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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012








IDIOTAS MECANICISTAS
Albert Einstein disse uma vez:”I fear the day that technology will surpass our human interaction. The world will have a generation of idiots.” Traduzindo usando ingles de lavanderia seria mais ou menos assim: tenho medo do dia em que a tecnologia irá ultrapassar a interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas
O dignissimo cientista, que aliás plagiou boa parte dos trabalhos de Jules Henri Poincaré , Olinto de Pretto e Nikola Tesla, temia o uso indiscriminado da tecnologia substituindo velhas características humanas como o relacionamento.  Diga-se de passagem, se me perdoarem, claro, que Olinto havia apresentado a mesma equação da relatividade dois anos antes dos trabalhos de Albert.

Para quem quiser saborear esse papo existe nas boas livrarias um livro chamado PLAGIO DE EINSTEIN, O, Autor: SANTOS CARLOS ALBERTO DOS, Ilustrador: ROHENKOHL, MARCO ANTONIO, Editora: WS EDITOR. Vale a pena ler.

Deixando de lado o trabalho de Albert e suas aventuras copiando trabalho alheio no que se transformou no maior escândalo do gênero dos séculos XX e XXI, o cientista não imaginava que a frase dita muitos anos atrás poderia se transformar numa verdade muito mais até que sua teoria da relatividade.

Hoje o homem se assemelha à figura engraçada de Charles Chaplim no filme Tempos Modernos, quando o elemento humano se transformou numa das peças da grande maquinaria dos séculos XIX e XX.

A coisa é sintomática. A partir do ponto em que alguns malucos se dispõem a passar dias acampados em filas gigantescas apenas para comprar um aparelho celular modelo XPTO é sinal de trágicas mudanças no comportamento das pessoas.

Outro sinal de alerta é a simples observação das pessoas em áreas diversas dos shopping centers. Uma grande maioria está concentrada em dispositivos tecnológicos: celulares (quase 100%), laptops, palmtops, tablets, caixa automático de banco, do estacionamento e até da lavanderia do Zé da Esquina todinha self service sem a interferência indesejável do ser humano.

As amigas reunidas para comer um laxante hambúrguer de gordura falam ao celular e acessam bisbilhotices on line para satisfazer o lado da curiosidade mesmo que mórbida, tipo assistir velhinhos caírem na descida do sabão perto da Rua 25 de Março em SP capital.

Não raras vezes observei pessoas no cinema clicando bobagens no celular enquanto a fita rola sem a menor cerimônia de estar perdendo uma avant premier do seu ator(a) favorito(a), os colegas de escola recebem de presente da escola um belo passeio no museu de história natural e uma grande parte não esqueceu de trazer seus joguinhos de luta borbulhando sangue por todos os poros.

Os internautas amigos de bairro e morando próximos preferem acessar o bate papo on line para atualizar o estoque infindável de bobagens e mais bobagens sem qualquer utilidade. Ao invés de jogarem futebol preferem chutar bolas virtuais.

O mundo ficou mais idiota e mais medíocre com as máquinas de Chaplim.

Já não se usa mais o verbo para escrever, nem para falar, para comprar clique aqui e acolá, para vender acesse WWW, para morder um delicioso picolé vá até o site do picoleonline.com.br e se for ao analista....esqueça o seu analista pode atendê-lo jogando golfe na Paraíba, basta passar o cartão.

Estamos criando, além de uma geração de idiotas, uma profunda desconexão pessoal com nossos maiores valores humanos: o amor, a conversa, a convivência e a troca de experiências.

Olha a piadinha para ilustrar o que falo aqui hoje.



Já não se olha mais face a face, rosto a rosto, estamos preferindo surfar na internet para ver nossos filhos na imagem de televisão enquanto estão fazendo suas tarefas escolares, ou chamá-los via Orkut para que desçam e façam suas refeições.

No trabalho igualmente viramos escravos do papel e do chip. Se faltar energia dizemos ao nosso cliente que volte para casa que a papelada não vai imprimir, aliás, nem precisa dizer mais nada porque lá tem uma dessas geringonças que ficam passando letras vermelhas e que funcionam com bateria mostrando a rua para o cliente.

Volte mais tarde, o dinheiro não sai do caixa eletrônico, volte amanhã que a máquina eletrônica que controla as funções renais do seu parente só voltará ao ar a hora que a Tiponet ligar o sinal de conexão.

Aldeia global uma ova.

Quem disse isso usava máquina de escrever Letera 88 Olivetti e telefone de baquelite preta para ligar para a namorada e o ruído era o bom e audível trim trim.

Os estudos se viraram para a Wiki. Qualquer analfabeto escreve uma tese de mestrado hoje na base do copia e cola e muda os verbos para enganar. Tasca o seu nome do trabalho de outro como Albert o fez.

Enquanto isso na aldeia global percebe-se que o índice de solidão aumenta conforme se liga um aparelho na tomada, bem como o número relativo de suicídios causados por profundo isolamento em plena Avenida Paulista às 9 horas da manhã.

Na contramão dessa história corre um oceano de dinheiro na propaganda para que os pais comprem, comprem e comprem, evidente, estourando o orçamento apertado porque adquirir um celular bambambam é mais vantajoso que quitar a mensalidade da faculdade Mequetrefesp.

Estamos a brincar de modernidade e ficando idiotas com o passar do tempo, viramos escravos de números, telas e botões. O ser humano é hoje peça de museu.

Quem nos visitará no futuro neste museu?

Os macacos talvez. Sim, mas só se for uma visita virtual huhuho que ninguém e de ferro.

Disque bananaonline1234.com

Fui

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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