JORNAL PENA LIVRE

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quinta-feira, 7 de março de 2013

                                    ADIOS MUCHACHO
A América do Sul dá adeus a Hugo Chavez. Afinal o que se perdeu com a morte dele, o que a Venezuela perde com a partida do grande chefe?
A meu ver a América do Sul e a Venezuela não perdem nada ou quase nada.
Meu papel aqui não seria adequado adocicar a personalidade deste cidadão mau exemplo, sob todos os aspectos por conta de sua morte.  A morte não tem poder de transformar demônios em anjos e nem eu estou aqui para elevar à condição de bom samaritano um homem que deixa agora um país destroçado na rasteira do seu governo.
Ele representa a mesquinharia do poder mais nefasto que acaba colocando de joelhos um país como nossa vizinha Venezuela.
Assim como Chavez, o restante da América do Sul não pode se dar ao luxo de sair estourando foguetes de artifício celebrando a democracia no restante dos paisecos que nos cercam. Argentina segue em processo de somalização etiopiana com a presença da presidenta Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, bonitinha, mas ordinária, bem como o indígena oba oba Evo Morales que governa a Bolívia e suas vastas plantações de coca, Rafael Correa do Equador (Equador...alguém alguma vez em toda a sua vida ou dos seus familiares e parentes já usou alguma coisa fabricada no Equador?) e tantos outros do mesmo time de esportistas do poder com direito a medalha de papelão no final.
Aqui o PT segue emplacando PIB de barzinho da baixada fluminense com tudo por fazer, estados ajoelhados vítimas da violência de quadrilhas que estouram, incendeiam e assassinam tudo o que veem pela frente, escolas que fabricam alunos analfabetos, hospitais que fariam ruborizar o rosto de Goebbel e os nazistas amestrados.
Nem bem Chavez esfria no caixão seu vice vocifera a maior tolice já ouvida nessas paragens que é afirmar que a culpa do câncer do velho caudilho se deveu a interferência dos EUA. Como se essa doença fosse disseminada como a gripe que basta estar num ambiente com uma pessoa infectada para se manifestar a doença em outrem.
Resta saber se Maduro, seu vice, também não vai aproveitar a situação de extrema comoção para sugerir um plebiscito tornando desnecessária outra eleição.
Se eu fosse até meu amigo bookmaker numa casa de apostas hoje eu jogaria uns bons trocados nessa teoria.
O poder é bom. Sacanear o povo deve ser muito divertido. Ver pessoas amontoadas em hospitais como os nossos campos de concentração brasileiros deve causar risos incontroláveis, ou observar a lista do obituário no jornal com centenas de vidas perdidas para as drogas, para o assassinato de ocasião nos bares da vida igualmente oferece orgasmos múltiplos.
Deve ser isso.
A Venezuela é hoje um grande Haiti. Dizem que Chavez erradicou uma parte da pobreza distribuindo, como aqui no Brasil, vales coxinha e vales motel e que ele fez algumas boas escolas.
Distribuiu essa porcariada de vales ao invés de, sim, espalhar oportunidades através da educação e boa saúde.
Tal como aqui, essa prática de vales isso e aquilo vai acabar custando caro com a criação de uma geração de parasitas no lugar de trabalhadores e cidadãos politizados.
Para quem ficou uma vida inteira no poder é uma partícula de poeira no Saara a obra que Chavez deixa para seu sucessor no reinado da Venezuela.
E como todo idiota que se preze Chavez culpava os americanos pela sua própria desgraça e pela desventurança de seu povo incrivelmente estúpido a ponto de perpetuá-lo no trono.
Amaldiçoar os americanos é tradição em governos da natureza do de Chavez, soaria igualmente ridículo estourar meu cheque especial e sair nas ruas queimando a bandeira confederada americana,
Vai para o trono ou não vai....Chacrinha já teria dito.
Agora no enterro assistiremos milhões de chorões convulsivos na Venezuela a lamentar pelo presidente que parte rumo ao seu lugar no firmamento, se inferno ou no céu cabe aos senhores das alturas decidir.
De direito e de fato Chavez parte como um exemplo a não ser seguido, embora aqui tenhamos na América do Sul esse micróbio narcisista espalhado no desejo dos caudilhos que quererem que seus governos se transformem em grandes reinos do faz de conta.
Quando esse tipo de governante parte o país atrás dele capenga sob o patrocínio de um poder cego, maluco beleza e desprovido de qualquer resquício de inteligência governativa.
O poder pelo poder cego como uma pedra e maligno como o diabo.
Desavisado quem pensa que aqui é diferente.
O Brasil tem apenas um tamanho maior o que não o transforma no país mais provido de bons governos.
Adios muchacho. Não vai deixar saudades. RIP (rest in peace).

















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