POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA – UMA LAMBANÇA PITORESCA
Dizer que o Brasil é carente em termos de política externa é derramar mais água em cima das terríveis enchentes da cidade de São Paulo.
Nunca me senti envergonhado desta forma como estou agora vendo os responsáveis pelas relações exteriores brasileiras cometerem atrocidades num ramo da política nacional tão delicado e importante em termos de cenários externos.
O isolamento natural dos países sempre foi uma verdade. Não havia comunicação no passado distante, não havia satélites, imagens ao vivo, globalização. Um dos primeiros gols brasileiros na copa do mundo de 1958 só foi assistido aqui no Brasil quando chegou um avião de transporte direto da Europa trazendo a fita do jogo.
Hoje um evento lunar é transmitido diretamente do site onde a ação ocorre. Isso demonstra que as fronteiras entre os países atualmente são apenas virtuais. As nações adentram umas nas outras absorvendo cultura e estabelecendo um elo firme num envolvimento globalizado firmemente sólido.
Não há mais como se falar em isolamento. Qualquer atitude tomada por um país membro desta imensa comunidade global acaba refletindo nos demais, tanto para o bem como para o mal.
O governo brasileiro adota uma política externa completamente trapalhona e fora dos padrões de um território como o nosso que se declara ser uma democracia. Jamais, eu se colocado no comando de um país como o Brasil nomearia um amador para fazer trabalho de gente grande.
A molecagem internacional brasileira está solta a todo vapor.
O presidente quem deveria dar o exemplo é o primeiro a sapatear na tradição brasileira de bom comportamento no trato com as relações internacionais. Se colocar como paladino, justiceiro, negociador é coisa para adultos e homens absolutamente experientes num setor tão delicado quanto esse.
Não é para pessoas absolutistas/monarquistas ou reacionárias como Lula e companhia que colocou na cabeça que é o “cara” no mundo complexo das relações entre nações.
Luiz Inacio pensa que invocando temas futebolísticos, contando piadinhas de salão, servindo uma autêntica “51” com limão ou exibindo cenas deslumbrantes do carnaval carioca vai resolver a crise no oriente médio que dura mil anos ou dissuadir Kadafi a ser um homem de bem. Santa inocência. As relações externas brasileiras até o momento só podem oferecer mesmo caipirinhas e bumbuns redondos. Negociar mesmo que é bom neca de pitibiriba.
O Palácio do Planalto assume seu lado pitoresco e amador quando se mete a receber pessoas como o presidente do Irã e suas bombas atômicas em processo de gestação, nem vai se meter com o espinheiro em Honduras patrocinando uma palhaçada como a do presidente fujão que se alojou em nossa Embaixada e ultimamente fazer visitinhas de amigos íntimos e se abastecer de charutos cubanos novos com o decano decrépito em Cuba de Fidel e seus miquinhos amestrados.
Quanta tolice e infantilidade. Jamais em meu governo. Se eu tivesse um. Gravidade maior é dar suporte a um tipo de país como o Irã ou Cuba que sabidamente extermina há séculos sua própria gente e deixa na penúria um país inteiro adotando um padrão político pertencente à era medieval.
E medieval é a adoção de práticas subversivas aos interesses nacionais brasileiros que não atendem as necessidades universais de bons relacionamentos externos, ao invés disso, provoca mesmo alergia e vergonha.
Fumar um charuto cubano é uma coisa. Dar apoio e suporte, apertando mãos e gastando a nossa grana em viagens de aviões para cima e para baixo. levando toda a alcatéia para passear adulando gentinha como Fidel e Mahmoud Ahmadinejad é o fim da picada da abelha africana.
De lambança em lambança, tentando assumir um papel que não lhe cabe, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro vai de vento em popa destruindo a boa atuação/reputação até então de nossa política de relacionamento com outras nações.
Cumpre-me ressaltar que a superficialidade doutrinária nesse item, imprescindível da história moderna dos países, aqui no Brasil é caso de repensarmos o modelo esquerdista fascista de lidar com assuntos tão interconectados e sérios como a política externa e as relações exteriores.
O fervor cabalístico petista de querer assumir o papel de paladino e justo interventor dos mais perigosos e antigos problemas da humanidade, como no caso iraniano e de Cuba, faz-me crer que a brincadeira veio para ficar. Cutucando marimbondos com a pele descoberta e a vara curta o Brasil corre à velocidade da luz para ser classificado como país de décima terceira categoria quando o assunto são as relações externas.
Mico pago mico embrulhado e no meio de tudo isso o fracasso do Palácio do Planalto em resolver coisas mais miúdas e voltadas para dentro do próprio território. Quando aqui, como de diz na gíria de rua “tiver tudo dominado” aí sim poderíamos nos voltar com forças competentes e sérias para ajudar a resolver problemas dos outros cantos do mundo.
Há quem defenda fervorosamente que o Brasil tanto aperte as mãos abençoadas do Papa como também dê alguns beijos na testa de Hitler se estivesse vivo, ou seja, acariciando o bem e o mal ao mesmo tempo encarnado em figurinhas débeis como Hugo Chavez e a cubanização venezuelana, Fidel e seu velho guarda roupa bichado com traças militares e o atômico amiguinho iraniano terrorista Mahmoud Ahmadinejad.
Só nos falta agora uma mesa redonda de negociação com Bin Laden, recebendo-o com tapetes vermelhos e banda de música ao som dos atabaques da timbalada, em Brasília, tentando fazê-lo se entregar ao Tio San mais ao norte.
É hora de gente profissional nas relações exteriores brasileiras. Adicionalmente contratar um belo e exemplar consultor político que faça com que o Palácio do Planalto evite patrocinar tantas palhaçadas ilusórias dando guarida para terroristas e matadores de gente como tem feito ultimamente.
E sabem para que tanta celeuma e ações inúteis negociando com o lado negro da força e os mocinhos ao mesmo tempo?
Para conquistar um lugar no conselho de segurança da ONU ponto de honra para o atual governo. Outra bobagem megalomaníaca de petistas e assemelhados nem que para chegar lá tenhamos que pichar a bandeira brasileira e nos envergonhar com um comportamento nocivo aos interesses deste país no tocante às relações internacionais.