QUEM
SERÁ O PRÓXIMO?
Dilma
começou seu segundo mandato mandando brasa aumentando o preço de energia
elétrica e dos combustíveis, já de antemão bem feito para quem votou nela
confiando que de uma hora para outra sua cabeça seria iluminada por uma inteligência
superior e tiraria da caixa uma varinha de condão.
Evidente
que a campanha dela trouxe na mala aquelas surradas promessas que o eleitorado
vem engolindo toda eleição que acontece. O famoso conto do vigário.
Mentira
que ela vai fazer um décimo do que prometeu, não tem competência nem gente
capacitada.
A
presidente vai agora trocar boa parte dos seus ministros, aliás, bastante
incompetentes, escolhidos não porque eram especialistas no ramo, mas para
saldar débitos de campanha, cujos preços são pagos com cargos na administração
pública.
Veja
o caso do ministro das Minas e Energia. O coitado não sabe nem porque enfiando
o dedo na tomada se leva um baita choque.
O
Ministro das Relações Exteriores é outro exemplo severo de burrice que faz com
que o Brasil arrie suas calças para Venezuela, Cuba e outras porcarias desse
naipe.
Dilma
agora vai tentar trocar a cereja do bolo de todos os seus ministérios e o mais
importante, o da Fazenda.
Ela
busca um nome que traga ao mercado confiança e solidez.
Não
achou até agora porque as pessoas que podem ser qualificadas para o cargo não
têm carimbo autenticador político ou fazer parte de algum grupelho de
interesses escusos.
Alguns
mencionados como prováveis candidatos nem conta sabem fazer.
Um
dos nomes que me surge à cabeça seria Delfim Neto. O famoso ministro do milagre
econômico brasileiro quando o Brasil tinha créditos lá fora e os usou de forma
a criar boa parta da infraestrutura que temos hoje.
Além
dos títulos que possui, o professor Delfim é um dos únicos habilitados no país
em macro economia. Dilma vem tentando, através do seu Ministro da Fazenda
atual, criar remédios para nossas mazelas econômicas todos eles placebos ou
pílulas de trigo.
O
comprimido de Mantega aplica nessa dor de cabeça onde fomos nos meter com nossa
econômica correndo maratona ao contrário, é o mesmo que nunca vai funcionar.
Dá-lhe aumento de juros, cujo único vencedor é a rede bancária que solta bons
rojões de festas juninas quando isso acontece.
Delfim
Neto, que foi ministro do presidente Costa e Silvia em 1967, colocou o trem
Brasil para correr, claro, à custa de dinheiro externo, mas naquele momento era
o que se tinha em mãos já que nossa economia interna era do tamanho de um
pequeno mercadinho de esquina.
Não
vi nenhum desses empréstimos assinados por Delfim serem desviados e roubados
como se faz hoje em dia.
O
problema econômico brasileiro é de simples solução.
Primeiro:
desonerar a atividade produtiva nacional, o que redunda numa urgentíssima
reforma tributária criando apenas um imposto ou dois no máximo.
Isso
bate num muro de Berlim político.
Quanto
mais impostos houver sobre diferentes bases de calculo tanto melhor porque é
mais difícil controla-los, portanto mais fácil assalta-los como vem sendo feito
a céu aberto.
Um
imposto sobre valor agregado, o IVA, por exemplo, daria muito mais caixa ao
governo frente aos mais de 60 impostos diferentes que pagamos e que ninguém
sabe para que servem, exceto para engordar as obesas construtoras que sempre
trabalharam com comissão por fora. Ponto. É assim desde Pedro Alvares Cabral.
Controlar
a inflação também é fácil. A nossa se construiu ao longo do tempo sendo
cimentada nos custos e não na demanda. Aplicam-se medidas para incentivar o
lado do consumo, quando o foco deveria ser outro, transformar os preços
competitivos, via desoneração tributária, equipar nossas empresas com
maquinário mais moderno e centralizar esforços na produtividade brasileira
abaixo de países subsaarianos.
Não
haverá momento mais crucial para Dilma nessa escolha. O nome tem que ser de um
especialista em economia de mercado que venha para salvar a economia brasileira
à beira de um enfarte.
Esquece
política nessa hora Presidente Dilma.
A
pessoa escolhida tem que impor ao mercado uma expansão de infraestrutura com
diminuição do custo Brasil. A começar pelo absurdo percentual de dinheiros
carreados ao Banco Central, via depósitos compulsórios.
Economia
se faz com dinheiro circulando e não com ele retido no cofre do BC.
A
cada R$ 100,00 apenas R$ 35,00 podem ser emprestados o restante vai para o
calabouço do BC.
Fazer
uma economia crescer com dinheiro costurado dentro de um colchão nunca
resolveu. Com isso os juros desabariam no simples efeito da lei da oferta e
procura.
Se
não houver uma dobradinha de Dilma nomeando um ás da economia de mercado,
aberta, crescente, voltada para obras de infraestrutura, modificação da nossa
matriz de transportes e o Congresso Nacional lançar mão de um belo saco roxo
para mudar essa balbúrdia tributária que inventamos, um verdadeiro celeiro de roubalheira
e falta de controle é melhor colocar nos “classificados” dos jornais mais
conhecidos mundialmente que estamos vendendo o Brasil.
Qualquer
burro que puxa carroça na rua sabe que o rumo escolhido por Dilma e seus “blue
caps” da economia é um tiro direto embaixo do queixo.
Toca-se
um país como se fosse um boteco de quinta.
Será
que não daria para fazer um clone do Mário Henrique Simonsen que, apesar de mamar um whisky em boas doses, em
seu tempo era um craque em economia, inclusive desmascarando a farsa da baixa
inflação do tempo do Presidente Médici?
Outra coisa apenas para finalizar e não
aborrecer a todos com artigos longos.
Acabar de uma vez por todas os gastos maiores
que as entradas.
Na contabilidade a empresa que faz isso
desaparece do mercado e pede falência.
Cortar gastos, mas não salários, benefícios e
outras ideias malucas que alguns imbecis já entoaram o canto.
Parar a roubalheira é um bom começo,
interromper a sequência de propaganda enganosa do Governo Federal em rádios e
TVs é outra boa ideia.
Dar um basta na hipocrisia e a nefasta cascata
de mentiras dizendo que a culpa da derrocada da economia brasileira é de todo
mundo menos nossa.
Vamos ver quem Dilma escolherá para ser
Ministro da Fazenda. Um belo exemplar do homo sapiens-sapiens ou mais um
quadrupede peludo que é figura de abertura desse artigo.
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