JORNAL PENA LIVRE

OBRIGADO PELA VISITA EM MEU BLOG. ESPERO QUE O TEXTO/ARTIGO DE HOJE TENHA SIDO DO SEU AGRADO. QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU CRITICA FAÇA ATRAVÉS DO EMAIL

sábado, 27 de novembro de 2010

















SÓ MESMO AS FORMIGUINHAS

Parabéns a Secretaria Estadual da Segurança do Estado do Rio de Janeiro. Mandou baixar o pau na bandidagem das favelas ou como desejam os entendidos chamá-las de “comunidades”.
Agora o agito foi geral.
As forças policiais cariocas finalmente acordaram para o fato de que não se combate traficantes usando táticas de guerrilha urbana com soldadinhos, portanto revólveres do tempo de Wyatt Earp e os bandidos da família Clenton. (vide história de Ok Curral, Tombstone -EUA, 15/03/1881).
Era preciso mais. Mais força, mais balas, veículos pesados, helicópteros, treinamento, pessoal e tática.
Pegando carona na famosa frase de Paulo Maluf que bandido bom é bandido morto, espalha-se pelas favelas do Rio um sem número de sacos plásticos para comportar os cadáveres. Eu que sejam muitos exclusivamente dos bandidos.
Para eles sem essa de compaixão que nunca demonstram pelo coitado do cidadão comum açoitado de todos os lados, assaltado, queimado vivo, baleado e roubado.
Que venham todas as forças armadas, as polícias, tropa de choque, o BOPE e o escambau de Madureira para exterminar esse mal da cidade do Rio que convide com o céu e o inferno ao mesmo tempo.
Entretanto, isso por si só não satisfaz.
O estancamento da violência das drogas e o tráfico no Rio, São Paulo e outras megacidades têm vários tentáculos extra geográficos.
Um deles, e sem dúvida o mais importante é cortar as linhas de abastecimento de armas, munições e as drogas para as facções do crime.
A outra coisa, não sem a devida importância, já está sendo feita que é quebrar a linha de hierarquia de comando do crime e desmantelar a rede de comunicação.
Pegou com a mão na massa coloca no avião e some com o bandido para as bandas da Amazônia e isso está fazendo com que a bandidagem morra de medo e saia correndo feito lebres assustadas.
Uma das melhores medidas que poderia ser adotada sumariamente é a monitoração de visitas íntimas ou de advogados ao quadro dos bandidos em geral.
Nesse ponto a OAB teria que enfiar a viola no saco e parar com essa agonia de que bandido tem direito. Criminoso tem direito sim de ficar trancafiado e de ficar de bico calado.
A justiça para ouvir a parte criminosa, obrigatória pelos princípios legais vigentes, deve vir acompanhada de severa vigilância. Nada de deixar advogadozinho de porta de cadeira ser pombo correio da malandragem.
A justiça tem que gravar TODAS as conversas, filmar todas as visitas de forma imperiosa.
Nos Estados Unidos advogado não conversa com bandido de alta periculosidade tete a tete. Faz-se através de um biombo de vidro a prova de bala e com a conversa sendo monitoradas on line.
Temos que eliminar os gangsteres vestidos de terno e gravatas que se alimentam do butim de todo esse processo de drogas e morte.
Na questão de fronteira deixa a polícia de fora.
Isso é assunto de segurança nacional e das forças armadas.
Não vamos misturar gatos com lesmas.
Lé com lé cré com cré.
O Brasil perde bilhões de dólares/ano cuidando de gente morta e ferida nas guerrilhas urbanas do tráfico. Não ficaria mais barato prevenir?
A presidenta Dilma tem esse compromisso de militarizar, sim e em cada milímetro, nossas fronteiras secas ou não e meter bala em quem invadir vendendo o veneno que está implodindo uma geração de jovens cabeças de balão que entram nessa de consumir toda sorte de coquetéis viciantes. Chega de milico em caserna engordando e fazendo arruaças.
Cabeça vazia é oficina de bandido.
Vamos ocupar nossas forças armadas com o sacro santo objetivo de barrar esse baile e enfiar no porão bandidos que afrontarem a lei.
A OAB saiu gritando que ouvir conversa de advogado fere isso e mais aquilo. O verdadeiro ferimento essa Ordem comete querendo defender o isolamento acústico do bandido-advogado.
A OAB comete, por tabela, os crimes que tem a ponta nos togados que se vestem de pombos correio levando e trazendo informações para as milícias.
Quem defende bandido de terno de linho é criminoso do mesmo jeito.
Que tal no novo governo o futuro ministro da justiça tirar o virgem bumbum da cadeira e colocar a OAB a ferros acabando definitivamente com essa fome de querer colocar tinta cor de rosa no mundo dos bandidos dando-lhes o poder da comunicação sem controle?
A sociedade já não suporta mais organizações de exceção como a intocável Ordem dos Advogados do Brasil que querem facilitar a vida da camaradagem criminosa.
Se a Ordem insistir nisso com afinco talvez seja a hora de verificar se lá dentro não tem nenhum Escadinha, Fernandinho Beira Mar ou assemelhado vestido de pasta preta e código penal embaixo do braço.
Deixando a OAB e meu total desprezo pela sua insistência em nome da lei de defender bandidos, o grosso das ações contra o crime incita ainda algumas medidas urgentes que não cabe mais delongas para adoção imediata:
· Criação de campanha patrocinada pelo governo de forma a inundar a mídia de toda sorte de mensagens pesadas e consistentes para chamar a atenção dos pais que colaboram para que seus filhos sejam a ponta do crime como usuários e compradores;
· Módulos educacionais urgentes para criar diálogo entre a seara cultural de forma a estabelecer vínculos de educação contra o uso de drogas e seu comércio;
· Revisão tempestiva do código penal. Bandido não pode mais ficar no comando do crime dentro de uma cadeia com ajuda dos senhores advogados de porta de cadeia.
· Visitas íntimas com revista pessoal prévia com uso de detectores de metal e diálogo controlado;
· Por último, e não menos importante, a criação de um ministério extraordinário itinerante de segurança emergencial para acionar toda e qualquer força, a disposição de uma cidade sitiada como o Rio, sem aquela longa lista de pedidos, ofícios, diz que me diz, suplícios, papéis e mais ofícios.

Parabéns mais uma vez pela decisão corajosa do Rio banir essa mancha do seu mapa nem que seja necessário criar cemitérios adicionais para a bandidagem deixar a população em paz. Estamos pegando as formiguinhas...tá na hora de pegar a Rainha.


Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 26 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

segunda-feira, 22 de novembro de 2010
















BEATLE UNINDO GERAÇÕES

Nunca fui e nunca serei fã dos Beatles por uma questão de opção consciente.
Explico o porque. Na época em que o sucesso dos jovens de Liverpool surfava na crista da onda e o mundo inteiro os reverenciava estava passando a pior fase da minha adolescência.
Onde quer que fosse tinha que ouvir os Beatles.
Eles apareciam em todo lugar: rádio, televisão, programas de entrevistas, revistas e jornais.
Acabei tomando uma overdose do grupo e como eu não estava bem resolvi riscar o conjunto do meu caderninho para sempre.
Minhas irmãs viraram fãs para meu completo infortúnio e, claro, havia muitos discos bolachões do conjunto inglês, os velhos Long Plays espalhados pela casa.
Nunca consegui registrar qualquer sentimento ouvindo certas músicas do grupo como Submarino Amarelo ou Martha My Dear.
De qualquer forma valeu como introdução da banda ao que viria ser o mundo do rock e suas variações.
Gosto mais da qualidade musical dos ex beatles compondo separadamente. John Lennon e sua famosa composição Imagine ou mesmo MacCartney com Ebony.
Inegável a qualidade musical do grupo enquanto separados mesmo os menos expressivos Harrison e Ringo Star.
Deixando de lado meu gosto pessoal, sujeito a pedradas dos mais ardorosos fãs e severas críticas, Paul MacCartney consegue transmutar um fenômeno raro no mundo musical e do show business que é unir pelo menos três gerações distintas e consecutivas em torno das melodias e letras dele e dos ex-Beatles.
Considero o grupo britânico anterior à minha geração que nasceu por volta do final dos anos 50 e começo dos anos 60, porque embora tenham os Beatles surgido em 1960 demoraram um pouco para estourar mundialmente.
Portanto, a minha geração começou a perceber as músicas quando estávamos completando 10 ou 12 anos de idade.
De lá para cá muita coisa aconteceu no mundo do entretenimento musical. O desmembramento do grupo, em 1969, e a morte de Lennon nos EUA catalisaram a aglutinação em torno de uma era musical de rebeldia e de desconcentração de um formato social atado às mais velhas e tardias tradições.
O grupo quebrou paradigmas. Inseriu o conceito de música pop, cujo ápice Michael Jackson atingiu antes de sua anunciada morte por overdose de porcariadas químicas que o astro ingeria velozmente devido a graves problemas psicológicos não resolvidos.
Outra coisa a ser dita sobre MacCartney em comparação com tantos outros astros maiores que já se apresentaram em solo brasileiro.
Ele tem exibido bastante respeito pelo Brasil e seus fãs verde-amarelos. Não agrediu ninguém e nem mandou seus guarda costas surrarem os que pedem autógrafos como tantos já fizeram por aqui. Artistas brasileiros também não escapam dessa pecha.
MacCartney ainda leva uma vantagem. Não veio ao Brasil fazer palhaçada como Madona que pediu ao hotel mais de 100 toalhas, ou Michael Jackson que solicitou uma piscina de leite e outras aberrações tipo pão azedo feito com trigo integral.
E, finalmente, o músico britânico, com muito esforço, ainda tentou encarar a nossa difícil língua portuguesa falando com o público e este respondendo com mais entusiasmo às músicas que quase todos conhecem as letras no original.
Parabéns a Paul MacCartney e sua banda de alta qualidade. De certo não fui e não serei um dos incontáveis fãs gritando seu nome e encarando dias em filas intermináveis para conseguir um ingresso, mas tenho profundo respeito pelo seu comportamento inglês do mais aprimorado que já vi.
É por isso que ele encantou a minha geração e tantas outras que agora lotam estádios e se encantam pela sua qualidade musical, suas letras românticas e seu respeito pelo público que, afinal de contas, forra seu bolso com bastante dinheiro e é hoje uma das maiores fortunas na Inglaterra.
Merece.



Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 23 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

sexta-feira, 19 de novembro de 2010














RENDA FANTASMA

Nosso querido presidente Lulalá, ora em soluços de felicidade às vésperas de largar o filé mignon do melhor emprego do mundo que é ser presidente do Brasil, anda agora reclamando que, apesar do governo ter jogado fantastilhões de reais no nordeste em geral, este conseguiu aumentar sua participação no PIB nacional em míseros 0,1% de 2002 para 2008.
Não é boato não. É fato. Está lá nas estatísticas do IBGE.
O que Lula não consegue é explicar o que aconteceu.
Eu tenho uma explicação que convence e é excelente. Trata-se de uma travessura de Gasparzinho, o fantasminha camarada, que transformou os diversos transatlânticos de dinheiro enviados ao nordeste em poeira do agreste.
É uma balela que esses oceanos de recursos destinados ao nordeste poderiam te-lo feito despontar no cenário de participação do PIB porque não foram dirigidos para qualquer programa decente de industrialização ou melhoria da economia regional.
Tem dois brasis diferentes sobrevivendo neste território.
Um deles (regiões sudeste, sul e um pouco da centro-oeste) é o real produtor de renda e empregos e o outro Brasil (regiões norte e nordeste) apenas faz consumir os recursos disponíveis.
De que forma isso acontece?
A eterna ladainha do dar o peixe ao faminto em vez de ensiná-lo a pescar em rio dadivoso.
Na verdade, olhando a evolução nordestina frente ao PIB (2002-2008) podemos concluir que é, de fato houve uma INVOLUÇÃO, visto que nem o crescimento vegetativo foi observado ou percebido.
O Brasil é penso. Um cresce e o outro sobrevive.
Agora vamos descer a lente da lupa para descobrir o segredo atrás do Gasparzinho.
Não precisa ser bidu para sacar a jogada.
A política petista dos últimos 10 anos é exatamente manter um dos lados do Brasil submisso, pobre, medieval para o mantenimento do curral eleitoral que levou Dilma ao Planalto. Falo do norte-nordeste.
A distribuição de renda patrocinada pelos diversos VALES (alimentação, gás, família, luz e vai por ai afora) produz esse efeito colateral. Só se verifica o consumo. Produção não.
Os entendidos correm a maratona para afirmar que isso é dever do Estado fazer o papel de Robim Hood, tirar de quem tem para dar a quem não tem.
Isso na minha terra se chama incitar um estado de vagabundagem isso sim.
Quem trabalha está pagando para muitas pessoas permanecerem no ócio. Claro. Não tem nada 100% seguro no mundo.
Há de se considerar que o programa VALE FOME do governo federal compreende pessoas que realmente precisam do sistema e das verbas, até por questão de sobrevivência.
De outro lado desta moeda, a maioria mesmo quer sombra e água de coco geladinha e quem pague a conta, os sulistas.
Basta pegar a divisão geográfica dos votos no Brasil e vamos verificar que Dilma ganhou exatamente por essa política peçonhenta que levou o norte e nordeste a produzir de menos e ficar segurando a lanterna do desenvolvimento brasileiro.
Vergonha.
Ninguém quer investir um centavo onde o cenário leva a acreditar que a Somália é bem ali.
Nenhum empresário, que detenha um mínimo de inteligência, vai jogar dinheiro numa região onde o meio de vida é subsistir com o trabalho dos outros.
Lula se soubesse interpretar os números e se lesse ao menos propaganda das casas Bahia perceberia que algo está errado de forma profunda.
È pungente a necessidade de criar uma política diferenciada para as regiões norte e nordeste, mas o petismo não quer.
Dilma vai continuar exatamente ditando pela mesma cartilha hipócrita e defendendo a manutenção dos vales vadiagem e malandragem, coisa típica de partidos que querem fazer o povo votar com o estomago e não com a razão.
Não interessa ao petismo e agora peemedebismo junto que o nordeste cresça e apareça, que surjam oportunidades de investimento, renda e criação de empregos e, finalmente, que seja estartado um processo educacional que ajude o nordestino, desde tenra idade, a participar com um novo conceito de cidadania não de hipocrisia e ensiná-lo a não ser dependente do pão que se produz mais ao sul.
A guerra civil norte americana tem a raiz plantada em diferenças dessa natureza, estados conservadores escravagistas e, de outro lado, a modernidade industrial, o capitalismo e a ideia abolicionista.
Morreram milhões para que o conceito da produção e do crescimento fosse declarada como a união consolidada dos estados do Tio San.
Vamos ensaiando a novela até quem um dia alguém resolva tomar a justiça nas mãos, dispare um processo de matança da parte chupim do grande estado brasileiro em detrimento daquela que produz e gera renda. A guerra civil.
Se isso continuar desta forma, ou seja, com uma política conservadora e flagrantemente escravagista sendo forçosamente imposta haverá cisão num país que se supunha ser os Estados Unidos do Brasil como foi durante muito tempo chamado.
Gasparzinho já fez muita traquinagem. É hora de fazer BUU e espantar essa provável contenda civil para apenas um fenômeno histórico de uma era há muito esquecida e que deveria permanecer apenas com um exemplo a não ser seguido.
Por último a participação da Igreja. Um caso à parte da eterna filosofia franciscana de conseguir o reino dos céus através da miséria e “inguinorança”, que empurra usando a fé toda e qualquer iniciativa de auto preservação e confiança individual aceitando tudo como desígnio de Deus todo poderoso.
A dupla política e igreja são os sustentáculos da desgraça regionalizada nordestina que é boa mesmo em índices de natalidade.
E tenho dito.



Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 19 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
















HORA DO LANCHE QUE HORA TÃO FELIZ.

Qual a melhor receita do mundo para se fazer uma lambança? O MEC/IPEN tem uma no site que é mais ou menos assim:
· Pegue um exame como o ENEN, sério e que deveria ser um balizador de acesso aos níveis educacionais mais altos, a universidade, por exemplo. Contrate uma firminha picareta, sem licitação, para rodar as provas pagando, claro, fantastilhões de reais e aja com a maior irresponsabilidade do mundo.
Depois de tudo misturado coloque uma pitada de desleixo, falta de fiscalização e uma sem-vergonhice reconhecida com o lidar da coisa pública. Depois do forno está pronta a maior lambança com direito à sobremesa.
Neste ano pela terceira vez seguida o exame do ENEN deu problema. Não poderia ser diferente.
As empresas que imprimiram as provas do ENEN em 2009 e este ano nem sequer foram punidas pelos erros, às vezes grosseiros e contumazes.
Especialmente a prova deste ano está recheada na receita original com erros tão bizarros quanto curiosos.
Tinha questão que perguntava assim: (questão de química) qual o grau de saturação de uma solução diluída assim, assim e assado. Alternativas (a) Pedro Álvares Cabral, (b), Monte Everest, …..(e) o carnaval do Rio de Janeiro.
Além disso, a questão que deveria ter sido marcada na folha de respostas como de número 1 foi impressa como 67.
Fico imaginando o nível de profissionalismo da empresa Picaretas Unidas Gráfica e Editora que nem sequer fez revisão daquilo que saiu de suas impressoras.
É porque o processo é pago com o dinheiro público sempre sujeito a desvios e usos indevidos ou irregulares.
O Ministro da Educação correu dizer que os erros foram “esparsos”, o diretor do MEC flertando com a imbecilidade dizendo que foram erros menores e que ninguém deve esquentar com isso.
Exceto claro, os milhões de alunos bobos que estiveram mais uma vez vestindo roupas coloridas e usando narizes de borracha enormes.
Este ano o processo do ENEN esteve nas páginas dos melhores anedotários dos jornais. Proibiram os prosaicos e antigos lápis pretos. Curioso. Muito curioso.
Vai ver que agora inventarem um lápis preto capaz de resolver equações complicadíssimas, bastando apenas o aluno apontá-lo para a questão em tela. Nas suas telas de LCD a resposta viria rápida e rasteira.
O MEC proibiu tantas coisas que o melhor lugar no ano que vem para aplicar a prova será num campo de nudismo. Assim ninguém vai colar ou usar aparelhos eletrônicos de cola.
Se isso acontecesse no mundo particular, ou seja, uma empresa “A” contratando provas de uma gráfica “B” esta seria processada pela palhaçada e pagaria até o último centavo de prejuízo.
Entretanto, nada vai acontecer com as empresas Picaretas Unidos Indústrias gráficas. Pelo contrário. Ela será novamente contratada para rodar a prova sem erros e vão pagar pelo processo.....de novo.
Que prejuízo. O processo todo está em cheque.
A credibilidade já foi descarga da privada água abaixo e não voltará à condição anterior, afinal são três anos consecutivos de bobagens e lambanças. O primeiro ano a suspeita do vazamento dos resultados, ano passado o furto da prova dentro da gráfica e agora um mix de péssima formatação da prova e sem qualquer revisão gráfica digna de nota.
No meu país utópico esse cidadão de nome Joaquim Soares Neto (presidente IPEN) já estaria na fila dos desempregados, bem como o ministro da Educação, Sr Haddad, que só veio a público usar o bordão do inesquecível Chacrinha: “viemos aqui para confundir não para esclarecer”. Fom! Fom!
Os dois estariam recebendo auxílio desemprego sumariamente.
Estragaram tudo com suas incompetências comprovadas por três anos seguidos de bobagem, atrás de bobagem desrespeitando milhões de alunos por todo o Pais no ingresso ao sistema ProUni e trazendo um prejuízo de credibilidade irrecuperável.
Como sugestão a prova do ano que bem que poderia ser feita pelo pessoal do jogo do bicho que é muito mais sério e competente.
Além da trapalhada circense na confecção da prova, a total falta de assertividade no tocante aos procedimentos intra-sala de aula na hora da abertura dos envelopes contendo as provas.
De acordo com o MEC, haveria restrições sobre uso de celular, relógio e ate o famigerado lápis.
Alguns lugares permitiram o uso e outros não. Alunos tiveram provas canceladas pelo encarregado da sala, mas liberados anteriormente pelo fiscal.
Um caso destacou-se numa sala de aula no estado da Bahia....o fiscal de sala recusou-se a informar aos alunos a hora certa. Como estavam sem poder usar seus relógios ficaram sem o controle do que faltava de tempo para entregarem a prova contrariando as normas do MEC.
Uma zorra total.
De bom mesmo o infortúnio dos alunos estudarem o ano inteiro para passarem raiva e vexame, além do prejuízo emocional e financeiro com milhões de pessoas se deslocando até mesmo para cidades vizinhas e se deparar com tamanha chinfrinação.
Estabeleceu-se a correria desenfreada para arrumar desculpas e esfarrapadas explicações. Dentro deste aspecto ainda vamos ouvir muita criatividade sobre o que de fato houve que nós já sabemos de forma antecipada.
A grande macacada responsável pelo exame pisou na bola numa aula de pós-graduação de falta de competência e um exacerbado senso de irresponsabilidade.
Quem se esborrachou pelo terceiro ano seguido foram os alunos tendo sido ludibriados, enrolados, enganados, desrespeitados e feitos de palhaços.
Vou correr abrir uma indústria de narizes vermelhos. Esse negócio ainda vai virar multinacional e franquias.
Ano que vem vai ter mais show.

Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 10 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

sábado, 6 de novembro de 2010

















DE PAI PARA FILHO DESDE 1910

Não isto aqui não é propaganda de conhaque famoso no mercado pela chamada acima que sempre esteve presente nos anúncios da marca.
O pai para filho que me refiro é a sombra de analfabetismo e ignorância que persegue o Brasil desde antes, bem antes da data da criação da famosa bebida.
Eu considero alguns níveis classificatórios para os predicados diretos do analfabetismo e ignorância que sepulcra a criação de um estado mais avançado em termos de renda, IDH, educação e etc.
O nível avançado que seria computado na escala “magno” são aquelas pessoas que procuram sempre crescer educacionalmente não importando os custos nem o esforço. Esse grupo certamente, num futuro não muito distante, pode se destacar exatamente por esse esforço.
De outro lado, o nível médio englobaria pessoas que estacionaram seu carro educacional na primeira esquina e por ali ficaram e estão lá até hoje. São os conformados, os remediados e aqueles que perderam a vontade de crescimento humano.
Finalmente, o mais espetacular nível na escala “magno” seria o grupo que vive na obscurescência do sistema, participa apenas como consumidor e não como produtor de alguma coisa que seja concreta, mesmo que no campo do crescimento educacional.
As pessoas deste grupo não pagam imposto, mas usam o sistema sanitário das cidades, consomem a energia elétrica que se encarrega de alumiar seus caminhos, são integrantes de um grupamento com algum nível de motorização e, portanto, usuárias também dos sistemas públicos de ruas, avenidas e estradas.
O extrato social deste ultimo grupo sobrevive à margem dos dois primeiros que realmente são os responsáveis por gerar bens e serviços em detrimento do ultimo que apenas consome todos os recursos disponíveis.
São essas pessoas que estão no mapa da fome e ignorância que deram seus votos à guerrilheira petista.
No fritar da omelete, a camada do extrato social brasileiro que só drena recursos, bens e serviços é que acaba decidindo os rumos da nação votando em qualquer picareta que se apresente com chapéu de palhaço e prometendo céu cor de rosa.
Os famintos, analfabetos, degenerados em geral são a maioria da nossa população e contra isso fica difícil combater. Vamos correndo feito surfistas na crista da onda da hipocrisia e da ignonimia.
De marola em marola o Brasil vai sendo desconstruído aceleradamente.
Prego uma revolução cultural que extirpe para sempre a classe “chupim” que é a proprietária do ideário petista socialista.
Tem que haver a classe dos mal afortunados para que o resto sobreviva nas benesses do sistema que filtra para dentro de sua barriga o que de pior representa a sociedade brasileira.
Os rebotalhos sócio culturais dominam a classe política e infortunadamente, ao que tudo indica, construíram seu feudo para 20 ou mais anos vindouros.
Nunca dantes na história deste País assistiu-se algo tão claramente identificador do predomínio do esterco social que ascende o poder e de lá nunca mais sairá.
Tristes são os bem intencionados que terão sua carga de impostos ainda mais salgada no alvorecer do novo governo de saia e baionetas à mão. Mal aventurados os que têm ainda na mente o conceito do bom, do honesto, do socialmente correto, deles o governo fará de suas vidas um inferno. Estoure umas pipocas e assista esse show.
Claro, quero estar enganado sobre tudo o que já disse e escrevi antes de apocalíptico e me fazer passar por trouxa quando chegar o fim do primeiro estágio do foguete Dilma. Quero ficar com cara de palhaço por ter anunciado o armagedom político e todo mundo me olhando de soslaio por estar errado triangularmente.
De qualquer forma, minha mesa de pôquer está com a maior jogada - Royal Straight Flush e com essa seqüência de cartas eu vou apostar todas as fichas e empenharei também meu relógio e até o gato.
Uma sociedade assim divida entre famintos e barrigas cheias, ignorantes e sabidos demais, com forte componente racial (que me perdoem os ilusionistas, mas este é um País de apelo dramaticamente preconceituoso entre cores e gênero), não vai conseguir emplacar nada que preste a não ser a criação de muitas páginas policiais envolvendo os bactérios políticos nocivos à saúde.
A metade que tem fome vota para a metade que produz. Algo nesta equação não atende a álgebra elementar do A + B =C.
A metade que paga imposto deveria, sim e agora mesmo, criar sua revolução interna, pessoal, de começar a desconfiar das coisas do jeito que estão e decidir se queremos construir um Brasil sério um apenas mais um fenômeno biológico que se extinguirá com o tempo.


Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 06 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

quinta-feira, 4 de novembro de 2010














TERCEIRA GUERRA MUMDIAL - A CAMBIAL

Para salvar a pele o indivíduo pode chegar a atitudes extremas: ferir alguém podendo matá-lo ou não, entregar sua própria gente aos leões, até cortar o próprio pulso para escapar das algemas.
Na guerra cambial também parece que o modus operandi se repete. Vale tudo para escapar da forca.
A turma do barulho lá na América do Norte resolveu jogar quantidades colossais de gasolina de alta octanagem no assunto da guerra de moedas prometendo colocar uma quantia estupidilionária de US$ 600 bilhões até meados do ano que vem.
A título de incentivar a economia americana, que anda mancando e usando muletas Obama e os miquinhos amestrados do FED vão transbordar o mercado com a mencionada acima para colocar lenha na fogueira economica americana, hoje apenas um fogareiro a carvão.
De onde via surgir toda essa grana?
Nossa! Super simples responder. Vão imprimir mais papel moeda, as famosas verdinhas.
Com essa bufunfa na mão o FED vai comprar títulos nos bancos e estes vão ter liquidez para disponibilizar, via empréstimos, aos seus clientes para incentivar compras e girar o dinheiro.
O problema é que alguns tomadores ianques vão carregar o dinheiro na mala e trazer ao Brasil para aproveitar ganhar dinheiro fácil no festival dos juros mais altos do mundo entupindo as artérias brasileiras com tanto dólar e, claro, derrubando a cotação da moeda do Tio San por aqui.
Os americanos vão ajudar a enterrar a cotação de sua própria moeda com aval autêntico da equipe economica brasileira que matem na ionosfera os juros mais abusivos da via láctea.
Os Estados Unidos olham para os chineses e acreditam que eles estão deixando o Iuan (moeda chinesa) artificialmente baixo. Na ponta contrária, a China acredita que os norte-americanos estão mantendo, de forma fictícia, uma taxa de juros expansionista.
Na ponta da corda a carência americana de empregos para tapar o rombo de gente na rua sem ocupação e a impossibilidade de redução de juros (em alguns casos a taxa cobrada nos EUA é negativa), os americanos optam pelo mais fácil prejudicando a temperatura da guerra cambial global.
Os efeitos colaterais dessa pílula amarga vão ser sentidos no mundo inteiro. O mais nocivo é o inchaço do preço dos ativos em países emergentes criando uma bolha iniciando, assim, o ciclo da bancarrota de 2008.
Aqui o cenário é mais doentio que a doença em si que é a maldita atração gerada ao dinheiro volátil de fora que grudam feito insetos em lâmpadas nas taxas de juros brasileiras absolutamente indecorosas.
O pior é que o governo Lula/Dilma não tem planos reais para a política suicida dos juros, os exportadores nacionais celebram quedas vertiginosas de vendas e estão estourando rojões com a nova investida americana que vai elevar às alturas a moeda brazuca supervalorizando-a.
Pelos lados de cá do Atlântico várias empresas brasileiras, para se tornarem minimamente competitivas, estão colocando gente na rua, - fica mais barato comprar uma máquina importada.
Onde estamos batendo recordes atrás de recordes são as nossas exportações de empregos, isso sim. Migraram para a China, o bicho papão do momento.
Não existe dinheiro que estica. Para a China emplacar um cambio artificialmente mantido alguém está pagando essa conta, embora as exportações chinesas sejam magníficas.
A enxurrada de verdinhas provoca erosão nas contas do BC verde amarelo na tentativa idiota de comprar dólares aqui dentro para estancar a queda da moeda do Tio San.
O G20 vai ser reunir a toque de caixa com esse assunto em pauta.
Os integrantes do grupo vão falar a cântaros, brigas, esbravejar, espernear, mas no final vão deixar tudo como era dantes do quartel de Abrantes.
Os maiorais da economia mundial só vão acordar para o baque que se aproxima quando os emergentes começarem a quebrar e quem aí aposta um níquel que não seria o Brasil o primeiro da lista?
É só inverter a atratividade do dólar e a fuga das verdinhas se encarregará de matar nossa economia. Se não matá-la pelo menos a deixará tetraplégica.
Solução tem? Tem sim. Mas me abstenho de falar porque o governo não teria saco roxo nem disposição para imaginar um plano como o meu quanto mais executá-lo. O que o governo vai fazer mesmo é enxugar bastante gelo até todo ele derreter.
Quem sabe um dia me perguntarão como fazer isso.

Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 04 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com