AGENTES ADORMECIDOS

O que pode sugerir uma pessoa (vide foto acima) dormindo em sono profundo pode indicar sérios problemas.

Vamos assumir que a nossa personagem seja uma agente do sexo feminino de nome Kalara Iamanov, russa de nascimento, mas hoje morando em Miami, estado da Florida, EUA, desde meados dos anos 1980.

Há possibilidades que ela seja uma assassina profissional e nem saiba disso.

Isso mesmo, ela pode ter executado pessoas sem lembrar nada sobre os casos onde ela atuou de forma ativa e consciente.

Muitos são os relatos de pessoas que fizeram alguma besteira ou cometeram algum crime de maior ou menor monta contando histórias sórdidas sobre terem ouvidos vozes ordenando esta ou aquela ação como se possuídas por alguma força externa à sua mente.

O que vai ser relatado aqui não é piada nenhuma, invenção tola ou anedotário, mesmo porque eu de humorista não tenho absolutamente nada, não conseguiria fazer rir ninguém com a mais picante e saborosa anedota.

Isto posto vamos aos fatos.

A guerra fria, logo após a segunda guerra mundial esta bem quente e horrorosa, impôs ao mundo um medo sem precedentes. Havia sintomas críticos de espionagem, uma ameaça constante de bombas com poder de destruir a Terra inúmeras vezes e deixá-la parecendo um cinzeiro velho.

A guerra fria provocou uma avalanche de novas tecnologias de espionagem e contra espionagem, fez nascerem agências nacionais preparadas para xeretar tudo e a todos sem distinção para descobrir algum segredo não revelado que poderia colocar o mundo em risco.

Farei uma separação no texto de propósito para que os leitores possam descansar e, quem sabe, retomar o texto numa outra hora ou após tomar um delicioso café, tal qual nos grandes longas metragens da MGM antigamente, quando alguns filmes eram interrompidos para o pessoal sair comer pipoca, ir ao banheiro e fumar um cigarro e relaxar após a primeira parte do filme.

Pois bem. A tal guerra fria estabeleceu a gestação de alguns órgãos secretos vinculados a alta espionagem utilizando técnicas de controle da mente.

Todo mundo já ouviu falar nisso, mas poucas pessoas acreditam que alguém possa pessoalmente ou remotamente controlar um ser humano a ponto de fazer com que ela realize tarefas quaisquer que sejam sem que percebam.

Para criar a tecnologia do controle da mente os técnicos e engenheiros contratados por essas agências secretíssimas lançavam e lançam mão de mecanismos ativos ou passivos para implementar esse controle da mente nas pessoas alvo, normalmente agentes preparados para ações consideradas de alto risco, como eliminar outros agentes inimigos em campo ou preparar complôs ou conspirações.

O arsenal das ferramentas incluía; drogas, máquinas de eletrochoque, sessões de psicologia avançada e hipnose em alto grau.

Alguns testes preliminares foram realizados em meados de 1960/1970 com resultados altamente encorajadores.

O canal de TV Discovery Channel Theater exibiu um programa nesta semana (de 17 a 23/11/2013) sobre um desses agentes especializados em hipnose de alto grau demonstrando suas técnicas num programa este estarrecedor e amedrontante.

Eu fiquei chocado com as imagens por imaginar o que pode estar sendo feito nesse momento em todos os lugares do mundo.

Vamos a alguns exemplos vistos no filme do Discovery Channel.

CASO UM

O agente XPTO, andando no meio da multidão numa grande cidade americana solicita a um cidadão transeunte sem relógio de pulso quais seriam as horas.

O cidadão meio confuso olha para os pulsos e informa que não sabia a hora porque não usava relógio nenhum. O agente XPTO olha em seu próprio relógio e informa ao cidadão que seriam X horas naquele momento e comenta algo sobre o uso do seu anel e distrai o cidadão de tal forma que ele entra numa espécie de transe.

Por indução o agente XPTO o fez sacar 60 dólares colocando-os num pequeno envelope e sugeriu que ele o jogasse no lixo. Tudo filmado pela equipe do Discovery com várias câmeras ao longo do trajeto.

Quando o cidadão jogou o dinheiro no lixo o agente XPTO toca uma buzina dessas de ar pressurizado em latas aerosol, sinal para o cidadão sair do transe.

XPTO recupera o dinheiro e corre atrás do cidadão querendo devolver o dinheiro que havia sido jogado na lata do lixo. A reação foi inesperada. Negando suas ações a todo custo imaginando ser aquela agente XPTO algum batedor de carteira, malandro tentando algum golpe.

Ao exibir as cenas filmadas pelo Discovery e percebendo em seu bolso que havia, de fato,  um recibo do saque de 60 dólares o cidadão entrou em pânico e assim ficou por um bom tempo imaginando e tentando lembrar de alguma coisa.

CASO DOIS.

Outro cidadão abordado logo após foi vitima de um transe semelhante. Abordado pelo agente XPTO este sugeriu em hipnose que ele pedisse esmolas na esquina vestido com seu terno e gravata, roupas que vestia no momento.

E assim foi, sentou-se com um cartaz dado pelo XPTO pedindo dinheiro na esquina. Repete-se o som da buzina e a equipe vai até o cidadão querendo saber por que ele bem vestido estava pedindo auxilio financeiro às pessoas que passavam.

Mais uma vez chocado com a cena não acreditava que havia sido vítima de uma hipnose de alto grau. Convencido apenas com a exibição do tape da equipe de Discovery.

CASO TRÊS – incrível.

O Agente XPTO plantou um anuncio no jornal recrutando pessoas para testes envolvendo terapia do sono. Um cidadão de nome Jack, 30 e poucos anos, apareceu em resposta ao anuncio. Colocado numa cama foi conduzido a um estágio de sono profundo e hipnose. XPTO então lhe deu uma missão.

Na esquina havia um café e um freguês, homem estatura média, moreno, bem vestido carregando uma valise cor de prata. Era um assassino profissional.

Dentro da pasta havia fotos da próxima vítima.

Sua missão seria colocar um pó dentro do seu café fazendo-o adormecer, abrir a pasta, retirar as fotos e trazê-las de volta no mesmo local onde estava a cama e voltar a dormir profundamente.

O sinal colocado em seu cérebro para despertar para a tarefa seria um toque em uma daquelas sinetas que são comuns nos armazéns e que servem para chamar algum funcionário para o balcão. Todos os presentes no café eram atores, entretanto.

Assim que Jack foi despertado da hipnose imediatamente seguiu para o café na esquina. O barman tocou a sineta e a missão começou a ser executada por Jack

No recinto o canal Discovery plantou muitas câmeras para filmar integralmente a missão em todos os ângulos.

Quando o suposto assassino foi atender ao telefone no balcão Jack colocou o sonífero no copo e o fez adormecer logo que voltou a sua mesa. Jack abriu a valise e retirou o envelope com as fotos voltando ao local de origem.

Terminada a missão Jack foi novamente hipnotizado e despertado logo depois.

XPTO lhe pergunta, então, o que ele se lembrava.

Jack falava de um sonho estranho.

Havia entrado num bar dado sonífero a um freguês e lhe roubou dentro de uma valise prata um envelope contendo fotos.

XPTO então mostrou as fotos a Jack que ficou assustado com o material que ele supostamente havia sonhado.

XPTO revelou o segredo daquele teste quando Jack entrou em pânico imaginando que havia matado aquele homem que havia sido dopado por ele.

As imagens foram exibidas no tape do Discovery com os atores todos se apresentando, inclusive o suposto cliente que dormiu com a pílula que, na verdade, era de trigo.

Recuperado do susto foi arguido por XPTO se ele acreditava em hipnose de alto grau como havia sido feito nele. Resposta óbvia.

ESPAÇO PUBLICITÁRIO. Tempo de descanso.

Agora depois do nosso café vamos imaginar.

Nossa personagem Kalara Iamanov pode muito bem estar circulando entre as maiores cidades do mundo executando pessoas satisfazendo interesses corporativos ou de governos.

John Kennedy foi morto por supostos conspiradores. Bobagem imaginar que Lee Oswald teria peito, coragem, tecnologia, preparo, sangue frio e uma destreza nunca antes vista que fez até uma bala passear no espaço dando reviravoltas desafiando a gravidade para explicar o uso de um homem só.

Kennedy foi assassinado por interesses não revelados de um sistema capitalista selvagem americano que não permitia qualquer tipo de intervenção, naquela época, como o ex-presidente morto estaria a ponto de fazer.

A conspiração foi orquestrada, quem sabe, por agentes hipnotizados executando uma tarefa como escovar o cão de estimação ou ir ao supermercado comprar pão.

O mesmo pode ter acontecido com John Lennon executado a metros de sua casa em NY.

Kalara pode estar entre nós agindo a mando de grupos malignos e interessados em catapultar apenas e tão somente seus interesses.

Nas horas vagas ela é uma pacata cidadã responsável por cuidar de um lar com crianças abandonadas ou fazendo caridade para a Cruz Vermelha.

O mundo industrial abre um rasgo a céu aberto para espertezas usando agentes adormecidos, espionagens, roubos, sequestros e uma gama de crimes inconfessáveis.

O agente verdadeiro apresentador do programa, claro, escondeu as verdadeiras técnicas usadas que podem se transformar em armas mortais se usadas pelas forças do mal.

Finalmente, o agente revela ainda existir técnicas para hipnotismo em massa.

Um dos exemplos foi revelado neste programa onde ele executou um hipnotismo numa sala de cinema fazendo as pessoas acreditar terem visto um filme de humor bastante engraçado quando, na verdade, foram apenas induzidas.

Nada havia sido exibido de fato, mas quando as pessoas foram acordadas do transe juraram de pés juntos que viram o melhor filme do mundo e muitas delas ainda estavam a gargalhar.

De gargalhar para matar é apenas uma questão de perspectiva e de quem pode dominar essa técnica.

Hollywood fez a série de filmes sobre Jason Born, interpretado pelo ator norte americano Matt Damon. Jason, um ex-agente ligado a um programa dessa natureza de hipnose profunda e sugestionamento através de técnicas de sofrimento, descobriu ser um desses autômatos secretos adormecidos e acaba se rebelando. Fantasias à parte o assunto é sério e pungente.

                         CHORA NENE QUE A JUSTIÇA DÁ A CHUPETA

Choro em cascata, abusiva capacidade de interpretação cênica, invejável técnica circense, notável cara de pau e vai por ai afora. Enquanto roubando, articulando malversações dos recursos públicos, quadrilhando com seus comparsas José Genoíno, um dos acusados no processo do mensalão, não estava doente.

No tempo do crime exibia um vigor físico de dar inveja. Desafiava as leis da física estando em dois lugares ao mesmo tempo, segundo versões do seu amplo gabinete. Foi só começar o caldo azedar no julgamento do mensalão que o coitado ex todo poderoso do PT começasse a dar “piti” e dar uma de doente e fiteiro.

Coitadinho do Genoíno, agora padece de dores atrozes disso e daquilo, seu coração está em estado de petição de miséria, artrose, bico de papagaio, enfarte e outras coisas. Eu acredito piamente que tudo não passa de uma artimanha desse malandro para escapar das grades e ficar no conforto de sua casa ampla, confortável e com boa chance de ter sido construída com a grana que durante anos fez questão de colocar no bolso e que não lhe pertencia.

Antigamente eu até tinha receio de ser processado por esse ou aquele que aparece aqui nos meus textos sendo espinafrado. De José Genoíno não, mesmo porque o caso dele já transitou em julgado e foi réu condenado. Ponto final. Encerra-se aqui qualquer discussão de mérito e outras besteiras para aqueles que acharem que estou indo demais com o andor com o santo de barro no colo.

O homem está nos papos da justiça pagando pelas suas diabruras. Só não podemos permitir que ele tenha tratamento diferenciado frente aos outros presos comuns porque tem terno e gravata. Fosse assim vamos liberar geral. Qualquer moçoilo que ficar com dor de cabeça, unha encravada, queda de cabelo pode igualmente requerer mudança do regime penal para o residencial.

A outra coisa que não podemos permitir é uma doentia prerrogativa aberta na eterna luta entre os poderes. Genoíno é caso encerrado. Culpado e deve ter seus direitos suspensos automaticamente. Não é o caso do plenário decidir isso. Também não é o caso, como já ocorreu, do legislativo ignorar um réu culpado e o mantê-lo por interesses tão escusos quanto suas culpas e seus crimes.

Comete crime o legislativo se não obedecer ao rito processual e colocar na rua Genoíno e outros tantos da mesma laia.

Seria o caso, se aqui fosse um curral sério, mandar prender o presidente da câmara imediatamente por desacato a um poder independente.

Entretanto, sabe-se que aqui não é um pasto sério, mas um país gigantesco chamado Brasil zil zil onde versa o crime compensar, a luta de poderes desobedecendo-se mutuamente, um congresso ignóbil e o único lugar do mundo onde criminoso continua sendo deputado ou senador mesmo culpado de papel passado.

Cumpra-se lembrar duma frase magnífica que diz tudo a respeito. Não é o homem probo que vira criminoso quando ascende ao poder, mas é o povo que coloca criminosos para nos governar.

Vai terminar em orégano mesmo. Genoíno curtindo sua cadeia como o antigo juiz Lalau, muito dinheiro para contar, crimes para pagar regado com champagne, banho de sol na Riviera e uma ousada cara de pau para tirar um sarro de todos nós tontos eleitores desavisados.

Eu não, claro. Jamais Genoíno viu a cara do meu voto porque sei ler e examinar fichas policiais ainda e sei a diferença entre Madre Maria Tereza de Calcutá e o Bandido da Luz Vermelha.

                         CHORA NENE QUE A JUSTIÇA DÁ A CHUPETA

Choro em cascata, abusiva capacidade de interpretação cênica, invejável técnica circense, notável cara de pau e vai por ai afora. Enquanto roubando, articulando malversações dos recursos públicos, quadrilhando com seus comparsas José Genoíno, um dos acusados no processo do mensalão, não estava doente.

No tempo do crime exibia um vigor físico de dar inveja. Desafiava as leis da física estando em dois lugares ao mesmo tempo, segundo versões do seu amplo gabinete. Foi só começar o caldo azedar no julgamento do mensalão que o coitado ex todo poderoso do PT começasse a dar “piti” e dar uma de doente e fiteiro.

Coitadinho do Genoíno, agora padece de dores atrozes disso e daquilo, seu coração está em estado de petição de miséria, artrose, bico de papagaio, enfarte e outras coisas. Eu acredito piamente que tudo não passa de uma artimanha desse malandro para escapar das grades e ficar no conforto de sua casa ampla, confortável e com boa chance de ter sido construída com a grana que durante anos faz questão de colocar no bolso e que não lhe pertencia.

Antigamente eu até tinha receio de ser processado por esse ou aquele que aparece aqui nos meus textos sendo espinafrado. De José Genoíno não, mesmo porque o caso dele já transitou em julgado e foi réu condenado. Ponto final. Encerra-se aqui qualquer discussão de mérito e outras besteiras para aqueles que acharem que estou indo demais com o andor com o santo de barro no colo.

O homem está nos papos da justiça pagando pelas suas diabruras. Só não podemos permitir que ele tenha tratamento diferenciado frente aos outros presos comuns porque tem terno e gravata. Fosse assim vamos liberar geral. Qualquer moçoilo que ficar com dor de cabeça, unha encravada, queda de cabelo pode igualmente requerer mudança do regime penal para o residencial.

A outra coisa que não podemos permitir é uma doentia prerrogativa aberta na eterna luta entre os poderes. Genoíno é caso encerrado. Culpado e deve ter seus direitos suspensos automaticamente. Não é o caso do plenário decidir isso. Também não é o caso, como já ocorreu, do legislativo ignorar um réu culpado e o mantê-lo por interesses tão escusos quanto suas culpas e seus crimes.

Comete crime o legislativo se não obedecer ao rito processual e colocar na rua Genoíno e outros tantos da mesma laia.

Seria o caso, se aqui fosse um curral sério, mandar prender o presidente da câmara imediatamente por desacato a um poder independente.

Entretanto, sabe-se que aqui não é um pasto sério, mas um país gigantesco chamado Brasil zil zil onde versa o crime compensar, a luta de poderes desobedecendo-se mutuamente, um congresso ignóbil e o único lugar do mundo onde criminoso continua sendo deputado ou senador mesmo culpado de papel passado.

Cumpra-se lembrar duma frase magnífica que diz tudo a respeito. Não é o homem probo que vira criminoso quando ascende ao poder, mas é o povo que coloca criminosos para nos governar.

Vai terminar em orégano mesmo. Genoíno curtindo sua cadeia como o antigo juiz Lalau, muito dinheiro para contar, crimes para pagar regado com champagne, banho de sol na Riviera e uma ousada cara de pau para tirar um sarro de todos nós tontos eleitores desavisados.

Eu não, claro. Jamais Genoíno viu a cara do meu voto porque sei ler e examinar fichas policiais ainda e sei a diferença entre Madre Maria Tereza de Calcutá e o Bandido da Luz Vermelha.

CLUBINHO DOS PATIFES

Veja em que ponto dessa linha chegamos! Após a novelinha de baixo calão chamada “O mensalão”, os primeiros assaltantes, quadrilheiros, bandidos, fichados na polícia e defenestrados estão encarando ver o sol nascer quadradinho da silva santos.

Um deles rapou suas contas correntes e fugiu como uma galinha assustada aproveitando sua cidadania italiana e dali não poderá ser extraditado.

Pizolatto, ex todo poderoso do Banco do Brasil da área de marketing, escafedeu-se para um lugar saboroso na Itália, quem sabe na Toscana para aproveitar o sol, mas sem vê-lo nascer quadrado.

Evidente salientar o vacilo das autoridades brasileiras e não deixar seriamente monitorado todos os mensaleiros para evitar suas fugas rápidas e sempre contando com o apoio de muitos amigos do peito e do crime ainda perdidos e não processados devidamente.

A justiça de monitoramento para fugas inesperadas só vale no Brasil para batedores de carteira e o pessoal que pilota o jogo do bicho. Quando se trata de “otoridade” a justiça corre com sua balança para algum paraíso fiscal e coloca o rabicho entra as pernas.

Os patifes do mensalão sentem-se orgulhosos dos seus crimes a ponto de Jose Genoíno erguer seus braços em sinal de vitória como se fosse a entrada de um show e ele fosse o Michael Jackson. Outros imploram agora à justiça melhor tratamento, melhores celas com ar condicionado, lanche a vontade, água gelada e chá para rebater o almoço.

E pior. A justiça concederá a todos eles as regalias maiores ao arrepio da lei para os demais da plebe que amargam uma justiça diferente não tão justa e não pronta para atender seus mínimos suspiros.

Alegações à parte, o show dos mensaleiros exibe dissimulações de estado de saúde, como Genoíno que, alegando problemas cardíacos, propõe à justiça uma cela em sua própria casa cercada por TV a cabo, mordomias mil, afagos dos seus cães e uma geladeira farta de guloseimas compradas com o nosso dinheiro.

A bem pouco tempo atrás quando este cidadão estava a todo vapor nos roubado com seu grupo de bandidos o coração ia muito bem obrigado não?

Cumpra-se a pena isso sim. Até o fim. E se precisar de atendimento médico que seja o do SUS estendível a qualquer preso pagando sua pena.

A prisão semiaberta pressupõe o trabalho durante o dia e a permanência a noite na cadeia. A justiça somente pode conceder a saída do prisioneiro durante o dia para trabalhar se este comprovar a condição de emprego e estabilidade em seu ofício devidamente registrado em CTPS (carteira de trabalho e previdência social). Acontece que Genoíno e outros eram parlamentares quadrilheiros sem, portanto, condição empregatícia senão mamar nos cofres públicos e práticas delituosas de toda sorte.

São, portanto, vagabundos quando estão fora do congresso. Salvo, claro, aqueles que já eram empresários de alguma forma. O que eram ou são empresários perdem esta condição se presos em praças diferentes daquelas onde suas empresas estão constituídas.

Caso contrário a justiça teria que colocar a prova dispositivos fora de ordem para acalmar todos os interesses, mecanismos esses fora do alcance do Zé ou do Mané que são bandidos comuns pagando o pato por algum crime hediondo ou não.

Os mensaleiros, por intermédio dos seus advogados, estão também pedindo à justiça que os bandidos possam receber indulto de natal e ano novo para as festividades com seus familiares. Nada mais justo.

Levando-se em conta que a regalia atinge presos ditos de bom comportamento e que já cumpriram um número “X” de sua pena.

Os alvarás de prisão estão ainda com a tinta fresca, portanto. No meu país hipotético estes cavalheiros deveriam receber o papai Noel na cadeia mesmo. Não ouve tempo para computar qualquer percentual de sua pena nem, tampouco, emplacar bom comportamento.

O que não podemos admitir em hipótese nenhuma é a criação de um Big Brother Brasil nacional com a mídia em geral nos infernizando com o dia a dia dos presos como se importantes fossem para qualquer um, ouvir ou observar este ou aquele presidiário teve dor de barriga ou fez sua barba às oito da manhã ou que comeu uma marmita fria.

Pizolatto esta rindo na Toscana, tomando seu vinho importado, cercado de belas mulheres italianas, curtindo do bom e do melhor às gargalhadas levando-se em conta que escapou da cadeia de forma tranquila via Paraguai como era de se esperar.

Qualquer polícia por mais pateta que fosse perceberia que este seria um canal de fuga tradicional e imortal.

Foi-se a borboleta.

Agora não adianta o governo brasileiro pedir extradição do menino fujão. Será a contrapartida ao pedido negado à Itália para mandar no primeiro cargueiro o mega criminoso Cesare Batisti que logo terá um programa de entrevistas na TV brasileira. A Itália  se receber este indecente pedido brasileiro deverá mandar ao Palácio do Planalto uma mega pernáquia bem sonora em troca.

Torço para que isso aconteça.

No fritar dos ovos soa-me como um mega despiste a prisão dos mensaleiros. Todos logo estarão na rua com seus zilhões de reais ainda em caixa. Cumpra-se ressaltar que a justiça brasileira não fez nenhum deles devolver nada até o momento e as multas aplicadas são menores que uma de trânsito por estacionar na faixa proibida.

VERGONHA DE SER BRASILEIRO

Estou me sentindo como repórter de guerra neste momento. A cobertura que faço na atualidade envolve de A a Z todos os crimes possíveis, urbanos ou rurais, cobrindo todo o código penal sempre com requintes de perversidade.

Na guerra real entre dois inimigos ainda há o respeito, quando um sinaliza bandeira branca o outro recolhe a artilharia.

Na vida urbana não tem bandeira branca que impeça os bandidos de fazerem tombarem suas vítimas só para assistirem sua queda no chão.

Mata-se hoje para ver se a gravidade está funcionando corretamente.

O Brasil é neste ponto um cenário de bang bang, uma guerra civil não declarada onde os cidadãos de bem é que estão pegando com a vida.

De mãos dadas com bombas de alto poder de destruição para roubar caixas eletrônicos, resgates de presos por facínoras armados como o Rambo, cenas de sangue e horror a política patrocina igualmente outros tantos crimes de corrupção que nem vou elencá-los aqui porque uma resma de papel seria insuficiente.

Vivo a observar o Estado de pernas abertas como uma boa prostituta a vender sua carne em detrimento de ações rígidas capazes de deter a guerra armada de ponta a ponta neste país de araque.

O crack virou pandemia social gravíssima.

As cidades são palco de cenas dantescas de gente morrendo como moscas por conta da droga que vai acabar com a nossa sociedade.

Não tem mais lei.

Acabaram-se as salvaguardas das pessoas de bem.

As pessoas se transformaram rapidamente em detentas dentro de suas casas filmadas, fotografadas, em carros blindados, com arames farpados, tela elétrica, caẽs de guarda ferozes como tigres de bengala.

As balas correm pelo céu do Brasil perdidas à procura da próxima vítima que poderá ser seu vizinho, irmão, patrão ou seus pais.

Quando o povo teve chance de dizer não às armas correu dizer sim e agora reclama que as armas estão sendo vendidas até em feiras livres.

Devia ter pensado antes em abolir uso e posse de armamentos.

Tarde demais para ficar aborrecido com isso.

O governo acende o pavio da bomba não fazendo seu dever de casa que seria fechar as fronteiras para armas e drogas que chegam a vontade na cara das autoridades que, se não toma providências, é porque estão mergulhadas ate o talo no lucro que esse negócio contabiliza.

Ônibus queimados, baderna nas ruas, os encapuzados livres para matar e destruir, o noticiário cheio de mortos, esfolados, queimados, torturados, famílias dizimadas ao sabor do vento.

Sinto imensamente e me penalizo no meu egoísmo macabro.

Digo isso porque estou encarcerado nesse país devido a falta de recursos para me migrar para outro lugar. Qualquer lugar estaria melhor que o Brasil, uma ilha remota, uma cidade lá na Cochinchina ou um arbusto na floresta do Congo.

Qualquer lugar neste momento é melhor que tomar bala perdida, ser roubado pelo seu governo e virar motivo de chacota porque não assaltei um banco.

O Brasil já não nos pertence mais. Loteamos o território e o distribuímos para os homens de preto e gravatas brancas, para os listrados com números no peito que quer queira ou não são as autoridades do poder constituído, embora ilegal.

Institucionalizamo-nos com a violência, sangue escorrendo nas calçadas virou capa de gibi, ninguém mais assusta, nem olha.

Percebe-se a solidão governativa, uma amplidão de gentinha fétida colocando a mão no que é público para levar para casa.

Nada adianta reclamar. Agora para consertar seria necessária uma piscina de sangue numa bela revolução armada com a população passando um rolo compressor, enchendo navios de bandidos rumo ao mares para que virem comida de peixe.

Também não adianta chorar pelos políticos que temos.

Político não vira ladrão. Ladrão é que vira político.

Quem vota em ladrão tem cem anos de perdão!!!

Então estamos todos perdoados.

É assim que se faz um país de fato. Educação de merda (me desculpem o palavrão), segurança pública de merda, saúde de merda e um governo de merda.

E um ponto final: um povo de merda apático e ignorante quanto ao momento crítico que vivemos.

Viva La France.