MORT AS VIVAS BUUUUUUUU!! OBRAS DO
GOVERNO
A
moda é curiosa. Nas vestimentas pessoais algumas coisas bizarras podem ser
anotadas num universo de observação. Agora, por exemplo, com as temperaturas
mais baixas, porém longe do inverno, as
botas viram uma moda local tal como uma infestação de vírus da dengue.
É
só os termômetros baixarem pouco abaixo de 30 graus que a mulherada corre
colocar botas em combinações que deixariam o Zé do Caixão de cabelos em pé.
Legs (calças colantes de lycra) listradas com botas de fitinhas de couro e
salto baixo é uma das variações que assusta qualquer mortal.
Outra
moda curiosa. Bermudas com os bolsos aparecendo quase ate metade das coxas das
usuárias. No meu tempo isso era desleixo, hoje virou hit do momento.
Obras
do governo entram nessa parada inglória.
Desde
o primeiro indígena gritando “Rau” aqui no Brasil que as obras patrocinadas
pelo dinheiro público são sinônimas de péssima qualidade, preços nas alturas e
demora eterna para entrega da obra.
O
Engenhão (João Havelange oficialmente), nome de um estádio de futebol na cidade
do Rio de Janeiro, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, foi fechado
por problemas estruturais, informou a prefeitura do Rio de Janeiro.
Fotos
revelam rachaduras severas nas armações de aço que dão suporte a cobertura do
empreendimento, hoje sob controle do time de futebol Botafogo em virtude de um
contrato de cessão da Prefeitura do Rio pelos próximos 25 anos.
Bom...
para um prefeito ter acatado um documento de análise da obra (laudo), aliás o
terceiro da série apontando irregularidades, é sinal de que a coisa estava para
desabar e trucidar pessoas inocentes.
Antes
que o bode fuja do pasto a Administração da cidade do Rio resolveu fazer o
correto que é evitar tragédias desnecessárias caso houvesse um sinistro.
O
sinal é mais que claro.
A
obra finalizada em 2007 já tomaria bomba numa reprovação sumária se fosse
severamente vistoriada. Nem era para ter recebido o primeiro evento esportivo
daquela época.
Evidente
que a obra usou provavelmente material da estrutura de segunda classe, fora dos
padrões e perigoso por natureza ou erro grosseiro da parte da engenharia. Na
nota fiscal, entretanto, o preço deve ser sido fora de qualquer propósito
demonstrando que poderia ser de qualidade super ultra plus e de comprovada
resistência.
Quem
ficou com a diferença do preço? Os mesmos personagens de sempre.
Quais
foram as construtoras envolvidas nesse caso?
As
mesmas de tempos passados remotos e recentes. Basta apenas fazer uma pesquisa
no Google colocando as maiores construtoras do Brasil que você vai achar a
resposta.
Sempre
as mesmas numa relação carnal de séculos pendurando contas de mão de obra e
material muito acima de uma qualidade de relógio suíço para o bobão do
contribuinte pagar. Preço suíço e serviço de porco.
Segurança
foi para o espaço. Danem-se as pessoas que vão sentar para assistir um jogo e
ter o risco do teto esmagar-lhe a cabeça, tronco e membros.
Outro
dia as tvs exibiram obras de prédios do programa minha casa minha vida.
Todas
as 7 unidades estão condenadas com rachaduras estruturais soberbamente
perigosas e expostas. A demolição está em curso no presente momento. Vai custar
uma baba para demolir algo que custou duas babas para ser construído.
Depois
vão construir de novo outras unidades com mais overprice e overtime de entrega.
Pagar-se-á
pela obra de 7 o preço de 21 unidades e vai por aí afora.
De
norte e sul no Brasil observa-se o mesmo cenário, artistas e autores, as mesmas banda e musica
sem que ninguém seja punido, exceto o desgraçado do contribuinte.
O
PAC, plano de aceleração do crescimento do governo federal e as obras do
programa minha casa minha vida vieram para abastecer os cofres das
empreiteiras, velhas amigas nossas que se fartam do leite doce do dinheiro do
pagador de impostos.
A
grana também vai para engenheiros planejarem obras completamente perigosas,
para secretários de estado, governadores, prefeitos, fiscais, vereadores e toda uma cadeia
produtiva do crime organizado forrarem seus cofrinhos com o verde do nosso
dinheiro.
Obras
mortas vivas procure que você vai achar uma perto de casa.
Tem
cada zumbi solto pelo Brasil que nem fazemos idéia.
Quando
não construídas para servir de arapucas de morte são abandonadas sumariamente
quando as administrações mudam.
Um
não quer continuar a obra do outro, e assim vamos roubando e criminalizando as
atividades públicas até que um dia surja uma baita revolução no horizonte capaz
de exterminar essa raça de malfeitores.
Se
bem que revolução no Brasil aconteceria de verdade somente se desaparecessem do
sistema o carnaval, ignorância campeã,
pinga, cerveja e mulher pelada.
Enquanto
tivermos pão e circo a pessoal entra em nossos bolsos e levam a grana nossa
suada para enriquecer velhos malandros do pedaço.
Por
isso temos que pagar tantos impostos. Um percentual muito pequeno chega de fato
a ser aplicado em obras decentes e duradouras o resto vai para a patifaria
visceral brasileira de dinheiro público e o teatro das empreiteiras.