JORNAL PENA LIVRE

OBRIGADO PELA VISITA EM MEU BLOG. ESPERO QUE O TEXTO/ARTIGO DE HOJE TENHA SIDO DO SEU AGRADO. QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU CRITICA FAÇA ATRAVÉS DO EMAIL

sábado, 22 de outubro de 2011














MORTE EM SÉRIE – COISA ÁRABE

Acaba de tombar mais um maluco árabe e seu séqüito de corrupção, crimes contra a humanidade, alucinações de poder, faxinas étnicas e segue uma longa lista.
Foi feita a vontade do freguês. Muammar Kadafi queria ficar até morrer e assim foi.
Como ele previa que cairia só morto e inevitavelmente levou para o caixão boa parte de família, cumpre ao mundo tomar como exemplo o final trágico de mais um homem que se julgava acima de Deus e dos homens.
Foi tarde muito tarde. Sou católico e falar desta forma soa estranho. Que seja.
Foi tarde demais e atrás dele deixou um rastro de morte e agonia. Tantas famílias destruídas por um deprimente espécime da raça humana que nos enche de vergonha.
O lugar de Kadafi está garantido na galeria dos monstros tais como: Sadan Hussein, Hitler, Goering, Baby Dock e certamente o inferno se encherá com mais um para o diabo tomar conta, se conseguir e não for morto também.
Não quero me concentrar em soltar foguetes por isso.
Abordarei outra face desta moeda de dor e sacrifício.
General e político líbio (9/1942). Nasceu em Sirte cidade onde tombou sem deixar saudades, perseguiu carreira militar e aos 23 anos transformou-se oficial pela Academia Militar da Líbia. Em 1969 liderou um golpe militar que derrubou a monarquia pró-Ocidente da Líbia, comandada pelo rei Idris I.
Até 1977 foi presidente do Conselho do Comando Revolucionário da Líbia. Confiscou os bens das comunidades italiana e judaica (igual o que Collor fez por aqui), nacionalizou empresas estrangeiras e perpetrou uma ditadura militar.
Em 1977 tornou-se igualmente secretário-geral do Congresso Geral do Povo - único partido reconhecido pela Constituição promulgada naquele ano - e presidente do país. Kadafi escreveria a Constituição da Líbia que, obviamente, era apenas um pedaço de papel dando poderes ilimitados e quem fosse contra seguiria automaticamente para a sentença de morte.
Mistura na chaleira do ódio e um nacionalismo extremado com radicalismo religioso, defendendo um socialismo islâmico, ou seja, uma sopa que explodiria em cruel violência contra seu próprio povo.
Adepto da união dos países de língua e civilização árabes empunha uma bandeira da política de intervenção, sobretudo nos países africanos. Em nome da causa palestina (Palestina sempre enfiada nesse caldo), patrocinou ações terroristas no Oriente Médio e na Europa.
Em 1991, os líbios, sob comando de Kadafi, são acusados comprovadamente do atentado a bomba que em 1988 explodiria um jato da Pan American em Lockerbie, na Escócia, matando 270 pessoas instantaneamente.
O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) impôs embargo aéreo à Líbia. Nos anos 90, Kadafi deu uma maneirada para sair do foco da ONU e refrescou um pouco a temperatura política da Líbia.
Destrancou a economia ao capital estrangeiro, disparou as privatizações e, a partir de 1993, combateu o fundamentalismo islâmico, ao romper com o Irã, que oferecia suporte a grupos extremistas, inclusive Bin Laden.
A faceta curiosa de uma mente preparada para o totalitarismo. A morte não tem significado de importância para pessoas como Kadafi, nem mesmo membros da família que se imagina valores inegociáveis sob qualquer parâmetro de análise e dentro de qualquer cultura digna de respeito.
Nada disso parou Kadafi. Colocou seus filhos em perigo e a si próprio para perpetuar-se no poder cegante e que não o deixou perceber que haveria muitas escolhas extremamente interessantes.
Uma delas e óbvia seria imigrar para o Brasil aproveitando a fresca amizade de Lula que o tinha na mais alta escala, bem como Dilma que o chamou de líder na declaração que deu na África do Sul comentando sua morte. Líder? De que?
Se nós pudemos (Brasil) acolher Cesare Battisti, o crápula que agora mama nas tetas do Estado sob cobertura da infame justiça brasileira que não enfiou o sabujo no primeiro avião para deporta-lo sumariamente, porque não acolher Kadafi?
Ou poderia ter ele vindo para a Argentina que já tem um know-how competente para acolher criminosos como fez no tempo do final da segunda guerra cedendo migração para uma constelação de superbandidos nazistas, cujos crimes atentaram contra a humanidade.
Kadafi poderia ter saído na calada da noite como fez o ex-presidente do Peru (Alberto Fujimori) - muitos anos atrás e que correu como rato em navio afundando para o Japão quando a seringa aproximou-se demais do seu lombo e de sua família.
Idiota. Kadafi idiota.
Kadafi deveria ter lido sobre Ronald Biggs (assalto ao trem pagador britânico) que cometeu seu crime e veio esconder-se no Brasil e aqui viveu feliz para sempre retornando à Inglaterra quando ficou doente. Não queria ser tratado em hospitais brasileiros, principalmente públicos especialistas em deixar gente morrer na calçada e colocar doentes nas mesas da cozinha por falta de espaço.
Biggs é o símbolo mundial de um astro criminoso que se deu bem até o final de vida.
No Brasil ou Argentina, países amigos em confraternizar com Muamar Kadafis da vida ou Mahmoud Ahmadinejads, aqui ou acolá teria acolhida, inclusive para pilotar quaisquer uma das políticas de relações exteriores dos dois países colocadas sob comando de “verdureiros” (empregados de varejões) sem qualquer experiência na área.
Ou então convidar Kadafi para ficar no comando do Ministério das Minas e Energia porque o titular da pasta não sequer porque gasolina pega fogo. Kadafi era presidente da Líbia sabidamente entupida de petróleo até os ossos.
Deveria entender do riscado mais que centenas de ministros que não sabem assinar o nome.
A psicologia tem nesse caso um forte exemplo para preencher muitos livros de como a mente humana se transmuta permitindo ao seu dono ser classificado com um ser mutante que prefere morrer a gastar o que Kadafi amealhou, por exemplo. Teria vivido nababescamente em qualquer lugar do mundo. Fortuna da ordem de dezenas de bilhões de dólares o ex-maluco líbio e a parentada toda poderiam aqui ou na Argentina se transformar rapidamente em clientes Plus Mais Platina Brilhante Mais e Mais em qualquer banco comercial e aplicar o dinheiro no jogo do bicho que na América do Sul é a faculdade mais honesta da nossa economia.
Foi-se Kadafi assim como vão da cola dele logo, logo, o também assassino em massa da Síria e mais algumas figurinhas iminentes de paisecos enfiados no caldeirão do oriente médio.
Vamos ser se na Líbia o soneto não se vinga contra o poeta com o país se virando, quem sabe, para outra família terrorista do estilo Kadaki/Mahmoud Ahmadinejad. É esperar para ver como fica.
Enquanto isso na sala de justiça, como era dito num desenho animado dos heróis Marvel, lá em São Bernardo do Campo quem sabe o dia de ontem (21/10/2011) não vai virar feriado não?
Ponto facultativo pela morte do amigo do ex-rei vermelho brasileiro. Bandeiras a meio pau que aqui é o Brasil amigos.


Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros

http://jornalpenalivre.blogspot.com/


Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 22 de outubro de 2011. Email: lopesmagno@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário