REINADOS
DA FUZARCA
Aconteceu o que todos
previam. Hugo Chavez entre a vida e a morte continua sendo o príncipe do reino
da Venezuela, um país nosso vizinho, incomodo por sinal, indigesto certamente e
caminhando a passos largos para a pauperização total de sua população.
Com um golpe de
interpretação da Carta Magna daquele feudo, o supremo tribunal panchavista
autorizou a continuidade do reinado de Chavez que se encontra, dizem alguns, em
processo de acerto de contas para subir o andar de cima e finalmente desocupar
a vaga.
O golpe do tribunal
chavista coloca no poder Nicolas Maduro que representará a continuidade do
processo bolivariano iniciado por Hugo e que encontra em Maduro sua cara
metade. Aplicando o que realmente diz a constituição venezuelana tomaria posse
o presidente do legislativo, Diosdado Cabello que teria que convocar eleições
em trinta (30) dias caso Chavez realmente não apresentasse condições de
sobreviver ou de tocar o dia a dia do seu gabinete.
Enquanto o golpe se
faz presente, os pitorescos apoiadores do panchavismo correram 100 metros raso
para aplaudirem o vergonhoso veredicto, seguindo o todo poderoso governo
brasileiro na trilha de dar suporte a governitos de meia tigela como o do Irã e
do rotundo Chavez.
São os irmãos cara de
pau: a desvairadissima presidente Cristina da igualmente combalida Argentina,
hoje seguindo seu processo doloroso de favelização sem precedentes daquele
outrora encantador país, de outro lado o aborígene oba-oba Evo Morales e o
presidente do Uruguai Jose Mujica.
Montou-se, desta
forma, um quinteto fantástico, cuja batuta segue nas mãos do Executivo
brasileiro em atitude castrista de apoiar um vizinho rasgar sua Carta Magna em suporte
à continuidade chavista que objetiva, claro, tão somente estabelecer um império
de longo curso à custa da miséria do povo venezuelano que, aliás, não pode
reclamar da pindaíba que vive dando votos ao Sr. Tio Fuzarca Chavez.
O ex-presidente Lula
já pensa em festejar no carnaval a posse de Chavez obrigação maior do petismo
bandoleiro e fora da lei.
Para o politburo
petista o melhor cenário possível para o glamour sul americano de sedimentar o
desgracismo é qualquer pessoa alinhada aos pensamentos bolivarianos de Chavez e
seus Blue Caps.
O povo venezuelano
adotou o destino de ser um povo de terceira classe, fazer o que. Sociedades,
ditas mais complexas, como a brasileira, jamais poderia tolerar/suportar/apoiar
golpes que vitimam governos sérios dando espaço a reinados tolos e fanfarrões.
Saúde eterna ao rei
já diriam os ingleses.
A sociedade
brasileira não pode ser o porta voz do ridículo patrocinado sob o controle de
Dilma e do embaixador Rubens Ricupero, outrora um homem de centro que se
transformou num esquerdista abominável afirmando que, no caso do golpe
venezuelano, o processo seguiu o ritual democrático e que tudo terminou bem do
reino de Gergelin.
Considera Ricupero que usar como papel higiênico a constituição venezuelana é de fato um marco do dinamismo democrático.
Considera Ricupero que usar como papel higiênico a constituição venezuelana é de fato um marco do dinamismo democrático.
Calcule a nossa Carta
Magna virando um rolo de papel pica-pau daqueles semelhantes a lixas de unha.
Tem gente sonhando com isso.
Lembrando que o
primeiro ato de Adolf Hitler foi queimar leis, livros e tudo o que pudesse
representar sinais de humanidade.
Vai ter baile de
máscaras hoje no Itamaraty para celebrar o golpe que levou à derrocada com pá
de cal o reino da extinta Venezuela.
Democracia é isso
mesmo fazer fogueira das vergonhas, da ética e das constituições que só servem
para atrapalhar a montagem dos reinos de Oz.
Talvez o Palácio do
Planalto deva trocar a decoração do gabinete presidencial tirando o todo
poderoso crucifixo de Jesus Cristo trocando-o por um pôster com o agora sexteto
fantástico: Dilma, Lula, Chavez, Morales, Mujica e Cristina da Argentina.
O Brasil tem papel
fundamental como irmão mais velho e bem grandinho para dar conselhos aos países
menores sul-americanos e não servir como exemplo para solidificar governitos
hitleristas e de forte apelo idiotizante.
Alguns brasileiros
tem vergonha de serem-lo, alguns têm raiva de sua cidadania.
Outros estão pegando
o caminho do exterior e não voltando mais.
Muitas pessoas
prefeririam ser cidadãos sem pátria a ter uma que faz-nos a vergonha máxima de
entrar nesse caldo amargo do regresso aos tempos das cavernas e ao reino da
escuridão.
Enquanto isso, vamos
rebaixando nossa categoria citadina para rimar com essa alegoria circense.
Vou pedir cidadania
em Tokelau, lá serei amigo do Rei e não pagarei muitos impostos e vou escolher
viver em Nukunonu, uma das ilhas daquele arquipélago lindíssimo.
Fui que minha boia de
câmara de ar está me esperando.
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