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terça-feira, 25 de março de 2014

MARACUTAIAS PETROLÍFERAS

As manchetes dos jornais agora se ocupam e de digladiam pelos restos mortais da Petrobras e sua outrora luz reluzente a brilhar no céu verde oliva do Brasil.
O senado federal, sob o patrocínio do famoso óleo de peroba e das pizzas Casa Rosada fantasia uma CPI para investigar a morte mais que anunciada e aclamada da ex-gloriosa empresa estatal joia que foi da coroa econômica brasileira.
Vítima de latrocínio financeiro, enforcamento por descalabros administrativos, encalacrada por desmandos, assaltada em seus cofres é a empresa não financeira hoje mais endividada do mundo, a Petrobras é atualmente uma corporação moribunda e doente.
Essa tragédia é a pedra de diamante que faltava na coroa de Dilma Roussef e sua magnífica incompetência gerencial que tem destruído a empresa petrolífera, bem como a economia brasileira com um todo.
CPI que nunca vai rolar em ano eleitoral. Ponto final. Bobagem imaginar que isso sairia do papel com a tropa de choque do governo federal na paranoia de reeleger Dilma para mais um período de trevas medievais sócio econômicas.
A Comissão de Meio Ambiente e Fiscalização e Controle do Senado aprovou nesta terça-feira (25) convite para que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, prestem esclarecimentos sobre a compra, por US$ 1,18 bilhão da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. Por se tratar de um convite, as autoridades não são obrigadas a comparecer ao Legislativo.
Terminarão aí as investigações e começa o serviço de bordo de servir pizzas quentinhas.
Dilma vai se esconder atrás de alguma moita esperando construir uma culpa que recairá em alguém sem importância política, um bom bode expiatório.
Covardias à parte, a Presidente e outros grandes culpados da pindaíba da Petrobras e sua destruição não responderão por sua irresponsabilidade criminosa na condução de um negócio, ao que tudo indica altamente suspeito e fraudulento. Igualmente não serão cobradas pecuniariamente pelo monte de dinheiro jogado fora.
A presidente encerra em si própria a arte da desconstrução administrativa jogando sobre sua cabeça um mar de idiossincrasias, melancólico desempenho econômico, pífia performance no comando de um país desse tamanho e agora na suspeita de negócios destrutivos à petrolífera.
Além da besteira na compra de uma refinaria americana, a aliança com o governo do falecido Hugo Chavez na construção de outra refinaria em Pernambuco de nome Abreu Lima completa um quadro de hospício político doentio.
O caso da refinaria pernambucana é ainda mais lesivo à Petrobras. Também pudera.
Assinar um acordo com um pária da classe de Hugo Chavez que deixou de herança uma Venezuela rasgada, violenta e destroçada, passos seguidos à risca pelo governo de Dilma, não poderia dar em outra coisa a não ser prejuízo e a doce experiência de ter tomado um calote internacional deliberado.
Documentos vazados na imprensa brasileira e inéditos da Petrobras mostram que a empresa brasileira abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco. O acordo "de camaradas", segundo fontes da estatal, feito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões. Custo inicial do projeto: US$ 2,5 bilhões! (Fonte O Estadão)
A diferença dessa aritmética, mais o prejuízo da compra da refinaria no Texas vão bater nos nossos bolsos dos pobres pagadores de impostos. O governo da Venezuela deve estar dando risadas à toa colocando o Brasil como bobo da corte.
Bem feito. Bateu tomou.
Imagine vocês, caros leitores, o que poderia sair de um acordo entre Lula e Chavez, dois iminentes e desvairados administradores de botequim com Dilma dando cobertura como uma das capitãs do Conselho de Administração da Petrobras.
Pura lambança que trouxe morte à empresa brasileira, encheu-a de dívidas, a fez perder terreno na produção de petróleo, mentiu sobre o pré-sal, transformou-a numa empresa mendiga e claudicante.
A Petrobras foi o autêntico boi de piranha que o governo brasileiro escolheu para pagar a senha de tolices e bobagens na área econômica colocando fogo na inflação, que hoje em dia nem é mais de custos ou de demanda, mas de pura sandice e idiotice crônicas de uma equipe liderada por um manicômio político de dar medo em ratos.
O povo quer preços baixos do petróleo e derivados sim. Ninguém quer, por outro lado, matar a galinha dos ovos de ouro, só mesmo um dono de sítio desvairadamente doente e cruel para trucidar uma galinha que cospe riquezas pelos quatro cantos.
Dilma fez isso juntamente com Edson Lobão para dar os nomes corretos. Graça Foster vai responder por algo que não tomou parte e vai tentar colocar gaze numa ferida monstruosa e gangrenada cujos bacilos foram inoculados pelo Palácio do Planalto.
Não disse que estamos venezuelizando o Brasil?





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