JORNAL PENA LIVRE
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terça-feira, 12 de abril de 2011
VOO 447 DA AIR FRANCE
Pela segunda vez venho abordar esse assunto de cunho trágico ocorrido, infelizmente, em águas brasileiras em 2009 com a queda do magnífico Airbus 330 na madrugada de 31 de maio para 1 de junho de 2009 matando todos a bordo.
Entenda a cronologia do episódio:
· Vôo parte do Rio de Janeiro as 19:03 hrs;
· As 22:48 hrs último contato de voz efetuado a 565 km de Natal. Piloto é informado de que entraria do espaço aéreo do Senegal;
· Neste momento a aeronave fica fora da cobertura do radar de Fernando de Noronha. O registro era de um vôo com velocidade e altitudes normais;
· As 23:00 hrs o avião passa por severa turbulência;
· As 23:14 hrs avião envia mensagem eletrônica de pane, informando que teria ocorrido perda de pressurização e falha no sistema elétrico;
· 23.20 hrs a aeronave não fez contato com o centro de controle como estava previsto.
A partir deste instante jaziam no fundo do mar 228 passageiros mais tripulantes.
A queda é envolta em mistério.
No jargão da aviação diz-se que existe um céu cheio de CB’s rondando esse caso que coloca a Air France em cheque.
Logo após o acidente debrucei-me sobre o computador localizando pilotos amigos meus que voam, inclusive, na rota Brasil – Europa. Alguns deles estavam em serviço naquela fatídica noite ou em solo ou em vôos cruzando o Atlântico.
Minutos antes, no mesmo local do acidente, um avião da Lufthansa havia passado ileso, ainda que com forte turbulência, reportando danos à aeronave pela presença de uma formação de chuva de rara intensidade e que alcançava altitudes acima dos 60 mil pés.
A formação, segundo os pilotos, estava causando micro busters, fortes rajadas de vendo que variavam de cima para baixo e de baixo para cima com formação de gelo conforme os aviões adentravam a tempestade.
Micro busters já derrubaram muitos aviões ao redor do mundo, por isso hoje nos mais modernos aeroportos existem equipamentos para detectar essa anomalia perigosa de ventos antes que as aeronaves sofram danos ou mesmo caiam.
O que os pilotos amigos afirmam é que o avião da Air France estava prestes a adentrar a perigosa condição de tempo quando o capitão solicitou, via rádio, alternativa ao controle do Senegal para evitar a formação de nuvens de tempestade. Autorizado a voar para no norte, desviando seu curso em dezenas de milhas o piloto, entretanto, foi desautorizado pela sede da empresa que monitora os vôos no Atlântico a desviar o jato do seu curso original pela simples razão de economia de combustível.
Explica-se. A distância menor entre dois pontos distintos é uma reta. O piloto estava propondo fazer curvas para desviar o que sabidamente gasta querosene combustível usado pelo jato Airbus A330.
O piloto temendo represálias da empresa e com bastante temor até de perder seu emprego obedeceu a sede da empresa e deu no que deu.
Em 2/09/2009 os pilotos da Air France-KLM acusaram os investigadores de acidentes da companhia de tentar encobrir a causa da queda do Airbus que fazia o vôo 447, do Rio de Janeiro a Paris.
Porque?
"Eles estão tentando culpar os pilotos, eles não querem a verdade", afirmou Gerard Arnoux, porta-voz do Sindicato dos Pilotos da Air France à época.
Porque?
Basta apenas imaginar a seguinte situação na busca das caixas pretas (alías, são de cor laranja a bem da verdade) de se localizar nelas as conversas da tripulação corroborando o que os pilotos observaram naquela noite sobre economia de combustível ordem dada pela sede da Air France.
A segunda caixa, que grava muitos dos sistemas a bordo, revelar que nada havia de errado com a aeronave como eu suponho que tenha acontecido.
O que ocorreria então? O fechamento da Air France, desemprego e a aviação mundial colocada em risco irrecuperável de confiança e credibilidade.
Entenderam agora o porque da desconfiança gera?
Alguém aí acha que as caixas vão ser recuperadas?
Alguém aí acredita que a culpa vai recair sobre a empresa e não sobre o piloto?
Não existe contra provas para investigação de caixas pretas.
Elas até poderão ser encontradas, mas seu conteúdo jamais revelará de fato a verdade.
Vão acabar achando alguma pelugem em ovo e culpar quem não pode mais falar ou se defender, a tripulação do vôo 447.
Testes feitos por pilotos experimentados em simuladores de vôos voando nas mesmas condições de tempo e equipamentos tiveram seus aviões virtuais destruídos da mesma forma. Coincidência não?
Alguma coisa cheira mal nessa história. Tem gente escamoteando a verdade.
Enquanto isso, as buscas trarão à tona mais infelizes vítimas, bem com peças do avião que pode muito bem ter sido derrubado por economia de alguns tostões de querosene de aviação.
Quero aqui publicamente dizer que será muito prazeroso escrever sobre esse assunto de novo e descobrir que eu estou enganado e que a queda foi por conta de um dispositivo que deu pane ou por um parafuso mal apertado.
Vamos ver.....vamos ver....
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 11 de abril de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
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