O BRASIL DA NEGAÇÃO. CIDADAO DE
SEGUNDA CLASSE
Faz muito tempo que venho defendendo
uma ação severa das autoridades para determinar controle absolutamente rigoroso
em estádio de futebol para que torcedores, geralmente bem intencionados em
celebrar seu time Y ou X, não entrem com fogos de artifício e nem, tampouco,
sinalizadores marítimos aqueles usados em buscas de salvamento.
A morte do garoto Kevim Spada, de 14
anos, num jogo da taça libertadores da América no dia 20 de fevereiro de 2013 (Corinthians x San Jose) poderia ter sido
evitada se medidas cautelares fossem adotadas a cada jogo não permitindo entrar
nas arenas esportivas carregando verdadeiras armas mortais se mal usadas como
foi o caso.
As autoridades bolivianas tinham
todo o direito de mundo em prender suspeitos para averiguação, como de fato
fizeram detendo 12 torcedores que estariam hipoteticamente envolvidos no
imbróglio mortal que levou a óbito um torcedor do San Jose.
O que não se pode tolerar é que
essas mesmas pessoas detidas, numa prisão mais apropriada à criação de ratos,
sejam punidas por crimes que, ao que parece, não cometeram.
Cinco deles nem dentro do estádio
estavam e os outros próximos, de fato, mas não autores do lançamento do foguete
que matou o garoto.
Há muito o problema já deveria ter
sido resolvido SE aqui no Brasil houvesse um governo digno de nota. Os
responsáveis pelo setor de relações exteriores do Brasil, não vou mencionar
nomes, mas sabidamente incompetentes, inaptos, irresponsáveis e moleques deixam
a coisa rolar ao invés de chamar o presidente daquele país ainda em era
medieval, Evo Moralez, a soltar os corintianos imediatamente.
O Brasil tem poder de mando na
América do Sul ou se abaixa para qualquer injustiça que nossos vizinhos
cometem?
O governo brasileiro é covarde e
está tratando este caso dos torcedores como se eles fossem cidadãos com menos
direitos que cachorros de rua.
No meu país Magnolândia, país esse
criado por minha imaginação e que uso sempre para minhas utopias, o desfecho
dessa história já estaria selado de forma tempestiva.
Simples.
Com países com histórico de deboche
aos direitos humanos, governado por homens da estirpe de Moralez jamais
Magnolândia iria negociar em casos da espécie. Bastaria chamar o presidente da
Bolívia de ladinho e falar no ouvido dele “o cara revolve isso ou farei um
estardalhaço em seu país que você ficará centenas de anos procurando o rumo de
sua casa”.
Não. O governo brasileiro quer
deixar mais manso porque tem relações carnais com o governante boliviano ou
deve favores de alguma espécie.
Em caso de negativa nada mais
restaria que montar um esquadrão de resgate altamente treinado e certamente
conseguiria retirar os torcedores de lá num piscar de olhos.
Chega de brincadeira!
Governo brasileiro sumamente covarde
com medinho de fazer coco nas calças. Não tem nenhum homem aí para negociar
essa coisa não?
Fico lembrando uma frase que li em
algum lugar cuja autoria eu esquecei... que o mundo não é pior por conta dos
que fazem mal, mas por aqueles que
observam e não fazem nada.
Nossos órgãos de relações exteriores
não cumprem a função de resgatar nossos cidadãos em perigo pelo mundo, de
proteger os brasileiros seja na Somália ou na Suíça.
Sabem por quê?
Porque o governo brasileiro nos acha
pessoas de segunda classe que se por acaso saírem do nosso território para uma
viagem qualquer e der problema lá fora reza para Deus. Se for para a cadeia se
vira. Se matar ou morrer problema da França.
E quer saber da maior?
Acho que somos, sim, cidadãos sem
classificação que não participam ativamente da política nacional com a pena de
sermos governado por quem nos é inferior. Somos culpados de não colocarmos
nossos pés no pescoço dessa gente e exigir que faça seu trabalho de tirar os
brasileiros que se encontram no chiqueiro ai no vizinho pagando pelo pato sem o
terem caçado.
Brasil acorda! Quem sabe faz a hora
não espera acontecer.
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