DEFECAR OU ORAR EIS A QUESTÃO!
Calma, não se trata de uma
apologia religiosa. Longe disso. Nem, tampouco uma propaganda de privada, ou no
vernaculês um vaso sanitário.
A evolução humana é ditada
pela higiene, quanto mais banheiros e rede de esgotos instalada tanto melhora a
saúde de todos.
Lembrando o começo da
história.
Londres já teve esgoto a céu
aberto por toda a cidade. Pagou caro com milhares de pessoas mortas por
diversas doenças vinculadas à falta de higiene.
Há países modernos, em franco
desenvolvimento com um PIB astronômico que ainda boa parte da população defeca
onde der e puder, em público mesmo como se fosse cuspir na esquina.
Na Índia mais de 60% (isso
mesmo 60 por cento) da população não tem a famosa privada doméstica para a
santa cagadinha de cada dia. São mais de 600, você leu certo sim, SEISCENTAS
milhões de pessoas que fazem suas necessidades ao ar livre, no mato, na praça
ou em espremidos cubículos instalados em algumas casas limpos manualmente pelos
manual scavengers, pessoas de castas
inferiores que colocam a mão na graxa para higienizar o local.
Não é à toa que 400 mil
crianças (Fonte: Folha de SP, 25/01/2013, caderno Mundo) morrem de diarreia
anualmente devido a falta do vaso sanitário e sistema de esgoto.
A falta das peças de louça
também representa uma questão de segurança importante: milhares de mulheres são
estupradas todos os dias porque são atacadas exatamente quando agacham para
aliviar a carga.
A Índia promete gastar
anualmente mais de US$ 1 BILHÃO de dólares por ano com a fabricação de 15
milhões de privadas para o conforto de barrigas desesperadas por um alívio
tático.
País emergente, cada vez
conquistando mais espaço no cenário econômico mundial como uma potência
comercial, a Índia carece de pensar novamente no seu estilo de vida que leva milhares
de pessoas a morrerem prematuramente por falta absoluta de higiene ou a adoção
de comportamentos bizarros e descolados de qualquer lógica humana.
Sabidamente o rio Ganges (rio
sagrado indiano) recebe milhares de cadáveres de familiares que acreditam
possam receber a bênçãos das águas santas através dos deuses aquáticos, nem
precisa dizer que uma imensa parte da população se utiliza dessas águas
sagradas para tomar banho e matar a sede.
De outro lado alguns ditames
religiosos colaboram para que a Índia seja um país assustadoramente sujo e de
hábitos de higiene terríveis a começar pela vaca, animal sagrado naquelas
paragens. Não custa nada imaginar as vacas andando livremente pelas ruas
urinando e defecando juntamente com os 600 milhões de habitantes que não tem
privada.
Uma verdadeira hecatombe de
infecção e perigo de morte.
Os ratos, outro animal
sagrado por lá, recebe tratamento VIP. Há até palácios com ratos pendurados até
nas paredes onde as pessoas os alimentam, inclusive com leite de cabra para
delírio dos microrganismos que transmitem diversas doenças.
Claro há alguns bolsões na Índia onde o
cenário mais se parece Hollywood ou Miami, mas são exceções.
Geralmente cidades turísticas
e bairros dispersos ou com alguma atração importante para atrair as pessoas
para viagens diversas.
Uma pena.
A globalização sugere
intercâmbio de hábitos saudáveis, o conhecimento de técnicas diversas de
higiene, a construção de importantes sistemas de esgoto e água tratada.
Nada adianta emplacar PIB
lunaticamente altos com uma população que come besouros e fazem coco nas ruas.
Ah detalhe. Lá não se usa o papel higiênico.
Calcule dar aquela
agachadinha aliviar a tensão intestinal vestir a roupa e seguir para o
trabalho. Dizem que os indianos usam água para limpar o estrago após soltar a
carga o que duvido muito. Sabidamente a Índia é regida pelo regime das águas
das monções que ocorrem apenas uma época do ano.
Abundância de água não é o
forte daquele país.
Pensa que é exagero? Para
impressionar?
De nada adiantará um país ser
pujante economicamente falando e colocar as pessoas em atitudes medievais para
a sagrada defecada nossa de cada dia.
Ainda é pouco 15 milhões de
privadas/ano. Até porque a Índia é campeã mundial em taxa de natalidade
superando e muito a taxa chinesa, outrora muito grande e quase incontrolável.
Nasce de 3 a 4 indianos a
casa SEGUNDO por lá.
Outra coisa que também deve
faltar por lá, alem dos vasos sanitários, é a camisinha para segurar essa
natalidade beirando a numerologia de nascimento de moscas.
Não tenho nada contra a
Índia. Pelo contrário. Gostaria um dia visitar seu acervo cultural de milênios.
Não consigo me imaginar andando
em meio aos ratos sem levá-los a óbito imediatamente com uma saudável sapatada.
Como não quero ser preso por lá por ser um genocida de ratos fico no Brasil.
Pelo menos aqui o consumo de
sabonete é maior que na França. Somos o terceiro consumidor per capita de
sabonetes no mundo perdendo apenas para americanos e australianos. (Fonte:
Yahoo respostas acesso em 25/01/2013).
A Índia tem muito que
aprender e evoluir. Pelo menos o governo lá ensaia os primeiros passos cuidando
que as pessoas possam ter seu trono com esgoto servido em cada lar indiano.
Afinal num país onde, segundo
seu Ministro do Desenvolvimento Jairam Ramesh, há mais templos do que privadas
alguma coisa precisa ser feita urgente.
Orar é bom, mas ter onde
sentar no momento mais íntimo das pessoas é santificado.
Amém.
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