JORNAL PENA LIVRE

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terça-feira, 26 de janeiro de 2010




O SONHO DA ESQUERDA BRASILEIRA

A esquerda brasileira tem um sonho de consumo antigo de calar e controlar tudo o que diz respeito à comunicação: jornais, revistas, internet, rádio e tv. O truque é tão velho quanto a idade da terra.
Notadamente no Brasil, esse controle serviria para dois intentos simultâneos: acobertar atos ilícitos e ilegais, vai nesse bojo toda a patifaria esquerdista de negociatas, ladroagens em geral, atos corruptivos, malversação de verbas e a quase totalidade dos artigos do código penal brasileiro reunidos, e também serve para adestrar os órgãos informativos a escrever/publicar/divulgar aquilo que serve ao governo.
Na América do Sul a Venezuela veste a farda esquerdista de forma exemplar, tanto que a simples negativa antes de ontem (domingo dia 24/01/10) da não veiculação de um discurso de Chavez fez com que o caudilho esquerdista fechasse seis canais de televisão.
O petismo quer o mesmo. Já perpetrou várias tentativas de colocar um esparadrapo na imprensa sob as mais variadas formas. Seria adequado aos seus intentos criminosos adesivar a boca da comunicação brasileira como um todo colando os lábios
para sempre.
Imagine, sob aos auspícios desses loucos esquerdistas, publicar alguma coisa sobre as milhares de cuecas/calcinhas, bolsas, meias lotadas de dinheiro dos panetones, das construtoras e suas conhecidas relações incestuosas com os governos, dos desvios cometidos na cara dura e sob a luz do dia. Para esse cenário a imprensa deveria se conter e publicar poesias, previsão do tempo, horóscopo e as colunas sociais vendo que foi e quem vai às idiotas festas das celebridades, deixando a verdade sendo contada somente na versão esquerdista/petista que isentará todos de qualquer culpa.
Uma sem vergonhice que não conhece limites.
O petismo brasileiro usa e abusa dessa vontade e dá um trabalho danado aos tribunais que se observam obrigados a toda hora cortar esse ou aquele texto pela flagrante distorção frente à nossa Carta Magna, impedindo ações criminosas de calar a imprensa ou controlá-la.
A democracia não sobrevive sem a comunicação livre. Cada cidadão nasce com esse direito de subir num palanque e falar o que quiser, evidente, responsabilizando-se pelas verdades ou mentiras que vierem a ser proferidas.
Como disse Thomaz Jefferson ex presidente americano: “A base de nossos governos sendo a opinião do povo, o primeiro objetivo deve ser mantê-la exata; fosse deixado a mim decidir se deveria haver um governo sem jornais ou jornais sem um governo, não hesitaria um momento em preferir este último" ou “nossa liberdade depende da liberdade de imprensa, e ela não pode ser limitada sem ser perdida."
A imprensa de uma forma geral antecipa as funções de um barômetro indicando a pressão atmosférica de forma a sabermos se choverá ou não. Ajuda-nos igualmente indicando de forma pronta e acabada nuances de uma mudança em curso. De outro lado, é capaz de prever movimentos futuros de qualquer natureza.
Contrastando coma visão de Jefferson, Vladimir Lênin dizia: “dar à burguesia a arma da liberdade de imprensa é facilitar e ajudar a causa do inimigo. Nós não desejamos um fim suicida, então não a daremos”.
De mais a mais o que restou para a esquerda do petismo defender como bandeira, senão buscar reflexos num passo distante no século XIX onde a fera stalinista soltou-se da jaula?
Bom mesmo imitar o filme era dos Dinossauros e retirar do âmbar a semente desse DNA onde os militantes sonham um dia criar seu próprio monstrinho disfarçado em nomes de planos mais parecidos com bula de remédio genérico tal como o PNDH-3.
Quem deveria ler não leu e nem mandou ninguém ler, mas sabia que o teor do plano de direitos humanos seria a foice na garganta da democracia como o petismo nacional ama fazer.
O que o CFJ, a CNC e o PNDH-3 tem em comum? Todos acalentam a criação de um tribunal para censurar, julgar aleatoriamente e punir severamente jornalistas e órgãos que desobedecem às ordens governamentais de publicar o que mais lhe interessa.
Em março de 2010 vai acontecer em São Paulo a CNC (Conferência Nacional de Cultura). Um nome sugestivo que nada tem a ver com aculturamento e sim com a tentativa desesperada dos petistas de colocar em cada um de nós o crachá de Lenin e suas bestialidades, adotando o padrão Stalin de repressão colocando no paredão todos os que não concordam com o regime.
Ainda bem que tem gente que leu o calhamaço e descobriu as letrinhas miúdas que detonariam com a nossa democracia de forma certeira. Os militares começaram a puxar a corrente descontentes com o texto que desenterraria velhas feridas que ninguém quer mais saber.
O Planalto descobriu que pessoas do lado de fora sabem ler e escrever e rapidamente começou a tapar o sol com peneira rasgada tapeando a todos com sua inocência de sempre.
Ninguém leu ninguém viu, mas nós vimos e aqui sempre estaremos atentos às armações de lunáticos petistas e sua cruzada contra a democracia querendo ser o Hugo Chavez de amanhã que soçobrou um país de uma única virada transformando-o num Haiti andino que navega na miséria econômica e de ideários novos.
O petismo e os figurantes do partido devem conter seu fogo de acabar com a democracia brasileira. A imprensa como um todo está com as antenas ligadas. Eu estou atento e enquanto me restar, nem que seja um mísero pedaço de papel, pretendo sempre alertar meus leitores para as intenções macabras do surrealismo petista e sua vontade de tirar do tumulo Lênin e suas idéias totalitárias.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010



FOME, FAMA, FORTUNA, FANTASIA.

A edição de 2010 da São Paulo fashion week terminou dia 22 deste mês. Foram milhares de desfiles, pessoas do time A das celebridades dando seu aval e da classe B também, empresários da moda disputando palmo a palmo o mercado da moda, um evento e tanto, cantoras, atrizes famosas e apreciadores em geral. Deu o que falar.
Tive a curiosidade de acompanhar alguns desfiles do que os entendidos chamam de “estilistas” com nomes pomposos que invariavelmente trouxeram verdadeiras aberrações em termos de roupas que dizem ser a próxima tendência.
Humpf...Tendência de que e de quem?
Certamente alguém da área da psiquiatria poderia vir a público explicar o fenômeno da utilização de modelos doentes flagrantemente sofrendo de fome e sede desfilando algumas coisas alienígenas que alguns chamam de roupa de moda.
Certamente foi o desfile da inanição, do esqueleto autômato trazendo modelitos transportados dos filmes de horror. Fez-me lembrar alguns personagens famosos do cinema como o zumbi Cesare interpretado por Conrad Veidt no filme de Robert Wiene, “O gabinete do Dr Caligari” de 1920. Ele usava cabelos pretos tipo melado e escorrido, olhos profundamente expostos nos ossos faciais tamanha a magreza. No filme ele vestia uma malha preta inteiriça e realçava muito os braços e as pernas de gravetinhos frágeis e horripilantemente brancos parecendo um ectoplasma ambulante. Entretanto, sou forçado a dizer que Cesare estava mais bonito e com aspecto mais saudável do que as modelos do SPFW (São Paulo Fashion Week) deste ano de 2010.
Onde já se viu mostrar o que antes só foi observado nos horrores do terceiro Reich e seus campos de concentração com milhares de pessoas morrendo de fome sendo exterminadas pela fome extrema? Qual a idéia geral de mostrar cadáveres ambulantes para exibir, quase que na maioria das oportunidades, trapos misturados com mesas de centro perfuradas (isso mesmo uma mesa de centro furada e pendurada nos ombros usada na sais num dos desfiles), tecidos de cortina, abajures nas cabeçlas, uma parafernália de pedaços de metal mais parecendo ferro velho? Teve gente que aplaudiu de pé!
A moda é uma inconstante no universo. Representa uma forma de se vestir que se espalha feito gripe suína no mundo inteiro. Quem lança a tendência atua no crime contra a saúde humana. Acaba levando essas pobres coitadas mortas de fome que rebolam de forma não condizente com o andar de uma pessoa à morte como está acontecendo ultimamente.
Na rua a moda é feita de mulheres normais com gordurinhas aqui e acolá. Difícil de imaginar roupas feitas para pessoas que estão nitidamente morrendo de fome servir a uma camada da população da vida real cuja dieta de resume em cachorro quente, pizza, batata frita e doce. Não é isso?
As famílias das meninas modelos manequins também são culpadas no crime da mortandade das mortas vivas requebrando guarda roupas que são apropriados aos zumbis do thriller de Michael Jackson, onde milhares de esqueletos surgem das tumbas e túmulos para aterrorizar a todos.
As garotas querem fama e fortuna espelhadas em histórias de sucesso de outras famosas que se deram bem nas passarelas. Nem que para isso deixem a vida de lado sacrificando corpos em busca de um formato cadavérico.
O mundo da moda é sofrido feito para poucos, bem poucos. O efeito colateral de tanta fome em desfile é notável nas milhares de modelos que abraçam a bebida como consolo igualmente o vício do tabaco ou coisa pior.
Os organizadores dos desfiles do tipo SPFW (São Paulo Fashion Week) devem, pelo menos aqui no Brasil através de lei severa, não contratar pessoas que estão se matando de fome pela glória de vestir trapos numa noite de sucesso.
Haveremos de ter uma discussão envolvendo as famílias, a sociedade como um todo, o império da industria da moda, enfim, todos os que estão na trama de matar adolescentes em troca de dinheiro e algumas capas de revista.
Fiquei assustado com o que observei. Neste ano o esquema foi drástico com as meninas. Nenhuma com cara saudável, muito pelo contrario.
O mesmo vale para os modelos homens que talvez até sofram bem mais com seus corpos precisando de comida e necessitando todos manterem as barrigas de tanques de lavar roupas. O mundo da moda deve descer para o universo real e perceber que esse modelo adotado da fome, do músculo formado na “bomba”, do esqueleto não nos serve para nada.
Como tantos outros artigos termino com o meu velho chavão: “a indústria funerária como um todo agradece de coração que seja assim, pois deste modo se ganha mais dinheiro”.
O emblema acima da caveira é sugestivo. Poderia ser o mote de propaganda do SPFW de 2011.

domingo, 17 de janeiro de 2010



HAITIZAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL

A tragédia que se abateu sobre o Haiti é dantesca. A cena acima diz tudo. São milhares de cadáveres sem ter onde enterrar.
Hecatombes como essa não costumam acontecer por um fator isolado. Um dos componentes desse desastre resume o título deste artigo: o processo de haitização da América do Sul como um todo.
O Haiti sabidamente sempre foi um país paupérrimo, vítima de centenas de golpes de estado, localizado na confluência de duas placas tectônicas de alta periculosidade e está sempre no olho das convulsões meteorológicas de vulto da região do caribe com seus furacões, tufões e tsunamis.
Receita para o desastre melhor que esta não há. O clima não pode ser controlado. A fúria se mostrou, desta vez, num terremoto que só encontra paralelo com os piores já ocorridos em todos os tempos ao redor do planeta.
No entanto, o Haiti sofreu e sofre mais com a questão política que se fecha num circulo vicioso, qual seja: problemas sociais crônicos pela falta de educação e estrutura do país que se conecta logo adiante com a epidemia de golpes de estado, alto índice de corrupção que assolou o Haiti desde os tempos remotos e que provoca ainda mais crise econômica fechando a roda.
Os efeitos dos ciclos econômicos/políticos devastadores se refletem no dia a dia e que colabora para que a tragédia alcançasse um nível épico:
· Com as dificuldades de ser um país o mais pobre das Américas o povo não tem condições de construir residências capazes de resistir o mínimo tremor que seja. Relatos nos chegam que a maioria das edificações em Haiti é feita sem a utilização da malha de ferro e aço para sustentação devida do peso do concreto, teto, piso etc;
· O Haiti não tem hospitais em número suficiente e os que sobraram depois de tantos anos de corrupção e descaso somente são capazes de atendimentos superficiais do tipo colocar um curativo ou costurar uma ferida;
· O sistema de transportes haitiano é digno de países sub-saarianos o que fala por si só;
· A economia haitiana é frágil se resume em meia dúzia de produtos exportados, quase todos oriundos do extrativismo natural e alguma coisinha de turismo insípido e sem qualquer organização.
Os leitores percebem que as condições para que o Haiti seja tão pobre assim está acontecendo neste momento na América do Sul em sua boa parte?
Tomem o exemplo da Venezuela. Troquem o presidente e o nome do país que dá para imaginar o que será nosso vizinho de continente daqui a alguns anos.
Idem para Bolívia.
O Brasil só escapa porque é grande. Não fosse isso o processo petista de miniaturização de um país e haitização seria mais notável. O Brasil cresce apesar do governo que tem. Pelo menos isso.
O mundo inteiro está integrado na ajuda às vítimas remetendo centenas de milhares de itens, desde comida, água potável, cães farejadores, médicos, unidades hospitalares montadas, equipes de salvamento, máquinas pesadas para remoção de entulhos.
Isto é o mínimo que se pode fazer neste momento.
Desta vez o mundo inteiro tem que se fazer a seguinte pergunta: até quando vamos ajudar esse país miserável em tragédias desta natureza? Não seria razoável agora aproveitar o limão amargo da tragédia e fazer uma limonada no sentido de realmente dar condições ao Haiti de caminhar com as próprias pernas?
A matriz está pronta considerando o nível de devastação.
O Haiti tem que ser reconstruído de uma outra forma em cima dessa matriz virgem fornecendo meios para que ele sobreviva e consiga trabalhar melhor tragédia como essa.
Bons hospitais, educação em todos os quadrantes e níveis, uma organização de governo voltada ao bem comum, a construção de um tipo de economia auto-sustentável como, por exemplo, o turismo tendo em vista ser um país com belas praias e com vocação natural para receber pessoas em férias.
Organizar a vida política, sistema de infraestrutura, transportes e um mínimo de planejamento da área agrícola.
Simplesmente reerguer as edificações, consertar tudo e deixar o país com a mesma estrutura anterior seria um crime sem direito à fiança.
O mundo tem condições de reconstruir o Haiti de uma outra forma e deixá-lo fora da linha de miserabilidade onde sempre esteve.
Evidente que os botões dos terremotos, maremotos, tempestades, furacões não podem ser desligados como seria ideal, a natureza tem que seguir seu curso, mas o Haiti poderá futuramente estar bem mais preparado para lidar com situações de desespero como agora. A situação que era ruim se agravou e muito porque o país não conta com qualquer tipo de organização logística, nem experiência em sair-se bem de catástrofes como a que se abateu sobre o Haiti.
De qualquer forma fica o alerta para o flagrante processo de haitização em alguns de nossos vizinhos vítimas de governos fraudulentos, corruptos, agora eternizados no poder e que estão patrocinando uma lambança econômica sem volta, desmontando tudo o que havia de bom e organizado.
O caso mais grave é o da Venezuela que está a um passo de ser um Haiti bem aqui ao nosso lado seguido da Bolívia.
O Brasil também segue no mesmo bonde politicamente falando. Só escapa de se transformar num lugar miserável como o Haiti devido ao tamanho de nossa economia.
Dentro do esquema de haitização brasileira já nos encontramos em acelerado processo nos quesitos saúde e segurança. A política já atingiu o nível desejado e voltamos à idade da pedra lascada.
Educação, então, nem é preciso dizer que o cenário é de calamidade, talvez ate inferior ao próprio Haiti. O governo vocifera números com relação a este assunto, mas se esquece que a qualidade é caótica e que as escolas estão formando uma
geração de alunos estúpidos e burros, conseqüentemente futuros profissionais medíocres, médicos assassinos, engenheiros cujas obras desabam, advogados analfabetos e vai por ai afora.
Que o Haiti nos sirva de exemplo de como uma tragédia pode se relacionar com questões políticas de natureza séria e como afeta a vida das pessoas de forma brutal.
América do Sul que se cuide. Vai ter Haiti por aqui também.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010



BIG BOÇALIDADE BRASIL

Parafraseando José Simão (Folha de São Paulo) “sigo aqui com a minha mesopotâmica missão...””, na esperança de um dia acordar para a realidade um povo apaixonado por intrigas, brigas, fuxicos, sexo barato, enfim, o famoso pão e circo desde os tempos romanos.
Está no ar desde ontem a versão N+1 do terrível programa big brother brasil (assim escrito com letras minúsculas mesmo). Desta vez uma versão turbinada com mais dinheiro e personagens que vão dar o que falar.
A seleção, diz o produtor do programinha, fixou-se em celebridades da web localizados em salas de bate papo, twiter, msn e os escanbau. De lá a produção do BBB conseguiu pinçar dois homossexuais assumidissimos, acho que um deles drag queen, três a quatro mulheres futuras capas da Playboy, lindas e burras como postes, dois que serão coletados do Zé povão, um personal trainer sabidamente metido a conquistador e mulherengo e outros tantos que serão figurantes menores.
A série dos BBB vem descendo de nível a cada ano que passa para garantir audiência de um povo obcecado para ver inferninhos ferverem para dar algum sentido em suas vidas fúteis e sem sentido.
Não critico quem é fã do programa aliás, um belo exemplo de excremento eletrônico, apenas tenho piedade e dó porque há zilhões de outras formas mais sadias de divertimento do que ligar e observar gente fazendo intrigas, mostrando uma sexualidade barata e banal, ensinando as gerações de agora que estudar, trabalhar, ser honesto não vale a pena e sim ter audiência para faturar um bom prêmio, possuir uma bunda grande e um corpo para aparecer na revista ponto G ou Playboy.
O próximo BBB edição 2011, pelo andar da carruagem do nível caminhar para abaixo de zero, será exibição do homem sapo, a mulher macaco, seis a sete bichas totalmente enrustidas e briguentas, três a quatro desequilibrados mentais e mais alguns maníacos depressivos ou com síndrome de múltiplas personalidades.
Será uma nuvem de gafanhotos a corrida para ser um dos “paitrocinadores” desta farra do boi eletrônica.
Evidente que se eu fosse empresário, presidente de alguma empresa de qualquer ramo jamais permitiria meus produtos estarem ligados com tanta falcatrua para engordar os cofres das empresas de telefonia, que estouram de ganhar dinheiro a cada paredão com os bobocas entupindo os canais de comunicação para dar seu voto nesse(a) ou naquele(a) pilantra que vai ser eliminado(a).
Olha só como a história é repetitiva. Voltando o relógio para a Roma antiga.....
Com o crescimento da cidade vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, tendo em vista os camponeses terem perdido suas ocupações de origem. Essa massa de sem empregos migrou para as cidades romanas em busca de ganhar algum dinheiro e conseguir melhores condições de vida. Temeroso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo, que consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Substitua Roma por Brasil. Precisa dizer mais alguma coisa?
A Rede Globo é infame em participar desse torpor televisivo ofendendo boa parte da população que está cheia de ver o bizarro, o tosco, o impróprio, o incestuoso, a matança, sexo banal e barato, a intriga como sendo coisas do nosso cotidiano e que curtimos muito isso.
Os patrocinadores do BBB se enganam a longo prazo atrelando sua marca numa pandemia que cega a população, justamente agora na hora de ficarmos atentos aos movimentos sempre sub-reptícios do governo em sua mais nova tentativa de calar a imprensa com a nova lei dos direitos humanos.
Todo ano a mesma coisa. Em janeiro a obrigatoriedade de escrever sobre esse tema, mas não posso fugir ao dever de sempre tentar oferecer às pessoas uma outra alternativa de divertimento que não seja tão nociva e que corrói tanto uma sociedade em maturação como a brasileira.
Durante sei lá quantos meses os paredões vão drenar recursos de famílias muito pobres que querem votar no Y ou no X participante para sua eliminação. Serão milhões de ligações telefônicas sabidamente caríssimas geralmente tendo com origem pessoas que mal tem o que comer.
O comércio paralelo ao BBB é imenso. A começar dos canais de TV pagos para satisfazer aos velhos e eternos masturbadores (tem um nome na gíria horroroso para essa adjetivação, mas pouparei os meus queridos leitores) que vibram com os lances sexuais que aparecem nas câmeras escondidas revelando todo o esplendor de um sexo fácil sem qualquer envolvimento sentimental.
São homens, geralmente casados, que escapam pelas madrugadas adentro para dar uma espiadinha, enquanto a mulher dorme sem saber de nada.
Para o povo mais voyeur do planeta o BBB encaixa-se firmemente na personalidade da grande massa que vai ao coliseu televisivo para matar sua sede de pão e folia.
Dever cumprido. Fui. Até o ano que vem no BBB 2011 com a mulher de cinco braços, o homem taturana e os micos amestrados.















quinta-feira, 7 de janeiro de 2010



PLANO DE MORTE OFICIAL

O Réveillon de 2009 foi trágico. Dezenas de pessoas mortas em deslizamentos por toda a orla marítima desde o Rio de Janeiro, famílias dizimadas, destruídas e corroídas pela dor intensa pela perda de entes queridos.
Havemos de falar em acaso. Chuvas intensas e concentradas numa mesma região.
Obra de Deus etc e tal. Ou até São Pedro ligando torneiras no céu.
Desculpem-me, mas vou discordar duzentos por cento.
Nada é ao acaso. Quando um avião cai normalmente uma cadeia de erros entram em ressonância para derrubar o avião no chão. Quando um carro bate em outro alguém cometeu um erro clássico de furar o sinal, invadir a pista alheia e vai por ai afora.
Com desastres da natureza que ocorreram na orla de Angra dos Reis, principalmente, a idéia da culpabilidade ou personificação da culpa faz sentido.
Senão vejamos.
O raio X das mortes revela que todas elas foram por conta de deslizamentos de encostas cobrindo as vítimas com milhares de toneladas de rochas e terra enlameada.
As prefeituras, neste caso de Angra dos Reis, em geral não tem qualquer plano diretor de expansão territorial e qualquer um constrói onde lhe dá na telha e ponto final.
Vai dentro deste embrulho construções em locais flagrantemente perigosos, perto de rios, encostas íngremes desmatadas e sem cobertura de flora, em mananciais importantes, na zona da flora e fauna litorânea ou avanços dentro do mar, construções em palafitas e vai por ai afora.
Tudo irregular ao arrepio da lei e das condições mínimas de segurança. As prefeituras não fazem o mapeamento das áreas em risco com relatórios de engenharia, topografia e geologia para salvar alguns trocadinhos.
Talvez seja alguma negociata envolvendo proprietários de funerárias, pois é um dos setores da economia da cidade que mais se movimenta nessas tragédias.
Tivesse alguém da prefeitura de Angra impedido as construções naqueles lugares de alto risco não haveria ninguém chorando a morte de entes queridos.
De outro lado os proprietários também carregam boa parte da culpa sim e não estão isentos de forma nenhuma.
Todo mundo quer uma casinha a beira da praia ou o mais próximo disso, ou numa bela montanha com vista maravilhosa, perto do riacho, cascata, cachoeira. Normalmente os endinheirados que se propõe a construir alguma edificação o fazem sem dar satisfação a ninguém e compra seu direito de construir na base da propina tão em voga no Brasil.
Áreas são invadidas da noite para o dia e o império imobiliário segue em ritmo acelerado passando em cima de tudo o que é direito e legal.
Fechando o ciclo de crimes cometidos por proprietários e prefeituras quem ri mesmo são o coveiro, o IML, o dono da casa funerária e quem recebeu a propina para liberar geral.
Isso tudo vale também para outra tragédia presente em muitas cidades: as inundações. Assunto este já tratado em artigo anterior.
Cada vez mais há um descontrole ambiental e do clima em si. Chuvas demais, secas terríveis, neve em proporções dantescas, furacões, tsunamis e ciclones.
A cada ano vai ser pior e mais mortes serão computadas até que alguém seja nobre o suficiente para bater no peito e tomar as rédeas sem controle dos planos diretores citadinos, especialmente dos municípios litorâneos ou perto de matas fechadas, encostas, serras etc.
Entretanto, sabe-se de ante mão que planos diretores guardam intima relação incestuosa entre o poder público e as construtoras. Denota-se a partir deste ponto um total desinteresse das administrações municipais em conter planos de expansão irregulares, desde que haja vantagens para o eterno namoro indecente entre prefeituras e empresas de construção mediante contratos suspeitos.
Então vale tudo.
Vejam este caso a título de ilustração. Um proprietário de uma casa de praia muito bem relacionado em Ubatuba mandou construir um pier invadindo uma praia e uma faixa de mar impedindo as pessoas terem acesso a uma área publica.
A praia antes da obra era considerada área de proteção ambiental. O dono mandou erguer a obra sem autorização da Marinha Brasileira responsável pela área e sem a anuência da Prefeitura.
O programa CQC (Band TV) denunciou o ocorrido. A Prefeitura, através de uma liminar, determinou a destruição do pier. Tão logo soube do evento, o proprietário conseguiu uma outra liminar interrompendo a eliminação do pier.
Essa é uma parca idéia de como “tubarões” tomam conta do litoral brasileiro invadindo e corrompendo o poder público para sustentar seus locais de prazer e lazer e somando-se à conivência das prefeituras e da Marinha Brasileira quem ganha mesmo é a industria do defunto e horas extras para o pessoal do IML.
Ano que vem? Tem mais. Repeteco do filme deste ano.
Finalmente, o dano é maior do que se imagina. Famílias destruídas, prejuízos materiais e toda uma cadeia econômica, que trabalha no setor de turismo hoje, assistindo o bonde passar sem nenhum passageiro a bordo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



UMA POSSIBILIDADE REAL

Em 2032 um grupo de máquinas assume o controle de armas táticas nucleares dos Estados Unidos. O sistema, Skynet, prepara-se para eliminar o inimigo. A antiga União Soviética? Não. O ser humano que é o único elemento que pode desligar o sistema.
A revolução das máquinas ocorre através do lançamento de todos os arsenais nucleares americanos contra a Rússia que em retaliação lança também todo seu arsenal contra os EUA. Bummmmmmm!
Humanidade quase extinta e agora sob o controle total das máquinas.
Quem vencerá a batalha homem ou máquina?
Claro, um cenário surreal e hipotético da série Exterminador do Futuro estrelada por Arnold Schwarzenegger, será?
Não eu acho que não.
No filme o sistema Skynet lança-se como um vírus comum que infesta boa parta dos computadores ao redor do mundo. Ao fazer isso aciona em cada máquina ligada e plugada a rede da Internet frações de um programa capaz de controlar teraflops de informações por nano segundo. Quando o programa chega ao seu final todos os armamentos mundiais e as linhas de comunicação estão sob controle do Skynet nada mais podendo ser feito. Além disso, cada máquina ao redor do planeta, não importando se uma torradeira elétrica ou um avião supersônico, só será capaz de obedecer aos comandos do sistema em tela.
Humanidade em perigo agora lutando pela sobrevivência tendo como oponentes as máquinas que tanto hoje veneramos e necessitamos para nosso dia a dia.
Vamos agora aos fatos. Isso é possível hoje? Um controle desta natureza?
Sim perfeitamente e vou explicar o porque.
Desde as primeiras horas do que hoje conhecemos como computadores portáteis que a industria trabalha num sistema operacional universal. A Microsoft foi capaz de realizar esta proeza consolidando seu sistema Windows em mais de 80% dos computadores ligados e plugados na Internet.
O Skynet hipoteticamente no filme catástrofe utiliza-se de um sistema operacional único capaz de ordenar comandos da mesma natureza e perceptíveis em todas as maquinas conectadas.
A Microsoft guarda alguns mistérios envoltos em nuvens negras. A primeira pergunta que não quer calar é porque o sistema não se abre como o Linux? Porque a empresa mantem sob cinqüenta chaves o código fonte? Porque trabalham na confecção do sistema operacional Windows funcionários pagos pela NSA e CIA americanas?
A NSA e a CIA são o cerne do controle de informações militares ou não dentro dos EUA e pelo mundo afora.
Ao ser indagada a Microsoft sempre se esquivou de trazer a público os reais motivos do porque de todo esse mistério.
Nesse caso onde há fumaça sempre há fogo.
O sistema Windows, através de suas mais diversas e diabólicas linhas de programação secretas, faz a leitura de cada máquina conectada a Internet transmitindo para a sede da Microsoft tudo o que o usuário faz, tecla ou troca de informações.
Neste rolo estão os e-mails, os programas do tipo Orkut, Face Book, MSN e outros, passando pelas senhas de cartões (porque não?), preferências de compras dos internautas, gostos particulares. Toda a vida privada devassada pelos famosos cookies que estão ali para essa função.
Porque o desativamento dos cookies é uma tarefa que somente usuários bambas em internet são capazes de desligar dentro do sistema Windows, via comando do Internet Explorer?
Mais perigoso ainda imaginar que o sistema operacional e suas zilhões de informações transitam num aplicativo exploratório inventado pela própria Microsoft, o famoso Internet Explorer. Porque?
São duas ferramentas de controle que trabalham ao lado do sistema Echelon (mundial survelience ou vigilância mundial em português). Será que estamos sob influência de uma nova ordem de controle como o Skynet?
Acredito piamente que sim. O que está em pauta não é como e sim quando que isso se tornará viável.
Para que afinal de contas transitar com todas as informações da totalidade de usuários mundiais senão para controlar mentes e sistemas?
Há muito mais mistérios na relação incestuosa que a Microsoft estabeleceu com agências de segurança norte americanas e uma incógnita do porque de tudo isso.
Aqui embaixo no mundo normal vamos colocando cada vez mais poder para as máquinas capazes hoje de criar outras máquinas ainda mais complexas, além do controle de boa parte do que fazemos, escrevemos ou falamos.
No último filme da série Exterminador do Futuro, os protagonistas assistem o fim do mundo através da explosão de todo o arsenal conjunto dos russos e americanos colocando um ponto final em boa parte da humanidade.
O resto irá lutar contra as máquinas.
De certo não há mais disposição para lançar bombas nucleares um nos outros, coisa mais apropriada nos tempos de guerra fria. Exceto se no controle estiver máquinas como o Skynet capaz de controlar tudo e tirar a opção dos humanos de apertar ou não o botão da destruição final.
Solução para isso existe? Sim. Claro.
Muitas das grandes empresas do mundo estão trocando os sistemas operacionais para os de códigos abertos como o Linux. Uma vantagem adicional: salvando centenas de milhares de reais com licenças pagas a Microsoft.
Alguns países como a Rússia e boa parte dos governos europeus estão aderindo à idéia de substituir os sistemas operacionais windows para versões grátis do Linux com direito a baixar os aplicativos de escritório (Word, Excell e outros na versão do SO livre).
Gates e seus computadores amestrados vão ter que arrumar outra ocupação que não mais espionar o que estamos fazendo no mundo informatizado. NSA e CIA terão que rever suas formas de espionagem criando outros sistemas que esse jaz rapidamente nas mãos dos códigos livres.