JORNAL PENA LIVRE

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quinta-feira, 17 de julho de 2014


SABOTAGEM EM VISTA OU FALHA DE ENGENHARIA?

Posso dizer que me sinto confortável em escrever sobre assuntos aeronáuticos, principalmente sobre acidentes aéreos. Duzentas e noventa e oito vidas foram perdidas hoje (17/07/2014) na queda de um avião da Air Malaysia em território Ucraniano.
O avião caiu em uma região que está sob o controle de milicianos separatistas pró-Rússia e que estão em confronto com as forças governamentais da Ucrânia. Representantes da autoproclamada República Popular de Donetsk negaram que disponham de armamento para derrubar um avião que voa a 10 mil metros de altitude. Vai daí uma grande mentira. Os dois lados tem esse tipo de armamento.
Nessas horas todo mundo corre para dizer sobre o que não conhece e discorre sobre as prováveis causas desde Ovnis, conspirações misteriosas, barbeiragem do piloto, sabotagem com algum suposto terrorista a bordo levando uma bomba no colo.
Não quero aqui adiantar a verdadeira causa da queda deste avião, mas especula-se aqui e acolá que o modelo, um moderníssimo Boeing 777 300 ER (letras de informam tratar-se de um avião de mais longo alcance) igual ao visto na foto acima poderia estar com algum problema e que a empresa montadora está acobertando provável trapalhada de engenharia que tenha provocado a queda deste modelo de aeronave.
O Boeing 777 é um honrado avião sênior de 19 anos de idade. Foi lançado em 7/06/1995 e construído totalmente utilizando um fantástico programa de computador que, além de desenhar as peças ainda fazia testes dinâmicos. O primeiro resultado prático disso foi que a empresa não precisou construir um mock-up (protótipo em carne e osso) e realizar nesse avião teste de todas as baterias de configurações e possíveis situações experimentadas em voo ou em terra.
É o maior birreator do mundo e dono das maiores turbinas a jato da história da aviação mundial, cabendo a cada unidade um empuxo de 115.000 libras, algo em torno de 52.163 cavalos vapor capaz de impulsionar e manter em voo sua capacidade máxima de 351.5 toneladas, que é o somatório do peso dos passageiros, malas, comida e água a bordo, combustível e o próprio peso do avião sem tudo isso.
O histórico de segurança deste modelo é quase impecável, a saber: em 2004 um modelo da Singapore Airlines explodiu um dos seus motores sem vítimas, em 2005 um avião da PIA (empresa do Paquistão) teve um trem de pouso avariado, sem vitimas; em 2005 um jato desta empresa da Malásia teve um pouso de emergência que provocou perda total do avião, sem vítimas; em 2013 um jato da Asiana Airlines perdeu sustentação ao pousar arrebentando com a aeronave inteiramente, registro de apenas duas vítimas fatais.
Depois teve o desaparecimento de outro avião da Air Malaysia que pegou rumo sul na rota Kuala Lumpur (capital da Malásia) a Pequim e nunca mais foi visto.
Nenhum parafuso foi achado deste avião.
Os resultados não mentem.
É um avião seguro, testado, voando desde 1995 com apenas duas mortes em sua ficha impecável.
Há quase 1.200 modelos voando no mundo todo. Quase todos na ativa e com apenas cinco acidentes. Não estou contando o avião que sumiu porque não se sabe onde ele está nem se os passageiros estão mortos ou somente desaparecidos.
Conclusão: é um baita avião que eu seria capaz de embarcar agora num desses modelos para qualquer lugar do mundo sem hesitação.
Teorias para a queda deste que vitimou 298 pessoas na Ucrânia:
·         Erro do piloto. Pode ser desde que devidamente confirmado;
·         Míssil disparado por separatistas ucranianos ou russos. Também pode ser. Mas o que cada lado teria a ganhar com isso? Trata-se de uma de anexação de terras pela Rússia à Ucrânia provocando uma guerra local;
·         Falha mecânica, improvável já que esta empresa tem aviões novíssimos e a idade média de sua frota não chega há dois anos e meio;
·         Sabotagem. Também outra hipótese, mas também o que o terrorista teria a ganhar uma vez que se trata de um avião de uma empresa média perdida nos confins da Malásia do outro lado de mundo? Ainda se fosse uma empresa americana ou europeia ainda vá lá.
Só o tempo dirá. As investigações vão ser duras e longas. A área onde o avião caiu está fervendo de gente se matando como selvagens por conta de palmos de terra, uma zona que a muito deveria ter sido proibido o sobrevoo de aeronaves comerciais.
Perda total.









segunda-feira, 14 de julho de 2014

FUTEBOL BRASILEIRO JURÁSSICO

Apito final. O show terminou em campo. A Copa do Mundo não nos pertence.
Procurar bodes expiatórios no meu entendimento é perda absurda de tempo, uma vez que ninguém foi propriamente culpado e sim um sistema como um todo incrivelmente antiquado, mofado, corroído por cupins e um jeito bastante infantil de jogar bola fora administrar uma equipe de futebol, tanto fora com  dentro de campo.
A Alemanha levou o título sem qualquer desmerecimento, sem máculas. Um futebol força, impecável, determinado, absolutamente treinado, que obedece a um esquema tático e logístico que dá inveja. Hoje eu gostaria de ser um alemão e tomar um chopp em Munique para celebrar junto com eles a festa que JAMAIS poderia ter sido nossa.
O sistema de jogo brasileiro é pré-cambriano, jurássico, neolítico, pré-diluviano.
Tudo começa com seu maior órgão a CBF.
Esta entidade não representa os melhores interesses do futebol brasileiro. É apenas uma tenda de circo onde alguns senhores espertos amealham fortunas contrabandeando a evolução natural de um jogo chamado futebol.
A CBF é um apêndice descartável no futebol do jeito que ela é, bem como federações estaduais que comem a mesma sobremesa de culturas idiotizantes, abrindo apenas supermercados de jogadores para comércio e contratos com patrocinadores que só querem lucros, futebol não.
Afinal de contas pergunto-me. A CBF é uma entidade absolutamente bilionária, não é? Vamos lembrar que ela amealha fortunas dos jogos da Caixa Federal.
A seleção brasileira, portanto em última análise não precisaria de patrocinador.
Jamais precisaria.
A CBF pagaria tudo e tem orçamento para isso de sobra para: chuteiras, uniformes, estadia, alimentação dos jogadores, bolas, e toda a parafernália futebolística necessária para jogar futebol. Todo esse material compra ali na esquina mesmo da marca que tiver na vitrine. Chuteira luminosa não faz gol.
Aí está uma grande evolução para começar no futebol brasileiro. A retirada dos patrocinadores elimina da equação uma forte tendência mais de comercio do que futebolística e de interesses que misturados podem determinar o resultado de um jogo.
Danem-se os patrocinadores. Eles estão ali para auferir lucros e tão somente.
Dentro do coração dessa turma ai corre sangue verde em dólares e ponto final.
A Alemanha nos ensinou lições mega valiosas.
A primeira delas que é um vício narcótico no futebol brasileiro: o ajuntamento de craques espalhados pelo mundo para montar um time de classe na última hora. Essa receita do bolo da vovó Zica não funciona mais.
Pode colocar em campo 11 jogadores do calibre de jogo de Neymar, por exemplo. Isso garante apenas em campo existir X craques, time não.
O conceito de time a Alemanha nos deu de brinde, basta copiar e melhorar o que eles fizeram de bom.
Lá ninguém tem essa de ser estrelinha lá fora e jogar um futebol de merda aqui dentro. Time é equipe. Equipe funciona com suas peças azeitadas, com um propósito único, a equipe segue um líder que tem o dom de formatar o time para jogar como se 11 jogadores fossem um só.
Existe um componente importante nessa conta aritmética que se chama trabalho e plano de longo prazo.
O Brasil só tem montado seleção remendada com gaze, um Frankstein futebolístico.
Reunir uma montanha de craques, cada um jogando num canto do mundo, treinar na base do oba-oba, filosofar usando a máxima brasileira do famoso “jeitinho” ou que Deus é verde-amarelo, sob o comando de técnicos desajustados, centralizadores, capazes de xingar qualquer repórter que lhe dirija uma pergunta mais ácida ou uma verdade dita, que ainda seja glorificado por cartolagem sendo estúpido para comandar um time é ato de desonra a todo e qualquer brasileiro.
Sou contra usar craques de fora. Totalmente contra.
Os que vão jogar na Europa, por exemplo, aprendem a jogar em equipe e quando voltam à seleção brasileira correm feito coelhos no campo batendo cabeça com cabeça porque não sabem mais jogar bola individualmente, num time brasileiro armado para aproveitar ocasionalmente uma boa jogada isolada mágica capaz de virar um gol. Não tem esquema tático, não tem plano de jogo e não estuda milimetricamente seus adversários. Nessa hora vão todos tomar um choppinho que ninguém é de ferro e fazer batuque no avião.
O time brasileiro nessa Copa de 2014 mostrou a que veio. Fazer vergonha.
Idolatrar Neymar e fazer dele o mágico de Oz deu zebra.
Quebraram o craque em dois e ele foi para o chuveiro não jogando mais.
Seleção de um homem só. Isso nem na terra de São Nunca é usado mais.
Outra coisa que torcedor nenhum vai concordar comigo.
A seleção para jogar a Copa de 2018 na Rússia deve ser montada hoje usando como base a seleção sub vinte, se a sub vinte não existir pinça jovens dos times de base e mãos a obra. Tem molecada ai jogando uma barbaridade.
Os jogadores mais velhos que aí estão tem o vício do eterno jogo de um só homem. Não servem mais. Vamos deixá-los como bons garotos propaganda e boa viagem.
A tática tem que mudar. Individualismo tem que ser peça de museu.
O futebol brasileiro acabou. Não serve mais nem para bater pelada com adolescentes.
Por isso começar um trabalho novo com a “molecadinha” de 17 ou 18 anos, com eles certamente aprender a jogar em equipe será muito mais fácil.
Outra coisa. Que tal trazer um técnico europeu para treinar a seleção brasileira?
Nenhum técnico brasileiro tem visão de jogo em equipe. Ponto final.
É bobagem. Isso é discussão acadêmica tal como quem veio primeiro o ovo ou a galinha.
Todos os técnicos brasileiros são ultrapassados como televisor com válvulas ou celular que tinha o tamanho de um tijolo baiano alguns anos atrás.
Os jogadores da seleção seriam contratados da CBF e receberiam seus salários para jogar com exclusividade total. Isso tem que ser agora. Ontem. Assim que acabou a copa esse esquema já deveria estar funcionando a todo vapor.
Jogador que fosse fazer propaganda disso ou mais aquilo outro por conta própria em qualquer mídia seria sumariamente desligado da seleção.
É ator ou jogador de futebol que queremos em campo é garoto propaganda ou é atacante de um time de futebol?
Chega de estrelismo futebolístico.
Estrelas ficam excelentes no céu.
Neymar que me perdoe o que vou dizer, mas você já encheu o saco cara. Vá jogar bola no seu time europeu e não me venha mais anunciar desde camisinha até avião a jato aqui no Brasil.
Estou saturado de sua cara na TV. Você é um bom menino, mas estou enjoado de tanto te ver em anúncios.
Vá jogar bola que você ganha mais. Desapareça por uns tempos.
Outra coisa gente! Perder faz parte do jogo. Chorar como bebes sem mamadeira é ridículo. Joguem mais e chorem menos.
Quem ganha o que vocês ganham só faz chorar mesmo quem estudou e ralou muito para conseguir um emprego de “deis merreis”. Está cheio de médico ganhando salário de fome, engenheiro devendo os tubos no especial porque recebe miséria e policial morando em favela porque tem como salário uma esmola do Estado que o emprega.
Finalmente, o treinamento físico.
Hoje o jogador quem que treinar como treinam os atletas de ponta nas provas rasas do atletismo para enfrentar jogos corridos com ou sem prorrogação.
Detalhe final. A Arbitragem.
A FIFA é a grande culpada por encobrir juízes safados que usam do apito para espantar moscas influenciando resultados, marcando gols inexistentes, validando outros cujos impedimentos foram claros e não punindo jogadores que fizeram do campo treinamento de UFC batendo e quase aleijando colegas de trabalho.
A FIFA patrocinou nessa copa do mundo o pior em termos de árbitros e por força de seus cartolas mofados, velhos cansados e gagás não adotam arbitragem televisiva onde um árbitro com recursos de televisão dita por último se o juiz lá embaixo fez ou não fez merda.
Desculpem os termos, mas o que a seleção brasileira jogou não foi isso?
Se o Brasil leia-se CBF, não fizer tudo isso que eu acabei de receitar melhor nem embarcar a seleção para a Rússia, lá vai tomar de dez a zero no primeiro tempo ainda nas eliminatórias e vai fazer a torcida apaixonada chorar copiosamente, esse direito lhe assiste totalmente.










terça-feira, 8 de julho de 2014

CHUPA QUE A CANA É DOCE.

Acabou a Copa do Mundo para o Brasil. O termo chupa que a cana é doce é do linguajar piracicabano quando o time da cidade, o famoso XV de Novembro, outrora aplicava goleadas em seus adversários.
Os “quinzistas” adoram gritar em voz alta para que os torcedores do outro time sintam o sabor amargo da derrota.
O Brasil hoje foi um aluno aplicado em campo. Aprendeu como se joga futebol, como se monta uma equipe vencedora e como um pouco de vergonha na cara não faz mal a ninguém assim como uma saborosa canja da galinha.
O Raio X dessa derrota para a Alemanha é simples. Não terei muita dificuldade em explicar tim tim por tim tim.
Nada adianta reunir no campo de batalha milhares de bons soldados, artilharia das boas, aviões de última geração armados até os dentes se o general for um pateta que confunde pistola com estola, tipoia com jiboia.
Um bom general é aquele que faz milagres com o que tem, usa boas táticas para confundir o inimigo, estabelece roteiros de observação deles para ver como agem e estuda seus pontos fracos.
O grande general é capaz de colocar suas peças nos lugares chave e dispõe o seu exército de forma a derrotar o inimigo mesmo com superioridade em tudo.
A Segunda Grande Guerra está cheia de generais e comandantes que cumpriram esse papel de heróis, mesmo estando em flagrante inferioridade de homens e equipamentos.
O grande segredo para se vencer uma batalha é treinamento, tática, estratégia, conhecimento, versatilidade, boa capacidade de adaptação, muita criatividade e quando este general tem a humildade de ouvir seus soldados mais experientes na linha de tiro.
A seleção brasileira de futebol tomou um vareio de bola dos alemães num placar inédito de Alemanha 7 , Brasil 1, criando desta forma a maior vergonha futebolística de todos os tempos desde quando se jogou a primeira partida de futebol no mundo.
O que a CBF deve fazer neste momento é aproveitar os sete amargos limões alemães e fazer uma deliciosa limonada gelada.
Algumas lições podem ser extraídas dessa surra de bola que o Brasil levou, a saber:
·         A Alemanha vem treinando desde o começo 2009, portanto seis anos seguidos. O Brasil conseguiu escalar sua seleção no último pau de arara não tendo tempo para treinar seriamente;
·         O Brasil não teve tempo de conhecer quaisquer táticas de jogo porque Felipe Escolari não as conhece. O Brasil não aplicou estratégias de jogo se adaptando a cada nova partida porque o trio formado por Murtosa, Escolari e Parreira não tem conhecimento de como isso é feito;
·         Estrela de ninguém ganha jogo na véspera, muito pelo contrário às vezes atrapalha demais;
·         O Brasil tem que encontrar uma renovação em técnicos de futebol. Essa geração de profissionais como Escolari, Murtosa e Parreira já devia estar na fila do INSS tirando sua aposentadoria e pescando há muito tempo atrás;
·         Reunir jogadores que jogam um bolão em times no exterior e montar uma seleção às carreiras como fez o Brasil demonstrou ser um desastre. Não há tempo de entrosamento necessário e jogadores famosos e estrelas em times de fora trazem na bagagem sistemas organizacionais de futebol inexistentes por aqui;
·         Exposição na mídia em demasia de técnico e jogadores causa transtorno tripolar nos jogadores brasileiros fragilizados emocionalmente porque são oriundos de um país de gente passional;
·         A CBF deveria proibir definitivamente, durante o período de Copa do Mundo, qualquer jogador ou técnico ficar mais fazendo propaganda na TV do que trabalhando no campo onde se ganham as partidas;
A síndrome dos 7 x 1 traz ainda uma lição mais amarga. O futebol brasileiro terminou no momento em que a equipe deixa de ser um time para esperar jogadas milagrosas deste ou daquele jogador como se ele fosse um mágico de qualidade.
Felipe Escolari escalou o time para a partida da Alemanha como um verdadeiro irresponsável achando que o time adversário fosse formado por pés de chinelo que bem sabem que a bola é redonda, colocou gente destra para jogar na esquerda, deixou menos homens na zaga do que era necessário, não permitiu jogar suas peças que haviam demonstrado nas ultimas partidas melhores aproveitamentos do que esses que jogaram hoje.
Os jogadores não têm culpa não.
O exército foi colocado no lugar errado, com armamento terrestre para uma campanha aérea, sem cobertura na retaguarda e sem que ninguém soubesse para onde o inimigo estava agindo o indo.
Deu no que deu. Vergonha.
Esses mesmos jogadores estarão jogando na próxima Copa na Rússia. Alguns não passam de adolescentes.
O que deve mudar?
Deve mudar o técnico e a forma de jogar. Deve mudar o foco. O foco é bola na rede não tietagem a ponto de sabermos que horas o jogador Alfa ou Beta vai ao banheiro.
Futebolzinho como esse não ganha nem do XV de Piracicaba, com todo o respeito ao time de coração da minha cidade.
Deve mudar já. A seleção para a próxima Copa do Mundo tem que começar a treinar e ser montada na semana seguinte ao término desta disputa aqui no Brasil. Vamos esquecer os que jogam lá fora.
Vamos nos concentrar nos craques que temos em casa mesmo. Uma seleção formada com jogadores daqui estará sempre disposta para o treino sem a tietagem nociva e venenosa. Sem jatinhos e outras viadagens maiores, cabelinhos moicanos pintados de cor de burro quando foge. Chega disso macacada.
O futebol brasileiro deve adotar um conceito de evolução. Evolução é a arte da sabedoria, a ciência da invenção, a mãe das inovações.
Malabarismo futebolístico nossos jogadores são os melhores do universo, já como equipe são fracos tal qual os times de várzea que disputam um troféu de 1,99.
A Alemanha não tem Neymar e outros tantos astros atômicos que fazem duzentas mil “embaixadinhas” ou que jogam até de cabeça para baixo.
Os Alemães nos ensinaram a jogar bola hoje porque são disciplinados, treinaram com seriedade e desde 2009, tem objetivo em campo que não ficar trocando bolas idiotas lateralmente como nossa seleção o faz com maestria.
O time alemão tem como técnico um homem que não fica aparecendo na TV, jornais, revistas nem azeda o ambiente dando entrevistas ofensivas a quem faça uma pergunta mais pontiaguda.
Escolari é um ex-técnico da seleção brasileira. Vamos esquecê-lo.
Foi este general que colocou o exército sob a mira do inimigo e tomou 7 tiros pela frente que jamais nos anais da história do futebol esse recorde será quebrado.
Exceto, evidentemente, se a máfia da CBF, que também deveria ser integralmente extinta, continuar brincando de seleção brasileira e colocar no cargo poeirentos técnicos mal educados como Felipão e suas frases raivosas sempre disposto a tirar o espeto de perto do seu lombo quando o caldo engrossa.
Chupa que a cana é doce.
Quem vai ficar mais chateada com a derrota vergonhosa do Brasil acredito não vai ser a torcida, mas sim a política de Dilma que apostava no pão e circo que agora se acabou.
Até a Rússia pessoal.





quarta-feira, 2 de julho de 2014

Tchau amore até a outra copa.
Alô torcedores do Brasil varonil! A porca vai torcer o rabo na próxima partida de futebol na Copa do Mundo nesta sexta-feira, dia 04/07/2014.
A Colômbia sempre foi nossa freguesa de balcão. Já demos, outrora, lições de futebol inesquecíveis ao time colombiano.
Desta vez é diferente.
O esquema tático daquela seleção é moderno com os alas indo e vindo do ataque para a defesa e cruzando suas funções de ataque em formato de “X” confundindo a zaga do time adversário. Há igualmente marcação homem a homem.
O sistema colombiano de jogar futebol é moderno, mas bastante conhecido de todas as outras seleções, exceto a brasileira que insiste naquele joguinho horrível de ficar batendo bola de lado atrasando para o goleiro tentando deslocar o time adversário abrindo espaço para o jogo aberto.
Esse tempo de jogo aberto já acabou, Sr Escolari.
Ha fortíssima possibilidade de a seleção brazuca tropeçar na Colômbia e sair da Copa do Mundo.
Não acredito na força do time com apostas no desempenho e jogadas mágicas deste ou daquele jogador. Craque isolado não ganha jogo. O que vale é a equipe.
Os melhores times desta copa tem o espírito de equipe muito acentuado.
Neymar é bom de bola, mas não é Mandrake, nem tem varinha de condão para fazer estripulias com a bola de forma a passar por defesas bem postadas como é a da Colômbia.
Outra coisa. Marcação hoje não se utiliza mais por zona como faz o Brasil.
Hoje é homem a homem, marcação cerrada a partir do campo de defesa do adversário.
O risco desse tipo de marcação tete a tete é caro para a condição física de cada jogador, levando-se em conta que pode haver prorrogação e posteriormente havendo ainda o empate a decisão por pênaltis.
A seleção insiste com o antiquado esquema tático 4x3x3 fazendo os alas correrem até quase a área do adversário sem cobertura a partir do meio de campo.
Isso não funciona.
O Brasil chegou até este ponto na Copa do Mundo com uma mistura de lances isolados e muita sorte na decisão dos pênaltis.
Agora que o funil se estreitou não tem mais time “marreco” pelo caminho.
Os times que sobraram até as quartas de final são seleções avançadas tecnicamente falando, menos o Brasil que parou com seu famoso 4x3x3 imaginando jogar nos tempos em que o futebol era jogado com bola de couro e costuras manuais.
Felipe Escolari e seus blue caps vão sentir na pele e na desclassificação caso não aconteça um inédito esquema tático que possa surpreender a boa seleção colombiana. Não tem como ganhar somente com aquela esperança de algum craque colar a bola na chuteira com super bonder e levá-la até a rede do outro lado ou esperar algum truque circense deste ou daquele atacante.
Felipe Escolari deve ser ousado e mandar a meninada, tratada a pão de ló, massagens, comida boa, instalações nababescas e mega salários, jogar bola como um time inteiro e partir agressivamente para a Colômbia não dando chance sequer deles jogarem até o meio de campo.
Com esse tico tico de passinho de lado, atrasar a bola para o goleiro, rifar a pelota para tentar a mágica lá na frente, olhe pode tirar o cavalo da chuva senão ele vai pegar um enorme resfriado.
O Brasil sai da Copa sim Senhor (a)!
Palavra de um dos mais de 200 milhões de técnicos que o Brasil conta no momento.
Se passar pela Colômbia vai ser na pura sorte, apito amigo do juiz marcando penalidade máxima inexistente, anulando gols do time colombiano, ou a loteria dos pênaltis com os jogadores já completamente arrebentados de tanto correr.
Um apontamento final. Quem não concordar está livre para me apedrejar.
Os jogadores brasileiros não tem amor à camisa, nem são motivados por defender algum tipo de patriotismo futebolístico.
A vontade deles de jogar e a pura inspiração vêm de suas gorduchas contas correntes.
Isso não motiva ninguém nem os mais fanáticos mercenários.
É só pegar exemplos históricos de guerras onde de um lado estavam soldados pagos e do outro lado povos lutando pela liberdade.
Quase todas as lutas foram vencidas por guerreiros motivados pelo sangue patriótico e seu sonho de liberdade, muitas vezes inferiorizado em campo tecnologicamente falando ou em termos de numero de soldados.
A Copa do Mundo de 2018 gostaria que a seleção fosse toda ela montada com jogadores amadores que rasgassem o coração para defender aquela camisa que agora vestem mercenários que usam Ferraris e jogam uma bolinha de merda.
Que a Copa de 2018 possa ter um time de onze não uma seleção que espera que um cara faça uma jogadinha isolada aqui ou acolá no campo para ganhar o tão cobiçado troféu.