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terça-feira, 21 de setembro de 2010

BARRABAS A PASCOA DO PT



A história da crucificação de Jesus, sem dúvida, o exemplo mais dramático e melancólico dos extremos que se acham na Bíblia. Em Mateus 21:8-11, Jesus entrou triunfante em Jerusalém com a multidão espalhando roupas pelo chão para Jesus passar com o jumento.
Gritavam seu nome em Glorificação.
Tão espontâneo e alegre. Os ramos eram arrancados para servir de tapete para o seu Rei. Ao saírem a seu encontro, "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!" (Lucas 19:37-38). Que recepção festiva! Viva Jesus ! Viva! Jesus era glorificado (João 12:16). Esse era o seu momento ao sol, sua entrada triunfal, seu dia de glória. Em menos de uma semana, porém, a multidão foi incitada pelos sacerdotes para crucificarem o seu Senhor e Rei.
Era costume libertar um prisioneiro na Festa da Páscoa. Barrabás foi esse homem.
O que sabemos, de fato, é que Barrabás era um perturbador da ordem pública, vil, de má fama, ladrão e assassino. É simplesmente ridículo ser oferecido em comparação com o Filho do Altíssimo. Retratar o nosso Senhor ao lado desse prisioneiro vil e depois ser trocado por ele é uma cena tão ultrajante que nos faz estremecer. Entretanto, a história acaba repetindo muitas vezes essa passagem da vida de Jesus.
O único denominador comum entre Barrabás e Jesus é que Jesus morreu para levar algo que não era seu: os nossos pecados; Barrabás viveu levando algo que não era seu, e devia morrer.
O povo sempre escolhe dentre os piores. Dito e feito.
Agora estamos em 2010. Eleições.
Uma leva de candidatos, alguns honestos de fato, outros santos de pau oco, facínoras, ladrões, fichados, condenados, palhaços e vai por aí afora.
A candidata do Planalto segue a trilha de Barrabás. Qualquer porcaria que aparecesse, sendo beatificado pela varinha de condão do professor barbudo, teria lugar garantido no coração do povo, que não pensa, que não tem formação política, sem educação e que se move apenas e tão somente pelas dores do estomago.
O efeito corrosivo da indicação da eleita já nasce com pecados veniais que a levarão eternamente a tentar explicar o que não pode ser entendido.
Dizer que nada existe de conexão entre ela e a atual patacoada da casa civil é acreditar em duendes fazendo festa de arromba e usando Kama Sutra como lição da escola.
O PT condensou votos no vácuo do prestígio em queda do governo FHC e elegeu-se com a ajuda da classe média.
O processo de endeusamento petista invadiu espaços eleitorais entre os pobres de baixa renda. Eles viram na mentira contada pelo partido dos trabalhadores, que a procissão de vales isso e mais aquilo foi criação do Deus do PT e capitão mor da aglomeração partidária.
Uma mentira contada mil vezes, diz a lenda, torna-se verdade. Não precisou tanto assim.
O povaréu caiu no conto do vigário, tão logo o PT se apossou das criações eleiçoeiras que nunca foram suas de fato, como o bolsa família que garante votos comprados da fome e miserabilidade do povo brasileiro.
O partido fincou bandeira em traços psicopatas, aliou-se à pior escória política possível, vestiu luvas para não deixar impressões digitais em seus crimes e tem como meta maior fixar com amarras de aço um(a) aloprado(a) qualquer na presidência para compor a obra de transformar um Brasil numa mega Venezuela.
Cazuza tinha razão. Assim se ganha mais dinheiro.
Nossa piscina está cheia de ratos gordos e eles são os reis da cocada preta e ponto final.
Barrabás, apesar do seu final feliz na época de Jesus Cristo, teria aqui e hoje se dado bem melhor, com garantias de votos dos trouxas de plantão e ser nomeado para algum ministério, quiçá da própria Justiça. Bandido, afinal de contas, sabe sobre código penal melhor que um punhado de bons juristas.
O hipnotismo petista chega a ser comparável aos bons tempos de Goebbels e seu império nazista, com poder absoluto para nos ludibriar a boa parte dos 180 milhões de brasileiros que aceita se alimentar dos restos que caem da mesa.
O prisioneiro da época de Cristo foi solto nos braços do povo que colocava nele seu retrato falado de comportamento e anseios, desonestos em geral e selvagens como ele.
“Pior que tá num fica”. Frase de Tiririca, um ícone do circo e mediocridade da vida política nacional. Fica pior sim e muito.
Quando o partido vermelho colocar no bolso mais quatro anos de farra do boi o ataque à ossatura democrática brasileira será devastador.
Quem acredita nos projetos petistas fantasiosos e criminosamente mentirosos aposta na visão de Tiririca e seu nojentissimo bordão.
O Brasil vai dar uma guinada de 360 graus, segundo Ciro Moura (PTC), candidato ao senado. Vamos dar uma volta em torno do próprio rabo para espirrar na aceleração centrífuga a probidade, a ética e a decência corroborando a máxima “ a diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, o outro me escolhe”.
Há quem diga que o partido é modesto. Verdade não? Afinal de contas, a verdadeira felicidade está nas pequenas coisas: um pequeno iate, um pequeno Rolex, uma pequena mansão, uma pequena fortuna. Dinheiro não compra integridade, mas na visão do PT com ele é suportável sofrer em Paris.
Assim vai sendo preenchida nossa história com estranhos no ninho, devoradores de carne humana se aproveitando do butim que se transformou o governo.
Um povo vacinado em tolice que adora Barrabás. Colocaria fogo em Jesus e ficaria com o velho barbudo ou quem ele indicasse, caso fosse essa a escolha.
Desta vez, ao contrário das eleições anteriores à presidência da república, a população pobre e embarcada ao sabor da ventania, vai depositar na urna a continuidade do processo de corrosão do Estado brasileiro. Vai apostar na lulice aguda, no literal petismo idiotizante e na anarquia estatal.
Tomara que Tiririca ganhe. Vai ser nomeado ministro da porta do circo para pegar nossos ingressos. Haja palhaço do lado de fora.

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