SOCORRO JOHN RAMBO!!!!
Chegamos a uma
guerra civil sem nos percebermos ou darmos conta disso.
A violência no
Brasil atingiu níveis sem precedentes na história, desde o momento de Cabral
ter achado a terra brasilis sem saber o que procurava, exceto um novo caminho
para as Índias.
Socorro eu
peço a John Rambo, que ele consiga sair das telas de cinema e venha nos ajudar
a combater isso porque o governo daqui arriou as calças e corre como um menino
com medo do bicho papão.
País que ainda
tem fábricas de armas ou permite que elas entrem abertamente pelas fronteiras
cheias de furos e sem qualquer fiscalização digna de nota não é um país sério,
como disse com propriedade Charles de Gaulle (ex-presidente e general francês)
quando se referiu ao Brasil certa vez.
Os níveis de
pessoas tombadas por tiros são iguais a uma guerra de verdade com trincheiras,
tanques de guerra, aviões caça e tudo o mais.
Chegamos num
ponto no Brasil que não adianta mais polícia porque o assunto mudou para a
prateleira da segurança nacional. É uma época de terror isolado, ou seja,
indivíduos ou quadrilhas fortemente armadas tomaram conta de tudo desde a zona
urbana até a zona rural.
Isso mesmo, a
zona rural é hoje um foco importante do crime organizado ou desorganizado
qualquer que seja ele. Há fortes indícios em algumas regiões do Estado de São
Paulo, por exemplo, a atividade rural está comprometida e minada com a
violência sem qualquer controle do Estado que, mais uma vez repito, amarelou de
medo e virou aquela pessoa que corre esconder-se embaixo da cama fugindo de
alguma coisa.
As autoridades
entregaram o espaço nacional para os facínoras que matam a granel por um
pirulito apenas ou um caramelo.
Não tem mais
lugar seguro.
Como o Brasil
conseguiu atingir esse patamar de iniquidade, de antipatia ao estado de direito
e ao escárnio contra toda uma sociedade?
Simples demais
de entender.
Primeiro, um
código penal que coloca atrás das grades caseiras o bom cidadão deixando na rua
livre e sem controle as bestas feras armadas até os dentes com arsenais de
deixar a Coréia do Norte mais se parecendo um parquinho infantil.
Segundo, uma
polícia desarmada taticamente, desestruturada e tomada por uma síndrome de
corrupção que chegou atingir recordes, pagando salários que fazem com que os
bons policiais sobrevivam perto do ambiente de guerrilha urbana nos subúrbios urbanos
das grandes cidades.
Terceiro, um
estado que não controla suas fronteiras. Saem por elas nosso ouro, prata,
bichos, soja roubada, diamantes, nossa flora. Na contra mão entra de tudo:
armas de grosso calibre, munição, bananas de dinamite, ferramental eletrônico
de espionagem, radares, bazucas e o escambau.
Quarto e o
mais importante. Um estado covarde comandado por hordas de políticos que estão
somente ai para tirarem vantagens e nos esfolarem com impostos e com enorme
cara de pau pedir nossos votos.
A segurança
pública está na mão de despreparados e o exército cumpre apenas o papel de
bonecos verde oliva colocando-nos despesas para seu sustento e não dando nada
em troca, exceto fornecer através dos seus arsenais mais armas no mercado.
Falta coragem.
Uma
determinação para desmontar todas as fábricas de armas no país e substituí-las
por outro negócio qualquer que não fabricar artefatos para nos matar.
O governo fez
seu papelão em tentar desarmar a população em uma recente campanha.
De fato
algumas armas foram entregues geralmente do cidadão ilibado, chefe de família.
Bandido não.
Para este o
governo deixa o creme de La creme do armamento pesado capaz de destroçar ate
tanques de guerra ou abater aviões em voo.
Falta um desejo
sólido e robustez tática para fechar as nossas fronteiras para novas armas.
O estado puxa
o gatilho em todas as nossas cabeças porque é covarde e não toma as decisões
corretas.
Enquanto isso
a estrutura do governo brinca que pune, a gente finge que acredita, os políticos
sucumbem em suas macaquices circenses não resolvendo nada, com exceção de novos
aumentos em seus vergonhosos salários siderais.
O ciclo da
sacanagem que nos atinge o ócio estatal e a inabilidade fecha-se na retro
alimentação do universo das drogas que penetram livremente como o vento em
nossas fronteiras, matam nossos jovens e enruga nossa moral e bons costumes.
O Brasil não
pertence mais aos brasileiros.
Ele foi
loteado entre facções que comandam desde Brasília até o boteco na esquina que
vende gás clandestino e uma pinga batizada com metanol.
Quisera eu
poder ter uma pilha de dinheiro para poder fugir daqui com toda a minha família
nem que fosse para a faixa de Gaza, sem dúvida um lugar bem mais tranquilo e
sossegado.
À noite, nos
meus sonhos, eu mudo de país toda vez para voltar ao raiar do dia a nossa
triste realidade de um Brasil que acabou numa poça de sangue. Nosso sangue.
Alguém ai tem
o telefone do Rambo?
Ra ta ta ta ta
ta .....
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