JORNAL PENA LIVRE
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quinta-feira, 11 de agosto de 2011
MAIS UMA PILONTROBRÁS
Assombroso, estupefactivo, catatônico, calamitoso, desastroso. Todos bons adjetivos e à disposição para montar belas frases de efeito.
Ideais para caracterizar o momento atual da corruptobras instalada no governo de Dona Dilma que se sentiu ultrajada pela aplicação de algemas na operação que desbaratou a quadrilha do Ministério do Turismo, ou como ela mesmo diz ser acinte.
A Polícia Federal não amaciou não. Julgou ser necessário uso das pulseirinhas nos bandidos porque foi exatamente o que os policiais foram lá fazer: prender bandidos e estourar a quadrilha. Se para o batedor de carteiras da praça da Sé o rigor da lei porque para os outros não?
Os ministérios da Agricultura, Turismo e Transportes estão liquidados. Mortos morridos pela tsunami de malandros que foram ali aboletados para exercer o “puder”, na verdade seqüestrar orçamentos, desviar recursos, aplicar golpes, fraudar, lesar. Não vou generalizar que seria um erro imperdoável.
Tem funcionários e funcionários em todo lugar.
Nos três ministérios acima tem gente que ganha seu salário honestamente, bate ponto, pega condução para trabalhar e tem vencimentos pífios. Há pessoas dedicadas que buscam sua carreira dentro dos quadros existentes.
Para estas pessoas deixarei aqui minhas sinceras homenagens porque este artigo não as mencionará, apenas e tão somente a cúpula dos bandidos que incorporaram o espírito dos irmãos metralha a querer roubar a pratinha número um do Tio Patinhas.
Confesso que a esta altura da minha vida não imaginava pudesse assistir uma sanha tão grande de assaltantes roubando ministérios. O final será o mesmo de sempre com queijo e orégano porque o Planalto corre mil milhas em cinco segundos para blindar toda a canalhada do colarinho branco.
Todos serão demitidos, mas amanhã estarão integrando outras quadrilhas talvez bem mais preparadas e com muito mais fome.
Ficaria coerente o Brasil montar algumas estatais do tipo: Corruptobras, a que abre este texto – a Pilontrobras, Cafajestobras e a Blindobras, esta última especializada em deixar a meninada fora da cadeia blindando os criminosos para não passarem o resto da vida enxergando o sol nascer quadrado.
Para o cidadão que rouba pão para comer o rigor da lei e a punição exemplar. Para os tantos que já foram pilhados nos três Ministérios do crime um pedaço dessa pizza que todos nós alegremente vamos pagar.
Isso sim é que é acinte dona Presidenta.
Nós que vestimos os narizes de palhaço é que estamos a querer explicações do porque disso tudo.
Algemas neles sim e preferencialmente também nos pés para que não fujam como fizeram tantos outros pilantras que agora curtem o sol de Itaparica na Flórida e dando boas risadas a bordo dos seus possantes barcos.
Isso sim é que é ultrajante Dona Presidenta se me permite repetir a frase.
A tarefa que lhe cabe requer bazucas, grades e algemas, muitas delas, milhares se as tiver.
Pode bater agora mesmo em outros Ministérios que a farra do boi está comendo solta.
Que tal dar uma investigaçãozinha assim sutil no Ministério dos Esportes?
Vixi. Fico imaginando com a proximidade das Olimpíadas e Copa do Mundo e dinheiros públicos jogados em construções de estádios e o escambau a quatro o que estará passando debaixo desse tapete. Vixi.
Cruz credo. Dona Presidenta, manda alguém dar uma passada lá, por favor!
A proximidade da grana dos nossos impostos com empreiteiras sempre foi sinônimo de aplicação de golpes, de falcatruas, de malversação de verbas, desvios, propinas, bandidagem, dinheiro sujo e tráfico de influência.
Os verdadeiros corruptos não estão, evidentemente, atrás das mesas nos Ministérios.
Eles são empresários de vários ramos que articulam mascar o chiclete dos nossos impostos até acabar o açúcar deixando no chão a borracha dura e ressequida.
Aqueles mesmos empresários que abrem suas empresas com dez tostões e em um ano são classificados como top ten como a parentada toda enriquecendo milagrosamente como um certo elemento que recém saído do governo atuava na Casa Civil e negou-se a dar explicações de como conseguiu a multiplicação dos pães que faria a história bíblica parecer brincadeira de criança.
O uso de algemas, Sra Presidenta, foi disciplinado pelo STF em 2008 sendo permitidas no caso de risco de fuga ou resistência à prisão.
Todo mundo sabe que quando o barco vai a pique os ratos são os primeiros a procurar uma saída ou abrigo. Qualquer semelhança é óbvia.
Reconheço que Dilma, na verdade, governa sobre o espólio administrativo anterior que ficou marcado pelos escândalos, tal como o mensalão, sanguessugas e muitos outros.
Lula deixou de herança terreno fértil para a aclimatação de crimes contra a sociedade, lembrando que, em alguns países, a corrupção é considerada crime de alta traição e prevista a pena capital.
Aqui o corrupto ganha cargos e notoriedade que o “puder” lhe concede.
De qualquer forma, jamais imaginei ser possível o crime tomar conta e roubar nesta escala de magnitude. Até licitação de papel higiênico não escapa.
A culpa de tudo isso não é isolada e sim coletiva. Cada um que se vira de costas e não quer nem saber contribui deliberadamente para o status quo dos “sanguessungas” do poder encastelado.
Eu faço a minha parte escrevendo aqui nesta tribuna livre expondo minha cara e vez por outra tomando meus tapas, contribuo igualmente em pequenas atitudes anti corruptivas tais como: não tentar subornar o guarda para escapar da multa, também não pago nenhum tostão para furar filas quaisquer que sejam elas, não tento enganar o fisco com notas falsas médicas como já ouve casos de homens descontando despesas com ginecologista, por incrível que possa parecer e indagados na Receita Federal a respeito tentaram dissuadir o fiscal com parábolas fictícias no mínimo candidatas ao anedotário nacional.
Isto é que dá votar mal e porcamente em palhaços e fichados na polícia, corruptos de carteirinha, ignorantes de pai e mãe cujas assinaturas são feitas com o dedo na tinta do carimbo passando corrido no papel.
A minha parte contributiva é pequena, mas somada a tantas outras milhões de pequenas partes vamos um dia, quem sabe, ficarmos livres de indecentes que infestam nossos ministérios que não fazem nada a não ser enquadrilharem-se em festivais de ganância que fariam ruborizar Al Capone.
Quem quer fazer um país sério tem que agir seriamente e individualmente que não temos mais tempo para brincar de País que se escreve com P minúsculo.
Enquanto isso se preparem para discar 0800 Pizza e pedir umas calabresas com mussarela com bastante tomate para suportar mais uma série da impunidade.
Sra Presidenta, apesar do seu esforço seu governo cairá como sempre caiu desde Cabral e suas caravelas amestradas (dizem as más línguas que a construção dos navios envolveu-se em falcatruas mil lá pelos lados de Trás dos Montes) nas garras da marginal administração que leva sua parte para casa.
Não adianta estrebuchar. É assim que seguiremos até um dia aprendermos como se faz a coisa andar de forma correta.
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 11 de agosto de 2011. Email: lopesmagno@gmail.com
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