JORNAL PENA LIVRE

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segunda-feira, 30 de maio de 2011















SOCORRO! O TITANIC NÃO TEM CAPITÃO

Pior que um barco ruim é um barco grande, furado com motor rateando e sem capitão.
Essa embarcação tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados e atendia pelo nome de Brasil, país este que não o reconheço mais.
Não me vejo mais como um brasileiro. Qualquer nacionalidade me serviria até o longínquo Usbequistão na Ásia.
Gostaria de ser um cidadão usbequistense, lá deve ter mais governo que aqui e muito, mas muito mais vergonha na cara. Tenho vontade de me transformar num enorme avestruz só para enterrar minha cabeça no chão para não ver mais nada.
Como uma figura consegue postar-se no poder com tamanha desconfiança embutida nas costas como o chefete da casa civil da presidência da republiqueta de bananas?
Quem, afinal de contas, dá suporte a esse elemento estranho no ninho do poder? Que tipo de varinha mágica possui para conseguir soldar-se nos píncaros do governo e dar as cartas?
Simples de imaginar.
Nossa mandatária maior apenas aquece com o calor de seu quadril uma cadeira que não lhe pertence de fato. Nunca tomou posse de direito.
Posse significa mais que se esconder no surgimento de qualquer probleminha e chorar pelo seu mentor que a socorre porque não sabe o que faz ali.
Não sabe, mas eu sei.
Quem governa esse imenso território é uma soma de elementos difusos, conflitantes, com interesses não confessáveis nem para o Padre. Como diria um velho inglês ao ver o sujeito carregar o produto do furto até não poder mais derrubando pacotes de dinheiro por estar sobrecarregado: How much is enough man? (Quanto é suficiente homem?).
O Brasil agoniza sob o poder de Pôncio Palóccios.
O nosso Titanic Brasil está afundando em sóbria pulverização de tudo o que nos pertence, da agonia à glória, do sucesso ao fracasso, do rico ao pobre, da vergonha, da verdade e da honradez.
O governo conjuga amenidades e confessa-se incapaz de tocar o barco com o que tem na mão.
Na briguinha de quem aparece mais na foto do jornal proferindo obscenidades políticas, ao impropério administrativo que se parece mais com um circo de pulgas, nossa governante maior foge da raia escondendo-se nas barbas do velho profeta vermelho estrelado.
Ele aparece, claro. Ele é o dono da porcada toda. Não tem para ninguém.
De nada adiantou bravatear ou como dizia ao seu oponente esconder-se sob um manto de tergiversamentos tão velhos quanto à idade média.
Ninguém tem coragem de tirar o velho lobo do mar do comando do Titanic verde-amarelo. Ele é o verdadeiro presidente dando ordens ao Palácio do Planalto. Dom Pôncio é o proprietário do Brasil.
Faz tudo sob o comando batuta do barbudo que sabe lá como se monta uma presidência de circunlóquios administrativas que abre rasgos no lombo da lata do navio.
Um balsâmico arrependimento de quem votou naquela que sabidamente seria o “esquenta cadeira” de Lulalá.
Nada adianta agora prantear ou bater a cabeça no muro das expiações bíblicas. O mal está presente e dele não nos livraremos até que o bico do bote tenha batido no chão no mais fundo da região abissal oceânica.
Lembro-me do velho plástico colado nos carros “Brasil ame-o ou deixe-o” da era imperial verde-oliva que vidas ceifou com idiotices idiossincráticas.
Tudo era escancaradamente subversivo. Matava-se em quantidades hitleristas a troco de nada.
Sem governo e pagando caro.
Pantagruel é um personagem comilão criado por François Rabelais. Pois bem, o governo sucessório de Lula tem fome pantagruélica de impostos. Nada parece satisfazer essa barriga colossal.
Na corte luxuosa os gastos são cada vez maiores, as contratações de companheiros cada vez mais numerosas, o desperdício mais abundante e absurdo, a incompetência ou a má fé torna o governo incapaz de eleger prioridades para a aplicação dos pesados tributos no sentido de alcançar o bem comum, fim último da política. Agora transformada em arma.
No fim essa arma é usada contra todos e contra tudo o que se conhecia como moral e legal.
Faz-se de conta que governa, mas o sinal aqui embaixo é do covarde capitão que há muito encheu sua bóia, seu cantil e escafedeu-se rumo ao horizonte.
Pior que isso é gritar no meio d’água pedindo socorro a um velho que nem sabe nadar, exceto no dinheiro. Ele voltará depois que a madame palaciana deixar a cadeira com exatos 36,7 graus centígrados do seu corpo inerte face aos problemas que vivemos.
Não custaria nada dar uma passagem a Pôncio Palóccios de ida para ser assessor para assuntos aleatórios na Nicarágua e ficar lá durante longos período. Com seu efeito multiplicador de riquezas logo o pequeno país da América Central poderia se transformar numa China ou mais em apenas quatro anos.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 30 de maio de 2011. email: lopesmagno@gmail.com

sábado, 21 de maio de 2011















CADASTRO PARA MICTÓRIO

Hoje ao ler o caderno COTIDIANO da Folha de São Paulo (18/05/2011) tive que aplicar fortes beliscões no meu próprio braço e limpar as lentes dos meus óculos para acreditar na manchete :”Idoso tem de preencher ficha para ir de graça a banheiro em rodoviária”. Isso mesmo.
Parece aquelas manchetes do inimaginável como o surgimento do homem aranha em plena Avenida Paulista ou a descida de uma marciana loira que anda para de lado e tem os seios nas costas.
Isso, diria alguns, é obra de algum lunático ou pessoas cujas pais já morreram e não podem mais passar por essa vergonha sideral.
Nem vou comentar aqui as desculpas dadas pelas empresas responsáveis por rodoviárias que estão citadas na reportagem porque senão teria que comprar um coração novo na esquina e sofreria um enfarte fulminante.
A nossa velhice brasileira é coberta de desonra, de descaso, provocação que beira as raias da loucura e de pouco caso. Um verdadeiro deboche que levaria qualquer povo com um mililitro de brio a fazer uma revolução para acabar com tudo isso.
Custa-me acreditar que essas malditas rodoviárias precisem realmente extorquir o povo para um xixi com preço de Suíça. Paga-se R$ 1,50 para se obter uma privada suja, falta de papel e uma fedentina de dar nojo a ratos. Quando muito papel é daquele tipo lixa para ferro. Limpa, mas arranca tudo do lugar.
As hemorroidas que o digam.
Rodoviárias e aeroportos cobram suas tarifas de embarque que são assaltos ao trem pagador e na hora de um sacro santo xixi regulamentar tem que primeiro o bolso suportar o tranco.
Estamos a viver num lugarejo insuportável.
A saga dos pagamentos persegue também os usuários de shopping centers pelo brasil afora. Paga para entrar, paga para sair e paga para ficar. Não bastasse a conta do cartão de crédito estourado na primeira loja engolir a porrada do estacionamento com pomposos nomes de Park isso e aquilo, tão somente para enriquecer bolsos mais que manjados. Alguns Shoppings ainda advertem ao usuário que se o carro for roubado eles tiram o bumbum da seringa. Letra morta apenas. Na justiça vai ter que pagar o carro e pronto.
Jamais banheiros de rodoviárias ou aeroportos parecendo pocilgas fedorentas deveriam ter qualquer tipo de tarifa frente ao que pagamos de taxas de embarques e desembarques cada dia mais caras com alguns aeroportos e rodoviárias caindo aos pedaços em petição de miséria.
No aeroporto de Cuiabá dias atrás uma laje desabou. Só não matou por milagre de Deus.
Fico imaginando a burocracia para que nossos idosos usem os banheiros objeto da abordagem jornalística acima.
Pois não o Sr vai fazer xixi ou coco? Se for xixi pegue a ficha amarela e a preencha em 5 vias, se for coco a ficha marrom, claro, e se for os dois a ficha roxa. Para dores de barriga daquelas terminais há uma fila preferencial, mas seja rapidinho nas respostas senão vamos ter que mandar limpar o chão após o seu “download”, sólido ou liquefeito.
Infelizmente o povo brasileiro paga quieto, sofre quieto e tudo fica bem.
Fosse isso feito num país de primeiro mundo haveria revolução nas ruas, greves, passeatas, os jornais cairiam em cima de pau, bem como televisões e rádios.
As empresas desonestas como essas que administram portos e aeroportos há tempos aplicam seus golpes contra os interesses de todos e ainda cobram para usar banheiros que não serviriam nem para porcos.
E vou ainda mais longe. A declaração das empresas frente a reportagem da Folha de São Paulo são pueris e de uma cara de pau de madeira de lei, ou melhor, sem lei. E dizem mais, que as amaldiçoadas fichas continuarão a ser usadas sem o menor constrangimento de prejudicar idosos que, muitas vezes, tem incontinência urinária e imagino o aperto que passam respondendo questionários ilegais, imorais e totalmente sem sentido.
Acima dessas empresas só tem Deus?
Ou será que alguma “otoridade” vai só tomar conta disso quando a mãe dele sofrer essa humilhação no aeroporto ou na rodoviária?
Cada dia mais, para finalizar, penso que, assim que eu me aposentar vou morar fora do Brasil pegando o primeiro avião que partirá, nem que seja para o longínquo Zimbabwe, na África. Acho que lá tem mais respeito e organização que aqui.
Ah! Ia esquecendo. A foto que aparece na abertura deste artigo é sim da uma fila para preencher a tal ficha na Rodoviária de São Paulo.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 20 de maio de 2011. email: lopesmagno@gmail.com

segunda-feira, 16 de maio de 2011

















SEGREGAÇÃO DE CLASSE SOCIAL

Estou acompanhando de perto a discussão geral da instalação ou não de uma estação de metrô na cidade de São Paulo, capital, especificamente no bairro nobre de Higienópolis.
Vizinhança esta de classe média alta, elegante e chique com renda per capita bem grande, devo imaginar.
Conheço o bairro desde menino e boa parte da cidade der SP onde já morei durante um período no começo dos anos 2000.
Os moradores deste bairro não todos, de certo apenas uma pequeníssima parcela, tem saído às ruas fazendo manifestações contra a instalação de uma utilidade pública máxima numa imensa cidade entupida de carros na maldição da prioridade do transporte particular e solitário.
Todo cidadão ou cidadã em sã consciência desejaria ter em sua porta ou imediações uma estação de metrô para poder deslocar-se de uma forma rápida sem enfrentamento de congestionamentos diários, sem sinais de tráfego, podendo aproveitar de um transporte limpo, seguro, de massa e altamente eficaz, se bem administrado, claro.
Com essa estação bem próxima certamente haveria um ganho de tempo que as pessoas poderiam dedicar às suas famílias, aos seus afazeres, convívio social e atividades lúdicas. Mais qualidade de vida.
Alguns moradores de Higienópolis pensam diferentemente.
Alegam indigestamente que uma provável estação do metrô atrairia o comércio biscateiro de quinquilharias, drogas, sujeira e a mistura com uma classe de pessoas diferenciadas que poderiam se mixar aos moradores do bairro nobre.
Classe de pessoas diferenciadas entenda-se os pobres e miseráveis.
Vamos ver a correlação destas forças, pelo menos em teoria.
Percentualmente a classe abastada da cidade de São Paulo e aí pode incluir o bairro em tela, utiliza em maior escala os serviços públicos disponíveis e tem parcela de contribuição negativa na cidade, a saber:
Ø É a camada da população que mais produz lixo “per capita” em termos de peso;
Ø Os bairros chiques consomem muito mais energia que os bairros pobres;
Ø Também consomem mais água por cabeça;
Ø É o grupamento da população, em geral, que mais polui com seus automóveis turbinados, suas peruas gigantes queimando óleo diesel até para ir buscar um pão na esquina.
O que essa parcela da população busca é segregar, separar, colocar compartimentos estanques na cidade para que o feio, o sujo e o rasgado não sejam vistos. E parece que a Administração Pública da cidade está dando ouvidos a essa gentinha e quer abortar o projeto de um tipo de transporte altamente necessário num aglomerado de milhões de carros e pessoas disputando espaço e tempo.
Há ainda para essas pessoas segregadoras um extremo de colocar assuntos paralelos de bobagem ideológica, muito racismo no molho e intolerância anti-semita como bandeiras que podem ser anexadas ao pedido de não colocar uma estação de trem por ali.
Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
A cidade naturalmente é projetada por quem tem dinheiro, a estrutura de planos de crescimento engloba interesses obscuros de empreiteiras, negociatas mil e a lista segue adiante e longa.
Esse organismo tentacular é comandado por pessoas que moram em bairros chiques, os Alpha Villes da vida onde existe criança que jamais viu ao vivo uma galinha e se borraria de medo se visse uma na frente com seu cocoricó e ciscando para encontrar uma minhoca.
O isolamento total como método de vida. Exemplo para os filhos que agora comandam a cidade.
Trago um tempero de uma vergonha fétida como o lixo a Prefeitura e o governo do Estado de São Paulo ficarem discutindo com essa gente do apartheid racista e imperial como os piores governantes autoritários e totalitaristas.
Ao invés disso, dar um exemplo de crescimento civilizado e passar por cima dessas picuinhas citadinas como se a cidade tivesse dono e pudesse ser loteada entre quem paga mais e quem paga menos, quem toma banho de leite de cabra ou quem nem tem o pão de amanha para encher a barriga.
É uma grande oportunidade para os segregadores tomarem vergonha na cara e perceberem no calendário que não estamos vivendo mais o período anterior à Lei Áurea libertando os escravos que fizeram e construíram boa parte do que vemos hoje e nos deu a contribuição de sua cultura.
A estação de metrô em Higienópolis deve ser construída sim. As necessidades de muitos devem se sobrepor às de poucos ou de uma só pessoa e as favas com o apartheid.
Se com ela vierem trombadinhas tem polícia, se vierem os mascates que a Administração coloque em ação seus organismos fiscalizadores e se tiver retaliação com os pobres a cadeia para eles mesmo que sejam os atuais donos do pedaço.
Faz-me lembrar, finalmente, a discussão da construção do Shopping Higienópolis antes odiado e amaldiçoado, hoje uma meca de consumo, inclusive palco de exibição de pets de estimação com nomes pomposos que circulam fazendo xixi e coco por todos os pavimentos. Isso sim é cultura: coco para todos e metrô só na periferia.
Com a palavra os covardes da Administração Pública da cidade de SP e governo Estadual que negociaram o inegociável.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 16 de maio de 2011. email: lopesmagno@gmail.com

segunda-feira, 9 de maio de 2011
















SÓ PARA INGLES VER

O governo federal, como sempre demonstrando correr atrás da história, quer lançar uma campanha contra as armas tentando diminuir o imenso arsenal de propriedade de particulares para, com isso, baixar os números de assassinatos com armas de fogo e chacinas pelo Brasil afora.
Doce ilusão.
Apenas uma tentativa eleitoreira e de uma cara de pau de dar água na boca dos pica-paus.
O cidadão honesto, pagador de impostos, de conduta ilibada, tentando inutilmente proteger sua família possuindo um revólver, uma pistola. É essa arma que o governo quer eliminar carimbando em sua conduta mais um vexame de completa ignorância do porque de tantas armas e porque tantas pessoas mortas.
Não gosto de colocar frases prontas, mas tapar o sol com uma peneira vagabunda poderia ser dito sem problema algum.
Inépcia, falta de idéias originais, polícias falidas com boa parte jogando no time da corrupção e o envolvimento no gigantesco tráfico de armas que jorra feito cascata em nossas fronteiras.
Quem não cuida do filho este acaba sofrendo ou morrendo.
País que não toma conta de suas fronteiras como cão bravo e seu osso predileto depois não pode sair chorando mortes de cidadãos inocentes, crianças, jovens que tombam diariamente na estupidez das armas de fogo que agora é usada para resolver qualquer pinimba corriqueira.
As facções criminosas devem estar rindo à toa com o paquidérmico Estado tentando estancar o fenômeno que transformou nossas cidades, não importando o tamanho, em verdadeiros açougues em céu aberto.
O crime se abastece de armas em outro lugar. Ele não compra os canhões de Navarone em nenhuma loja nem seus cartuchos de bala. As organizações vão até ali na fronteira nos mercadões que o governo brasileiro deixa que existam e com algum dinheiro no bolso você pode comprar metralhadora Uzi, fuzis de altíssimo calibre tipo AR15, Kalashnikov (AK47), armas antitanque, bombas, granadas normais e de fragmentação. Pode comprar a vista, com cheque pré, cartão de crédito, em dólar e em real.
Um verdadeiro mercado Ver o Peso de armas e munições.
Cadê o governo que não termina com a farra do boi?
A população brasileira igualmente não pode reclamar. Quando do plebiscito para banir as armas os brasileiros escolheram ficar com elas não? Bom, pelo menos as armas que são vendidas em lojas, com porte de uso e tudo mais na forma legal.
O governo atua sempre na forma da reação nunca da ação.
Aliás, cumpre-me ressaltar que o fio da meada do tráfico internacional de armas tem muito a ver com Brasília e muitas conexões terminam por ali.
São muitos casos comprovados e ninguém cumpre pena nenhuma. Muito pelo contrário. Alguns desses quadrilheiros estão em cargos de primeiro e segundo escalões.
Naquele sobrevoo do helicóptero no final do filme Tropa de Elite 2 percebe-se onde os canais do crime se encontram. O filme faz ilações sobre o crime organizado e sobrevoa muitas das grandes cidades conhecidas como se esticando um fio conector e o vôo final termina em Brasília. Porque não?
A TV Bandeirantes em 05 de maio no Jornal da Band, exibiu um editorial nas palavras do excelente jornalista Ricardo Boechat absolutamente contundente em mostrar a verdade dos fatos.
O editorial, em nome do Grupo Bandeirantes de televisão, foi acachapante em informar que o Governo está partindo de uma premissa falsa que é retirar as armas LEGAIS de circulação, através de uma campanha de incentivo, inclusive monetário.
O problema é bem outro.
As balas que disparam e que constituem a terrível estatística de mortes gratuitas vem das armas ILEGAIS, geralmente modernas, potentes, leves e de altíssimo poder de fogo, algumas até com mira telescópica compradas em qualquer mercearia nos arredores das nossas fronteiras secas, principalmente.
Há um mercado delivery em Foz do Iguaçu. Você recebe um catálogo, escolhe o modelo, paga e um “mula” entrega o produto onde quiser dentro ou fora do território nacional.
Este é exatamente o lugar que o Governo deveria concentrar suas forças e não usar recursos escassos para lançar uma campanha de recolherá somente espingardinhas de pressão de matar passarinhos.
O que o governo tem que imitar não são as atitudes de macacos que só fazem estripulias e, sim, comandar uma ação inteligente bloqueando as fronteiras secas ou não, desarmar as quadrilhas cujas conexões começam e terminam no Planalto Central. Além disso, desapropriar as indústrias de armas fechando-as ou trocando sua linha de produtos para brinquedos ou livros talvez.
Para abastecer nossas forças armadas não carece termos fábricas brasileiras em produção, basta apenas comprar no mercado legal internacional que possui armamento para encher um outro planeta.
O saco tem que ser roxo. Atitude inteligente, sem falastrões e sem nos fazer de trouxas.
Não precisamos de fanfarrões travestidos de membros do governo ocupar nossa paciência e nos torrar com essa bobagem de coletar estilingues e revolveres de brinquedo dos homens honrados e cumpridores da lei que possuem uma arma em casa.
O crime organizado é que tem que ser combatido e cortar sua linha de suprimentos e abastecimentos.
É só isso.
O resto é vergonha na cara.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 08 de maio de 2011. Email: lopesmagno@gmail.com

segunda-feira, 2 de maio de 2011












GOVERNO CHORAO E INCOMPETENTE

Há mais de 2.000 anos famílias ao redor do mundo contratam, mediante alguma vantagem financeira, mulheres para chorar em velórios.
São as famosas carpideiras. No Brasil, as carpideiras chegaram junto com a colonização portuguesa. Inicialmente o pagamento não era feito em dinheiro, mas com bens da família do defunto.
Existe até uma dessas profissionais famosa, Itha Rocha, que já chorou nas mortes de Clodovil Hernandez e Lady Diana, cobra a quantia de R$ 300,00 por trabalho.
Não há como não fazer paralelo com a choradeira do governo acerca das montanhas de dinheiro que os brasileiros estão gastando em viagens no exterior.
Um choro carpideiro, falso e que demonstra uma total incapacidade de fazer a leitura do porque nós estamos torrando tanto lá fora com passagens aéreas, hotéis e o escambau a quatro.
Uma total incapacidade governamental de traduzir nas entre linhas e descobrir porque estamos preferindo as areias da Flórida às de Copacabana, as movimentadas noites de New York às de São Paulo e os tantos milhares de cruzeiros de navio forrados de brasucas doidos para torrar dinheiro.
Vá lá.
Vou gastar alguns neurônios fresquinhos para explicar a Dilma e companhia bela que tipo de análise deve ser feita para inverter este quadro ao invés de sair metendo canetada e aumentando impostos para viagens ao exterior.
Somente isso que o governo sabe fazer para enfrentar coisas que não sabe porque ocorrem, aumentar impostos é pura assinatura de burrice ao cubo e de uma incapacidade extremada; de não ter em mãos alguém que possa explicar o fenômeno que está fazendo nossos aeroportos parecerem feirão da Rua Direita de tanta gente embarcando, sei lá para onde, mas certamente bem longe daqui.
A mim me parece soar estranho o fato de que uma desconhecida Polônia, perdida no mapa mundi e que muita gente não sabe apontar onde fica receber por ano mais turistas que o ensolarado Brasil, terra abençoada com uma super natureza bela e com tantas cavalgaduras que envergam o poder sem saber o que fazer.
Alguns tópicos dessa analise podem assim ser esclarecidos para entender porque tanta gente escapando pelo ladrão rumo ao exterior:
Ø A primeira e mais óbvia razão: preço dos hotéis. Os preços brasileiros de rede hoteleira são inflados feito balões com tantos impostos embutidos e as tais taxas de turismo que alguns municípios turísticos tem a cara de pau de cobrar como melhoria ao turismo local. Pura balela. É uma cascata enorme de porcarias que pagamos para alimentar um ciclo imenso de chupins e aproveitadores do poder;
Ø Peguemos como exemplo um clássico hotel 3 estrelas: um bom quarto, nada luxuoso, um bom toalete, cama confortável, tv a cabo, áreas de recreação, piscina, estacionamento. Nos EUA um hotel assim custa menos de US$ 40 por CASAL/dia, aqui pagamos o triplo desse valor;
Ø Táxis: aqui no Brasil pagamos por quilometro rodado o preço mais alto do planeta segundo informa as operadoras de turismo que tenho contato e que reportam algumas corridas brasileiras custarem pequena fortuna como, por exemplo, trajeto de aeroporto para aeroporto. Em São Paulo, capital, cobra-se mais de 120 reais para o trajeto Congonhas-Guarulhos. Porque? Porque em outros lugares do mundo tem metrô e outros meios de transporte para levar as pessoas até os aeroportos com custo bem baixo. Aqui ou se vai a pé ou toma no bolso uma bela cacetada, ou, finalmente, embarcar em ônibus circulares jurássicos que levam uma década para percorrer o trajeto;
Ø Segurança: bom aqui todo mundo sabe que o Brasil recebe seus turistas com um maravilhoso esquema de segurança nunca dantes visto na história do Brasil: assaltos em hotéis filmados em rede nacional. Vide um famoso hotel no Rio de Janeiro onde os bandidos cercaram o prédio e patrocinaram um tiroteio de fazer inveja às maiores porcarias americanas de farwest. Preciso esclarecer: turista que menciono é tanto o interno que viaja dentro do Brasil como as pessoas estrangeiras tá? São tantos os casos de turistas que são assaltados no desembarque quando estão pegando condução de microônibus que enchem um Estadão de domingo;
Ø Estradas. Bah! Todo mundo sabe que viajar de carro no Brasil é morte certa, ou no bolso com as falcatruas dos pedágios ou com as condições críticas das estradas que são feitas para matança em massa. Tome como ilustração uma cidade como Monte Verde (MG). A estrada de acesso para a cidade foi feita para carro de boi e não para automóveis. Aqui mesmo Águas de são Pedro. A estrada apresenta condições péssimas de tráfego, a ponte caiu e foi remendada precariamente, o acesso a cidade de São Pedro dá medo de ver tantos buracos e ondulações na pista. Esses exemplos ilustram o mapa geral das estradas brasileiras.
Ø Aluguel de carro: aqui o maior roubo da história mundial. Com o preço de uma diária de um simples UNO com ar condicionado nos Eua voce aluga um carro da categoria do Nissan Sentra, C4 Palas ou um Fusion da Ford. Porque? Impostos que incidem em cima de outros impostos, ganância das operadoras e que cobram o que querem;
Ø Abastecimento: se mesmo assim a família se aventurar pelas estradas assassinas brasileiras vai pagar muito caro por um litro de gasolina batizada e beatificada de péssima qualidade com preço de Suíça. Álcool nem pensar. Quem tem carro Flex foi enganado como no antigo Pró Álcool dos governos passados que deixaram a pé quem comprou um carro abastecido com etanol. Aconteceu de novo. E o governo ainda quer aumentar os preços da gororoba que eles refinam alegando que os preços externos estão altos. Ué...consta que somos auto-suficientes em petróleo não? Ou será mais uma mentira? Se temos petróleo para dar e vender e os custos são em reais e o real está se valorizando frente ao dólar porque aumentar os preços? Ganância do governo para cobrar mais impostos de uma meleca aditivada com toda sorte de químicas nocivas ao bolso e aos motores dos nossos carros;
Ø Aeroportos. Bom, já torrei a paciência dos leitores falando sobre isso. Todos estão super lotados e ainda assim a Infraero cobra uma fortuna em tarifas de embarque, nem banheiro alguns deles não tem em numero suficiente. Nem precisa dizer que para aqueles que tem bexiga solta melhor levar de casa um penico.

Do limão se faz uma limonada. Para o governo esse ditado não é conhecido. Estudam-se novas medidas para impedir a torrente de brasileiros que estão voando para fora. Mais impostos vem por ai, aborrecimentos, mais taxas, até que alguém decida que fazer uma revolução aqui não iria fazer mal a ninguém. Falta inteligência, visão de futuro e disposição de gastar tempo planejando uma nova infraestrutura voltada ao turismo. Será que no governo não tem ninguém com mais de dois neurônios funcionais para fazer isso?
Se me convidassem para fazer isso o faria de graça me pagando somente as refeições.
Que tal parar com a brincadeira de encher a pança da Receita Federal, pegar um lápis e papel e montar um plano para acabar com esse vexame de recebermos muitíssimo menos turistas que a distante e desconhecida Polônia?


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