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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009



FELIZ NATAL CHINES


As televisões de todo o Brasil mostraram, principalmente em São Paulo capital, as ruas do comércio paulistano absolutamente tomadas de pessoas buscando seus presentes de natal. Cenas pitorescas, outras tristes, outras com final feliz. Um verdadeiro pandemônio de sacolas, gente com fome, com bolhas nos pés e felizes com presentes notadamente de baixos valores.
Vale tudo. Noite e dia tem feira funcionando, camelôs, muitos camelôs infestando as ruas vendendo itens mais falsos que uma nota de R$ 2,39 saída agora da impressora colorida ali da esquina e com a tinta ainda molhada.
Quero descer a fundo com a minha lupa e mostrar o que as pessoas andaram comprando para ver se realmente esse Papai Noel está ou não mais gordo que o ano passado.
Eu acredito que não por uma razão simples: o comércio apenas exerceu sua função básica de repassar os produtos por um preço mais alto do que comprou do fornecedor. Mas, na industria esse reflexo de vendas alucinadas não chegou a ser sentido, exceto em ramos da economia muito distintos, como eletrônicos, por exemplo.
A razão é básica. Exportamos todos os empregos possíveis para onde? CHINA.
Estive recentemente em compromisso de trabalho numa das ruas do bairro do Brás, também famoso pelo comércio de pulgas. Pude circular como bom observador e verificar em lojas, magazines, camelôs mesmo, barracas pequenas e grandes que 200% das mercadorias vieram da China. Quinquilharias com mil e uma formas, artigos falsos, de baixissima qualidade, brinquedos sem certificação do Imetro, tênis de marcas picaretas, artigos de cama mesa e banho confeccionados grosseiramente, enfeites de natal absolutamente descartáveis e ate as empadinhas e coxinhas servidas em qualquer birosca com frango suspeito/adulterado e em quantidade muito abaixo da ideal.
Nesse ponto da capital paulista o cenário lembrava perfeitamente as migrações em massa que percebemos na tv e os campos de refugiados árabes. Muita gente, pouco espaço, milhares de toneladas de lixo espalhadas pelo local, um calor insuportável, sem banheiros em número suficiente, sem estacionamento. Só faltou os tanques atirando e o pessoal correndo com medo como na faixa de gaza.
A China, sim, quem está festejando seus empregos garantidos e a industria bombando de tanto fabricar, claro que às custas do meio ambiente como vem se observando.
Não existem praticamente mais artigos made in Brazil. Sumiram. Tudo agora é made in China Taiwan, Bangladesh, Vietnã, Camboja, Filipinas que vendem barato porque empregam mão de obra escrava.
O Brasil acaba importando mercadorias com essa qualificação e, evidente, mão de obra infantil em larga escala.
Sabe o porque de tudo isso? Ou seja, o Brasil importando ao invés de fabricar aqui mesmo? Carga de impostos calamitosa em cascata. Um exemplo simples para ilustrar tudo isso. Quando eu era menino as crianças sonhavam em ganhar brinquedos Estrela não é mesmo?
Bons, embora caros, porém resistentes e confiáveis.
Hoje apenas meia dúzia de brinquedos são da Estrela. Ela foi engolida pela avalanche de porcarias asiáticas que soltam tinta, ou contém chumbo em sua composição, não tem controle de qualidade, escapam peças que matam crianças pelo mundo todo, são feitas com plástico tóxico e vai por ai afora. E dá-lhe todos comprando porque é baratinho.
Bicicletas? Todo mundo queria uma Caloi. Ela ainda existe sim, mas as importadas que são feitas de material absolutamente ordinário e de segunda classe superam as vendas de todas as outras.
Aqui no Brasil o governo patrocinou a mortandade pandêmica do parque industrial por conta de abusos na carga tributária. Ademais, o cipoal de regas imbecis que só servem mesmo para dar de comer ao mostro da corrupção amamentado com o sangue dos contribuintes.
Esta orgia chinesa não aporta somente aqui. Nos EUA até os badulaques vendidos na Disney são agora made in China, Coréia ou Camboja. Absurdo!
O verdadeiro presente de natal foi dado aos chineses, pois exportamos sei lá quantos milhares de empregos nossos para lá por culpa desta sanha de arrecadação ao preço de entupir nossos portos a aeroportos com tanta porcaria baratinha e descartável.
Pior. No bojo de tanta quinquilharia que importamos certamente damos condições aos chineses emplacar o primeiro lugar das nações do mundo em termos de poder de poluição, superando ate os EUA. Além disso, colaboramos de forma marcante para a manutenção dos sub empregos asiáticos, mão de obra escrava e infantil.
Logo mais, seguindo essa lógica do absurdo, estaremos prontos para importar o nosso brasileirissimo arroz com feijão.
Feliz Natal aos chineses e assemelhados. Eles é que vão encher o carrinho dos empregos e renda que tanto fazem falta por aqui.


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