JORNAL PENA LIVRE

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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

O CAMINHO DA LIBERDADE

Homens de verdade se forjam nas agruras da vida, no sacrifício saudável, na bigorna de uma boa luta e no malho de ideais abertos em detrimento de um povo, raça ou civilização.
Os céus estão em festa acolhendo Nelson Mandela que partiu e nos deixou esta semana rumo à sua nova fronteira do aprendizado.
Sinto uma ponte de inveja, claro, não pela sua morte, mas pelo seu exemplo.
A África do Sul causa-me extremo apreço ao saber que durante um lapso de tempo aquele país pode usufruir dessa pessoa que foi, sem dúvidas, um líder carismático e que só pensou nos alicerces da liberdade para seu povo e buscou sempre o seu melhor.
Quando olho para nossa miserável América do Sul posso fazer o grave contraste estabelecendo uma rima forçada com os trastes que maltrapilham um imenso continente que bem poderia ser um paraíso terrestre sem hesitação.
São os Moralistas, Chavistas, Castristas, Lulistas e tantos outros homúnculos de cérebros menores, personalidades preguiçosamente errôneas, rotas, ignorantes que só tem um oficio de lei que é trabalhar ardentemente para ver o povo sofrer e agonizar levando o seu para casa por vias ilegais, imorais e antipatrióticas.
O pior do homem se revela quando lhe é dado poder.
Que inveja da África do Sul que celebrará, em regozijo ao seu líder morto, nomeando escolas, pontes, obras importantes, estradas, hospitais com seu nome honroso e que levou à maturidade política da justiça ao povo sul africano.
Certamente a África do Sul construirá um monumento em sua lembrança, uma estátua imponente para lembrar àqueles livres cidadãos que a justiça e liberdade tiveram em seu auge um sabor de sangue e luta feroz. Custou a prisão de Mandela por 30 longos anos.
Deixo minhas divagações percorrerem a mente e vejo claramente que no futuro nada haverá de estátuas aos Joses Genoínos da vida, aos tantos Dirceus espertalhões, nenhum selo, marco ou edifício público terá a foto de Lula, Dilma, aloprados, dos mensalões.
Não há homenagens para pessoas que não tem qualquer importância na vida sócio cultural de um pais.
As figuras famosas hoje o são pelas páginas negras policiais e calhamaços da justiça colocando a todos atrás das grades.
Mandelas por aqui não existem mais, exemplos de luta e de honradez porque o povo glorifica o errado, o ladrão e o safado.
Não há homem probo que levado ao poder vira ladrão. O ladrão já se faz antes ele só recebe o voto para exercer o poder para si e seus comparsas.
O povo sul americano ama os ladrões, corruptos, assassinos, guerrilheiros, traficantes porque lhe dão os votos necessários para ascender ao “puder” e do alto da fama praticarem os delitos diários a que todos nós somos vítimas.
Tal como a luta encarniçada da guerra da secessão americana, colocando frente a frente ideais diversos: um progressista e outro escravagista, aqui no Brasil seria certamente um remédio eficaz para acabar de vez com a Hidra de Lerna, filho dos monstros Tifão e Equidna da mitologia grega. Hércules acabou achando uma solução para enterrar aquela que ao ter a cabeça cortada nascia duas no lugar.
Somente com uma revolução feroz e extremamente focada para limpar o lixo de pessoas que fazem os nossos exemplos atuais como jogadores infames de futebol, cantores fumadores de maconha, bunda lêlê no meu apê, políticos que agem contra todos os artigos do livro penal brasileiro, e uma centelha medonha da esquerda radical que provoca ignorância, falta de politização popular e uma imensa chaga de desaculturamento acelerado.
Trocaria apenas uma partícula genética de Mandela para cloná-lo e como pagamento encheria zilhões de navios com as maiores estrelas dos nossos anais criminosos da política nacional com rumo ignorado e não sabido e com combustível apenas para a ida.
Faria companhia aos passageiros das naus todos os apreciadores de Moralez, Castro, Hugo Chavez e Cristina da Argentina.
Meus sentimentos à África do Sul e parabéns pelo exemplo dado ao mundo.











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