JORNAL PENA LIVRE

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

OS CANALHAS – ESPÉCIE INDESTRUTÍVEL
Quando penso que já vi todos os canalhas e babacas deste mundo descobri com insatisfação plena e com garantia de fábrica que a subespécie é absolutamente infinita e se reproduz como baratas no bueiro da esquina. O mundo estaria salvo se os homens de bem tivessem e mesma ousadia dos canalhas, dizia Nelson Rodrigues com bastante propriedade.
Acho que estabelecemos um desafio à ciência da biologia. Classificar um animal como invertebrado ou vertebrado, localizar corretamente sua ordem, família, o gênero, o reino talvez seja mais uma aplicação de algumas regras estudadas nos cursos de segundo grau. Aristóteles havia idealizado um sistema de classificação de seres vivos, o mais antigo que se tem notícia, passando por Conrad Von Gesner e Carolus Linnaeus este último representando o grupo dos metodistas. (diz-se do método e não da religião, claro).
Colocar uma pulga sendo observada através de uma lupa pode-se classificá-la como do reino animália, filo arthropoda, classe insecta e na ordem siphonaptera.
Classificar canalhas autênticos é o grande desafio da biologia, principalmente aqueles que tiveram a ousadia de colocar a mão em seus próprios bolsos para ajudar o pessoal do mensalão e companhia com intuito de pagar-lhes as multas a que foram condenados.
Mais maltrapilha ainda é justiça permitir que as vaquinhas fossem montadas em ambientes eletrônicos para levantar dinheiro para condenados na justiça. As multas arbitradas como punição exemplar, algo para lembrar ao infrator que o crime tem preço a ser pago à sociedade e uma recordação para que no futuro crimes da mesma natureza não sejam praticados por outras pessoas ou pelo próprio criminoso viraram, na verdade, uma amostra da cultura que assola este país.
Eu teria vergonha de escrever sobre o destino final da contabilidade dessas enormes multas pagas com o dinheiro dos tolos que se juntaram numa rodinha para saldar o débito dos canalhas condenados.
Burrice tem limites eu imaginava. Desde que o mensalão foi denunciado venho aprendendo a desconjugar qualquer verbo decente, aprendi também que moral no Brasil só existe em dicionários e ética é um bicho invertebrado que não faz parte do cardápio de muitas pessoas.
São os mesmos moluscos que estão ou estiveram nos píncaros do poder utilizando jornal apenas para colocar peixe dentro, usá-lo em alguma moita ou forrar gaiola de passarinho, que agora se divertem vendo a conta das vaquinhas para seus crimes crescer nos faces (facebook) da vida.
São seres biologicamente classificáveis como alegorias humanas, flácidos, estéreis e inaptos, os homens e mulheres que integraram as centenas de milhares de listas colocando moedinhas a tilintar no calabouço da vergonha nacional.
Uma espécie indestrutível os canalhas, cuja taxa de natalidade é igual as mais fecundas moscas do pântano.
A justiça é a grande culpada, o tribunal pecou sua máxima culpa venial quando não estabeleceu uma origem das multas nas próprias contas bancárias dos safados que entupiram cofres e mais cofres com dinheiro vivo, joias, moedas estrangeiras tudo roubado dos nossos bolsos.
Peca de novo quando não estabelece um destino digno para um dinheiro sujo arrecadado dos tolos como, por exemplo, colocar mais polícia nas ruas, usar o dinheiro para pagar um salário a mais de fome para a classe incerta dos professores, colocar mais giz nas salas de aula e dar mais merenda para alunos famintos.
Isso teria sido digno, mas é também outra palavra que só vem escrita nos bons dicionários. De resto todo o alfabeto é ocupado pelos canalhas. Nada sobrou.






sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014


QUEM É VOCE?
EU SOU VOCE AMANHA

É sabido que o homem erra e muito. Repetir falhas do passado através dos exemplos expostos e sofridos me parece conturbador e preocupante.
Nessa hipótese de copiar erros clássicos no cenário político-financeiro de um país tem como consequência o disparo de um processo ensurdecedor de sofrimento coletivo desnecessário.
Falo da Venezuela. Nosso vizinho no extremo norte da América do Sul mergulhado atualmente na idade das trevas com a crise atingindo níveis sem precedentes. Nas ruas as mortes dos manifestantes representam o quadro Monalisa, a obra prima, portanto, da herança chavista levada a termo atualmente por seu discípulo Nicolás Maduro.
A Venezuela transformou-se num país mendicante, solapado por uma crise de desabastecimento geral, falta de infraestrutura, empregos, educação, uma economia maltrapilha, corrupção endêmica fora da escala de medição, inflação, atingindo parâmetros universais de vergonha e descontrole.
O povo venezuelano está cansado, maltratado, enganado, sem esperança, com fome de justiça e está indo às ruas não porque é um povo ruim, mas porque não tem mais saída nem tempo para esperar pelo que nunca virá.
O resultado é sempre o mesmo em governos da espécie chavista de infecta a Venezuela e outros tantos países da América do Sul, inclusive, claro, o Brasil, esse resultado é sangue e muitos corpos para enterrar.
A Venezuela é o Brasil amanhã.
Os sinais e desatinos governativos são amplamente copiados à exaustão por aqui criando ambiente propício para uma revolução que se aproxima rapidamente.
O primeiro sinal é o descontrole total da segurança pública quando as anarquias fazem parte da paisagem e o cotidiano é colorido com a marca da morte por onde quer que se ande.
A rotina da desordem brasileira amamenta um monstro que está prestes a entrar na adolescência desde os primórdios da era petista. Nessa idade perigosa e crítica, com os hormônios aflorando como cascata, sem orientação, hierarquia, disciplina, educação e bons exemplos o adolescente corre um risco sério de terminar seus dias fumando crack na esquina.
A Venezuela já está na fase da pós-graduação em termos degenerativos classificáveis como subsaarianos que chafurdam o país num lodaçal de infâmia e patifaria.
Gente, irmãos, irmãs, colegas e amigos em geral...o exemplo vindo de lá é doentiamente repetitivo!
Países que se estruturam na improbidade administrativa, sob comando de psicopatas como era Hugo Chavez, como é Nicolás Maduro, Cristina Kirchner e uma lista interminável de aloprados brasileiros, que se acostumaram com a prática diária de crimes contra a segurança nacional, a economia, a educação, onde políticos utilizam seus cargos como feudos e são especialistas em montar quadrilhas transformam nosso território num piscinão de Ramos de desesperança e agonia.
A Venezuela chegou lá. Com louvor e o apoio global da população que acreditou num conto de fadas chavista. O sangue e a vida pagam a conta.
Farrapos humanos estão desparafusando o timão deste imenso país titanicamente brasileiro, um enorme navio com furos na barriga.
Farrapos humanos no poder deturpando a moral, usos e costumes colocando sua alquimia de destruição em marcha para abastecerem suas iras e ambição siderais.
Destroços de moralidade, de civismo, educação como cenário de final de guerra é o que se observa no quadro da Monalisa pintado aqui em processo de acabamento.
O povo não faz a leitura do exemplo venezuelano e nas próximas eleições despregará Jesus Cristo da cruz, ressuscitará Barrabás colocando neste o louro e a coroa dos satânicos. Jesus morrerá uma segunda vez com requintes de perversidade num micro-ondas (a vítima é encaixada dentro de uma pilha de pneus sendo incendiada calcinando o corpo) de uma favela qualquer do subúrbio carioca.
Os sub-humanos de caráter estão prontos e começaram a aparecer nos jornais, revistas, TVs e rádios prometendo um céu cor de rosa, pedindo seu voto para colocar uma pá de cal a mais no defunto com seu dinheiro e sacrifício.






quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

QUEM É VOCE?
EU SOU VOCE AMANHA

É sabido que o homem erra e muito. Repetir falhas do passado através dos exemplos expostos e sofridos me parece conturbador e preocupante.
Nessa hipótese de copiar erros clássicos no coando político-financeiro de um país tem como consequência o disparo de um processo ensurdecedor de sofrimento coletivo desnecessário.
Falo da Venezuela. Nosso vizinho no extremo norte da América do Sul mergulhado atualmente na idade das trevas com a crise atingindo níveis sem precedentes e nas ruas as mortes dos manifestantes representam o quadro Monalisa, a obra prima, portanto, da herança chavista levada a termo atualmente por sei discípulo Nicolás Maduro.
A Venezuela transformou-se num país mendicante, solapado por uma crise de desabastecimento geral, falta de infraestrutura, empregos, educação, uma economia maltrapilha, corrupção endêmica fora da escala de medição, inflação, atingindo parâmetros universais de vergonha e descontrole.
O povo venezuelano está cansado, maltratado, enganado, sem esperança, com fome de justiça e está indo às ruas não porque é um povo ruim, mas porque não tem mais saída nem tempo para esperar pelo que nunca virá.
O resultado é sempre o mesmo em governos da espécie chavista de infecta a Venezuela e outros tantos países da América do Sul, inclusive, claro, o Brasil, esse resultado é sangue e muitos corpos para enterrar.
A Venezuela é o Brasil amanhã.
Os sinais e desatinos governativos são amplamente copiados à exaustão por aqui criando ambiente propício para uma revolução que se aproxima rapidamente.
O primeiro sinal é o descontrole total da segurança pública quando as anarquias fazem parte da paisagem e o cotidiano é colorido com a marca da morte por onde quer que se ande.
A rotina da desordem brasileira amamenta um monstro que está prestes a entrar na adolescência desde os primórdios da era petista. Nessa idade perigosa e crítica, com os hormônios aflorando como cascata, sem orientação, hierarquia, disciplina, educação e bons exemplos o adolescente corre um risco sério de terminar seus dias fumando crack na esquina.
A Venezuela já está na fase da pós-graduação em termos degenerativos classificáveis como subsaarianos que chafurdam o país num lodaçal de infâmia
e patifaria.
Gente, irmãos, irmãs, colegas e amigos em geral...o exemplo vindo de lá é doentiamente repetitivo!
Países que se estruturam na improbidade administrativa, sob comando de psicopatas como era Hugo Chavez, como é Nicolás Maduro, Cristina Kirchner e uma lista interminável de aloprados brasileiros, que se acostumaram com a prática diária de crimes contra a segurança nacional, a economia, a educação, onde políticos utilizam seus cargos como feudos e são especialistas em montar quadrilhas transformam nosso território num piscinão de Ramos de sangue e agonia.
A Venezuela chegou lá. Com louvor e com o apoio global da população que acreditou num conto de fadas chavista. O sangue e a vida pagam a conta.
Farrapos humanos estão desparafusando o timão deste imenso país titanicamente brasileiro, um enorme navio com furos na barriga.
Farrapos humanos no poder deturpando a moral, usos e costumes colocando sua alquimia de destruição em marcha para abastecerem suas iras e ambição siderais.
Destroços de moralidade, de civismo, educação como cenário de final de guerra é o que se observa no quadro da Monalisa pintado aqui em processo de acabamento.
O povo não faz a leitura do exemplo venezuelano e nas próximas eleições despregará Jesus Cristo da cruz, ressuscitará Barrabás colocando neste o louro e a coroa dos satânicos. Jesus morrerá uma segunda vez com requintes de perversidade num micro-ondas (a vítima é encaixada dentro de uma pilha de pneus sendo incendiada calcinando o corpo) de uma favela qualquer do subúrbio carioca.
Os sub-humanos de caráter estão prontos e começaram a aparecer nos jornais, revistas, TVs e rádios prometendo um céu cor de rosa, pedindo seu voto para colocar uma pá de cal a mais no defunto com seu dinheiro e sacrifício.




sábado, 8 de fevereiro de 2014

ESTADISTAS DE MENOS – crimes demais

Sou um colecionador fanático de bons filmes, independentemente de sua época ou origem. Estava rodando os canais da minha TV a cabo procurando algo para assistir e pude curtir com muito empenho a parte final do filme “13 dias que abalaram o mundo” (2000 – EUA), com Kevin Costner e Bruce Greenwood, respectivamente nos papéis de Kenneth O'Donnell e John Kennedy.
O filme relata a crise dos mísseis de Cuba. Em outubro de 1962 um avião U-2, que fazia vigilância de rotina, tirou fotos fotográficas que revelaram que a União Soviética estava em processo de colocar uma plataforma de lançamento de armas nucleares em Cuba. As armas, apelidadas de froggs, tinham a capacidade de destruir em minutos a maior parte do leste e sul dos Estados Unidos quando pudessem ficar operacionais.
A cena final do filme, após uma dura negociação de Bobby Kennedy (na verdade Robert Kennedy, irmão de John e que era na época Ministro da Justiça) com o embaixador soviético que pôs fim a crise, retrata Kenneth O’Donnell olhando pela fresta da porta principal da Casa Branca os dois irmãos confabulando no jardim com John Kennedy segurando uma bola de futebol americano.
Logo após os dois irmãos o chamam para a conversa animada do lado de fora e o filme termina com áudio gravado do próprio presidente Kennedy terminada a crise dos mísseis enquanto as imagens ficavam pouco a pouco em preto e branco.
Veio-me à cabeça imediatamente a figura do Monte Rushmore no estado americano de Dakota do Sul, da verdade uma montanha de pedra onde estão esculpidos os rostos de quatro presidentes norte americanos, a saber: George Washington, o primeiro presidente, Thomas Jefferson, autor da declaração da independência, Theodore Roosevelt, que conquistou maior conhecimento e liberdade econômica, e Abraham Lincoln, que lutou pela união do país durante toda guerra civil.
Na cena final do filme ficava claro que Kenneth O’Donnell, espécie de conselheiro dos irmãos Kennedy, representava a pessoa no governo que conseguia enxergar a situação em sua forma completa, tridimensional e analisava, juntamente com outros membros do staff do presidente Kennedy, as melhores alternativas.
Kenneth tinha acesso livre a todo o conglomerado do governo norte americano e podia livremente circular obtendo as informações para a administração da crise dos mísseis cubanos e aconselhar os irmãos governantes.
Nesse momento sozinho em minha sala fiquei tomado por uma inveja incontrolável. É uma lástima que eu não possua uma máquina do tempo para poder voltar e conviver com personagens como Churchill, os irmãos Kennedy, Theodore Roosevelt e quem sabe até Benjamin Franklin, talvez um dos homens mais inteligentes que o mundo já viu.
A figura de Kenneth faz uma falta danada, especialmente em governos como os nossos especialistas em aparecerem em público para dizerem asneiras de toda sorte demonstrando nada saberem sobre assuntos relevantes do nosso país.
As próximas eleições estão aí em nossa porta.
Evidente que aparecerão como candidatos os mesmos fichados na polícia de sempre, pessoas compromissadas apenas com o crime, as falcatruas, as falácias, independentemente do partido.
As quadrilhas organizadas permeiam todas as siglas partidárias brasileiras, embora alguns partidos como o PT, PSDB e PMDB tenham em seus quadros professores com doutorado em Harvard na arte da pilantragem.
Não consigo imaginar uma safra de políticos tão deprimente para um país como o nosso cansado de ser tão medíocre com tanta magnificência em volta.
Enquanto Benjamin Franklin, George Washington, Thomas Jefferson, os Kennedy ajudaram a construir uma nação aqui temos homens de grosso calibre para destruir um povo e seu vasto território tratando-o como seu quintal ou seu curral.
Que inveja eu sinto em ver o Monte Rushmore. Imaginem o contrário. Esse monte aqui no Brasil para esculpir em suas paredes pessoas que fizeram a história do Brasil. Fora grandes nomes como Benjamin Constant, Ruy Barbosa, Marechal Rondon, Oswaldo Cruz alguém imaginaria o monte Rushmore com Jose Genoíno, Lula, Dilma, Edson Lobão e, quem sabe, uma mulata do Sargentelli?
Cubro-me com o manto da vergonha de ter experimentado governantes menores, com suas listas intermináveis de crimes cometidos, fichas policiais de dar volta na quadra acomodados no poder para usufruí-lo de forma patife e acovardada.
Se não temos pessoas que prestem para nos governar calculem esculpir seus rostos como uma homenagem quase perpétua num morro qualquer do Brasil.
Perdemos gerações na tentativa de fazer isso funcionar direito e pelo visto vamos torrar mais algumas à frente, agora com uma agravante de sérias consequências: antes o povo sabia ler e escrever e se interessava pela política como um todo de forma geral. Hoje a geração que está com poder de voto em sua mão não sabe distinguir fezes caninas de um estadista de fato e acabam votando em picaretas sujos como paus de galinheiro.
O povo desceu as escadarias da cultura política e transcende sua mais ignóbil ignorância como forma de satisfazer um ego acolchoado na máxima verdade que nos assiste: para ser lixeiro há necessidade de PHD em Yale ganhando dez tostões e para ser presidente da República basta um borra botas qualquer metido a político prometendo o paraíso que nem sabe assinar o nome como já aconteceu.
Maldição pura.
Não adianta se esconder. Toda a culpa é fragmentada em casa um de nós.
Está na hora de uma revolução acontecer em amplo espectro a começar da limpeza ética que já deveria ter começado em 1.500 no desembarque de D. João VI com toda sorte de gente maluca e doidos varridos.




quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

CRUZEIROS – EU TÔ PAGANDO

OBS: REPETIÇÃO DO TEXTO ANTERIOR HOUVE CORREÇÃO DE ERROS DE LINGUAGEM.

Viajar é bom. Viajar de navio é melhor ainda?
Acabei de voltar de uma viagem, na verdade um cruzeiro visitando Argentina e Uruguai. A empresa, a MSC de bandeira italiana disponibilizou um gigantesco navio, o Magnífica, uma nave espetacular com suas 95.000 toneladas, 16 andares, lançado em 2010 primeiramente para atender roteiros da região do Mediterrâneo, posteriormente deslocado para América do Sul, tendo em vista o atendimento do mais novo filão dos turistas sul americanos ávidos por experimentar as delícias de um cruzeiro.
O embarque aconteceu no terminal de passageiros do porto de Santos.
Por si só o embarque nesse porto é um teste de paciência e perseverança, dadas às condições completamente caóticas no desenrolar dos grandes embarques e desembarques de naves cada vez maiores abarrotadas de turistas, cada um procurando seu espaço com malas de familiares espalhados pelos quatro cantos.
Nosso embarque aconteceu dia 26 de janeiro de 2014 com cinco cavalares navios atracando quase ao mesmo tempo e logo a balbúrdia tomou conta do terminal.
Um caos com o mínimo de organização demonstrando que o porto de Santos não tem capacidade de atendimento de grande contingente de pessoas querendo embarcar ou desembarcar.
A confusão se estende às áreas externas, notadamente no estacionamento dos ônibus de vagas ultra limitadas sob um calor escaldante do verão santista.
Depois de completados todos os estágios de identificação de malas, qual balcão se dirigir, qual portão e salão para a espera do embarque, chegou a hora do conflito de regras de segurança após o atentado de 11 de setembro de 2001 em NY transformando no mundo inteiro o acesso e trânsito de passageiros tanto em portos como aeroportos.
O porto de Santos adota uma central de monitoramento de máquinas raios-X para as malas de mão e checagem pessoal em portal igualmente com raios-X. Para tanto os passageiros deste navio MSC Magnífica recebem previamente um cartão magnético identificador que acompanha o passageiro até o último instante a bordo e que serve como crédito de compras e despesas dentro do navio.
Após uma interminável fila de espera bem longa e várias identificações com este cartão chegamos às maquinas de raios X do porto de Santos.
Tão logo esse procedimento termina temos acesso à outra fila. Desta vez para efetivo embarque na nave que nos aguardava.
Qual não foi nossa surpresa ao ter que entrar numa máquina de raios X de novo. Desta vez dentro do navio. Igualmente novas identificações a cada passo dentro do navio com o cartão magnético, checagem esta mais severa que a do porto ocasionando um sufoco de filas sob intenso calor tropical.
O procedimento do navio é totalmente desnecessário em face da alfândega santista que já havia feito esse trabalho. Preciosismo e idiotice.
Funcionários do navio informam que este é o único porto do mundo a ter duas checagens simultâneas. Desconfio que a empresa MSC trate os brasileiros de maneira discriminatória exigindo dois momentos de intensa investigação dos passageiros que vão entrar a bordo. Na Europa o procedimento seria o mesmo?
O calvário se completa com as dimensões épicas do navio para conseguir localizar as cabines, foram longos minutos de caminhadas com malas e cuias pelos corredores até acertar o ponto onde poderíamos, enfim, descansar a refrescar após as duas maratonas.

TÔ PAGANDO.

Valho-me da história do início das grandes navegações transoceânicas no começo do século XX e seus fantásticos navios históricos como o Titanic.
Os navios da White Star Line e da Cunard (empresas que disputavam no começo dos anos 1900 a hegemonia dos mares) rivalizavam em beleza, charme, robustez, velocidade e luxo.
Especialmente nos navios da classe Olympic, onde o Titanic se encaixava, havia segregação de classes: primeira, segunda e terceira. Os espaços a bordo eram igualmente segregados e especialmente controlados para não haver interferência de uma classe com a outra.
A medida era capaz de separar mundos diferentes, comportamentos e educações diametralmente opostas pelo vértice.
Foi-se o tempo do luxo e da educação fina, exigência de roupas dignas para adentrar este ou aquele restaurante.
Chegamos a uma era de navios onde embarcam indistintamente educados e mal educados, pobres e ricos, raças e credos diferentes.
Não há qualquer seleção de pessoas. Quem paga vai a bordo.
Veteranos de outras viagens nos mesmos navios da MSC afirmam que hoje as viagens são bem diferentes das anteriores a começar da qualidade da comida servida a bordo.
Lanço mão da minha experiência de cozinha e de ter sido proprietário durante anos de um restaurante em minha cidade para afirmar que o esquema está mais parecido com bandejão de universidade para baratear os custos.
O cardápio do MSN Magnífica é pobre e mal preparado.
Frituras com excesso de óleo, arroz “unidos venceremos”, uma profusão de massas repetitivas. O “a la carte” nos outros tantos restaurantes do navio eram repetecos disfarçados da comida do Buffet que praticamente não fechava. O frangão frito no Buffet virava fricassé de um nome pomposo em outros restaurantes, mas a gororoba era exatamente a mesma.
As pizzas servidas a bordo não lembram as famosas redondas brasileiras, bem preparadas massa fina ou grossa, camada generosa de queijo e outros ingredientes.
O quitute era preparado com excesso de molho de tomate, escassez de queijo ou calabresa e borda grossa demais. Assada em forno com temperatura fora do padrão as pizzas vinham moles e as fatias eram destruídas ao se colocar no prato. Um horror.
Navio hoje é um grande caça níquel. Se paga por tudo.
O MSN disponibiliza estações de água acoplada com uma máquina de gelo. O problema do “to pagando” começa ai.
Os terminais de água eram preparados para abastecer as canecas colocadas ao lado. Era proibido o abastecimento de garrafas de uso pessoal para evitar a contaminação cruzada no bico por onde saía a água.
Ao beber no bico a garrafa se contamina com a saliva e para se estabelecer um ambiente de propagação de doenças é fácil.
Os funcionários chamavam atenção dos passageiros que insistiam em fazer uso do abastecimento de garrafas pessoais. Recebiam de volta a famosa frase, “mas eu to pagando”.
Eu assisti cenas terríveis da mais completa ausência de educação de berço: furas filas, gente que nem banho tomava, correria nos corredores, péssimo comportamento dos adolescentes com seus celulares inseparáveis e alguns funcionários do navio, especialmente os italianos bastante ríspidos com os passageiros.
Eu “to pagando” também surgia na orgia de comida desperdiçada pelas pessoas. Comia-se com os olhos e os pratos iam à mesa entupidos até o teto de comida para um estomago reduzido. Nunca vi tanta comida sendo jogada fora.
O navio colabora com esse pecado mortal.
Oferece aos passageiros pratos que mais se parecem com uma enorme bandeja.
O ímpeto dois mal educados é encher até a boca como se o mundo fosse acabar.
Vi crianças pegando dois a três hambúrgueres e mordiscando apenas metade de um. Tudo ia para o lixo logo após.
O desfile de horrores continua com as vestimentas escolhidas por uma grande parte dos passageiros não importando sexo ou idade. Nos momentos de gala, como a noite do jantar com o comandante do navio, vi homens trajando chinelos de dedo, meninas com saída de praia, homens que há muito não faziam barba, gente usando sapatos sem meias (moda que pegou entre os homens, um horror) e uma passageira em especial que insistia em se vestir como uma vendedora de acarajé na Igreja do Bonfim na Bahia.
Onde fosse e sob qualquer condição de tempo lá vinha ela com seus quitutes pelo navio.
Claro, há um outro lado romântico da viagem e bastante chic.
O glamour dos fantásticos bares a bordo especialmente os de nomes Topázio e Tiger ofereciam a todos música de qualidade, pista de dança, piano bar, bebidas muito bem preparadas, garçons e garçonetes bem vestidos e educados.
Pena que os ambientes eram subaproveitados tendo em vista a concorrência desleal dos batidões e pagodões nas piscinas que estabeleciam uma zona de impacto a bordo com ambientação mais despojada de educação.
A embarcação peca na condução de suas regras internas não colocando fiscalização onde deveria ser primordial como os acessos às máquinas de água com a frequente contaminação cruzada correndo solta e me conduzindo a consumir água de outras fontes, embora pagas a bordo a peso de ouro.
O que faz uma viagem dessa valer a pena é a oportunidade de conhecer novos lugares e pessoas mesmo que funcionários do navio e podemos destacar três nomes que fizeram nossa viagem mais alegre, educada, humana e prazerosa: Sr Ardi Kuzumo Yoyo, da Indonésia, Sérgio Ricardo Gomes Fortunato e sua esposa Amanda, ambos brasileiros. Destaque também para o nosso camareiro campeão mundial de atenção e arrumações rapidíssimas em nossa cabine todo o tempo.
Eles pouco a pouco vieram a se transformar em nossa família a bordo.
Um cruzeiro vale a pena quando levamos no coração pessoas tão atenciosas, amadas e de almas leves sempre com um sorriso de plantão algo que pouco conseguimos fazer em terra ou no mar.
Parabéns Sergio, Amanda e Ardi e ao nosso camareiro.
Destaque positivo ao passeio na casa de Tango Carlos Gardel em Buenos Aires. Nota dez pela comida e pelo show.
Eu “to pagando” também aparece nos retornos ao navio após os passeios em terra.
Há os que se imaginam donos da verdade, da hora e dos desejos. Pessoas que nunca deveriam ter embarcado em um passeio onde o respeito deve imperar e a boa vontade.
O passeio de Punta Del Este, por exemplo, foi prejudicado pelo atraso lastimável de algumas pessoas que com seu ato detonaram o passeio de quase 2.000 pessoas. A parada em Punta Del Este foi rápida a ponto de permitir um passeio de duas horas.
Parabéns também ao Porto de Buenos Aires que atrasou a disponibilidade de rebocadores para nosso navio sepultando de vez a oportunidade de um grande passeio em Punta.
Resumo da ópera. Cruzeiro com glamour não existe mais.
Finalmente os shows no teatro a bordo. Fracos, cenários ridículos e falta de criatividade com um certo apresentador, Sr Enzo, de poucos ou quase nenhum predicado para o trabalho. Nota mil pela cantora nacional a bordo uma mulata de voz sensacional.
A música que toca agora é a ganância das operadoras de cruzeiros como a MSC que entope navios todos os dias e proporciona um passeio liofilizado, robotizado onde se paga a cada respirada a bordo e cobra-se o absurdo de tirar fotos com o comandante como se ele fosse a atração da festa e não os passageiros razão da criação e operação das máquinas monstros de hoje operando pelos sete mares.
Ofereço minha nota 6 a MSC e olha lá......











        


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CRUZEIROS – EU TÔ PAGANDO

Viajar é bom. Viajar de navio é melhor ainda?
Acabei de voltar de uma viagem, na verdade um cruzeiro visitando Argentina e Uruguai. A empresa, a MSC de bandeira italiana disponibilizou um gigantesco navio, o Magnífica, uma nave espetacular com suas 95.000 toneladas, 16 andares, lançado em 2010 primeiramente para atender roteiros da região do Mediterrâneo, posteriormente deslocado para América do Sul, tendo em vista o atendimento do mais novo filão dos turistas sul americanos ávidos por experimentar as delícias de um cruzeiro.
O embarque aconteceu no terminal de passageiros do porto de Santos.
Por si só o embarque nesse porto é um teste de paciência e perseverança, dadas às condições completamente caóticas no desenrolar dos grandes embarques e desembarques de naves cada vez maiores abarrotadas de turistas, cada um procurando seu espaço com malas de familiares espalhados pelos quatro cantos.
Nosso embarque aconteceu dia 26 de janeiro de 2014 com cinco cavalares navios atracando quase ao mesmo tempo e logo a balbúrdia tomou conta do terminal.
Um caos com o mínimo de organização demonstrando que o porto de Santos não tem capacidade de atendimento de grande contingente de pessoas querendo embarcar ou desembarcar.
A confusão se estende às áreas externas, notadamente no estacionamento dos ônibus de vagas ultra limitadas sob um calor escaldante do verão santista.
Depois de completados todos os estágios de identificação de malas, qual balcão se dirigir, qual portão e salão para a espera do embarque, chegou a hora do conflito de regras de segurança após o atentado de 11 de setembro de 2001 em NY transformando no mundo inteiro o acesso e trânsito de passageiros tanto em portos como aeroportos.
O porto de Santos adota uma central de monitoramento de máquinas raios-X para as malas de mão e checagem pessoal em portal igualmente com raios-X. Para tanto os passageiros deste navio MSC Magnífica recebem previamente um cartão magnético identificador que acompanha o passageiro até o último instante a bordo e que serve como crédito de compras e despesas dentro do navio.
Após uma interminável fila de espera bem longa e várias identificações com este cartão chegamos às maquinas de raios X do porto de Santos.
Tão logo esse procedimento termina temos acesso à outra fila. Desta vez para efetivo embarque na nave que nos aguardava.
Qual não foi nossa surpresa ao ter que entrar numa máquina de raios X de novo. Desta vez dentro do navio. Igualmente novas identificações a cada passo dentro do navio com o cartão magnético, checagem esta mais severa que a do porto ocasionando um sufoco de filas sob intenso calor tropical.
O procedimento do navio é totalmente desnecessário em face da alfândega santista que já havia feito esse trabalho. Preciosismo e idiotice.
Funcionários do navio informam que este é o único porto do mundo a ter duas checagens simultâneas. Desconfio que a empresa MSC trate os brasileiros de maneira discriminatória exigindo dois momentos de intensa investigação dos passageiros que vão entrar a bordo. Na Europa oi procedimento seria o mesmo?
O calvário se completa com as dimensões épicas do navio para conseguir localizar as cabines, foram longos minutos de caminhadas com malas e cuias pelos corredores até acertar o ponto onde poderíamos, enfim, descansar a refrescar após as duas maratonas.

TÔ PAGANDO.

Valho-me da história do início das grandes navegações transoceânicas no começo do século XX e seus fantásticos navios históricos como o Titanic.
Os navios da White Star Line e da Cunard (empresas que disputavam no começo dos anos 1900 a hegemonia dos mares) rivalizavam em beleza, charme, robustez, velocidade e luxo.
Especialmente nos navios da classe Olympic, onde o Titanic se encaixava, havia segregação de classes: primeira, segunda e terceira. Os espaços a bordo eram igualmente segregados e especialmente controlados para não haver interferência de uma classe com a outra.
A medida era capaz de separar mundos diferentes, comportamentos e educações diametralmente opostas pelo vértice.
Foi-se o tempo do luxo e da educação fina, exigência de roupas dignas para adentrar este ou aquele restaurante.
Chegamos a uma era de navios onde embarcam indistintamente educados e mal educados, pobres e ricos, raças e credos diferentes.
Não há qualquer seleção de pessoas. Quem paga vai a bordo.
Veteranos de outras viagens nos mesmos navios da MSC afirmam que hoje as viagens são bem diferentes das anteriores a começar da qualidade da comida servida a bordo.
Lanço mão da minha experiência de cozinha e de ter sido proprietário durante anos de um restaurante em minha cidade para afirmar que o esquema está mais parecido com bandejão de universidade para baratear os custos.
O cardápio do MSN Magnífica é pobre e mal preparado.
Frituras com excesso de óleo, arroz “unidos venceremos”, uma profusão de massas repetitivas. O “a la carte” nos outros tantos restaurantes do navio eram repetecos disfarçados da comida do Buffet que praticamente não fechava. O frangão frito no Buffet virava fricassé de um nome pomposo em outros restaurantes, mas a gororoba era exatamente a mesma.
As pizzas servidas a bordo não lembram as famosas redondas brasileiras, bem preparadas massa fina ou grossa, camada generosa de queijo e outros ingredientes.
O quitute era preparado com excesso de molho de tomate, escassez de queijo ou calabresa e borda grossa demais. Assada em forno com temperatura fora do padrão as pizzas vinham moles e as fatias eram destruídas ao se colocar no prato. Um horror.
Navio hoje é um grande caça níquel. Se paga por tudo.
O MSN disponibiliza estações de água acoplada com uma máquina de gelo. O problema do “to pagando” começa ai.
Os terminais de água eram preparados para abastecer as canecas colocadas ao lado. Era proibido o abastecimento de garrafas de uso pessoal para evitar a contaminação cruzada no bico por onde saía a água.
Ao beber no bico a garrafa se contamina com a saliva e para se estabelecer um ambiente de propagação de doenças é fácil.
Os funcionários chamavam atenção dos passageiros que insistiam em fazer uso do abastecimento de garrafas pessoais. Recebiam de volta a famosa frase, “mas eu to pagando”.
Eu assisti cenas terríveis da mais completa ausência de educação de berço: furas filas, gente que nem banho tomava, correia nos corredores, péssimo comportamento dos adolescentes com seus celulares inseparáveis e alguns funcionários do navio, especialmente os italianos bastante ríspidos com os passageiros.
Eu “to pagando” também surgia na orgia de comida desperdiçada pelas pessoas. Comia-se com os olhos e os pratos iam à mesa entupidos até o teto de comida para um estomago reduzido. Nunca vi tanta comida sendo jogada fora.
O navio colabora com esse pecado mortal.
Oferece aos passageiros pratos que mais se parecem com uma enorme bandeja.
O ímpeto dois mal educados é encher até a boca como se o mundo fosse acabar.
Vi crianças pegando dois a três hambúrgueres e mordiscando apenas metade de um. Tudo ia para o lixo logo após.
O desfile de horrores continua com as vestimentas escolhidas por uma grande parte dos passageiros não importando sexo ou idade. Nos momentos de gala no navio, como a noite do jantar do capitão do navio, vi homens trajando chinelos de dedo, meninas com saída de praia, homens que há muito não faziam barba, gente usando sapatos sem meias (moda que pegou entre os homens, um horror) e uma passageira em especial que insistia em se vestir como uma vendedora de acarajé na Igreja do Bonfim na Bahia.
Onde fosse e sob qualquer condição de tempo lá vinha ela com seus quitutes pelo navio.
Claro, há um outro lado romântico da viagem e bastante chic.
O glamour dos fantásticos bares a bordo especialmente os de nomes Topázio e Tiger ofereciam a todos música de qualidade, pista de dança, piano bar, bebidas muito bem preparadas, garçons e garçonetes bem vestidos e educados.
Pena que os ambientes eram subaproveitados tendo em vista a concorrência desleal dos batidões e pagodões nas piscinas que estabeleciam uma zona de impacto a bordo com ambientação mais despojada de educação.
A embarcação peca na condução de suas regras internas não colocando fiscalização onde deveria ser primordial como os acessos às máquinas de água com a frequente contaminação cruzada correndo solta e me conduzindo a consumir água de outras fontes, embora pagas a bordo a peso de ouro.
O que faz uma viagem dessa valer a pena é a oportunidade de conhecer novos lugares e pessoas mesmo que funcionários do navio e podemos destacar três nomes que fizeram nossa viagem mais alegre, educada, humana e prazerosa: Sr Ardi Kuzumo Yoyo, da Indonésia, Sérgio Ricardo Gomes Fortunato e sua esposa Amanda, ambos brasileiros. Destaque também para o nosso camareiro campeão mundial de atenção e arrumações rapidíssimas em nossa cabine todo o tempo.
Eles pouco a pouco vieram a se transformar em nossa família a bordo.
Um cruzeiro vale a pena quando levamos no coração pessoas tão atenciosas, amadas e de almas leves sempre com um sorriso de plantão algo que pouco conseguimos fazer em terra ou no mar.
Parabéns Sergio, Amanda e Ardi e ao nosso camareiro.
Destaque positivo ao passeio na casa de Tango Carlos Gardel em Buenos Aires. Nota dez pela comida e pelo show.
Eu “to pagando” também aparece nos retornos ao navio após os passeios em terra.
Há os que se imaginam donos da verdade, da hora e dos desejos. Pessoas que nunca deveriam ter embarcado em um passeio onde o respeito deve imperar e a boa vontade.
O passeio de Punta Del Este, por exemplo, foi prejudicado pelo atraso lastimável de algumas pessoas que com seu ato detonaram o passeio de quase 2.000 pessoas. A parada em Punta Del Este foi rápida a ponto de permitir um passeio de duas horas.
Parabéns também ao Porto de Buenos Aires que atrasou a disponibilidade de rebocadores para nosso navio sepultando de vez a oportunidade de um grande passeio em Punta.
Resumo da ópera. Cruzeiro com glamour não existe mais.
Finalmente os shows no teatro a bordo. Fracos, cenários ridículos e falta de criatividade com um certo apresentador, Sr Enzo, de poucos ou quase nenhum predicado para o trabalho. Nota mil pela cantora nacional a bordo uma mulata de voz sensacional.
A música que toca agora é a ganância das operadoras de cruzeiros como a MSC que entope navios todos os dias e proporciona um passeio liofilizado, robotizado onde se paga a cada respirada a bordo e cobra-se o absurdo de tirar fotos com o comandante como se ele fosse a atração da festa e não os passageiros razão da criação e operação das máquinas monstros de hoje operando pelos sete mares.
Ofereço minha nota 6 a MSC e olha lá......