VOCE SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO?
Era uma vez um voo para Paris. Vem a
história abaixo.
O voo 455 da empresa Air France
partindo de São Paulo na terça-feira passada (23/04/2013) não foi nada
tranquilo.
A responsável pela trepidação foi
Marta Suplicy, a famosa ex-prefeita loira platinada e deusa perfumada que ia
para a China, com escala em Paris.
Ao embarcar, o casal Marta e Luis
Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por
raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal. Vários passageiros se
revoltaram.
Marta respondeu com sua famozérrima
cara de pau que, no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que
recaem sobre os brasileiros comuns.
Os passageiros se amotinaram. Marta do “relaxa e goza” respondeu que, no Brasil, as autoridades estão desobrigadas de passar pelo constrangimento das máquinas de Raio X dos aeroportos brasileiros, isso é coisa para brasileiro ordinário (comum).
Os passageiros se amotinaram. Marta do “relaxa e goza” respondeu que, no Brasil, as autoridades estão desobrigadas de passar pelo constrangimento das máquinas de Raio X dos aeroportos brasileiros, isso é coisa para brasileiro ordinário (comum).
Os passageiros "não
relaxaram" com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já
embarcados.
Deu-se, então, o inusitado:
O comandante do Boeing 777 (virei fã dele mesmo sem conhecê-lo), um francês, que mais parecia oficial da famosa e inesquecível "Legião Estrangeira", daqueles soldados que ao cumprimentarem batem os calcanhares das botas e se inclinam respeitosamente, saiu da cabine do avião, chamou a segurança do aeroporto, mandou abrir as portas da aeronave, e avisou com voz solene, em português, mas com forte sotaque francês, o seguinte:
- Boa noite senhores “passagerrrosss”. Aqui quem fala é o “missê” Comandante. Comunico que lo avião não irá “partirrrr” enquanto os casais, um que se encontra na classe executiva e outro na primeira classe, não “sairrrem”” dos suas “caderras” e, levando suas bagagens de “mom” (mão), “passarrrrem”” pelos equipamentos de raios-X. “Le seguranças de “aeroporrrrto” irão acompanhá-los até local dos equipamentos.
Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e, azul de raiva, com a cara de bunda, escoltada pelos seguranças foi cumprir a ordem do comandante.
Nesse instante, os passageiros 'relaxaram e gozaram' e aplaudiram Jean Claude (nome que inventei), com grande alarido, e ovacionaram o destemido comandante. A viagem transcorreu num clima de festa para os passageiros, e de velório para a dupla de pobres arrogantes.
Deu-se, então, o inusitado:
O comandante do Boeing 777 (virei fã dele mesmo sem conhecê-lo), um francês, que mais parecia oficial da famosa e inesquecível "Legião Estrangeira", daqueles soldados que ao cumprimentarem batem os calcanhares das botas e se inclinam respeitosamente, saiu da cabine do avião, chamou a segurança do aeroporto, mandou abrir as portas da aeronave, e avisou com voz solene, em português, mas com forte sotaque francês, o seguinte:
- Boa noite senhores “passagerrrosss”. Aqui quem fala é o “missê” Comandante. Comunico que lo avião não irá “partirrrr” enquanto os casais, um que se encontra na classe executiva e outro na primeira classe, não “sairrrem”” dos suas “caderras” e, levando suas bagagens de “mom” (mão), “passarrrrem”” pelos equipamentos de raios-X. “Le seguranças de “aeroporrrrto” irão acompanhá-los até local dos equipamentos.
Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e, azul de raiva, com a cara de bunda, escoltada pelos seguranças foi cumprir a ordem do comandante.
Nesse instante, os passageiros 'relaxaram e gozaram' e aplaudiram Jean Claude (nome que inventei), com grande alarido, e ovacionaram o destemido comandante. A viagem transcorreu num clima de festa para os passageiros, e de velório para a dupla de pobres arrogantes.
Marta recebeu o que merecia.
Aliás, milhares de autoridades deste
país sentem-se confortáveis em anotar exceções para padrões, exigências,
demandas e obrigações que são “exclusividade” dos pobres mortais que tem o azar
de estar num ambiente como um aeroporto ou na fila para o barbeiro.
Parabéns não somente ao comandante
Claude, mas os passageiros que souberam agir exigindo que a arrogante jacu
saísse de sua toca e fosse mostrar sua bagagem como qualquer outro passageiro.
Marta Suplício é uma das notórias
pessoas que agem com a famosa frase “você sabe com quem está falando” numa
flagrante tentativa de intimidação às outras pessoas.
São milhares de “carteiradas”
diárias de autoridades mostrando suas credenciais para na maior esperteza e
jogo sujo se colocar à frente das demais pessoas em qualquer situação.
Autoridade no Brasil é sinônimo de
endeusamento obsceno por culpa do povo que permite tudo. Se uma dessas
“otoridades” estivesse cortando minha frente o negócio não iria jamais sair
barato.
Iríamos todos para a delegacia mais
próxima porque a cobra certamente iria fumar e ninguém conseguiria sequer
embarcar.
O brasileiro comum acha lindo o
esperto cortar no tráfego nas grandes cidades, idolatra o canalha que passa
conversa e engana os outros, ama de paixão criminosos porque sempre os colocam
para serem nossos governantes e gozam em abundância quando assistem seus
semelhantes em situação de humilhação.
Em Dubai (2011) numa fila de loja de
posto de gasolina um árabe local que coloca suas mulheres sempre em situação de
zero à esquerda, cortou a frente da minha esposa sem pedir licença.
Imediatamente exigi em inglês que
ele se colocasse no final da fila porque em meu país não se corta fila sem que
se peça licença e com unanimidade dos demais receba autorização para ocupar a
frente dos demais.
O Sr. árabe não gostou evidentemente.
E com bastante raiva no rosto ocupou-se do último lugar na fila. Não importa o
que ele tenha pensado.
Não é porque esteja no país dele que
vou permitir tal situação.
Alguns podem até pensar. Ah, mas
esse ou aquela pessoa é intolerante, afinal o que é que custa deixar a Martinha
Suplício ficar sem checar sua mala?
Acontece que numa dessa a
“otoridade” sente-se livre para levar uma mala cheia de dinheiro como aconteceu
com uma assessora de Lula em Portugal que carro forte precisou ser chamado para
levar a muamba, um dinheiro de origem desconhecida para destino não sabido.
E lá nave vá.
Na volta do exterior também no
relaxamento da revista vai aí um equipamento caríssimo de som na mala, joias e
outros pertences, inclusive dinheiro que estava no caixa dois, três e quatro
numa conta em Cayman.
Marta teve que passar pelo mesmo
bocado que milhões passam por todos os aeroportos do mundo, sentir na pele como
anda os aeroportos brasileiros onde se tem hora para chegar, mas não para
partir.
Que na volta Marta seja mais checada
ainda porque pode perfeitamente trazer de Paris a própria Torre Eiffel, uma
lembrancinha para colocar no seu apê de 10 quartos.
Relaxa e goza Marta isto é apenas
uma crítica. Nada pessoal. Bem que podia ter dormido sem essa que sem dúvida
foi para nunca mais esquecer.
Bom...já ter aprendido. Ai são
outros mil e oitocentos.