JORNAL PENA LIVRE

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

NOCAUTE NO PRIMEIRO ASSALTO


Quem teve a curiosidade de assistir ao Jornal Nacional de ontem, dia 18/08/2014 especificamente a entrevista da candidata à presidência Dilma Roussef, viu acontecer um nocaute do tipo que Mike Tyson aplicava quando era o rei do tablado do Box mundial.
O soco ou “punch” no fígado de Dilma veio das perguntas de William Bonner e Patrícia Poeta, os dois âncoras do JN da Rede Globo.
A primeira das perguntas até fugiu do padrão global de dar uma amaciada nas coisas quando Bonner, após inúmeras centenas de casos de Ministérios onde corruptos são colocados nas pastas, perguntou a Dilma se não era chegado o tempo de colocar um pouco de gente honesta para tocar os ministérios e parar de dar apoio a tanto fichado na polícia.
Claro, Dilma para variar como se diz no sítio “sartô de banda” explicando algumas historinhas engraçadinhas que fez isso e mais aquilo, que mandou a Polícia Federal caçar bandidos e encheu as cadeias de corruptos.
Na pergunta sobre educação a mesma tática. Fugir da água como faz de forma bem engraçada o famoso personagem Cascão da turma da Mônica, assim como fez na hora mais quente do debate quando Patrícia e Bonner espremeram a candidata para dizer porque nosso sistema de saúde está na UTI recebendo transfusão de sangue e extrema unção do Padre.
Nessa hora ela lançou mão do papo furado do programa chamado “Mais Médicos”. Segundo Dilma, o programa trouxe o Brasil para o patamar de País de primeiro mundo onde ninguém morre em macas pelo chão, Santas Casas fechando porque não tem nem esparadrapo para tapar feridas, unidades de atendimento sem abrir porque não tem equipamentos ou se os tem nem foram tirados da caixa ainda ou porque não há profissionais.
Dilma foi nula. Mal instruída pela sua equipe de velhos padeiros de plantão sem ao menos dar chance a ela para responder de uma forma digna.
Ficaram de fora dos míseros quinze minutos da entrevista questões cruciais como as burradas patrocinadas pelo Brasil no cenário das relações exteriores, inflação que voltou com tudo, a economia “sartando pra trais” com números cada vez mais somalianos.
O crescimento do PIB para esse ano se alcançar mísero 1% pode comprar caixas e mais caixas de rojão para celebrar.
Nesse ponto Dilma desenterrou das covas esquecidas velhos culpados de antigamente quando as coisas aqui cheiravam mal: crise de 2008, crise disso e crise daquilo outro.
Bonner nesse ponto perguntou à perdida senhora se ao menos ela não teria mínima parcela de culpa nisso tudo que está desabando nosso país para um fosso econômico sem paralelos.
Falou mais algumas bobagens que não fizeram nenhum sentido para mim e para muita gente e correu da raia rapidamente para não dar mais vexames.
Resultado da entrevista: Dilma que está no meio de uma guerra e, ao invés de estar lutando, faz crochê e toma seus licores deliciosos. Bomba explode somente no vizinho.
É um outro mundo.
Parece que a velha Senhora governa a Suíça melhorada e muito pelas múltiplas facções xiitas que ela acolhe em seu governozinho de meia pataca.
Números não mentem.
Fazer um País desse tamanho mergulhar abismo abaixo, matar gente na calçada dos hospitais porque não tem cama, equipamento ou hospital de graça, ir ao supermercado a bordo de um carro blindado para não tomar bala perdida, pagar uma carga de impostos indecentes pelo que temos de contrapartida, uma educação de fazer inveja aos países mais miseráveis do mundo, melhor seria a velha Senhora governar Cuba, Venezuela ou Argentina que caminham a passos largos para virar países sem rumo e sem documento.
Voto em Dilma para presidente de Cuba.
Do Brasil eu preferiria alguém mais sério e menos afeito a delírios que entorpecem o povo, alguém que fosse mais inteligente e parasse de brincar de amarelinha num País desse tamanho.
Por último uma correção Velha Senhora.
No Jornal Nacional, a presidente Dilma, ao responder a questionamento de William Bonner sobre escândalos e denúncias de corrupção em seu governo, disse que "fomos nós que criamos a Controladoria Geral da União (CGU)". A afirmação não é verdadeira. Caso a presidente não saiba ou não se lembre, a CGU foi criada oficialmente em 02 de abril de 2001, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB. O órgão foi criado com o nome de Corregedoria-Geral da União, para combater, no âmbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a corrupção, e em 2003, teve seu nome alterado para CGU.


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

BOMBA ATÔMICA 69 ANOS DEPOIS

Sessenta e nove anos atrás. Do outro lado do mundo algo estaria para acontecer numa linda manhã de seis de Agosto de 1945, na cidade de Hiroshima, Japão.
Vindo do céu, um pequeno artefato construído pelo homem caia em velocidade altíssima devido ao seu peso de aproximadamente 4,5 toneladas. Ninguém na cidade percebeu nada. As pessoas conduziam seus afazeres como nos outros tantos dias das vidas de todo mundo.
Havia passando naquele espaço aéreo um avião B-29 de fabricação americana igualmente ignorado por todos, pois voava numa altitude que impossibilitou qualquer um ouvir o roncar dos motores a pistão.
Os relógios marcavam 08h15min pontualmente quando um imenso clarão, mais forte que a luz do Sol, tomou conta da cidade como se um flash houvesse sido disparado de uma potente máquina de fotografia.
O artefato lançado no espaço era a primeira bomba atômica a ser lançada numa cidade densamente povoada em toda a humanidade.
A bomba recebeu carinhosamente o apelido de Little Boy (pequeno garoto) e nela estavam pregados com cola alguns bilhetes escritos pelos tripulantes daquela aeronave que não vale a pena repeti-los, pois são de uma excrescência inominável, inclusive com vários palavrões de baixíssimo calão.
Num pequeno raio de X quilômetros, do ponto onde a bomba explodiu, ainda no ar, pois havia sido programada para detonar por mecanismo de altitude,  o flash que se viu atingia temperaturas mais altas até que da superfície do Sol.
As pessoas que estavam dentro desse círculo, independentemente se estavam ao ar livre ou dentro dos prédios e casas foram sumariamente pulverizadas ficando suas sombras registradas nas paredes de prédios que não foram destruídos totalmente, algo como se um fantasma houvesse sido carimbado na parede com o formato da pessoa que ali estava.
Essas pessoas pulverizadas tiveram a maior sorte, sorte grande. Morreram sem sentirem nada e sem verem o horror que se instalaria nas horas e dias após a magnífica explosão.
Perto dos artefatos nucleares que estiveram em moda na famosa Guerra Fria (USA x URSS), a bomba de Hiroshima foi apenas um traque de salão em festas juninas. Uma bomba pequena de 78 quilotons, algo em torno de 78 mil toneladas de TNT explodindo ao mesmo tempo.
Cada quiloton equivale ao poder de 1.000 toneladas do explosivos químicos muito comuns em pedreiras e para abrir túneis.
Todos pensam que foi só isso. Um forte clarão cegante e pessoas incineradas.
Longe disso.
A bomba atômica mata em variadas etapas, a saber:
·  A primeira já foi mencionada, a imediata pulverização de alguém ou qualquer coisa que estava no raio de ação do calor intenso da explosão;
·  A detonação provoca imediatamente, a partir do ponto zero, terríveis ondas de choque que vão seguindo rente ao chão a velocidades estonteantes destruindo e matando tudo pela frente;
·  Essa onda de choque ocasiona um tsunami de ventos fortíssimos que percorrem dois caminhos: um na ida da expansão dos mesmos a partir do local onde a bomba explodiu e sua volta já que aquele espaço fica momentaneamente no vácuo. Ou seja, as ondas de ventos matam da ida e na volta;
·  Com a pulverização de pessoas e coisas materiais no epicentro da explosão, o pó resultante sobe na atmosfera e cai do céu em forma de chuva. Uma chuva negra altamente tóxica e radioativa. Esse fenômeno mata também pela contaminação do ar e das águas;
·  Finalmente, a própria radiação imediata e residual também contribui para as mortes sendo que estas são em longo prazo e as mais horrorosas de todas.

Os EUA não queriam explodir a bomba para que ela evitasse mortes que seriam numericamente mais elevadas do que a própria explosão caso os combates continuassem na área do Pacífico. Mentira deslavada e de uma cara de pau sem precedentes.
Todo mundo acreditou nessa besteira.
O Japão àquela altura do certame estava com a língua de fora com os bombardeiros derrubando milhares de artefatos convencionais em cima das mais importantes cidades japonesas. As ilhas do Pacífico estavam quase todas dominadas pelos americanos. Não havia necessidade alguma de detonar os artefatos nucleares.
Os EUA lançaram a bomba em Hiroshima e depois uma segunda em Nagazaki apenas como um teste de campo para ver os efeitos dos artefatos inéditos na história humana.
Tanto é verdade que após as explosões milhares de técnicos, engenheiros, físicos e médicos americanos estiveram nos dois locais fazendo suas anotações do crime hediondo que cometeram.
A ignorância desse ato foi tanta que o avião que transportou o artefato foi batizado com o nome da mãe do seu comandante. Não vou mencionar o nome dele também por ter sito tão criminoso quanto meia dúzia de irresponsáveis, entre eles o presidente Truman que mandou apertar o botão e lançar a bomba.
Foi o teste final desse tipo de armamento. Nunca mais bombas atômicas foram usadas em cidades desde então. A insanidade parou no dia em que alguns cientistas malucos russos construíram uma bomba nuclear de apenas 57 megatons, 57 milhões de toneladas de TNT lançada em Outubro de 1961. De lá para cá os arsenais vem sendo desmontados tanto russos quanto americanos.
De qualquer forma famílias japonesas pagam o preço do teste americano ate hoje com doentes remanescentes da época de Agosto de 1945.
Aos assassinos o total desprezo da humanidade.