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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009



DINHEIRO NA CUECA

José Roberto Arruda, atual governador do Distrito Federal foi flagrado em Brasília recebendo dinheiro de propina. Dinheiro do grosso.
Um novo vídeo sobre pagamentos feitos pelo governo do Distrito Federal mostra que o dono de um jornal de Brasília recebeu dinheiro do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, que denunciou um suposto esquema de corrupção no governo de José Roberto Arruda (DEM). Barbosa foi exonerado na última sexta-feira (27) depois de as denúncias se tornarem públicas.
Pegando os quatro pontos cardeais da rosa dos ventos e examinando bem de perto o índice de corrupção brasileiro chegamos a um índice de calamidade pública sem precedentes.
Nós aqui embaixo estamos fartos de ver cuecas lotadas de dólares, reais ou outra moeda qualquer, gente recebendo propinas, empresários sujos metendo dinheiro nas meias, políticos mais sujos ainda tentando justificar o óbvio e o fato de que aqui no Brasil a impunidade é a força motriz da enorme sacanagem com nosso dinheiro suado dos impostos.
De norte a sul do país, a pizza configura o que a senhora que representa a justiça segura em sua balança, sempre a velha e cobiçada redonda não importando o sabor.
José Roberto Arruda e os outros canalhas que tem aparecido nas imagens em toda a mídia são ainda mais canalhas inventando desculpas pueris como se todos tivessem “céleblo” de mosca.
Jose Roberto Arruda, através de um borra-botas que se diz seu faz-tudo, disse que a grana toda recebida seria para comprar cestas de natal para dar aos pobres.
Pobres estes que moram na Suíça e tem conta numerada certamente.
Outras desculpas mais engraçadas são sem pestanejar colocadas para todos ouvirem. Verdadeiras pérolas das piadas do Joãozinho.
A corrupção chegou a esse ponto pela prática contumaz do Brasil deixar tudo rolar na festa do orégano e da massa com tomate.
Ninguém é punido. Muito pelo contrário. Muitos foram alçados para cargos superiores como já foi amplamente visto. Para que esconder e sentir-se com vergonha de colocar no bolso dinheiro ilícito e ser flagrado em filmes ou fotos? Dão risada da justiça, amigos, que pune com louvor somente os integrantes do grupo dos quatro “P”: preto, pardo, pobre e prostituta; ladrões de galinha e quem bebe yogurte sem pagar no supermercado. De resto, vale tudo e não há porque se preocupar com cadeia, processos na justiça, advogados essas coisas chatas.
Isso só é usado para mortais que são as fontes dos recursos para esses estelionatários gastarem às nossas custas e sair soltando sonoras gargalhadas com a bufunfa no bolso.
Todo mundo sabe que a corrupção não é privilégio brasileiro. Tem em todo lugar no mundo. No Peru, por exemplo, Fujimori após ter sido denunciado foi punido depois de uma tentativa de escapar das garras da justiça se escondendo no Japão. Os políticos ingleses pilhados usando verbas públicas para uso particular tiveram que devolver a grana e foram execrados da mente dos eleitores e nunca mais conseguirão votos nem para elegerem-se paraninfos da escola.
Aqui no Brasil o gaiato do eleitor esquece e acaba votando em ladrões fichados na polícia, repetentes das falcatruas, assassinatos e afins.
As medidas para estancar a forte hemorragia dos recursos para as farras do boi são simples e foram adotadas em outros países com sucesso.
Primeiro adotar salvaguardas absolutamente titânicas nas letras dos contratos em envolvendo dinheiro e obras públicas, fiscalização assídua e ininterrupta, mecanismos para doação mais claros como, por exemplo, desconto no IR das pessoas jurídicas e físicas para quem quiser colaborar com esse(a) ou aquele(a) candidato(a), uma melhor politização do povo ignorante nesse quesito por parte de pai e mãe.
Continua na seleção dos candidatos para quem vamos dar nosso voto. É tão fácil hoje saber se qualquer Zé Mané é ou não fichado na polícia, se deve no bar da esquina ou se espanca a mulher e os filhos.
Essa atitude de selecionar o melhor dentre os piores requer um pouco de paciência ao invés de confiar em promessas mirabolantes de fazer apagar o sol ou mudar a localização do Pão de Açúcar no Rio e que muitos acreditam.
Em momentos críticos como hoje em que o presidente Lula se transformou em guru ou fundador de uma seita política nova, que já não tem mais admiradores e sim seguidores, mais cuidado ainda para não cair no conto do vigário como o padre já tinha alertado na missa.
Para que essas medidas salutares possam nascer e crescer a condição primeira é a mobilização da sociedade como um todo. O mesmo poder visto para conseguirmos a copa de futebol e os jogos olímpicos, a mesma gana para tirar Collor do poder e os famosos caras pintadas. Do contrário é melhor tirar o burro do sol para não torrar o pobre animal.


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