela empresa para levar o jato comprado da EMBRAER para seu lugar de trabalho nos EUA.
Após liberado o plano de voo, o avião decola rumo a Brasília como passagem obrigatória para a rota norte a partir do ponto de intersecção do Sindacta na capital brasileira.
Ao mesmo tempo o vôo 1907 da empresa aérea Gol decolou sem inconvenientes às 14h30 de Manaus em direção a Brasília, onde deveria fazer uma escala antes de prosseguir até o Rio de Janeiro.
O primeiro catalisador da queda do Gol aparece aqui. Desconhecendo as regras de vôos domésticos, os pilotos do Legacy deveriam, ao passar em Brasília, alterar a altitude de cruzeiro de seu avião para um número par de 38.000 pés ou 36.000. Até então o jato da Embraer voava regularmente numa altitude impar e normal para o trecho até Brasília. Aviões rumo ao norte adotam altitudes pares e impares se a rota for para o sul a partir da capital federal.
O Gol voava em sua rota normal a 37.000 pés pouco mais de 10 kms de altura rumo ao sul.
Joseph Lepore e Jan Paladino não fizeram a alteração de altitude obrigatória e despercebida pela equipe do Sindacta. A figura de Jomarcelo dá sua contribuição ao acidente aqui colocando uma pitada de irresponsabilidade na instrução do voo rumo ao norte que ele não deu aos pilotos norte americanos.
No plano de voo do Legacy havia a obrigatoriedade de alterar a altitude para um número par a partir de Brasília, Joseph Lepore e Jan Paladino não obedeceram às instruções, outra contribuição para o evento trágico.
Continuando os dois voos que logo se encontrariam de forma trágica a inabilidade dos pilotos norte americanos desligarem o transponder da aeronave para testá-lo durante o voo.
O transponder é um dispositivo de comunicação eletrônico complementar de automação e cujo objetivo é receber, amplificar e retransmitir um sinal em uma frequência diferente ou transmitir de uma fonte uma mensagem pré-determinada em resposta à outra pré-definida “de outra fonte”.
O sinal do dispositivo acima colocado nos aviões permitem que os radares saibam que tipo de aeronave esta passando nas telas, plano de voo com origem e destino.
A partir daqui uma série de eventos acabariam por selar a sorte dos passageiros do voo 1907:
• falha de comunicação ar- terra no chamado “buraco negro” (norte do estado de Mato Grosso) conhecidíssimo e manjado no ramo aeronáutico sempre negado pelas autoridades caras de pau do setor aéreo brasileiro;
• intermitência do sinal do transponder do Legacy inviabilizando fluxo normal de comunicação e identificação;
• quando a comunicação se restabelecia por curtos períodos a dificuldade dos radares em terra perceber a iminente catástrofe.
Depois deste marco somente um violento golpe de sorte para impedir a colisão no ar.
O mais incrível do acidente é que, apesar dos jatos estarem um indo de frente para o outro, havia a possibilidade de se cruzarem sem maiores incidentes porque, embora estivessem voando na mesma altitude, a rota aérea permite deslocamentos laterais como se fosse a largura de uma estrada.
A justiça optou pelo mais fácil e usual que é condenar um Zé Mané qualquer pela culpa de toda uma cadeia de eventos.
A corte americana jamais punirá os pilotos do Legay e ponto final.
Lamentável sob todos os aspectos. Uma pessoa carregar um fardo dessa natureza sozinho como o Sr. Bode Expiatório de plantão chamado Jomarcelo..


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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 27 de outubro de 2010. email: lopesmagno@gmail.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010
























PREVIDÊNCIA FASE FINAL - CONFRONTO
Pergunta que não quer calar: qual o limite de tolerância para um determinado sistema previdenciário?
Matematicamente é simples. Quem fica no sistema tem que pagar para aquela pessoa que está saindo.
Entretanto, esta conta não é uma relação bi-univoca, ou seja, um elemento do conjunto “A” correspondendo obrigatoriamente a um elemento do conjunto “B”.
Isto porque cada pessoa que se aposenta recebe salário, em média integral, e os pagantes restantes do sistema contribuem com uma pequena parcela dos seus vencimentos.
Logo, a aritmética é mais ou menos assim: dez pagam para um do lado de fora receber.
Quase em todos os países do mundo o sistema é falido, exceto no Chile cuja previdência ao longo do tempo foi sendo dirigida para um modelo particular tipo previdência de Bancos e ou instituições privadas.
No Chile os trabalhadores contribuem para um sistema individualizado onde as parcelas montam o fundo de aposentadoria e outros benefícios com a liberdade de estabelecer valores.
Estados fraternalmente paternalistas são aqueles mais inclinados a falir com o sistema previdenciário como uma regra geral.
Aqui no Brasil a situação é desesperadora em termos daquela matemática de auto-sustentação especialmente depois que governos passados abraçaram os antigos integrantes do Funrural que agora recebem seus benefícios sem qualquer participação de pagamentos anteriores.
De onde se tira que não se põe ou repõe que aumenta? Em lugar nenhum do universo.
A França está à beira de uma guerra civil porque o governo percebeu que, na ponta do lápis o sistema azedou e que logo a paridade de quem paga e quem recebe seria alcançada jogando no ralo todo o modelo.
A França é um péssimo exemplo de previdência pública que investiu numa política suicida de estender benefícios, aumentar em demasia os pré-existentes, criar mecanismos de colocar mais gente recebendo do que pagando. Deu no que deu.
No Brasil ninguém acha que ia ser diferente não é?
O sistema brazuca já começou a afundar no tempo do extinto funrural. A previdência trouxe para dentro da contabilidade pessoas que nunca haviam contribuído com um centavo sequer.
Um pouco de história:A Economia Brasileira sempre teve sua base fortemente sustentada na Agroindústria, desde os tempos imperiais.
O peso do Agronegócio na economia brasileira é tão expressivo, que bastou um desaquecimento no setor para que a Balança comercial sentisse, de imediato, uma queda brusca.
Desde o início da colonização brasileira, os empregados da agricultura eram, em sua maioria, informais. Eram escravos até o século XIX, e trabalhadores avulsos ou simplesmente exploradores de pequenos terrenos agricultáveis.
Passados os anos, a necessidade de um albergamento social daqueles trabalhadores, o Estado protetor atendendo aos anseios de uma classe de trabalhadores rurais, não contribuintes diretos da previdência, criou o FUNRURAL. Para sustentar o fundo, criou também uma contribuição previdenciária destinada ao custeio a previdência rural.
Bom isso terminou quando a barriga do sistema foi aberta e adentraram os milhares de rurais que nunca pagaram nada. O buraco foi sendo sistematicamente expandido e hoje, não fossem os esforços de tapar com muita grana do orçamento público federal, já não estaria pagando mais ninguém.
Há de se considerar aspectos previdenciários utilizando tanto o sistema público como o privado.
No público a administração anda par e passo com a política suicida, no privado, como no caso melancólico dos ex funcionários da Varig, está sujeito a interesses privados ilegais e igualmente mortíferos para os integrantes e pagantes do bolo.
Petrus, Previ, Economus e outros tantos fundos privados estão sob a égide das negociatas particulares, compras desastrosas e investimentos contaminados como vem ocorrendo, mais firmemente, na Previ do Banco do Brasil.
A terceira via são os sistemas previdenciários ligados aos bancos públicos ou privados, talvez essa seja a melhor alternativa como está sendo verificado no Chile.
Na França a casa caiu.
O Senado francês aprovou nesta sexta-feira (22/10/10) a reforma do sistema de aposentadorias do país. A proposta do governo, que aumenta a idade mínima, gerou uma série de protestos e confrontos em todo o país nas últimas semanas.
A reforma do sistema de aposentadorias na França é alvo de uma grande rejeição nas ruas, baseia-se no aumento da idade mínima para ter direito a se aposentar e para receber uma pensão integral, medidas adotadas por outros países europeus. A idade mínima passará de 60 para 62 anos a partir de 2018.
Segundo o governo conservador liderado por Nicolas Sarkozy, essas medidas são indispensáveis para preservar o sistema de aposentadorias atual, segundo o qual as pessoas ativas financiam as pensões. Ele considera que a esperança de vida, cada vez maior, obriga as pessoas a trabalhar por mais tempo.
Lição de casa aprendida do lado de lá do Atlântico o novo governo, a tomar posse aqui no Brasil em janeiro próximo, tem essa missão mesopotâmica de começar a enxugar o sistema e paulatinamente migrar para modelos mais seguros e dinâmicos. Se isto não for tarefa diária e com medidas duríssimas tentando aplainar a contabilidade toda, corre-se o risco de em 2 anos não haver mais dinheiro, mesmo com a cobertura monetária do governo federal para pagamento dos pensionistas e beneficiários..
E aí vamos ver pessoas passando fome e morrendo na rua antes de ligar o desconfiômetro?
Do lado de cá no mundo real, o mortal trabalhador precisa tomar muito cuidado e ir pulverizando seu dinheiro nas alternativas de previdências privadas viáveis para não correr o risco de pagar sua contribuição suada em um século de trabalho pesado e na hora “H” de colocar o chinelo e curtir os netinhos ser obrigado a pendurar cartazes de anúncio de venda de ouro na avenida São João.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 25 de outubro de 2010. email: lopesmagno@gmail.com

domingo, 17 de outubro de 2010

SOCIALISMO ""SANGUESSUNGA"""



















QUEM DÁ AOS POBRES FICA SEM NADA

Dos milhares de e-mails que recebo diariamente fica difícil filtrar alguma coisa que realmente possa mudar o eixo de terra de rumo e que tenha importância capital.
Do lixo novo eletrônico e do monte reciclado que circula como uma novidade acachapante, pincei um deles como um divisor de água que trata do assunto socialismo.
Quase ninguém sabe o que é isso, mas o PT aplica os conceitos como lição de casa e quer empurrar o Brasil inteiro para debaixo desse tapete.
Vou emprestar a síntese do conceito socialista que pincei nus dos e-mails que recebi, cuja definição é magistralmente simples, senão vejamos:
Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava e queria porque queria aplicar o conceito nas notas dadas às provas: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo. '
O professor então disse:
Perfeito. Vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e, portanto seriam 'justas.
Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A".
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média das provas foi "D".
Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano.
Para total surpresa!
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seus efeitos colaterais. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável”.
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os que pagam impostos e os que têm algum nível de prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É impossível multiplicar riqueza dividindo-a”.
O projeto das bolsas isso e aquilo instituído por Fernando Henrique Cardoso tinha como contrapartida ações que as famílias tinham que adotar para serem uma das integrantes do sistema e receber o dinheiro. Uma delas era a obrigatoriedade de mantenimento dos filhos acima de sete anos matriculados nas escolas.
Na verdade, o projeto bolsa família, como viria a ser chamado em 2003 na era do governo Lulalá, tinha o nome de bolsa escola. A junção dos programas Fome Zero, Auxílio Gás, Bolsa Alimentação acabou por desenhar o que viria a ser conhecido como BOLSA FAMÍLIA.
Aproveitando a carona do socialismo não seria mais necessário apresentar qualquer contrapartida, exceto a reprodução frenética das famílias para receber novos auxílios.
O paralelo é notável à semelhança com população de pragas.
Quando voce tem meio ambiente favorável, alimentação farta e desobrigações institucionalizadas a população de ratos explode de forma descontrolada. Na China acontece a mesma coisa com macacos de forma semelhante.
Os macacos foram expulsos do seu habitat natural e começaram a invadir cidades chinesas. A população condoída e com pena dos bichos iniciou um processo de oferta de alimentos, em geral sobras, pequenas porções do que as pessoas comiam pelo caminho.
O resultado: macacos gordos e preguiçosos.
Como tempo os símios mais ousados e famintos, em vez de esperarem sua vez e oportunidade de receberem seu quinhão, passaram a atacar as pessoas tomando qualquer alimento de suas mãos e invadir casas quebrando tudo pela frente para conseguir descolar comida e refeição de “grátis”.
Qualquer semelhança com a realidade do projeto bolsa família não é absolutamente coincidência.
Faz tempo que afirmei aqui que o projeto só serve para cooptar votos para a massa lulista/petista e cria uma população parasitária e que adotará tendência a agir como os macacos, caso lhes falte o pão que cai do céu, cuja conta vem no meu imposto que deveria servir para criar escolas, hospitais, dar segurança às pessoas, construir estradas e o escambau e não para alimentar vagabundos.
Evidente que tem família que usa a grana da bolsa para comer, crescer, educar filhos, comprar remédio, mas a grande parte torra mesmo é com fumo, bebidas, diversão barata e para adquirir eletrodomésticos. Está aí a conclusão prática da coisa toda que não prevê nenhuma obrigação de quem recebe o dinheiro, à exceção da reprodução assistida e incentivada para criar mais gente faminta, cujo voto é o que vale.
O projeto que poderia ser agora nomeado como “sanguessunga”, aproveitando a nova grafia do atual governo e cia bela, bem que poderia ser estendido de forma completa para que façamos a doação de tudo o que temos dentro de casa, até o cachorro, para a geração de macacos famintos que vem por aí. Afinal o que é meu é deles.
Matematicamente é uma questão de tempo passar a borracha no que hoje chamamos de País.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 17 de outubro de 2010. email: lopesmagno@gmail.com

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

TROPE DE ELITE DA CORRUPÇÃO


















TROPA DE ELITE 2 – SAGA POLÍTICA

O filme Tropa de Elite 2, em exibição nos principais cinemas brasileiros, veio em ora muito oportuna para avaliarmos como será tratada a questão da segurança pública no Brasil por quem estiver sentado na cadeira da presidência.
A fita é de uma cruel e violenta realidade do momento atual que experimentamos e dá parca idéia de como o assunto deveria ser resolvido.
Os petistas sonharam em ver esse filme sendo lançado após as eleições por razões óbvias e claras como céu azul.
A diferença entre Tropa de Elite 1 e 2 está na trama como a marginalidade se desenvolve atualmente: uma malha criminosa complexa sempre terminando em algum gabinete político com ganhos eleitorais e, de outro lado, mortes pelo caminho.
A candidata do PT, ao meu ver, representa exatamente a continuidade do processo pelo qual o crime organizado faz seus negócios milionários e distribuem a féria para a laia política do porão do navio.
Não tem como não se arrepiar, ao final do filme, quando o capitão Nascimento debruçado sobre seu filho baleado por milícias urbanas, dá sinal de que está bem, após uma complexa cirurgia para remover o projétil que o atingiu, e na seqüência das cenas seguintes com o ator comentando onde tudo isso termina mostrando o prédio do congresso nacional num sobrevôo espetacular.
Nessa hora pensei nas opções que temos à frente no final deste mês de outubro para elegermos quem vai ser o próximo presidente da república das bananas ou o próximo comparsa de tudo o que está ai.
Violenta a fita em mostrar a brutal realidade do crime. A cadeia de eventos sempre começa com integrantes, geralmente classe média, que buscam a droga nos pontos de venda e termina com uma mala cheia de dinheiro na conta de algum político, passando pelo sistema policial que é corrompido ao máximo.
Todos ganham um pedaço do crime de presente, menos a sociedade que fica com o lixo reciclado do processo: filhos drogados e mortos pelos traficantes, famílias destruídas, violência e o tráfico de armas cada vez mais lucrativo, até mais que a própria droga.
Temo que haja apenas dois caminhos a seguir pelos eleitores: ou votam na direita que não tem qualquer plano de governo ou votam na esquerda que igualmente não tem plano de governo, mas que integra boa parte do sistema corrupto jamais visto em terras brasileiras desde Noé e sua arca.
A solução para isso é notoriamente simples. Entretanto, iria requerer do próximo ocupante do Planalto uma atitude intolerantemente enérgica, honesta, com valentia e coragem.
A começar por desmantelar duas polícias contra producentes. Não necessitamos de polícias militar e civil.
Só uma dá conta do recado. Quando mais se estabelecem ramais no combate ao crime mais há vazamentos de identidade e de competência e, conseqüentemente, mais provável a existência de gente ganhando com a coisa toda.
Segundo plano é o treinamento, sistema de cargos e salários mais seleção para novos recrutas.
Ninguém pode combater crime morando em favelas porque não tem dinheiro para suas contas. Policial mendigo, como a maioria da classe hierárquica mais baixa das duas polícias, é a porta de entrada para o crime cooptar o integrante da força pública que vai no embalo porque tem que comprar o leite e o pão que o Estado não lhe permite comprar.
São Paulo, por exemplo, o estado mais rico paga o salário policial mais miserável.
As armas entram pelos poros brasileiros de suas fronteiras que são livres, desocupadas, não policiadas território perfeito para o abastecimento da violência.
Nesse sentido o Estado tem que assumir o papel de vigilância severa, milímetro a milímetro, passo a passo, controle alfandegário selvagemente intenso e mapeamento do espaço aéreo severamente vigiado.
Não seria uma má idéia o exército, marinha e aeronáutica cuidarem disso. Equipamento e treinamento resolvem boa parte do problema. Não carece criar guarda nacional e outros aparatos que não seriam eficientes.
Utilizar as forças armadas sim. Dizem os amalucados que adoram leis idiotas que exército, marinha e aeronáutica devem combater inimigos do Estado e não crimes comuns.
Quem fala isso desconhece que o crime hoje é o principal inimigo do Estado, da Nação e de todos nós que estamos aqui embaixo sob chuvas de balas.
O sistema corruptivo brasileiro se farta de encher a barriga de dinheiro porque há facilitadores para lavagem de dinheiro.
A máfia italiana, tanto na própria Itália e nos EUA teve suas atividades praticamente encerradas pela inteligência aplicada ao sistema que facilita idas e vindas de dinheiro criminoso. Sistema bancário, claro.
Para quebrar o crime organizado é preciso alterar a estrutura bancária que dá vazão aos narcodólares trocados por moeda local e que abastece a linha do crime em todos os porões, notadamente o político.
Uma reforma política inteligente teria que ser imediatamente empregada para dissolver possibilidades de termos deputados, senadores, prefeitos, vereadores, governadores comandando o crime de seus gabinetes, uma praxe atual incrivelmente comum e diariamente anunciada na mídia brasileira.
A começar pela exigência legal, já na pré-candidatura, que não favoreça o crescimento de ervas daninhas imbecilizantes como alguns palhaços que foram eleitos no primeiro turno emporcalhando a política nacional coberta, hoje por um manto que fede.
Não podemos esquecer que o Tropa de Elite 2 filtra em suas mensagens o cenário perfeito para a perpetuação do crime organizado: uma ignorância e pobreza de uma população que luta para dar comida aos filhos, consumo de drogas que só pode ser diminuído através de um processo educacional sério e não como hoje se vê apenas e tão somente um criador de piadinhas de salão.
Na continuidade, um código penal que coloca na rua quem deveria estar preso e dá tratamento de universidade do crime para quem está atrás das grades. Pagamos muito caro por um detento que, em suma, sai pior do que quando entrou. A sociedade não poderá eternamente pagar para que batedores de carteira se transformem em doutores com PHD em crime como o sistema faz hoje.
Que tal em vez da vadiagem em presídios de segurança máxima uma pé e uma enxada para lavrar a terra e quebrar os bandidos de tanto trabalhar.
Não podemos achar que a utopia de um país sem crime seja alcançada. Nem mesmo se ainda estivéssemos vagabundeando pelo planeta no paraíso inicial de Adão e Eva com comida farta e tudo mundo andando nu.
Mesmo assim haveria crime.
O que precisamos ter como meta é a aplicabilidade da tolerância zero para o crime como faz com louvor o ex-prefeito de New York, Rudolph Giuliani. Carecemos de um período de, pelo menos uma geração, de políticos que não procurem votos para se esconderem na saia da justiça utilizando seus cargos para colocarem gasolina da fogueira da criminalidade e abastecerem seus cofres com dinheiro da morte.
Necessitamos de inteligência na criação de um sistema bancário que não colabore com o crime e os centenas de pilantras que utilizam laranjas para que a maquina criminal seja sempre azeitada.
A cadeia de eventos, finalmente, só poderá estar completa quando a escola em todos os níveis seja séria, desenvolvendo o melhor do ser humano, dando a ele condições de crescimento com oportunidades, mostrando a ética, a civilidade e a inutilidade da juventude sair pelas baladas entupidas com tóxicos, esta a verdadeira culpada pelos eventos criminais após sua aquisição de entorpecentes nas ruas.
O motor do crime precisa ser engripado.
Ao meu ver o primeiro passo seria evitar escolher para presidente do Brasil alguém que já empunhou armas, já assaltou, roubou, e matou em nome de uma liberdade e que agora tem a pachorra de pedir indenização em processo judicial cobrando do estado por ter sido guerrilheira.
Quem não viu vá correndo comprar o ingresso do filme para ver a cara de tudo isso que eu estou falando em cores e sons de balas.
E se puderem reflitam sobre o que nos aguarda.




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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 13 de outubro de 2010. email: lopesmagno@gmail.com

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

HINO NACIONAL...VAMOS CANTAR
















HINO NACIONAL

Um dos símbolos do nosso país é o hino nacional. Muitos não sabem cantá-lo porque não conhecem a letra nem o significado das estrofes.
Livardo Alves, Orlando Tejo, Gilvan Chaves (autores), juntamente com Zé Ramalho (intérprete) lançaram um outro hino muito apropriado para o Brasil que, com a licença dos meus leitores, vou transcreve-lo integralmente. Chama-se O MEU PAÍS.
Para ouvir o hino nacional dos tempos modernos clique em http://letras.terra.com.br/ze-ramalho/400344/. Cole e copie na área de endereçamento do seu navegador da internet.
Brasília está em polvorosa com a música. O PT quer tira-la do ar, Lulalá e cia bela querem a cabeça de Zé Ramalho.
A letra é uma primorosa obra prima deveria ser ouvido e tocado em todas as rádios nacionais, na tv aberta e canais a cabo como um alerta para o que vem por ai em termos de politicalha suja. Salve-se quem puder.

Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo

Um país que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta milhões de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país

Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país

Um país que seus índios discrimina
E as ciências e as artes não respeita
Um país que ainda morre de maleita
Por atraso geral da medicina
Um país onde escola não ensina
E hospital não dispõe de raio - x
Onde a gente dos morros é feliz
Se tem água de chuva e luz do sol
Pode ser o país do futebol
Mas não é com certeza o meu país

Um país que é doente e não se cura
Quer ficar sempre no terceiro mundo
Que do poço fatal chegou ao fundo
Sem saber emergir da noite escura
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o brasil em mil brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país.

Os autores e Zé Ramalho colocam na música o retrato falado do Brasil. Não preciso comentar nada.
Este é o texto mais fácil que escrevi na vida. Bastou-me colar, copiar e rebatizar a música de Hino Nacional Brasileiro.
De outro lado, o mais doído de todos eles. Não tenho como negar que, a cada vez que ouço esta melodia e a letra fantástica que descreve com perfeição a hora em que vivemos, choro lágrimas compulsivas sem piedade.
Para cada coração verdadeiramente verde e amarelo não tem como não chorar.
Hoje (08/10/2010) o canal de notícias G1 (globo news) traz uma notícia da intervenção cirúrgica de Romeu Tuma acometido de insuficiência do coração.
Uma nova técnica cirúrgica instalou no peito do senador uma máquina que substitui, em parte, uma das cavidades do órgão que se encontra severamente debilitado sem possibilidade de um transplante.
O aparelho que ajuda o coração enfraquecido do veterano delegado de polícia é fabricado na Alemanha. É o segundo caso de colocação desse equipamento no Brasil
Detalhe: o preço da brincadeira alcançou R$ 500.000,00 isso mesmo quinhentos mil reais com a vinda, inclusive, dos engenheiros alemães para mostrar aos médicos brasileiros como a maquineta funciona.
Essa é a diferença da saúde pública no Brasil.
Quem tem recursos vai ao Sírio Libanês em SP capital. Quem não tem segue o rumo do buraco.
Esta semana o escritor sul-americano Vargas Llosa ganhou o Nobel de literatura. Quem sabe um pouco da história da América do Sul percebe bem o que representa o trecho da música que diz: “Um país onde os homens confiáveis, não têm voz, não têm vez, nem diretriz, mas corruptos têm voz e vez e bis”. VARGAS Llosa foi candidato a presidência do Peru, em 1990 e perdeu para Alberto Fujimori que detonou o pior período da história peruana com seus golpes e um governo completamente autoritário e reacionário. Deu no que deu.
Vento que venta no Peru também venta aqui.
Tiririca será um dos deputados por São Paulo tendo recebido da patuléia quase 1.350.000 votos, enquanto candidatos que conheço, sabidamente homens probos, inteligentes e com experiência administrativa receberam menos de 500 votos.
Queremos construir um País um ou manicômio?
A escolha é nossa. Depois não adianta chorar na esquina. Ninguém ouvirá nossos clamores e dores.
Talvez a letra do hino nacional de Zé Ramalho mereceria mais um verso que eu colocaria assim:

Um país que vota em Tiririca
Que procura o incerto, feio e ilegal
Não pode a fundo colocar o real clamor
Bala perdida e a morte é real
Um país prega a cruel idolatria
Diz que não tem a pátria nem amor
Destruir berço o hino oficial
Hipocrisia a besta mistifica
Pode ser o país linda cachaça
Mas não é com certeza o meu país.

To vendo tudo, to vendo tudo, mas calado JAMAIS.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 08 de outubro de 2010.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

OLHA O NOSSO PRESIDENTE













1.353.820 !!!!!

Aconteceu. Incrível e inaceitável. Olha quem vai ser o nosso próximo presidente da nossa república das bananas.
Burro feito tranca de porta, analfabeto funcional, palhaço e que deve, nas horas vagas, deve amar um copo cheio de pinga.
Não precisamos de mais nada.
Quando disse, algum tempo atrás, que para assumir a presidência basta treinar e apertar alguns botões, disseram que eu estava exagerando. Uma macaca cobaia, no começo da corrida espacial, fez isso durante o vôo para saber se navegando no espaço seria capaz de matar seres vivos e retornar em ordem e com saúde.
Costumo dizer que há um limite severo na inteligência do homem, no entanto, Deus deixou livre o lado da burrice num poço sem fundo atingindo a profundidade dos confins do universo.
Chamar 1.353.820 eleitores que votaram na “coisa” acima de inteligentes é ofender os macacos.
O Raio X desse fenômeno eu confesso estar de calças na mão surpreso em não saber descrever o que de fato aconteceu.
Alguns falam em voto de revolta. Não acredito. O voto de revolta eu entendo como votar na oposição diferentemente do que se tenha votado antes, por exemplo, um fanático petista votar no PSOL ou um eleitor do Serra votar na Dilma.
Será difícil descrever o que houve com quase 1.400.000 pessoas e suas razões para depositar o voto na urna para um personagem idiota quanto Tiririca.
Salve se eu estiver triangularmente enganado jamais conheci alguém que tenha me dito se esborrachar de rir das palhaçadas do Tiririca. Lembro-me dele ter começado a carreira como cantor entoando a horrível composição chamada Clementina.
Dali para diante o personagem ganhou força em alguns excrementos televisivos do naipe do Pânico na Tv.
Quando penso na candidatura e no elevado número de votos que Tiririca recebeu percebo que seria a hora de arrumar minhas malas e partir para Tokelau, pequena ilhota na Polinésia sob administração da Nova Zelândia.
Quero embora para lá.
Viver numa choupana de palha, sem rádio, internet, celular, tv para nunca mais ouvir falar do Brasil.
Acho que deste Titanic não quero ser uma das vítimas. Salve-se quem puder.
Quando for ao exterior viajar, se Deus me der outras oportunidades, não quero ser reconhecido nas ruas como brasileiro e se alguém me perguntar sobre minha nacionalidade vou dizer que nasci na ilhotinha de Tokelau.
Vão certamente me argüir se nasce gente lá, claro.
E se me pedirem o passaporte vou colocar o dedão sobre o nome do Brasil.
Sinto vergonha, arrepio de ter essa nacionalidade de palhaços de circo, de gente que faz anedota com a coisa mais séria que se tem num país que é eleger alguém para sua representação.
Estudei, recebi dicas, li, reli, vi todos os debates, todas as propagandas para escolher o que minha consciência indicou como sendo o melhor. Apertei com força o botão confirma com a certeza de que estaria exercendo meu direito de uma forma honrosa.
Jamais me permitiria jogar meu voto na privada e apertar sim para o tolo palhaço ou quem quer que seja da sua laia, jamais depositaria um simples clip de papel sob os cuidados deste eleito deputado FEDERAL.
Não pode depois sair reclamando que não tem salário, que a aposentadoria está uma droga, que não há hospitais para nos curar, não há remédios para tomar e nem escola para educar.
Educar para que?
Hoje em dia educação não vale nada.
Melhor os pais gastarem o dinheiro da educação dos filhos apostando no jogo do bicho, melhor um rico idiota do que um pobre com prêmio Nobel e ter que ficar lavando carros para ganhar a vida.
Se eu hoje tivesse filhos novos edificá-los-ia para fazer alguma coisa bizarra do tipo beber água do rio Tietê ou pichar os muros do Kremlin e depois lançar candidatura para o senado.
Não vale a pena colocar por tanto tempo um filho para estudar no colégio depois faculdade, pós-graduação, mestrado ou doutorado para assistir a beatificação da idiotice, da palhaçada do circo Veneno e Dalila.
Não faz bem à saúde depois de tanto esforço ver os nossos filhos com pilhas de diplomas pedindo emprego na lanchonete da esquina como chapeiro e assistir nossas instituições serem emporcalhadas dessa maneira.
Percebo que chegamos num momento cruel da história deste país. Uma herança macabra que desce a ladeira da verdade e da honra.
Tiririca vai usar a fantasia do palhaço quando estiver atuando como deputado?
Penso que deva usa-la sim porque, afinal de contas os quase 1.400.000 eleitores votaram no personagem e não no homem que está atrás da máscara e do chapéu.
Ficaria lindo e coerente. Adicionalmente também ficaria ótimo e pertinente cobrir o congresso nacional com uma lona bem colorida. Quem sabe o presidente Tiririca não faz um show de graça não?
Volto em 2050 para pegar meus chinelos.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 05 de outubro de 2010.

domingo, 3 de outubro de 2010

DÁ-LHE DURO ASNO


















DÁ-LHE DURO ASNO !!

O asno (Equus asinus), chamado ainda de burro, jumento ou jegue é um mamífero perissodátilo de tamanho médio, utilizado desde tempos pré-históricos como animal de carga. (Fonte: www.wikipedia.com, acesso em 01/10/2010).
O animal acompanha a odisséia humana colocando boa parte de sua carga no lombo e levando para todos os cantos do mundo.
Fiel, manso e hiper resistente o asno é também pejorativamente um símbolo de gente estúpida, principalmente num dos seus sinônimos – o burro.
O TSE divulgou nota ontem (30/09/2010) que esclarece que todos os votos para os candidatos fichas sujas serão nulos.
O mesmo órgão conseguiu uma façanha digna de filmes de ficção, a de NÃO votar a validade da lei Ficha Suja ainda para o pleito eletivo de 2010.
Um ridículo empate em cinco a cinco demonstra claramente que os togados vivem num outro mundo e são pertencentes à classe do amigo que abre este artigo.
Dá-lhe duro asno, representa a dura realidade de uma causa nobre sendo varrida para baixo do tapete jurídico deixando verdadeiros gangsteres tomarem posse, eleitos por um povo que adora uma falcatrua e que nas horas vagas se veste de burro desrespeitando o animal tão amigo do homem.
Com essa profusão de indecisões a casa suprema do Brasil, nas questões eleitorais, vai dando o ar de que precisa ser fechada por tempo indeterminado já que não serve para nada que preste.
Os togados de plantão deveriam ser demitidos sumariamente porque são os sustentáculos de algo que queremos estripar da barrigada do Brasil: a noção de que todos nós aqui embaixo é que estamos sob as varas da lei o resto... bom, o resto vale tudo.
Bastou subir um degrau na política que os togados se borram de medo de ouvir e aceitar os clamores de um povo que já está com o “pacová ” lotado de idiossincrasias, de manifestações legais espúrias sob qualquer ótica.
A decisão de anular os votos é para se enquadrar como a Mona Lisa dessa casa que deveria ter em mãos sempre a bandeira de decência e da honestidade.
Uma obra prima dos asnos de plantão que querem ver o circo pegar fogo ao invés de passarem a caneta e impedirem centenas de ladrões, corruptos, lacaios, ordinários cafajestes tomarem posse de nossa política mais fétida que chiqueiro.
São duras as minhas palavras sim, assim com o são duramente duras, abusando da cacofonia se me permitem, as decisões, ou melhor, indecisões dos togados que vivem em Marte.
Acorda. O Brasil precisa dessa vassourada e ver fora da política tantas e tantas figurinhas indecentes da politicalha nacional que deveriam estar atrás das grades desde o primeiro instante.
TSE acorda! Acordem togados! Essa lei é para agora, senão o melhor será rasga-la e usar como nobre papel higiênico pelo menos com a utilidade de limpar a sujeira que vem ai e que vai ser da grossa.
O TSE cria, a partir deste momento, uma celeuma inacreditável e inaceitável para um país que vive no século XXI. Os votos serão computados como inválidos até o momento de se criar um pingo de vergonha na cara e vetar definitivamente quem já está condenado e que pede meu voto. Ou não como diria Caetano Veloso. Ou não. Aposto que se isso acontecer os maravilhosos homens togados darão ganho de causa aos meliantes eleitos para depois criar outro monstro político remexendo na composição das casas legislativas para dar posse aos ladrões.
O TSE não pode passar a pecha de ser um sindicato especializado em dar guarida aos milhares de safados que querem nosso voto prometendo céus cor de rosa e nos dando “bananas” e afrontes em troca.
A ética e a coragem se constroem como homens e não asnos fantasiados de lei imperial e anárquica.
O que é isso afinal de contas senão corroborar para criar uma zorra total?
É hora da sociedade bater de frente e revolucionar de uma vez por todas seu desejo de extirpar solenemente a alcatéia que toma conta do pasto brasileiro, que acaba devorando as galinhas que já são mais de 180 milhões no momento.
Precisamos deixar de apenas cacarejar e nos fazer de surdos. O TSE está com a pinça e o bisturi na mão para abrir a barriga de um monstro jurídico que só encontra mesmo ressonância em paragens com essa coberta de fome de poder.
Quando vai custar esse voto heim?
Quanto que os políticos estão oferecendo para dar sinal verde ao avanço da tropa de elite sanguessuga?
Quanto vai nos custar a farra do boi?
Chega de imitar nossos companheiros de carga acima. Um pouco de sapiência não custa nada e tão somente queremos que os togados cumpram seu dever de levar a cabo a tolerância zero contra política feita com homens sujos.


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