JORNAL PENA LIVRE

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terça-feira, 25 de março de 2014

MARACUTAIAS PETROLÍFERAS

As manchetes dos jornais agora se ocupam e de digladiam pelos restos mortais da Petrobras e sua outrora luz reluzente a brilhar no céu verde oliva do Brasil.
O senado federal, sob o patrocínio do famoso óleo de peroba e das pizzas Casa Rosada fantasia uma CPI para investigar a morte mais que anunciada e aclamada da ex-gloriosa empresa estatal joia que foi da coroa econômica brasileira.
Vítima de latrocínio financeiro, enforcamento por descalabros administrativos, encalacrada por desmandos, assaltada em seus cofres é a empresa não financeira hoje mais endividada do mundo, a Petrobras é atualmente uma corporação moribunda e doente.
Essa tragédia é a pedra de diamante que faltava na coroa de Dilma Roussef e sua magnífica incompetência gerencial que tem destruído a empresa petrolífera, bem como a economia brasileira com um todo.
CPI que nunca vai rolar em ano eleitoral. Ponto final. Bobagem imaginar que isso sairia do papel com a tropa de choque do governo federal na paranoia de reeleger Dilma para mais um período de trevas medievais sócio econômicas.
A Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização e Controle do Senado aprovou nesta terça-feira (25) convite para que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, prestem esclarecimentos sobre a compra, por US$ 1,18 bilhão da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. Por se tratar de um convite, as autoridades não são obrigadas a comparecer ao Legislativo.
Terminarão aí as investigações e começa o serviço de bordo de servir pizzas quentinhas.
Dilma vai se esconder atrás de alguma moita esperando construir uma culpa que recairá em alguém sem importância política, um bom bode expiatório.
Covardias à parte, a Presidente e outros grandes culpados da pindaíba da Petrobras e sua destruição não responderão por sua irresponsabilidade criminosa na condução de um negócio, ao que tudo indica altamente suspeito e fraudulento. Igualmente não serão cobradas pecuniariamente pelo monte de dinheiro jogado fora.
A presidente encerra em si própria a arte da desconstrução administrativa jogando sobre sua cabeça um mar de idiossincrasias, melancólico desempenho econômico, pífia performance no comando de um país desse tamanho e agora na suspeita de negócios destrutivos à petrolífera.
Além da besteira na compra de uma refinaria americana, a aliança com o governo do falecido Hugo Chavez na construção de outra refinaria em Pernambuco de nome Abreu Lima completa um quadro de hospício político doentio.
O caso da refinaria pernambucana é ainda mais lesivo à Petrobras. Também pudera.
Assinar um acordo com um pária da classe de Hugo Chavez que deixou de herança uma Venezuela rasgada, violenta e destroçada, passos seguidos à risca pelo governo de Dilma, não poderia dar em outra coisa a não ser prejuízo e a doce experiência de ter tomado um calote internacional deliberado.
Documentos vazados na imprensa brasileira e inéditos da Petrobras mostram que a empresa brasileira abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. O acordo "de camaradas", segundo fontes da estatal, feito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões. Custo inicial do projeto: US$ 2,5 bilhões! (Fonte O Estadão)
A diferença dessa aritmética, mais o prejuízo da compra da refinaria no Texas vão bater nos nossos bolsos dos pobres pagadores de impostos. O governo da Venezuela deve estar dando risadas à toa colocando o Brasil como bobo da corte.
Bem feito. Bateu tomou.
Imagine vocês, caros leitores, o que poderia sair de um acordo entre Lula e Chavez, dois iminentes e desvairados administradores de botequim com Dilma dando cobertura como uma das capitãs do Conselho de Administração da Petrobras.
Pura lambança que trouxe morte à empresa brasileira, encheu-a de dívidas, a fez perder terreno na produção de petróleo, mentiu sobre o pré-sal, transformou-a numa empresa mendiga e claudicante.
A Petrobras foi o autêntico boi de piranha que o governo brasileiro escolheu para pagar a senha de tolices e bobagens na área econômica colocando fogo na inflação, que hoje em dia nem é mais de custos ou de demanda, mas de pura sandice e idiotice crônicas de uma equipe liderada por um manicômio político de dar medo em ratos.
O povo quer preços baixos do petróleo e derivados sim. Ninguém quer, por outro lado, matar a galinha dos ovos de ouro, só mesmo um dono de sítio desvairadamente doente e cruel para trucidar uma galinha que cospe riquezas pelos quatro cantos.
Dilma fez isso juntamente com Edson Lobão para dar os nomes corretos. Graça Foster vai responder por algo que não tomou parte e vai tentar colocar gaze numa ferida monstruosa e gangrenada cujos bacilos foram inoculados pelo Palácio do Planalto.
Não disse que estamos venezuelizando o Brasil?





sábado, 22 de março de 2014

A “PETOBRAIS” E O TITANIC

Tem alguma relação entre a Petrobras e o fatídico navio Titanic que naufragou em sua viagem inaugural em abril de 1912?
Sim, tem sim.
Embora sejam de épocas diferentes os dois universos: o do petróleo e o da embarcação, eles se cruzam num ponto em comum. O grande navio famoso foi a pique por conta de alguns fatores reunidos: arrogância, imperícia, despreparo, descuido e irresponsabilidade do seu capitão que aceitou a pressão para acelerar em meio a uma confusão de icebergs..
A Petrobras pode igualmente afundar nas águas profundas do pré-sal pelos mesmos motivos.
Esta semana um torpedo atingiu a lateral da empresa petrolífera, antes orgulho nacional, agora mendigando pelos cantos governativos desta banheira de país de quinta chamado Brasil.
Tic tac tic tac. Voltemos no tempo...
A aquisição pela Petrobras de 50% das ações da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, foi autorizada em 2006 pelo Conselho de Administração da companhia com base em um documento técnica e juridicamente falho, disse nesta quarta-feira (19/03/2014) a Presidência da Republiqueta. A empresa pertencia a um grupo belga.
O valor de mercado da refinaria americana, na verdade um enorme sucatão, atingia na época pouco mais de US$ 50 milhões, mas o checão da empresa brasileira totalizou US$ 1,2 bilhão ao longo dos últimos anos.
Havia no contrato uma mandracaria que foi negligenciada pelo tal Conselho de Administração: duas cláusulas de nome Martim e Put Option que forçariam a empresa brasileira arrematar os outros 50% da sucataria.
A presidência daquele Conselho da Petrobras cabia a Dilma Roussef e por conta disso transformou-se na rainha da sucata tupiniquim.
A empresa, gigante do petróleo nacional, acabou se transformando numa espécie de OGX do empresário/falsário Eike Batista nas mãos de Dilma e seus blue caps.
Dispararam-se os cavalos a correr no hipódromo. Ex-diretor A e B, ex isso e aquilo outro e Dilma se esforçam em explicar um negócio boçal que fizeram e para isso sacam explicações mirabolantes e afirmam que cláusulas dessa natureza eram “comuns” em contratos da natureza. O ex-presidente da empresa à época disse com claras letras garrafais: “isto foi um bom negócio para a Petrobras, ninguém pode negar”.
Patifaria ruinosa para a grande empresa estatal.
O processo vai seguir em frente para descobrir em que circunstâncias o “bom” negócio aconteceu, mas não se assustem. Um faxineiro levará a culpa, bem como um office boy que levou os documentos para a sala do Conselho para o que seria uma análise criteriosa. O coitado do funcionário carregador de papel para lá e para cá deixou cair negligentemente as duas folhas de papel onde estavam escritas as cláusulas e a precificação usando-as para forrar o lixo do banheiro.
O carnaval vai rolar na Sapucaí, mas ninguém conseguirá explicar porque se pagou 1500% mais caro por uma porcaria sucateada que não valia dois maços de cigarros.
Que diabos de Conselho era esse que assinava contratos de natureza lesivas aos cofres da empresa baseado em um panfleto mal e porcamente escrito contendo o resumo da papelada?
Qualquer administração de um bom rendez-vous sabe da importância de ler um contrato, discuti-lo sob o âmbito jurídico, apreciá-lo administrativamente, fazer ensaios de seus efeitos benéficos e nocivos e assiná-lo mediante a certeza de que tudo esta nos “conforme” preto no branco e que não tem cláusula escondida no tapete.
Afinal a compra não era de preservativos para o rendez-vous e sim uma baita refinaria, embora fosse um monte de ferros retorcidos.
O Conselho de Administração incorreu num erro crasso. Vai tudo terminar com orégano e champagne de primeira.
Qualquer empresa Zé Ruela da Esquina correria com os responsáveis direto para o RH para demissão sumária sem justa causa, além de um processo nas costas dos faltantes para pagar o prejuízo.
No caso da compra ruinosa da refinaria americana um dos responsáveis virou presidente da República e o outro ganhou um cargo gigante na Petrobras Distribuidora.
Os erros foram agraciados com prêmios.
Dilma, evidente vai correr aqui e acolá, mas não terá coragem de admitir que foi uma façanha de irritante incompetência sua, tal como vem fazendo com a Petrobras que virou rapariga de rua pagando com seu caixa uma política suicida de preços baixos dos combustíveis para aumentá-los de forma explosiva logo após sua reeleição.
Temo muito pelo Brasil após a reeleição que se tem por quase certa de Dilma. A boiada está confinada com os animais irrequietos, nervosos e com vontade de desembestarem no pasto à frente.
A inflação é o boi mais arisco e com mais potencial de corrida.
Na hora que encerrar a contagem dos votos e garantir ao feudo de Dilma, mais quatro anos de reinado da rainha da sucata, os preços abrirão o caminho aos céus, especialmente dos combustíveis, ganharão o pasto para acelerar a vontade.
Competência é isso.
Ah..sobre o prejuízo da Petrobras. É bom para o Brasil é bom para você.








quarta-feira, 19 de março de 2014

A VERDADE QUE NINGUEM QUER VER


A descoberta dos campos de concentração nazistas na Segunda Grande Guerra (1939-1945) se revelaria uma acachapante e assombrosa realidade que o mundo jamais esqueceu. Nos arredores do campo de concentração de Bergen-Belsen, por vezes conhecido apenas como Belsen, e que foi um campo de concentração na Alemanha nazista localizado no atual estado alemão da Baixa Saxônia, havia algumas comunidades urbanas no distrito de Celle.
Quando este campo foi libertado no dia 21 de maio de 1945 pelo exército britânico, os soldados da rainha enfurecidos ao se depararem com um cenário de Dante capturaram os remanescentes soldados alemães e juntamente com uma força tarefa das tropas inglesas se dispuseram a trabalhar duas semanas inteiras em turnos de 24 horas por dia somente para dar conta de enterrar os mortos.
Durante algum tempo este campo apresentava o maior índice de mortes frente aos outros campos alemães.
Os soldados ingleses, indignados com tanta tragédia, foram até a localidade de Celle realizar entrevistas com os habitantes locais para checar se sabiam da proximidade de um campo de morte tão vasto e que cheirava tão ruim a dezenas de quilômetros.
Qual não foi a surpresa perceber que quase ninguém sabia de nada. Entretanto, boa parte das famílias recebia mão de obra do campo para afazeres domésticos através de soldados nazistas que comercializavam a força laboral de dezenas de mulheres condenadas em um campo tão mortífero e nas proximidades de muitos fundos de quintal.
Inúmeros documentos obtidos através do site do memorial Yad Vashem, localizado em Israel e fundado em 1953, igualmente em Amherst, The Institute for Holocaust, Genocide and Memory Studies at the University of Massachussests e várias outras fontes, atestam a existência de calhamaços dessas entrevistas com pessoas de Celle que usufruíam cotidianamente das mulheres condenadas em Bergen para serviços caseiros e conviviam com o cheiro da morte, mas que acreditavam piamente nada haver de errado.
De fato Celle era um paraíso à parte. Lagos pitorescos, ruas tranquilas, pessoas felizes a caminhar pelas calçadas e muitas árvores que se enchiam de flores na primavera.
Havia nas cidades os chamados burgomestres, detentores do poder executivo comunal que encerravam em si próprios a responsabilidade dos desatinos nazistas cometidos e permitidos nas pequenas comunidades encerradas no distrito de Celle.
Sob a mira dos fuzis ingleses todos os burgomestres, acompanhados de uma centena de ilustres moradores das redondezas, foram conduzidos ao campo para assistirem ao drama de enterrar milhares de mortos em buracos que recebiam depois a indicação de número de vítimas desconhecido tamanho era o volume de pessoas mortas a enterrar.
Os processos psicológicos que levam as pessoas a não enxergarem crimes sendo cometidos no quintal são os mesmos que norteiam os que acreditam em mentiras colossais contadas a partir da magnificência fictícia do sistema de saúde cubano e os médicos que aqui vieram trabalhar sob regime de semi escravidão, com contratos de trabalho leoninos ferindo toda e qualquer lei que se suponha razoável e feita por uma civilização moderna.
Há ainda seres humanos batraquianos que creem que o holocausto foi um truque de cinema.
Moluscos xiitas, absorvidos por cantilenas da ficção política que aqui sobrevive, acreditam que um país do tamanho de uma noz moscada, pobre de marré deci, cercado pelo mar, sofrendo horrores com boicotes intermináveis, principalmente dos EUA, um país cuja pauta de exportações se concentra apenas em alguns charutos e açúcar de cana, atividade esta em franca decadência, com a capital Havana circunvizinhada por pobreza extrema é capaz de ter um sistema de saúde de primeiro mundo. Piada pura de salão.
Os médicos cubanos são outro item na pauta de exportação cubana, são commodities como farinha de trigo, soja, minério de ferro.
O que parece ser uma produção de médicos para consumo interno cubano, na verdade é toda exportada via mão de obra semi-escrava para países que fazem parte do quinteto de ouro dos fora da lei: Brasil, Argentina, Venezuela, Coréia do Norte e Bolívia.
O Brasil, entretanto, é o único país do maravilhoso grupo que explora em regime de semi-escravidão e que aceitou os termos dos irmãos Castro para arrumar uma maneira de sustentar a patifaria dos manos loucos naquela ilhotinha  amotinada e paupérrima.
Os médicos cubanos que conseguiram fugir do cerco de vigilância patrocinado de forma ilegal em nosso próprio território por agentes cubanos (acreditem se quiser) contam uma história de dor, perseguição política, mortes, tortura comandada pelos hermanos Castro que recebem um dinheirão, via contrato fraudulento envolvendo certa entidade de Saúde Sul americana e o governo xiita brasileiro sob o comando dos vermelhões lulo petistas.
O Brasil infringe várias leis trabalhistas de alcance internacional, faz um contingente de pessoas trabalhar sob regime só antes visto e magnificamente retratado por Johann Moritz Rugendas, artista alemão que esteve pintando a selvageria escravagista lá pelos idos dos anos 1822 a 1825.
Recentemente quatro amigos paulistas de nomes fictícios Dr. Alfredo, Paulo Roberto, César e João Carlos e cujos sobrenomes me reservo o direito de omitir, já que sofreriam perseguição e retaliação pelo regime que aí está, viajaram por conta própria em novembro de 2013 para Havana a arredores disfarçados de turistas abelhudos.
Visitaram hospitais, hospícios, farmácias, anotaram tudo, tiraram fotos, enxergaram detalhadamente, vivenciaram os odores de perto e sentiram na pele verificar tudo “in locuo”.
Os relatos estão mais para verdades parecidas com o campo de Bergen alemão. Não teria coragem de descrever o que viram por lá e seria totalmente desnecessário.
Posso adiantar as observações colhidas corroboram com a verdade dos fatos.
A medicina cubana é ótima para exportar essa commoditie e é formada numa ilha da fantasia, certa faculdade frequentemente mostrada em fotos nos sites do mundo inteiro, cercada pelo cheiro da morte e pela agonia dos moribundos. Os quatro amigos concluíram com propriedade que o que se fala de medicina cubana é uma mostra de números fraudados sem qualquer auditoria internacional capaz de comprovar a mágica de se ter uma medicina de ponta numa ilhota prestes a morrer.
Sem a ajuda dos xiitas do nosso governo já teria sido colocada uma pá de cal naquele lugarejo de belezas naturais soberbas, mas aniquilado por séculos de poder castrista.
Os dois irmãos centenários e longevos de Cuba arrumaram uma maneira bastante esperta de conseguir dinheiro para sustentar seu luxo e riqueza. Encontraram um país suficientemente otário para nadar de braçada no dinheiro dos nossos impostos. Quanta ousadia.
Sugiro aos crédulos que enxergam homúnculos verdes a todo instante e que acreditam que o paraíso terrestre de saúde é logo ali que peguem o primeiro voo com destino a Cuba para verificar de perto, mas levem na bagagem máscaras e remédios para não embrulhar o estômago.
E se mesmo assim ainda persistir a crença na ilha da fantasia dos irmãos Castro, que o governo brasileiro é ótimo e age sempre nas melhores das intenções, talvez fosse melhor estudar a possibilidade de se internar em alguma casa para problemas da cabeça.
Sugestão de sites para pesquisa:






quinta-feira, 13 de março de 2014


 ONDE ESTÁ ESTE AVIÃO?


Onde está o avião?
O gato comeu, o gato comeu
E ninguém viu
O gato fugiu, o gato fugiu
O seu paradeiro
Está no estrangeiro
Onde está o avião?
Eu vou procurar
E hei de encontrar
E com o avião na mão
Eu devolvo pro Afeganistão

Faço referência à música de Gal Costa “Onde está o Dinheiro” para perguntar onde está aquele avião da empresa aérea da Malásia, um fantástico Boeing 777, que desapareceu voando num trajeto lá pelos lados da Ásia?
Nesse meio o gato não faz diferença, pode ser malhado, feio, peludo ou não, angorá ou siamês já que não consegue arrastar a pequena aeronave de algumas boas toneladas para a casinha perto da lareira e ali ficar brincando com os passageiros e o próprio avião.
Sumir um avião “wide body” (fuselagem larga) como um Boeing 777 é tão ou mais difícil do que acreditar que o Pão de Açúcar no Rio de Janeiro seja mesmo doce e saboroso ou que ele seja portátil.
A proprietária do modelo desaparecido em circunstâncias estranhas chama-se Malásia Airlines que não é novata no ramo. Muita gente aí se engana pensar que a empresa é de fundo de quintal e que começou a voar ontem.
A companhia voa desde 1947. Igualmente não é uma operadora que detém meia dúzia de aeronaves velhas e antiquadas. A Malásia Airlines possui nada mais nada menos que 96 aviões entre eles o gigantesco Airbus A-380, o novo gigante dos ares.
Sinto-me confortável e consciente do que posso apontar no presente texto.
A Malásia Airlines tem 19.406 funcionários, voou no ano de 2012 a impressionante marca de 37,16 milhões de quilômetros e transportou 13,4 milhões de passageiros através de 105.077 voos regulares e fretados, bem como carga. (Fonte relatório anual da própria empresa disponível no site http://www.malaysiaairlines.com.
Sua estrutura de manutenção reporta a oficinas mecânicas modernas, peças de reposição originais das fábricas Boeing e Airbus Industries, além de pessoal treinado.
Enfim, uma empresa média/grande de boa performance e resultados.
Não acredito que o desaparecimento daquele avião B777 tenha sido por conta de uma manutenção desleixada, irresponsável ou negligente.
Falhas catastróficas em aviões de grande porte são raras, mas a série história delas tem revelado que acontecem em processo dominó de pequenas falhas cometidas por diversos agentes integrados.
Normalmente as falhas são percentualmente divididas entre as mecânicas e as humanas, estas preenchendo quase a totalidade das fatalidades por desconhecimento de um elemento ou de todo um conjunto de pessoas, procedimentos desajustados e imperfeitamente organizados.
Profundamente lamentáveis são as autoridades malasianas, geralmente pomposos militares com imensas medalhas pregadas no peito, que se desatinam a falar besteiras sobre coisas que não conhecem. Algo como um hominídeo pré-cambriano tergiversando sobre térmica nuclear e números de Euler.
A parte mais dolorida da história não é saber que este ou aquele parente morreu. O que dói mais é não saber nada, isso sim, e ser paciente o suficiente para ouvir os tagarelas militares cuspindo idiotices.
Falar demais e agir de menos, essa tem sido a pauta dos milicos malasianos.
Pior para a aviação daquele país minando a confiança numa empresa desse tamanho e a capacidade disso gerar estragos no bolso e provocar desarranjos intestinais sérios para quem precisa viajar pela empresa em tela.
Ajuda vem de todo lado até a mastodôntica China vem contribuindo para tentar localizar a aeronave sinistrada emprestando equipamento e pessoal.
Ao término da novela de localização passaremos a outro capítulo mais sinistro ainda. Contabilidade dos mortos, acionamento das empresas de seguro, investigação férrea para achar as causas, interesses da indústria que construiu o triple seven como é carinhosamente chamado o Boeing 777, leitura das caixas pretas.
Espera-se que termine tudo bem e que o culpado não seja o piloto na falta de outra coisa como aconteceu com o voo Air France 447 de 01/07/2009, cujo piloto lavrou em cartório 100% da culpa indevidamente. O coitado já estava morto mesmo nem podia se defender e como parte mais fraca da parada ficou com a contabilidade das vítimas nas costas.









quinta-feira, 6 de março de 2014

O APAGÃO BRASILEIRO.
Para o governo brasileiro o mais satânico componente do sistema elétrico vaga-lume que temos por aqui se chama São Pedro e seus raios amestrados. Dá-lhe falta de energia aqui, ali ou acolá as desculpas das autoridades responsáveis por esse setor vital são as mais pitorescas possíveis, mas todas elas lançadas na conta do ocupadíssimo São Pedro que, além de pilotar parte do paraíso tem que se defender das injúrias do governo brasileiro.
O fato é que o setor elétrico vive hoje talvez sua pior crise em toda sua história.
Na foto acima podemos observar as duas Coréias. A Coréia do Sul exibe um amarelo brilhante de seus milhões de pontos luminosos acesos, enquanto a Coréia do Norte revela-se às escuras.
Não esta aí nenhum truque fotográfico, nem aplicação de qualquer programa de computador desses que são usadas para fazer mulheres horrorosas virarem capa de revista de nu feminino.
O país ao norte não deixou de pagar a conta de energia não. Simplesmente não tem o que acender pelo atraso do país mergulhado na escuridão, um efeito colateral de um governozinho patetóide fascista e autocrático, cujo exército tem mais componentes do que luzes acesas.
A crise tem vários componentes críticos. Todos negados pelo governo que se aplica em tentar colar narizes de borracha em todos nós como se aqui embaixo ninguém soubesse olhar para o que de fato está acontecendo.
Estamos, sim, sob forte risco sintomático e inescapável de virarmos uma Coréia do Norte no escuro total.
São Pedro, claro, leva a culpa pela terrível baixa dos nossos reservatórios que servem para levar água às turbinas elétricas pelo Brasil afora. Esse é apenas um detalhe num lodaçal de besteiras que Dilma vem comandando desde quando era ministra das Minas e Energia do governo Lula.
Tomemos como exemplo a crise elétrica do ano de 2001.
Naquele ano houve racionamento de energia sob o comando de FHC e como consequência o PIB desabou a uma taxa de 1,3% frente aos quase 4,4% do ano 2000. O mercado de ações ficou numa baita inanição que o fez emagrecer ao menos 70%.
Investimentos deixaram de desabrochar, dinheiro externo foi-se rapidamente como gato que foge de água fria.
Dilma tem currículo para exibir como a época que ficou no comando da pasta elétrica do governo gaúcho durante oito anos.
Isso não lhe rendeu tarimba, pelo contrário. Com o tempo aperfeiçoou-se em desfigurar a verdade, omitir fatos catastroficamente relevantes, enxugar gelo jogando em nossas costas um futuro mais escuro e obscuro para acabar numa rima perfeita.
Os raios e queimadas, mais a falta de chuva são os pratos principais da mentirada que o governo conta todo santo dia nos enganando que não haverá apagão.
Já há apagão pelos quatro cantos do Brasil. Salvador, Rio de Janeiro e até Piracicaba vem sofrendo com cortes constantes de fornecimento de energia mesmo sem cair um único raio ou gota de água do céu.
A crise de chuva colocou o governo de joelhos frente a uma surpresa que deveria ter sido imaginada. Ninguém vai para uma guerra dessas sem ter um plano “B”, não há general que preste entrando numa batalha sem estratégia e rotas de fuga.
A matriz energética brasileira é um problema análogo a nossa pauta de exportações.
Essa matriz foi erigida em cima de um único pilar, o da energia hidráulica, assim, como nossas exportações são basicamente minérios, soja e outros produtos de baixo valor agregado e sujeitos às intempéries da lei de oferta e procura.
Ninguém coloca todos os ovos numa cesta só.
Enquanto em outros lugares do mundo o uso de energia alternativa é lugar comum aqui ainda estamos pensando em usinas termoelétricas queimando combustível fóssil e enchendo a atmosfera com gases estufa.
Ficamos no pensamento de que Deus proveria toda a quantidade de chuvas que seriam suficientes para deitarmos em berço eterno cercado de energia abundante e baratinha.
O governo entrou no baile mascarado de pomba gira e acabou trazendo para a pista de dança uma montanha de problemas adicionais como a estúpida e nauseabunda medida provisória 579 de 2012 com a intenção de rebaixar preços com efeitos eleitorais.
Ela sacrificou o lucro das geradoras e transmissoras de energia ao invés da margem abissal de impostos pagos pelos usuários do sistema como você e eu.
O governo quis alterar a política de preços atirando no lugar errado. Mirou no que viu e acertou no que não viu.
Cortar remuneração das empresas do setor se revelou patético. Devia ter cortado impostos isso sim.
O efeito está aí.
As empresas que entraram na armadilha de Dilma amargaram sentir suas ações mergulharem rumo ao abismo.
O desarranjo intestinal elétrico é uma síntese resumida de que os setores estratégicos brasileiros vêm sendo tratados com vandalismo pelo governo e má fé com cunho político-partidário.
Felizes foram as empresas Cemig, Copel e Cesp que deram uma banana para o governo e hoje nadam de braçada nos preços mais altos no mercado livre de energia que saboreia pagar R$ 400 por megawatt frente aos R$ 100 antes da crise.
No bojo do desastre elétrico a tomada do desenvolvimento desliga-se automaticamente, o dinheiro externo foge e aporta onde tenha administração menos maluco-beleza como o México ou até mesmo o Peru.
Agora o governo paga a aventura tendo que arcar com a diferença de preços que já fez sangrar seu caixa em mais de 24,5 bilhões de reais pagos com nossos impostos, claro. A outra saída seria aumento imediato de preços. Perto demais das próximas eleições.
Dilma escolheu o caminho de apostar no pior. A Coréia do Norte está sendo nosso destino certo não o iluminado lado sul do mapa acima.
O Ministro das Minas e Energia, um certo Edson Lobão, fantoche descarado do governo talibã brasileiro, correu afirmar que não haverá racionamento de energia se Deus quiser e igualmente São Pedro abrir suas torneiras.
Declarações patéticas de um esquálido moribundo administrador que se fez ministro na politicalha e que nem sabe onde fica a saída do seu escritório.
Vou correr comprar ações das empresas que fabricam velas isso sim. Fui.