JORNAL PENA LIVRE

OBRIGADO PELA VISITA EM MEU BLOG. ESPERO QUE O TEXTO/ARTIGO DE HOJE TENHA SIDO DO SEU AGRADO. QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU CRITICA FAÇA ATRAVÉS DO EMAIL

domingo, 27 de janeiro de 2013

 DEFECAR OU ORAR EIS A QUESTÃO!

Calma, não se trata de uma apologia religiosa. Longe disso. Nem, tampouco uma propaganda de privada, ou no vernaculês um vaso sanitário.
A evolução humana é ditada pela higiene, quanto mais banheiros e rede de esgotos instalada tanto melhora a saúde de todos.
Lembrando o começo da história.
Londres já teve esgoto a céu aberto por toda a cidade. Pagou caro com milhares de pessoas mortas por diversas doenças vinculadas à falta de higiene.
Há países modernos, em franco desenvolvimento com um PIB astronômico que ainda boa parte da população defeca onde der e puder, em público mesmo como se fosse cuspir na esquina.
Na Índia mais de 60% (isso mesmo 60 por cento) da população não tem a famosa privada doméstica para a santa cagadinha de cada dia. São mais de 600, você leu certo sim, SEISCENTAS milhões de pessoas que fazem suas necessidades ao ar livre, no mato, na praça ou em espremidos cubículos instalados em algumas casas limpos manualmente pelos manual scavengers, pessoas de castas inferiores que colocam a mão na graxa para higienizar o local.
Não é à toa que 400 mil crianças (Fonte: Folha de SP, 25/01/2013, caderno Mundo) morrem de diarreia anualmente devido a falta do vaso sanitário e sistema de esgoto.
A falta das peças de louça também representa uma questão de segurança importante: milhares de mulheres são estupradas todos os dias porque são atacadas exatamente quando agacham para aliviar a carga.
A Índia promete gastar anualmente mais de US$ 1 BILHÃO de dólares por ano com a fabricação de 15 milhões de privadas para o conforto de barrigas desesperadas por um alívio tático.
País emergente, cada vez conquistando mais espaço no cenário econômico mundial como uma potência comercial, a Índia carece de pensar novamente no seu estilo de vida que leva milhares de pessoas a morrerem prematuramente por falta absoluta de higiene ou a adoção de comportamentos bizarros e descolados de qualquer lógica humana.
Sabidamente o rio Ganges (rio sagrado indiano) recebe milhares de cadáveres de familiares que acreditam possam receber a bênçãos das águas santas através dos deuses aquáticos, nem precisa dizer que uma imensa parte da população se utiliza dessas águas sagradas para tomar banho e matar a sede.
De outro lado alguns ditames religiosos colaboram para que a Índia seja um país assustadoramente sujo e de hábitos de higiene terríveis a começar pela vaca, animal sagrado naquelas paragens. Não custa nada imaginar as vacas andando livremente pelas ruas urinando e defecando juntamente com os 600 milhões de habitantes que não tem privada.
Uma verdadeira hecatombe de infecção e perigo de morte.
Os ratos, outro animal sagrado por lá, recebe tratamento VIP. Há até palácios com ratos pendurados até nas paredes onde as pessoas os alimentam, inclusive com leite de cabra para delírio dos microrganismos que transmitem diversas doenças.
 Claro há alguns bolsões na Índia onde o cenário mais se parece Hollywood ou Miami, mas são exceções.
Geralmente cidades turísticas e bairros dispersos ou com alguma atração importante para atrair as pessoas para viagens diversas.
Uma pena.
A globalização sugere intercâmbio de hábitos saudáveis, o conhecimento de técnicas diversas de higiene, a construção de importantes sistemas de esgoto e água tratada.
Nada adianta emplacar PIB lunaticamente altos com uma população que come besouros e fazem coco nas ruas. Ah detalhe. Lá não se usa o papel higiênico.
Calcule dar aquela agachadinha aliviar a tensão intestinal vestir a roupa e seguir para o trabalho. Dizem que os indianos usam água para limpar o estrago após soltar a carga o que duvido muito. Sabidamente a Índia é regida pelo regime das águas das monções que ocorrem apenas uma época do ano.
Abundância de água não é o forte daquele país.
Pensa que é exagero? Para impressionar?
De nada adiantará um país ser pujante economicamente falando e colocar as pessoas em atitudes medievais para a sagrada defecada nossa de cada dia.
Ainda é pouco 15 milhões de privadas/ano. Até porque a Índia é campeã mundial em taxa de natalidade superando e muito a taxa chinesa, outrora muito grande e quase incontrolável.
Nasce de 3 a 4 indianos a casa SEGUNDO por lá.
Outra coisa que também deve faltar por lá, alem dos vasos sanitários, é a camisinha para segurar essa natalidade beirando a numerologia de nascimento de moscas.
Não tenho nada contra a Índia. Pelo contrário. Gostaria um dia visitar seu acervo cultural de milênios.
Não consigo me imaginar andando em meio aos ratos sem levá-los a óbito imediatamente com uma saudável sapatada. Como não quero ser preso por lá por ser um genocida de ratos fico no Brasil.
Pelo menos aqui o consumo de sabonete é maior que na França. Somos o terceiro consumidor per capita de sabonetes no mundo perdendo apenas para americanos e australianos. (Fonte: Yahoo respostas acesso em 25/01/2013).
A Índia tem muito que aprender e evoluir. Pelo menos o governo lá ensaia os primeiros passos cuidando que as pessoas possam ter seu trono com esgoto servido em cada lar indiano.
Afinal num país onde, segundo seu Ministro do Desenvolvimento Jairam Ramesh, há mais templos do que privadas alguma coisa precisa ser feita urgente.
Orar é bom, mas ter onde sentar no momento mais íntimo das pessoas é santificado.
Amém.


Nenhum comentário:

Postar um comentário