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quarta-feira, 27 de março de 2013

MORT            AS VIVAS BUUUUUUUU!! OBRAS DO GOVERNO

A moda é curiosa. Nas vestimentas pessoais algumas coisas bizarras podem ser anotadas num universo de observação. Agora, por exemplo, com as temperaturas mais baixas, porém longe do inverno,  as botas viram uma moda local tal como uma infestação de vírus da dengue.
É só os termômetros baixarem pouco abaixo de 30 graus que a mulherada corre colocar botas em combinações que deixariam o Zé do Caixão de cabelos em pé. Legs (calças colantes de lycra) listradas com botas de fitinhas de couro e salto baixo é uma das variações que assusta qualquer mortal.
Outra moda curiosa. Bermudas com os bolsos aparecendo quase ate metade das coxas das usuárias. No meu tempo isso era desleixo, hoje virou hit do momento.
Obras do governo entram nessa parada inglória.
Desde o primeiro indígena gritando “Rau” aqui no Brasil que as obras patrocinadas pelo dinheiro público são sinônimas de péssima qualidade, preços nas alturas e demora eterna para entrega da obra.
O Engenhão (João Havelange oficialmente), nome de um estádio de futebol na cidade do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, foi fechado por problemas estruturais, informou a prefeitura do Rio de Janeiro.
Fotos revelam rachaduras severas nas armações de aço que dão suporte a cobertura do empreendimento, hoje sob controle do time de futebol Botafogo em virtude de um contrato de cessão da Prefeitura do Rio pelos próximos 25 anos.
Bom... para um prefeito ter acatado um documento de análise da obra (laudo), aliás o terceiro da série apontando irregularidades, é sinal de que a coisa estava para desabar e trucidar pessoas inocentes.
Antes que o bode fuja do pasto a Administração da cidade do Rio resolveu fazer o correto que é evitar tragédias desnecessárias caso houvesse um sinistro.
O sinal é mais que claro.
A obra finalizada em 2007 já tomaria bomba numa reprovação sumária se fosse severamente vistoriada. Nem era para ter recebido o primeiro evento esportivo daquela época.
Evidente que a obra usou provavelmente material da estrutura de segunda classe, fora dos padrões e perigoso por natureza ou erro grosseiro da parte da engenharia. Na nota fiscal, entretanto, o preço deve ser sido fora de qualquer propósito demonstrando que poderia ser de qualidade super ultra plus e de comprovada resistência.
Quem ficou com a diferença do preço? Os mesmos personagens de sempre.
Quais foram as construtoras envolvidas nesse caso?
As mesmas de tempos passados remotos e recentes. Basta apenas fazer uma pesquisa no Google colocando as maiores construtoras do Brasil que você vai achar a resposta.
Sempre as mesmas numa relação carnal de séculos pendurando contas de mão de obra e material muito acima de uma qualidade de relógio suíço para o bobão do contribuinte pagar. Preço suíço e serviço de porco.
Segurança foi para o espaço. Danem-se as pessoas que vão sentar para assistir um jogo e ter o risco do teto esmagar-lhe a cabeça, tronco e membros.
Outro dia as tvs exibiram obras de prédios do programa minha casa minha vida.
Todas as 7 unidades estão condenadas com rachaduras estruturais soberbamente perigosas e expostas. A demolição está em curso no presente momento. Vai custar uma baba para demolir algo que custou duas babas para ser construído.
Depois vão construir de novo outras unidades com mais overprice e overtime de entrega.
Pagar-se-á pela obra de 7 o preço de 21 unidades e vai por aí afora.
De norte e sul no Brasil observa-se o mesmo cenário,  artistas e autores, as mesmas banda e musica sem que ninguém seja punido, exceto o desgraçado do contribuinte.
O PAC, plano de aceleração do crescimento do governo federal e as obras do programa minha casa minha vida vieram para abastecer os cofres das empreiteiras, velhas amigas nossas que se fartam do leite doce do dinheiro do pagador de impostos.
A grana também vai para engenheiros planejarem obras completamente perigosas, para secretários de estado, governadores, prefeitos,  fiscais, vereadores e toda uma cadeia produtiva do crime organizado forrarem seus cofrinhos com o verde do nosso dinheiro.
Obras mortas vivas procure que você vai achar uma perto de casa.
Tem cada zumbi solto pelo Brasil que nem fazemos idéia.
Quando não construídas para servir de arapucas de morte são abandonadas sumariamente quando as administrações mudam.
Um não quer continuar a obra do outro, e assim vamos roubando e criminalizando as atividades públicas até que um dia surja uma baita revolução no horizonte capaz de exterminar essa raça de malfeitores.
Se bem que revolução no Brasil aconteceria de verdade somente se desaparecessem do sistema o carnaval, ignorância campeã,  pinga, cerveja e mulher pelada.
Enquanto tivermos pão e circo a pessoal entra em nossos bolsos e levam a grana nossa suada para enriquecer velhos malandros do pedaço.
Por isso temos que pagar tantos impostos. Um percentual muito pequeno chega de fato a ser aplicado em obras decentes e duradouras o resto vai para a patifaria visceral brasileira de dinheiro público e o teatro das empreiteiras.















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