JORNAL PENA LIVRE
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
A PEDOFILIA HOMOSSEXUAL DA IGREJA
O homem pousou um artefato espacial chamado Eagle , mais parecendo uma máquina de lavar roupas, na lua em 1969 com o lançamento da Apolo XI. Pequeno passo para o homem em si e um grande caminhar para a humanidade, disse Armstrong primeiro terráqueo a colocar os pés num solo sideral.
Quanta evolução e pensar que alguns anos antes ainda estávamos capinando nas pradarias matando caças na base da paulada e cortando carne com pedra lascada.
Foi muito rápido. Num piscar de olhos a invenção do avião e o espaço pareceu tão perto.
As baratas evoluíram. Hoje são capazes de resistir a um esmagamento de rolo compressor na rua e conseguem manter a forma mesmo debaixo de uma radiação nuclear que cozinharia até um elefante. Os mosquitos voam mais longe pelas mãos do conhecimento de Darwin.
O homem ficou mais esperto. Hoje ele mata por controle remoto a caça que quer colocar na mesa para desfrute e saciar a fome ou seu vizinho, caso o ronco deste seja muito forte.
A única coisa que ficou presa nas masmorras do tempo foi a Igreja Romana Católica e sua forma de pensar e agir.
Quando olho para algumas coisas que ela prega como certo e moral dá-nos idéia de um passado cheirando a dinossauros. Alguns pensamentos mórbidos e ilações ou afirmações que o tempo esqueceu de tão ultrapassados.
A pedofilia na Igreja Católica Apostólica Romana, aqui batizada de ICAR para facilitar a escrita, está em papos de aranha e negando um óbvio secular.
A mais nova piadinha de salão do Papa foi culpar os homossexuais pela delinqüência de alguns integrantes da ICAR na síndrome de se alimentar sexualmente de criancinhas inocentes pelo mundo afora.
Tolice maior. Só mesmo vindo de um papa jurássico como esse.
O celibato não é o principal culpado e sim os homossexuais que agora sofrerão com mais essa carga pesadíssima.
Bento XVI esqueceu que Pedro, fundador da ICAR era casado, que Jesus era casado.
Debaixo das batinas a ICAR esconde a mais vilã das ações possíveis para casos da natureza sexual que estamos vivenciando: o silêncio aprovador e alimentador acobertando verdadeiros tarados, psicopatas da maior periculosidade com sua fala mansa e sua benção sempre pronta.
Claro sem generalizar. Não são todos os padres, evidente. Tem gente séria nesse meio que realmente assume o celibato sem máculas.
Entretanto, não existe efeito regenerador das frutas boas quando o cesto é infectado com maças podres. Muito pelo contrário.
A ICAR, celebrando a competente impunidade acobertando tarados sexuais em seu seio, dá guarida para mais doentes perpetrarem seus crimes escondendo-se na batina sagrada.
A ICAR procurou esconder tudo desde o período em que matava milhões no tempo da fritura da inquisição.
Agora sepulcra e jaz com seu consentimento o comportamento de alguns facínoras que maltratam as crianças, jovens em geral e corre esconder o lixo debaixo do tapete papal.
Crime sim. O padre com batinas ou não tem RG, CPF e está sob os auspícios da mesma lei que eu ou você ai do outro lado da tela. Não pode haver tratamento diferenciado como quer a ICAR ou o CRM (Conselho Regional de Medicina) ambos dispostos a esculhambar a lei protegendo seus criminosos: padre pedófilo ou médico que esquece a maca dentro da barriga da vitima.
Transferir o padre pedófilo da cidade A para a B não revolve nada. Ao agir desta forma toda a instituição de Bento XVI quer dar tempo ao pecador para o arrependimento. Como se tarado tivesse remédio divino para curar seus desvios sexuais crônicos.
Tem gente que veste batina para dissimular sua sanha de bolinar com crianças porque a figura do padre quer queira ou não, inspira confiança.
A Igreja não é obra divina. O homem construiu tudo isso, escreveu seus dogmas, suas idiossincrasias, suas morais ilibadas que agora se colocam em xeque mate.
A ICAR necessita um papa moderno que pelo menos tenha passado da idade das trevas, um dirigente capaz de destruir a distorção do celibato que só causou problemas até agora, um homem digno de exterminar com rituais que nada tem a ver com a raiz do cristianismo alterando como, por exemplo, a eucaristia e transubstanciação (significa a conversão de toda a substância do pão na substância do Corpo de Cristo e de toda a substância do vinho na substância do seu Sangue) e suas misteriosas encenações. Tomai e comei do meu corpo, tomai e bebei do meu sangue.
Estranho não? Comer carne humana?
Que os padres sejam orientados não apenas comentar nos sermões tópicos bíblicos, mas também colocar o miolo desse povo no lugar certo acendendo a luz das ideias que tanto fizeram diferença no tempo do iluminismo.
Orientação ao rebanho para usar camisinha sim para não estourarmos a quota de gente neste planeta ou talvez conduzir o povo a buscar leitura e sabedoria tão carente neste momento. Fé é o respeito pelo direito e não pelo torpe, a ICAR tem que buscar urgente seu papel de fornecer às pessoas um caminho para o atingimento da espiritualidade e não no obscurecimento de uma moral a muito tingida de vermelho e de pecados mortais.
Finalmente, e até com mais ênfase, conclamaria a ICAR perpetrar uma mudança radical. Inserir a mulher no exercício sacerdotal. Porque não?
Se antes a mulher era quem concebia e capaz de carregar a divindade porque não agora? Porque a ICAR não introduz a figura da mulher no cenário religioso? Do que tem medo?
Será que a ICAR nunca vai perceber que estamos vivendo uma era pós-aquários e em pleno século 21 com o homem atingindo com seus artefatos o longínquo espaço exterior? A humanidade se transformou e exige mudanças. Por conta dessa paranóia dogmática a ICAR vem forçando o esvaziamento das suas igrejas, sua credibilidade, seus ritos e deixando espaço aberto para entidades religiosas picaretas, endinheiradas, que corrompem o ser humano integralmente e deixam espaço aberto à pirataria do céu e do divino Espírito Santo e são peritas em comercialização de almas.
O desafio está exatamente em renovar a fé através de uma roupagem nova, lúcida, mais clara e humana, bem como dinâmica da ICAR acompanhando a evolução dos seus seguidores e crentes.
O caso sim é de cadeia para os padres pedófilos, cuja tara não tem nada a ver com ser homossexual. E que venha a ICAR pedir perdão em público por ofender irresponsavelmente um grupo de pessoas que já sofre bastante com discriminações diversas.
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