JORNAL PENA LIVRE
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010
RENDA FANTASMA
Nosso querido presidente Lulalá, ora em soluços de felicidade às vésperas de largar o filé mignon do melhor emprego do mundo que é ser presidente do Brasil, anda agora reclamando que, apesar do governo ter jogado fantastilhões de reais no nordeste em geral, este conseguiu aumentar sua participação no PIB nacional em míseros 0,1% de 2002 para 2008.
Não é boato não. É fato. Está lá nas estatísticas do IBGE.
O que Lula não consegue é explicar o que aconteceu.
Eu tenho uma explicação que convence e é excelente. Trata-se de uma travessura de Gasparzinho, o fantasminha camarada, que transformou os diversos transatlânticos de dinheiro enviados ao nordeste em poeira do agreste.
É uma balela que esses oceanos de recursos destinados ao nordeste poderiam te-lo feito despontar no cenário de participação do PIB porque não foram dirigidos para qualquer programa decente de industrialização ou melhoria da economia regional.
Tem dois brasis diferentes sobrevivendo neste território.
Um deles (regiões sudeste, sul e um pouco da centro-oeste) é o real produtor de renda e empregos e o outro Brasil (regiões norte e nordeste) apenas faz consumir os recursos disponíveis.
De que forma isso acontece?
A eterna ladainha do dar o peixe ao faminto em vez de ensiná-lo a pescar em rio dadivoso.
Na verdade, olhando a evolução nordestina frente ao PIB (2002-2008) podemos concluir que é, de fato houve uma INVOLUÇÃO, visto que nem o crescimento vegetativo foi observado ou percebido.
O Brasil é penso. Um cresce e o outro sobrevive.
Agora vamos descer a lente da lupa para descobrir o segredo atrás do Gasparzinho.
Não precisa ser bidu para sacar a jogada.
A política petista dos últimos 10 anos é exatamente manter um dos lados do Brasil submisso, pobre, medieval para o mantenimento do curral eleitoral que levou Dilma ao Planalto. Falo do norte-nordeste.
A distribuição de renda patrocinada pelos diversos VALES (alimentação, gás, família, luz e vai por ai afora) produz esse efeito colateral. Só se verifica o consumo. Produção não.
Os entendidos correm a maratona para afirmar que isso é dever do Estado fazer o papel de Robim Hood, tirar de quem tem para dar a quem não tem.
Isso na minha terra se chama incitar um estado de vagabundagem isso sim.
Quem trabalha está pagando para muitas pessoas permanecerem no ócio. Claro. Não tem nada 100% seguro no mundo.
Há de se considerar que o programa VALE FOME do governo federal compreende pessoas que realmente precisam do sistema e das verbas, até por questão de sobrevivência.
De outro lado desta moeda, a maioria mesmo quer sombra e água de coco geladinha e quem pague a conta, os sulistas.
Basta pegar a divisão geográfica dos votos no Brasil e vamos verificar que Dilma ganhou exatamente por essa política peçonhenta que levou o norte e nordeste a produzir de menos e ficar segurando a lanterna do desenvolvimento brasileiro.
Vergonha.
Ninguém quer investir um centavo onde o cenário leva a acreditar que a Somália é bem ali.
Nenhum empresário, que detenha um mínimo de inteligência, vai jogar dinheiro numa região onde o meio de vida é subsistir com o trabalho dos outros.
Lula se soubesse interpretar os números e se lesse ao menos propaganda das casas Bahia perceberia que algo está errado de forma profunda.
È pungente a necessidade de criar uma política diferenciada para as regiões norte e nordeste, mas o petismo não quer.
Dilma vai continuar exatamente ditando pela mesma cartilha hipócrita e defendendo a manutenção dos vales vadiagem e malandragem, coisa típica de partidos que querem fazer o povo votar com o estomago e não com a razão.
Não interessa ao petismo e agora peemedebismo junto que o nordeste cresça e apareça, que surjam oportunidades de investimento, renda e criação de empregos e, finalmente, que seja estartado um processo educacional que ajude o nordestino, desde tenra idade, a participar com um novo conceito de cidadania não de hipocrisia e ensiná-lo a não ser dependente do pão que se produz mais ao sul.
A guerra civil norte americana tem a raiz plantada em diferenças dessa natureza, estados conservadores escravagistas e, de outro lado, a modernidade industrial, o capitalismo e a ideia abolicionista.
Morreram milhões para que o conceito da produção e do crescimento fosse declarada como a união consolidada dos estados do Tio San.
Vamos ensaiando a novela até quem um dia alguém resolva tomar a justiça nas mãos, dispare um processo de matança da parte chupim do grande estado brasileiro em detrimento daquela que produz e gera renda. A guerra civil.
Se isso continuar desta forma, ou seja, com uma política conservadora e flagrantemente escravagista sendo forçosamente imposta haverá cisão num país que se supunha ser os Estados Unidos do Brasil como foi durante muito tempo chamado.
Gasparzinho já fez muita traquinagem. É hora de fazer BUU e espantar essa provável contenda civil para apenas um fenômeno histórico de uma era há muito esquecida e que deveria permanecer apenas com um exemplo a não ser seguido.
Por último a participação da Igreja. Um caso à parte da eterna filosofia franciscana de conseguir o reino dos céus através da miséria e “inguinorança”, que empurra usando a fé toda e qualquer iniciativa de auto preservação e confiança individual aceitando tudo como desígnio de Deus todo poderoso.
A dupla política e igreja são os sustentáculos da desgraça regionalizada nordestina que é boa mesmo em índices de natalidade.
E tenho dito.
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 19 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com
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