JORNAL PENA LIVRE
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
PEGA LADRÃO, PEGA LADRÃO
Se fizermos a suposição de pegar uma pessoa que tenha super habilidades na álgebra ela será capaz de desenvolver grandes cálculos utilizando uma máquina de somar de R$ 1,99 comprada na padaria.
Ao contrário supor, um completo topeira na arte de somar um mais um e se oferecermos a ele o Deep Blue (super computador americano que derrotou o grande enxadrista Garry Kasparov em 1997) a conta nunca será feita.
Na economia brasileira a presidente Dilma e seus técnicos da área econômica precisam urgente voltar a estudar velhos conceitos da ciência da matemática e reestudar os renomados livros de economia.
Os jornais hoje trazem como manchete mais um assalto aos nossos bolsos parecido com o batedor de carteira conforme figura inicial deste texto. La vai barão como se dizia antigamente quando a maior nota na era do cruzeiro (Cr$ 1.000,00, vigente de 15.05/1970 a 27.2.1986) trazia e efígie de Barão do Rio Branco.
A equipe econômica do governo pretende dar um aumentozinho de nada menos que 952,63% (isso mesmo novecentos e lá vai fumaça por cento) no IOF cobrado dos clientes de cartões de crédito que fizerem compras no exterior.
A desculpa á criativa e soa a brincadeira.
Os entendidos arquitetos do aumentozinho dizem que é para evitar que as famílias contraiam dívidas em dólar e não entrem em estado de inadimplência.
Bobagem. Dados do próprio Ministério da Fazenda apontam a inadimplência das famílias como a menor dos últimos 10 anos. Notícia divulgada no começo de mês de fevereiro/2011.
Os empresários estão estrebuchando e argumentando que o aumento traria mais conforto na equação importações x exportações nacionais barrando um pouco o fluxo de produtos que entram no país e que competem com a indústria nacional.
Outra santa bobagem.
Entra muita importação pelo baixo valor do dólar americano. Isso é verdade.
Também é verdade que a indústria nacional não consegue competir com o dólar no patamar que está porque não tem ganho de escala e seus produtos são por demais taxados pelo mesmo governo que quer entubar um aumento dessa natureza no IOF.
Isso provoca na ponta do lápis produtos sempre mais caros para negociá-los na exportação.
O governo quer vencer a briga na taxa do câmbio na base da porrada comprando ou vendendo dólares. Vai acabar dilapidando nossas reservas cambiais sem conseguir conter a baixa da moeda yankee porque esse fenômeno tem outras causas que o governo provoca como manter taxas referencias de juros, as mais altas do universo, sugando dólares para a farra do boi financeira.
O que a equipe da grana de Dilma quer é arrecadar mais com abusivos aumentos como esse de escandalosos 952,63% no IOF dos cartões de crédito de uso em dólares.
Sempre uma medida dessa natureza provoca a criação de mecanismos de escape, não muito saudáveis para quem pretende viajar e escapar do IOF que mete a mão no nosso bolso como um reles batedor de carteira, a saber:
· Obviamente quem for viajar para o exterior vai preferir levar dinheiro estrangeiro em travelers checks ou mesmo em dinheiro corrente;
· Cartão de débito em dólares. O marcado já tem esse cartão que é carregado em moeda yankee ou Euros e o usuário gasta como se fosse um cartão normal.
De mais a mais, imaginando uma compra de US$ 2,000.00 isso custaria em IOF mais ou menos R$ 80,00 ao invés dois atuais R$ 7,60 (0,38%). Alguém vai se importar em pagar isso para ter a facilidade de devorar os shopping centers seja lá de onde for e pagar com o plástico mágico?
Está na hora do governo governar e não ficar inventando penalidades esdrúxulas e bem infantis para arrecadar mais e mais confiscando renda de todos nós.
Ou faz-se isso ou então vamos concluir que o pessoal do Ministério da Fazenda, BC, Receita Federal está urgentemente precisando sentar no banco de escola e fazer as operações básicas....de novo.
Sra Dilma Roussef, está na hora de tirar sua caneta do bolso e fazer valer os milhões de votos dados à sua candidatura. Interrompa esse processo de idiotização econômica voltada para assaltar ainda mais nossos combalidos bolsos e mandar essa moçada para a faculdade estudar como se administra uma economia com esse tamanho.
Se tiver dificuldades posso emprestar minha calculadora financeira, isto se alguém souber usá-la e interpretar os resultados direitinho.
Vamos trabalhar quem sabe faz a hora não espera anoitecer. (sei que é acontecer, mas ficou melhor o termo substituto).
Que tal alguém aí em cima arregaçar as mangas da inteligência ao invés de meter a mão no nosso bolso? Estamos cansados de tanto pagar imposto e não ter nada em troca exceto fisiologismo e casuísmo com a negra mancha da corrupção.
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 08 de fevereiro de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
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