ADIOS MUCHACHO
A
América do Sul dá adeus a Hugo Chavez. Afinal o que se perdeu com a morte dele,
o que a Venezuela perde com a partida do grande chefe?
A
meu ver a América do Sul e a Venezuela não perdem nada ou quase nada.
Meu
papel aqui não seria adequado adocicar a personalidade deste cidadão mau
exemplo, sob todos os aspectos por conta de sua morte. A morte não tem poder de transformar demônios
em anjos e nem eu estou aqui para elevar à condição de bom samaritano um homem
que deixa agora um país destroçado na rasteira do seu governo.
Ele
representa a mesquinharia do poder mais nefasto que acaba colocando de joelhos
um país como nossa vizinha Venezuela.
Assim
como Chavez, o restante da América do Sul não pode se dar ao luxo de sair
estourando foguetes de artifício celebrando a democracia no restante dos
paisecos que nos cercam. Argentina segue em processo de somalização etiopiana
com a presença da presidenta Cristina
Elisabet Fernández de Kirchner, bonitinha, mas ordinária, bem como o indígena
oba oba Evo Morales que governa a Bolívia e suas vastas plantações de coca,
Rafael Correa do Equador (Equador...alguém alguma vez em toda a sua vida ou dos
seus familiares e parentes já usou alguma coisa fabricada no Equador?) e tantos
outros do mesmo time de esportistas do poder com direito a medalha de papelão
no final.
Aqui o PT segue emplacando PIB de barzinho da
baixada fluminense com tudo por fazer, estados ajoelhados vítimas da violência
de quadrilhas que estouram, incendeiam e assassinam tudo o que veem pela
frente, escolas que fabricam alunos analfabetos, hospitais que fariam ruborizar
o rosto de Goebbel e os nazistas amestrados.
Nem
bem Chavez esfria no caixão seu vice vocifera a maior tolice já ouvida nessas
paragens que é afirmar que a culpa do câncer do velho caudilho se deveu a
interferência dos EUA. Como se essa doença fosse disseminada como a gripe que
basta estar num ambiente com uma pessoa infectada para se manifestar a doença
em outrem.
Resta
saber se Maduro, seu vice, também não vai aproveitar a situação de extrema
comoção para sugerir um plebiscito tornando desnecessária outra eleição.
Se
eu fosse até meu amigo bookmaker numa casa de apostas hoje eu jogaria uns bons
trocados nessa teoria.
O
poder é bom. Sacanear o povo deve ser muito divertido. Ver pessoas amontoadas
em hospitais como os nossos campos de concentração brasileiros deve causar
risos incontroláveis, ou observar a lista do obituário no jornal com centenas
de vidas perdidas para as drogas, para o assassinato de ocasião nos bares da
vida igualmente oferece orgasmos múltiplos.
Deve
ser isso.
A
Venezuela é hoje um grande Haiti. Dizem que Chavez erradicou uma parte da
pobreza distribuindo, como aqui no Brasil, vales coxinha e vales motel e que
ele fez algumas boas escolas.
Distribuiu
essa porcariada de vales ao invés de, sim, espalhar oportunidades através da
educação e boa saúde.
Tal
como aqui, essa prática de vales isso e aquilo vai acabar custando caro com a
criação de uma geração de parasitas no lugar de trabalhadores e cidadãos
politizados.
Para
quem ficou uma vida inteira no poder é uma partícula de poeira no Saara a obra
que Chavez deixa para seu sucessor no reinado da Venezuela.
E
como todo idiota que se preze Chavez culpava os americanos pela sua própria
desgraça e pela desventurança de seu povo incrivelmente estúpido a ponto de
perpetuá-lo no trono.
Amaldiçoar
os americanos é tradição em governos da natureza do de Chavez, soaria
igualmente ridículo estourar meu cheque especial e sair nas ruas queimando a
bandeira confederada americana,
Vai
para o trono ou não vai....Chacrinha já teria dito.
Agora
no enterro assistiremos milhões de chorões convulsivos na Venezuela a lamentar
pelo presidente que parte rumo ao seu lugar no firmamento, se inferno ou no céu
cabe aos senhores das alturas decidir.
De
direito e de fato Chavez parte como um exemplo a não ser seguido, embora aqui
tenhamos na América do Sul esse micróbio narcisista espalhado no desejo dos
caudilhos que quererem que seus governos se transformem em grandes reinos do
faz de conta.
Quando
esse tipo de governante parte o país atrás dele capenga sob o patrocínio de um
poder cego, maluco beleza e desprovido de qualquer resquício de inteligência
governativa.
O
poder pelo poder cego como uma pedra e maligno como o diabo.
Desavisado
quem pensa que aqui é diferente.
O
Brasil tem apenas um tamanho maior o que não o transforma no país mais provido
de bons governos.
Adios
muchacho. Não vai deixar saudades. RIP (rest in peace).
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