IDIOTAS MECANICISTAS
Albert
Einstein disse uma vez:”I fear the day
that technology will surpass our human interaction. The world will have a
generation of idiots.” Traduzindo usando ingles de lavanderia seria mais ou
menos assim: tenho medo do dia em que a
tecnologia irá ultrapassar a interação humana. O mundo terá uma geração de
idiotas
O dignissimo cientista, que
aliás plagiou boa parte dos trabalhos de Jules Henri Poincaré , Olinto
de Pretto e Nikola
Tesla, temia o uso indiscriminado da tecnologia substituindo velhas
características humanas como o relacionamento.
Diga-se de passagem, se me perdoarem, claro, que Olinto havia
apresentado a mesma equação da relatividade dois anos antes dos trabalhos de
Albert.
Para quem quiser saborear esse papo existe nas boas
livrarias um livro chamado PLAGIO DE EINSTEIN, O, Autor: SANTOS CARLOS ALBERTO DOS, Ilustrador: ROHENKOHL, MARCO ANTONIO, Editora: WS EDITOR.
Vale a pena ler.
Deixando de lado o trabalho de Albert e suas
aventuras copiando trabalho alheio no que se transformou no maior escândalo do
gênero dos séculos XX e XXI, o cientista não imaginava que a frase dita muitos
anos atrás poderia se transformar numa verdade muito mais até que sua teoria da
relatividade.
Hoje o homem se assemelha à figura engraçada de
Charles Chaplim no filme Tempos Modernos, quando o elemento humano se
transformou numa das peças da grande maquinaria dos séculos XIX e XX.
A coisa é sintomática. A partir do ponto em que
alguns malucos se dispõem a passar dias acampados em filas gigantescas apenas
para comprar um aparelho celular modelo XPTO é sinal de trágicas mudanças no
comportamento das pessoas.
Outro sinal de alerta é a simples observação das
pessoas em áreas diversas dos shopping centers. Uma grande maioria está
concentrada em dispositivos tecnológicos: celulares (quase 100%), laptops,
palmtops, tablets, caixa automático de banco, do estacionamento e até da
lavanderia do Zé da Esquina todinha self service sem a interferência
indesejável do ser humano.
As amigas reunidas para comer um laxante hambúrguer
de gordura falam ao celular e acessam bisbilhotices on line para satisfazer o
lado da curiosidade mesmo que mórbida, tipo assistir velhinhos caírem na
descida do sabão perto da Rua 25 de Março em SP capital.
Não raras vezes observei pessoas no cinema clicando
bobagens no celular enquanto a fita rola sem a menor cerimônia de estar
perdendo uma avant premier do seu ator(a) favorito(a), os colegas de escola
recebem de presente da escola um belo passeio no museu de história natural e
uma grande parte não esqueceu de trazer seus joguinhos de luta borbulhando
sangue por todos os poros.
Os internautas amigos de bairro e morando próximos
preferem acessar o bate papo on line para atualizar o estoque infindável de
bobagens e mais bobagens sem qualquer utilidade. Ao invés de jogarem futebol
preferem chutar bolas virtuais.
O mundo ficou mais idiota e mais medíocre com as
máquinas de Chaplim.
Já não se usa mais o verbo para escrever, nem para
falar, para comprar clique aqui e acolá, para vender acesse WWW, para morder um
delicioso picolé vá até o site do picoleonline.com.br e se for ao
analista....esqueça o seu analista pode atendê-lo jogando golfe na Paraíba,
basta passar o cartão.
Estamos criando, além de uma geração de idiotas, uma
profunda desconexão pessoal com nossos maiores valores humanos: o amor, a
conversa, a convivência e a troca de experiências.
Olha a piadinha para ilustrar o que falo aqui hoje.
Já não se olha mais face a face, rosto a rosto,
estamos preferindo surfar na internet para ver nossos filhos na imagem de
televisão enquanto estão fazendo suas tarefas escolares, ou chamá-los via Orkut
para que desçam e façam suas refeições.
No trabalho igualmente viramos escravos do papel e
do chip. Se faltar energia dizemos ao nosso cliente que volte para casa que a
papelada não vai imprimir, aliás, nem precisa dizer mais nada porque lá tem uma
dessas geringonças que ficam passando letras vermelhas e que funcionam com
bateria mostrando a rua para o cliente.
Volte mais tarde, o dinheiro não sai do caixa
eletrônico, volte amanhã que a máquina eletrônica que controla as funções
renais do seu parente só voltará ao ar a hora que a Tiponet ligar o sinal de
conexão.
Aldeia global uma ova.
Quem disse isso usava máquina de escrever Letera 88
Olivetti e telefone de baquelite preta para ligar para a namorada e o ruído era
o bom e audível trim trim.
Os estudos se viraram para a Wiki. Qualquer
analfabeto escreve uma tese de mestrado hoje na base do copia e cola e muda os
verbos para enganar. Tasca o seu nome do trabalho de outro como Albert o fez.
Enquanto isso na aldeia global percebe-se que o
índice de solidão aumenta conforme se liga um aparelho na tomada, bem como o
número relativo de suicídios causados por profundo isolamento em plena Avenida
Paulista às 9 horas da manhã.
Na contramão dessa história corre um oceano de
dinheiro na propaganda para que os pais comprem, comprem e comprem, evidente,
estourando o orçamento apertado porque adquirir um celular bambambam é mais vantajoso
que quitar a mensalidade da faculdade Mequetrefesp.
Estamos a brincar de modernidade e ficando idiotas
com o passar do tempo, viramos escravos de números, telas e botões. O ser
humano é hoje peça de museu.
Quem nos visitará no futuro neste museu?
Os macacos talvez. Sim, mas só se for uma visita
virtual huhuho que ninguém e de ferro.
Disque bananaonline1234.com
Fui
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