JORNAL PENA LIVRE

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quarta-feira, 13 de março de 2013

                               SERRA ELETRICA DO AMOR
Sintomático e bastante representativo o que vem acontecendo no mundo dos crimes passionais que terminam sempre com alguém machucado, cortado, morto, esquartejado ou aleijado.
Uma mulher bonita, inteligente, corpo escultural termina nas lâminas criminosas de algum torturador que invariavelmente era seu namorado, noivo, marido ou apenas companheiro. Porque isso acontece sempre?
O caso Mércia Nakashima é esclarecedor nesse universo. Vale lembrar.
Ela foi morta por seu namorado dois anos passados na represa Itabainha que fica no meio do caminho de Campinas a Jacareí.
Uma mulher lindíssima, que podia ter aos seus pés uma legião de fãs incondicionais, enamora-se de um sujeitinho chamado Mizael alguma coisa, aclamado estopim curto e homem violento que inconformado com o rompimento do relacionamento acabou colocando fim a vida da moça.
Mércia era advogada, ao que parece bem sucedida. Olhando para a cara do seu assassino fica difícil imaginar como a bela teria coração amarrado com uma fera impulsionado por seu ciúme voraz e altamente inflamável.
Que tipo de papo teria influenciado Mércia a abrir sua vida para um sujeito de índole destrutiva e contagiosa?
Qual teria sido a conversa aplicada por ele para conseguir entrar na vida da advogada?
Porque isso sempre se repete?
O caso do jogador de futebol recentemente julgado e condenado, Bruno, é mais que emblemático.
Um homem surgido do nada, criado na favela com talento para chutar bola acaba ganhando muito dinheiro e fama. No horizonte começam a surgir as aventureiras, mulheres bonitas, sacudidas na beleza e dispostas a arrumar a vida, em primeiro lugar fazendo um filho com o famoso. Depois corre no tribunal pedir gordas pensões e ou indenizações e o corvo costuma rondar a partir desses fatos.
O filho pressupõe futuramente o recebimento de uma pensão alimentícia e vai por ai afora que na verdade nutre boa parte da tão desejada vida de Patricinha.
O mercantilismo do amor presente numa situação sempre de perigo.
Uma hora ou outra o cara descobre que a moçoila só quer mesmo aplicar-lhe o golpe resolve desmanchar tudo e para não perder sua vida boa resolve trucidar a noiva, namorada ou apenas “ficante”.
Sem coragem para executar o plano, lança mão de algum amigo babão de tão idiota a ponto de estourar a moça, picá-la aos pedacinhos e ainda alimentar os cachorros.
Foi como aconteceu com Eliza Samudio, a ex do goleiro Bruno que, alias, diga-se de passagem, não era nenhuma Brastemp atuando no gol não.
Parece que a crônica policial ainda verá muitas Mércias lindas sucumbirem nos braços de homens da serra elétrica, viciados na adrenalina da ciumeira sem controle, tomados por ódios mortais fritando e trucidando vidas alheias.
Será que o mercado de homens está assim tão horrível que dá para arrumar só trastes dessa natureza, assassinos e malfeitores?
A mulher não estaria à venda muito facilmente por quaisquer dez tostões namorando ou casando com caras famosos com dinheiro submetendo-se a martírios e vida de sopapos?
É possível imaginar que possam existir Mizaeis da vida ou Brunos com fome de sangue e muita vontade de matar procurando suas pobres vítimas em busca de palco, dinheiro e fama?
Não quero aqui parecer preconceituoso.
Existem geneticamente indícios físicos de maldade atribuindo a ela índices como a classificação de tempestades. Isso é comprovado.
Há até um canal da série Discovery Channel que exibiu fartos programas analisando casos famosos ultra-violentos e chega-se a uma conclusão que a tipagem física do individuo tem muito a ver com sua condição de pré candidato a violência.
Repare nos tipos físicos de Mizael, do assassino do parque em SP, do pai que matou a menina Isabela Nardoni, do goleiro Bruno.
Alguma coisa que seja característica física comparável entre eles?
Percebam as semelhanças físicas entre os assassinos confessos.
Deve, afinal de contas, contar alguma verdade os programas do canal Discovery.
É a mesma característica genética arrastada por gerações que atribuem uma mescla de combinações estruturais e de configuração que leva uma pessoa a ser mais propensa a atos violentos, assim como corpos longilíneos são mais bem estruturados para provas de longa duração.
Ou corpos compactos mais voltados a aplicar forças maiores, porém por curto espaço de tempo devido a fibras musculares mais curtas.
Se a genética pode determinar o tipo de cabelo, cor dos olhos porque não algum resquício de vida pregressa mais fadada a tirar a vida das pessoas. A genética não poder atribuir somente um legado fisiológico às pessoas. A carga psicológica não pode ser esquecida.
O famoso fenótipo tem forte influência na condução de atos violentos perpetrados por alguns que reúnem sinais inequívocos de congruência de formato de corpos, especialmente a cabeça e química cerebral de alguma forma especial a ponto de permitir com mais facilidade a prática de atos violentos.







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