SENADO
E CAMARA IRMAOS METRALHA
Tio Patinhas que o diga com essa
galera da foto acima.
O coitado do ricaço vive defendendo
sua casa forte cheia de dinheiro contra os ataques da nobre família de
criminosos de Walt Disney.
Não tem um dia sequer que Patinhas
não tenha que lançar mão de sua poderosa sorte da moedinha número um para se
livrar da gangue.
Para quem gosta dos quadrinhos de
Disney os irmãos metralha usam duas vestimentas: uma na cor vermelha e uma na
cor amarela. As calças sempre azuis. A identificação de suas camisetas são os
números que os irmãos receberam na cadeia, provavelmente em sua primeira
estadia. A numeração é composta por apenas três dígitos distintos: 1, 7 e 6, o
que diferencia quem é quem é a dupla combinação três a três variando sempre os
mesmos números como pode ser observado.
Como Disney não os identificou pelos
nomes distintos a sabedoria da combinação numérica o fez de forma regular e bem
humorada.
Qualquer semelhança com o senado
brasileiro e a câmara dos deputados NÃO É MERO ACASO.
Já não é de hoje que nobres fichados
na polícia, corruptos em geral, velhacos politiqueiros e quadrilheiros disputam
a presidência das duas casas legislativas.
Sai o 176-167 e entra o 671-716, sai
o 671-167 e lá vem o 167-167.
Olhe faz tempo que isso ocorre.
Normalmente o pessoal do PMDB é
imbatível em papar os dois filés. Faz muito tempo que a cadeira é cativa da
agremiação.
Henrique Eduardo Alves e Renan
Calheiros, embora não sejam irmãos, dão as mãos quando o assunto é código
penal.
Não vou perder meu tempo em colocar o
CV de cada um deles.
Basta dizer que Alves, candidato a
presidência da câmara dos deputados, está envolvido em artimanhas envolvendo
uma empreiteira num dos estados do nordeste cuja sede é quase uma casa de pau a
pique com um simpático bode chamado Galeguinho tomando conta da cerca.
Aliás, diga-se de passagem, que a
realidade imita a arte. O bodinho, com sua notoriedade exposta feito pão na
padaria já pagou o pato. Foi expulso do local onde havia alguma sombra para
ficar agora amarrado a uma árvore nas proximidades do lugar onde morava. Vive
às custas de alimentos que os transeuntes dão para o pobre bicho.
Renan é mais metralha que Alves na
qualidade de bandido de plantão. O mesmo
já teve que deixar a presidência do senado pego com a mão na botija em
falcatruas diversas na casa da mãe Joana que se chama Senado.
O senado nem se incomoda em chamar
para a primeira cadeira um cidadão da camiseta 176-671 para tocar a música sob
a varinha do PMDB que é um partido que há muito deveria ter sido extinto. Nada
contribui para o país, nada soma, nada agrega a não ser emplacar velhas páginas
policiais e alguns obituários pelo caminho.
Fim da picada.
Será que no meio dessa metralhada
toda não tem ninguém assim mais cândido, mais limpinho para assumir a sujeirada
do congresso nacional?
Estamos cansados de ver os homens de
preto reunidos para fazer do Brasil seu circo e chibatar nosso lombo com
impropriedades legislativas que sujam qualquer privada pelo caminho.
Que pena que Oscar Niemeyer cometeu
seu único erro ao idealizar o côncavo e o convexo, símbolo das duas casas
legislativas: esqueceu-se de colocar uma cordinha para empurrar, via descarga
de esgoto, a sujeira acumulada lá em cima.
A água para isso teria que vir do
lago de Itaipu.
O frisson está correndo solto nos
corredores do congresso nacional.
As quadrilhas se articulam para
açambarcar mais um período de reinado do macaco Simão e Severinos da vida.
Quem sabe tirar uma lasquinha do
portentoso poder que circula entre marginais que são ao mesmo tempo
congressistas.
Que vergonha.
Depois tem gente que acha exagero
colocar uns boinas verdes (milicos) com algumas estrelas de volta no comando
dessa democracia vestida de requenguela e colocando preço para seus serviços.
Somos uma nação de mequetrefes que há
muito deveria ter lotado navios com essa gente acorrentada para servir de isca
de tubarão nos mares do sul.
Estou profundamente irritado ao
perceber que estamos construindo um país com grana manchada de batom e calça
costurada no fundilho com dinheiro público e algumas cuecas cheias de dólares
lavadinhos ali no banco da esquina.
Vai lá Brasil.
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