JORNAL PENA LIVRE

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

TSUNAMI SOCIALISTA E ENTREVISTA CANDIDATOS TV RECORD












TSUNAMI SOCIALISTA

Vimos acompanhando pelos noticiários mais alguns ataques petistas à imprensa, como um todo, por conta da cobertura dos atos libidinosos, desta vez, praticados dentro da casa civil de Dilma. Um grandioso imbróglio de venda de influências e lobbies encastelados sob o domínio da atual candidata a ocupar o palácio do planalto.
Mais ou menos aquela história do criminoso que é flagrado roubando a loja de jóias. Um pedestre qualquer assiste a cena liga para a polícia e quem vai preso é ele e não o ladrão.
Estamos ofegantes de tanto subir essa ladeira ingrata de interromper mais um processo de cala boca imprensa patrocinado pelo nosso Rei das caatingas com pinta de presidente não sei do quê.
Pelo que me recordo a atual tentativa inútil de calar a todos nós é a sexta. As outras cinco foram na seqüência: expulsão do jornalista Larry Rother em 2004 por ter dito que o presidente gosta de tomar umas e outras, criação do conselho federal de jornalismo no mesmo ano de 2004, projeto mordaça (agosto de 2008), PNDH-3 (dezembro de 2009), programa de governo do PT aprovado por Dilma e Cia interferindo na programação das rádios, jornais e Tvs (julho de 2010) e agora o ataque deslavado que o palácio do planalto fez na tentativa de colocar esparadrapo na boca de todo mundo.
Busca-se culpar o insolente que colocou a boca no trombone e não o meliante que levou a muamba.
Sinto-me constrangido em ter que apontar que boa parte da população brasileira vai amargar colocar seu voto a disposição deste partido animalesco e nocivo aos interesses nacionais.
Não tem descanso. Tenta-se a todo custo rasgar o conteúdo de todo tipo de mídia para que a quadrilha de morte, que domina o Brasil neste momento, siga na banguela atropelando tudo e saqueando a todos nós.
Evidente que se tenta calar o clamor da verdade das veias jornalísticas, radiofônicas e televisivas, até agora sem sucesso.
Uma imitação muito baratinha e descarada de copiar o que outros tiranetes sul-americanos vêm tentando fazer como, por exemplo, Chavez e sua Venezuela maltrapilha e mendiga e agora, a moçoila perfumada Cristina Kirchner na Argentina inventando uma incrível história de crime envolvendo terroristas de esquerda, os conhecidos Montoneros, para tomar conta da única fábrica de papel para jornal do território portenho e assim liquidar de vez com a la prensa argentina.
Os aloprados estão com tudo e não estão prosas.
Quero aqui analisar não as mentiras que os governistas contam diuturnamente nem, tampouco, as ininterruptas malandragens pirotécnicas para roubar um país inteiro, prática usual do atual administração federal.
Todos sabem quem são os réus e que culpa cada um tem. De santo mesmo o único foi pregado na cruz.
O foco principal, onde quero colocar a luz do meu holofote, é o papel da própria imprensa que na sede de vender seus espaços e matérias apela para qualquer coisa que cuspa sangue.
Apontar as sujeiras do atual governo é dever de casa.
Dar continuidade aos microfones abertos, páginas em branco para fazer propaganda dos autores do crime nem tanto.
O que quero dizer com isso?
Olha bem. O governo parece que vai mesmo empregar a formada em terrorismo para tomar conta do curral brasileiro e seu gado infeliz. Por si só uma tragédia grega.
Quem vai ficar por trás da sombra de Dilma será o barbudo e seu séqüito de seguidores cegos e desinformados.
Infelizmente não dá para se eleger pela terceira vez para presidente, mas depois do governo de Dilma dá.
Para Lulalá é super conveniente a imprensa como um todo ficar dando conversa a ele nem que seja para atacar a mídia como vem fazendo. Que tal deixa-lo falando sozinho não?
Propaganda é o que ele quer, espaço na mídia para divulgar suas tolices e bancar mais uma vez presidente após Dilma esfriar o banco?
Não. Não precisamos disso.
Alguém precisa dirigir inteligentemente a mídia em geral para não cometer essa desgraça de descolar tempo para papagaio sair falando currupaco papaco a torto e a direito exatamente como Lula precisaria que fosse.
Perpetuar-se no poder só será possível com a prensa dando força soprando o carvão na lareira.
Temos que desligar o microfone quando essa quadrilha tiver que falar alguma coisa. Temos que dar a eles o silêncio no rádio, páginas em branco nos jornais e revistas para que não se faça propaganda dessa orgia de malandros nos dominando.
Quem fala demais acaba dando bom dia aos cavalos. É exatamente isso que a prensa está fazendo, tv, rádios etc.
Colocar essa gente diante do microfone é dar-lhes força e dinamismo para se perpetuar no poder e ferir a história do país como nunca de viu antes.
Apontar os erros da casa civil, criticar os crimes, apontar soluções, discutir nossas alternativas, cooptar a preservação severa e a custo da democracia mais pura nem que para isso seja necessário colocar a mão na baioneta e sair lutando.
O que foi conquistado até agora da nossa liberdade, à custa de milhares de mortos e desaparecidos, não pode soçobrar jamais em águas turbulentas que o partido provoca no oceano brasileiro.
Os otários brotam como capim daninho no belo jardim do Brasil. Um em cada esquina, um em cada centímetro desse chão.
Senão, como explicar a quantidade de votos que o petismo arrebanha para emplacar mais uma temporada de sacanagem a céu aberto?
Rouba, mas faz. Mente, mas convence alguns dizem isso.
Vai votar em quem afinal de contas?

ROUBADA ELEITORAL – DEBATE DE ONTEM NA TV RECORD

A tempo. Ontem me dispus a acompanhar o debate dos presidenciáveis na Tv Record, aliás, maravilhosamente bem feito por aquela emissora dando um banho em todas as outras emissoras.
Primeira impressão arrasadoramente marcante: nenhum, absolutamente nenhum candidato(a) tem plano de governo, nem que seja escrito num papel de pão.
Notei que o debate inteiro versou sobre generalidades do tipo precisamos ter mais escolas e mais segurança e que nosso sistema de saúde é mais parecido com um matadouro.
Há de se fazer isso e mais aquilo.
No âmbito do que cada um disse um total desconhecimento de norte a sul sobre os reais problemas brasileiros e como equacioná-los. Do pitoresco Plínio Sampaio à maquiavélica Dilma, passando pelos picolés de chuchus Serra e Marina, nada vi em termos de plano de governo.
Plano que envolva dados coerentes, estudos práticos e profundos e soluções mensuráveis fora do circuito do circo e mágicas mirabolantes. Nada.
Os reais temas que afligem o Brasil todos eles fugiram como gatos assustados das perguntas a eles dirigidas.
Marina, com sua eterna síndrome ambientalista, querendo fazer plebiscito até para decidir a marca do papel higiênico a ser usado pela presidência. Temas espinhentos como aborto, controle natalidade, combate às drogas a candidata nada tem a oferecer.
Serra e seu falido partido dos tucanos há muito carece de brilho e estatura de presidenciável, parece que esta concorrendo para grêmio estudantil pela infantilidade dos temas abordados.
Plínio querendo acabar com a burguesia e o capitalismo não merece atenção, embora tenha sido o mais aplaudido.
Dilma é um caso à parte. Candidata forjada a ferro pelo PT, obra de criação de algum marqueteiro alucinado. Não sabe nada de fato, estava munida de uma série de dados completamente maquiados e distorcidos, não fosse o Titio Lula empurrá-la talvez não fosse eleita nem para síndica de prédio.
Fiquei com a impressão de que ela é uma voz comandada por controle remoto mais ou menos assim. Afirma que as confusões de corrupção que o PT de meteu são apenas ilusões de ótica.
Mensalão, escândalo da casa civil, dinheiro na cueca tudo foi obra da mídia e invenção de desafetos políticos.
Nunca na história desse país tivemos um quarteto tão ruim, tão mal preparado e tão desalinhado da realidade, sem plano de governo, sem eira, nem beira.
O futuro, pelo que indica o andar da carruagem, será Lula no poder após o mandato tampão de Dilma servirá tão somente para sedimentar as práticas de crimes e outras falcatruas típicas do petismo.
Melhor seria modificarmos o sistema de governo para monarquia, assim daria forma perfeita ao Rei Lula e seus blue caps.



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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 27 de setembro de 2010. email: lopesmagno@gmail.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

BARRABAS A PASCOA DO PT



A história da crucificação de Jesus, sem dúvida, o exemplo mais dramático e melancólico dos extremos que se acham na Bíblia. Em Mateus 21:8-11, Jesus entrou triunfante em Jerusalém com a multidão espalhando roupas pelo chão para Jesus passar com o jumento.
Gritavam seu nome em Glorificação.
Tão espontâneo e alegre. Os ramos eram arrancados para servir de tapete para o seu Rei. Ao saírem a seu encontro, "Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!" (Lucas 19:37-38). Que recepção festiva! Viva Jesus ! Viva! Jesus era glorificado (João 12:16). Esse era o seu momento ao sol, sua entrada triunfal, seu dia de glória. Em menos de uma semana, porém, a multidão foi incitada pelos sacerdotes para crucificarem o seu Senhor e Rei.
Era costume libertar um prisioneiro na Festa da Páscoa. Barrabás foi esse homem.
O que sabemos, de fato, é que Barrabás era um perturbador da ordem pública, vil, de má fama, ladrão e assassino. É simplesmente ridículo ser oferecido em comparação com o Filho do Altíssimo. Retratar o nosso Senhor ao lado desse prisioneiro vil e depois ser trocado por ele é uma cena tão ultrajante que nos faz estremecer. Entretanto, a história acaba repetindo muitas vezes essa passagem da vida de Jesus.
O único denominador comum entre Barrabás e Jesus é que Jesus morreu para levar algo que não era seu: os nossos pecados; Barrabás viveu levando algo que não era seu, e devia morrer.
O povo sempre escolhe dentre os piores. Dito e feito.
Agora estamos em 2010. Eleições.
Uma leva de candidatos, alguns honestos de fato, outros santos de pau oco, facínoras, ladrões, fichados, condenados, palhaços e vai por aí afora.
A candidata do Planalto segue a trilha de Barrabás. Qualquer porcaria que aparecesse, sendo beatificado pela varinha de condão do professor barbudo, teria lugar garantido no coração do povo, que não pensa, que não tem formação política, sem educação e que se move apenas e tão somente pelas dores do estomago.
O efeito corrosivo da indicação da eleita já nasce com pecados veniais que a levarão eternamente a tentar explicar o que não pode ser entendido.
Dizer que nada existe de conexão entre ela e a atual patacoada da casa civil é acreditar em duendes fazendo festa de arromba e usando Kama Sutra como lição da escola.
O PT condensou votos no vácuo do prestígio em queda do governo FHC e elegeu-se com a ajuda da classe média.
O processo de endeusamento petista invadiu espaços eleitorais entre os pobres de baixa renda. Eles viram na mentira contada pelo partido dos trabalhadores, que a procissão de vales isso e mais aquilo foi criação do Deus do PT e capitão mor da aglomeração partidária.
Uma mentira contada mil vezes, diz a lenda, torna-se verdade. Não precisou tanto assim.
O povaréu caiu no conto do vigário, tão logo o PT se apossou das criações eleiçoeiras que nunca foram suas de fato, como o bolsa família que garante votos comprados da fome e miserabilidade do povo brasileiro.
O partido fincou bandeira em traços psicopatas, aliou-se à pior escória política possível, vestiu luvas para não deixar impressões digitais em seus crimes e tem como meta maior fixar com amarras de aço um(a) aloprado(a) qualquer na presidência para compor a obra de transformar um Brasil numa mega Venezuela.
Cazuza tinha razão. Assim se ganha mais dinheiro.
Nossa piscina está cheia de ratos gordos e eles são os reis da cocada preta e ponto final.
Barrabás, apesar do seu final feliz na época de Jesus Cristo, teria aqui e hoje se dado bem melhor, com garantias de votos dos trouxas de plantão e ser nomeado para algum ministério, quiçá da própria Justiça. Bandido, afinal de contas, sabe sobre código penal melhor que um punhado de bons juristas.
O hipnotismo petista chega a ser comparável aos bons tempos de Goebbels e seu império nazista, com poder absoluto para nos ludibriar a boa parte dos 180 milhões de brasileiros que aceita se alimentar dos restos que caem da mesa.
O prisioneiro da época de Cristo foi solto nos braços do povo que colocava nele seu retrato falado de comportamento e anseios, desonestos em geral e selvagens como ele.
“Pior que tá num fica”. Frase de Tiririca, um ícone do circo e mediocridade da vida política nacional. Fica pior sim e muito.
Quando o partido vermelho colocar no bolso mais quatro anos de farra do boi o ataque à ossatura democrática brasileira será devastador.
Quem acredita nos projetos petistas fantasiosos e criminosamente mentirosos aposta na visão de Tiririca e seu nojentissimo bordão.
O Brasil vai dar uma guinada de 360 graus, segundo Ciro Moura (PTC), candidato ao senado. Vamos dar uma volta em torno do próprio rabo para espirrar na aceleração centrífuga a probidade, a ética e a decência corroborando a máxima “ a diferença entre o ladrão e o político é que um eu escolho, o outro me escolhe”.
Há quem diga que o partido é modesto. Verdade não? Afinal de contas, a verdadeira felicidade está nas pequenas coisas: um pequeno iate, um pequeno Rolex, uma pequena mansão, uma pequena fortuna. Dinheiro não compra integridade, mas na visão do PT com ele é suportável sofrer em Paris.
Assim vai sendo preenchida nossa história com estranhos no ninho, devoradores de carne humana se aproveitando do butim que se transformou o governo.
Um povo vacinado em tolice que adora Barrabás. Colocaria fogo em Jesus e ficaria com o velho barbudo ou quem ele indicasse, caso fosse essa a escolha.
Desta vez, ao contrário das eleições anteriores à presidência da república, a população pobre e embarcada ao sabor da ventania, vai depositar na urna a continuidade do processo de corrosão do Estado brasileiro. Vai apostar na lulice aguda, no literal petismo idiotizante e na anarquia estatal.
Tomara que Tiririca ganhe. Vai ser nomeado ministro da porta do circo para pegar nossos ingressos. Haja palhaço do lado de fora.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

SOMOS COMEDORES DE LIXO
















VIRAMOS COMEDORES DE LIXO
O programa Fantástico da Rede Globo de televisão neste último domingo, dia 11 de agosto, exibiu reportagem sobre um sítio em Mogi das Cruzes que vende produtos fora da validade.
O negócio é lucrativo. O sítio coleta material de diversos supermercados como sendo lixo e, ao invés de colocar os produtos à disposição dos próprios fabricantes como é de praxe para o destarte ou reprocessamento, coloca-os à venda normalmente.
Leite, refrigerante, maionese, iogurte: tudo com validade vencida. Algumas, há mais de um ano. Mesmo assim, os produtos são vendidos nesse sítio em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo.
“Não pode vender nada disso. Agora, se a pessoa quer comprar, eu tenho a mercadoria. A pessoa é maior, nós fazemos negócio”, diz o vendedor.
Noé Inácio dos Santos revela, tranqüilamente, como ganha dinheiro: “nós trabalhamos com a rede de mercados. Nós trazemos toda a mercadoria que vence”. Ele mostra uma lingüiça que custa R$ 8 no açougue. Ele diz que vende por R$ 5.
O programa televisivo foi, então, praticar o tipo de jornalismo que me dá coceiras de vontade de fazer e apreciar: o investigativo.
Afinal o que os supermercados, em geral, fazem com os produtos vencidos?
Vai aí o que a blitz do Fantástico apurou:
· Em Goiânia os agentes da vigilância sanitária encontraram em cinco estabelecimentos produtos vencidos suficientes para encher dois carrinhos até a boca. Os supermercados usam desculpas cândidas para explicar o inexplicável;
· Em Salvador até sal grosso vencido tinha no meio dos itens já com validade ultrapassada, mortadelas verdes não porque foram produzidas em marte, mas porque estavam emboloradas, formigas nos doces (doces com vida interior, que beleza). No meio da comida vencida, tinha até barata. “Não sabia que tinha produto vencido. Nós estamos tentando resolver, melhorando tudo, para não acontecer isso”, afirma Valmir Santos, gerente do Mercadinho Andrade um que foram pilhados na atitude de vender comida que não poderia nem ser destinada a porcos;
· Até o poderoso Walmart teve partido no forrobodó, bem como o Futurama. Os estabelecimentos alegam que são fatos isolados. Sei....sei.
Uma pergunta. Como o Noé, aquele do sítio, consegue os produtos fora do prazo? Ele afirma que tem permissão de alguns supermercados da região de Mogi das Cruzes para retirar os alimentos, mas ele mesmo assume que não pode colocá-los à venda.
Segundo ele os produtos são retirados com LIXO e não como doação de alimentos, atitude também proibida.
Quais as razões básicas do mercado negro de lixo alimentício, que abastece boa parte dos restaurantes da cidade e grande negócio de comercialização de carniça e coisas podres, para ser assim tão super lucrativo? Uma delas ganância dos desonestos e outra o consumidor com seu costumeiro pouco caso.
Lembro-me de um acontecimento típico. A usina de Chernobyl na antiga URSS explodiu e a nuvem nuclear varreu toda a Europa sem exceção. Os países baixos, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Dinamarca são grandes produtores de leite em pó e “in natura”. Logo após a explosão, milhões de toneladas de leite em pó ficaram comprometidas com a radiação e vendidas como sucata a outros países.
Quem foi um dos maiores compradores do leite atômico? Brasil.
Uma das marcas não me sai da cabeça até hoje: Dany Boy da Dinamarca.
Latas de 5 quilos eram vendidas a preço de ocasião e os estoques, quase todo dos países baixos, vieram parar mesmo nos estômagos brazucas.
Tinha gente que saia a noite na rua e estava luminescente tamanho era o nível de radiação que estava presente no leite.
O consumidor tem a maior arma na mão e não a utiliza, vai sempre na ganância de conseguir alimentos ultrabaratos, abaixo do custo e se dá mal oferecendo lixo reciclado para seus familiares.
Não há mágica capaz de transformar, sem artifícios ilícitos, um quilo de carne por R$ 25,00 se apresentar nas gôndolas por apenas R$ 4,90. Pode desconfiar que a carne vermelhinha tem substâncias nocivas à saúde para parecer que é fresca. Caia fora.
Tenho um grupo de entusiastas da internet e formamos uma comunidade mundial com muitos participantes aqui no Brasil. Coloquei um pedido ao grupo para que cada um pudesse visitar algum supermercado aqui e no exterior e reunir informações sobre o tema. Coletei observações e reclamações de muitas pessoas, algumas posso resumir aqui:

· José Eduardo do Rio de Janeiro reportou que em sua checagem encontrou sacos de feijão vencidos e com vida interior. O gerente alegou que a mercadoria “já estava sendo recolhida”;
· Mariana de Maceió comprou yogurtes cujas tampas estava estufadas só percebendo quando chegou em casa. Retornando o mesmo estabelecimento encontrou igualmente potes vencidos e os que estavam dentro do vencimento não estava sob refrigeração. A “moça” do atendimento informou que as máquinas são desligadas à noite para salvar uma graninha;
· Netto da cidade de Itápolis em SP relata que compra sua comida num grande supermercado francês e que a sessão de hortifrutigranjeiros tem itens sendo vendidos completamente estragados, ou de uma qualidade muito abaixo da aceitável;
· Alex Huilmer, da Grã Bretanha nesta semana encontrou potes de pasta de amendoim vencidas desde 2009 numa das maiores redes de supermercados daquelas bandas;
· Joelmar de Florianópolis já foi ao PROCON várias vezes contra um estabelecimento em sua cidade que tem promoção relâmpago - com produtos vencidos e anuncia nos jornais e tv como se fosse a última maravilha do mundo;
· João dos Santos da cidade de Vitória (ES) leva sempre sua família para jantar fora. Quase todas as vezes experimentando locais novos por indicação. Ficou sabendo que lá também tem uma dessas empresas que vende carniça como se fosse produto fresco e advinha quem são os principais compradores? Os restaurantes da cidade!!!
Não vou mais adiante, pois a coleção de testemunhos e infindável e dá nó nas tripas de tão nojento.
Supermercados micro, pequenos, médios e grandes, açougues de todo tipo, peixarias, mercearias de esquina, padarias quase todos usam artifícios ilegais para super faturar. Tem gente honesta no mercado? Sim, mas os espertos acabam fazendo a fama dos que não tem nada com isso.
Sr. consumidor, Sra consumidora, amigos e amigas. Antes de sair de casa pense bem.... seu estomago e dos seus familiares não são latas de lixo, bem como ninguém tem propensão para ser um rato de plantão ou uma barata para comer resto estragado dos outros.
Compre menos, mas compre bem. Examine cada micro produto que comprar. Veja. Compare. Xerete. Pergunte. Na dúvida não compre nada. Denuncie.
Quando for ao restaurante visite a cozinha. Dê uma incerta por lá e examine. E a dica maior: não arrisque. Não há possibilidade de venda abaixo do custo porque o dono é “bonzinho”.
Vale recomendar deixar a ganância em casa. Ela mata.

sábado, 11 de setembro de 2010



















A CRISE AÉREA DE NOVO.....

Abusando da pinta de bidu, venho a público discutir o tema da catástrofe do nosso setor aéreo nacional e colocar a minha colher no molho ardido de pimenta dedo de moça desse assunto. Tenho recebido alguns artigos soberbos sobre o tema e um dos últimos foi de autoria do nobre professor Samir Keedi intitulado “Por uma estratégia de céu aberto", publicado na coluna quinzenal do autor, na página 2, de Opinião, do jornal DCI, de 08/09/10.
Samir tem razão em explorar novamente o assunto que pipoca como sendo de importância capital para os destinos do setor de transporte aéreo nacional, até porque se reveste como estratégia fundamental para um país como o nosso de dimensões continentais.
Com toda propriedade Keedi sobe no palco do protesto defendendo a tempo a adoção de uma política que aumentaria substancialmente a concorrência com a criação de uma empresa única brasileira de aviação condensando staff, frota e know-how das companhias presentes no comércio das milhas aéreas para pessoas e carga.
Tenho me debruçado estudando muito a questão. Eu colocaria a livre concorrência, inclusive para empresas estrangeiras, como sendo a prioridade número dez ou onze, senão vejamos.
O problema na aviação brasileira remonta o passado. Revelou-se caótico a partir do crescimento da economia verificada com o sucesso do plano Real.
Graficamente exposto a curva de crescimento do setor versus investimentos em infraestrutura despregou-se da realidade tornando-se ambas divergentes. Enquanto uma segue crescendo exponencialmente (aviação em geral de passageiros e carga) a do investimento é vegetativa e quase estática.
Em 2005, por exemplo, a aviação cresceu 19%, o investimento ficou com números próximos a 5%. O gargalo do setor já foi um dia tarifário e requeria a imersão do sistema na livre concorrência. Hoje isso não funciona como varinha de condão para a solução do problema complexo e completamente comprometido com interesses estranhos.
Os pontos nevrálgicos situam-se, portanto, nos pilares abaixo:

1) Infraestrutura de menos: a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) só desembolsou 11% dos recursos autorizados no Orçamento de 2010 até junho, segundo dados do Ministério do Planejamento. Do total de 1,6 bilhão previsto até dezembro, apenas 178 milhões de reais foram investidos no primeiro semestre.
Em 2009, somente 421 milhões de reais (43%) foram investidos pela Infraero de dotação prevista de 981 milhões de reais. Em 2007 e em 2008, menos da metade da verba anual autorizada foi de fato utilizada.
A Infraero prevê 47 ações em seu orçamento de 2010 que envolvem obras de pequeno e grande porte de manutenção, adequação e construção de terminais, pistas, entre outras. Ocorre que, até junho, 15 dessas ações (que totalizam 267,8 milhões) não receberam nenhum centavo da empresa, de acordo com dados da ONG Contas Abertas. Isso significa que 32% das ações estão “zeradas”. Vinculada ao Ministério da Defesa, a Infraero é responsável por administrar 67 aeroportos no país.
Depreende-se daí que a administração desastrosa dos recursos e não a falta deles é que impede o melhoramento da infraestrutura como um todo.
2) Controle militarizado: uma das reivindicações da massa de profissionais controladores de tráfego aéreo é exatamente a desmilitarização de sua atividade, colocada em debate pelo ex-ministro da Defesa Waldir Pires após o início da crise.
Fora das mãos da Aeronáutica, o controle deixaria de ser a caixa de segredos e de pandora que é hoje.
Conclamando questões de segurança nacional (bobagem), os militares relutam em prestar contas de serviços que influem na vida de milhões de brasileiros. Sob comando da Aeronáutica, também não existe transparência sobre o destino das taxas cobradas das companhias aéreas pelo serviço de controle de tráfego. Fica tudo no segredo de bastidores dos milicos que não abrem mão deste controle.
Taxas estas que, em última análise, inflam ou desinflam os preços das passagens. Para as operadoras, a desmilitarização traria benefícios claros e imediatos. Como militares, estão sujeitos às leis e à rotina do quartel que é na base do obedece ou pede baixa. Não podem questionar ou contrariar ordens superiores, sob risco de punição severa.
Claro que tirar o controle aéreo das mãos da Aeronáutica tira o sono dos comandantes militares e especialistas. Para eles, a troca de chefia pode ser perigosa, pois facilitaria a ocorrência de greves de fato, direito assistido pela Constituição.
Mais uma vez bobagem pura. Funcionários bem pagos, com equipamentos de última geração e bem treinados não têm porque fazerem greve.
3) Aeroportos mal localizados e obsoletos: tema auto explicativo. Congonhas, por exemplo, é o maior aeroporto do país em número de passageiros - 18,4 milhões em 2006 - e de vôos - 600 por dia. (Fonte Ministério da Aeronáutica).
Quando não é o causador das ondas nacionais de atrasos de vôos, o aeroporto localizado no meio da balburdia urbana de São Paulo é o mais afetado pelos atrasos em cascata, e acaba refletindo isso nos outros terminais do país.
O famoso terminal trabalha há anos acima de sua capacidade - pode receber, no máximo, 12 milhões de passageiros/ano de forma comprovada e batendo no teto de sua estrutura instalada.
4) Sistema de rádio freqüência: o sistema brasileiro de rádios para aviação é pré-cambriano. No caso de rádios problemáticos como os nossos, uma saída para fugir das interferências é substituir a comunicação via rádio pela via satélite, solução que tem funcionado até em países como a Costa Rica.
Se a Costa Rica, um país pobre de centro América, pode contar com essa modernidade o Brasil não pode? Não pode porque ninguém tem vontade ou talvez conhecimento para fazê-lo.
Sobre os controladores ainda a tempo, desmilitarizados ou não, é preciso formá-los mais rapidamente e manter mais profissionais do que exige a demanda diária dos aeroportos. Para além das soluções pontuais que já foram descritas por diversos especialistas, o que falta mesmo é agilidade do governo e boa vontade em reconhecer o desastroso desempenho administrativo que ocasionou a coleção de problemas aeroportuários, e corrigi-los de forma a encerrar este tormento de forma perene.
5) Política fiscal desastrada: os países desenvolvidos e até os sub-saarianos cobram impostos dos combustíveis em geral de forma decente. No Brasil, talvez me escapem os dados corretos, tem os impostos sobre combustíveis dos mais altos do mundo. O Estado de São Paulo chega a desfaçatez de cobrar 25% de ICMS!!!! Isso não é imposto é confisco.
Trazer outras empresas para concorrer com as nossas nas mesmas e desleais condições não vai refrescar nada como sugere o Professor em seu artigo. De que adiantaria? Se elas conseguissem reduzir as tarifas, o que acho improvável, certamente seria as custas da segurança ou colocando passageiros para voar em pé como a Ryanair (Irlanda) faz.
Montar um lobby das empresas nacionais e criar um monstro empresarial não me parece ser a saída mais olímpica.
6) Planos aeroviários: o Brasil carece de planos aeroviários capazes de prever o futuro da aviação comercial nacional. Será que esquadrinhar um rabisco desse plano seria obra de gênio?
Se alguém do governo quiser dicas de como se faz um plano desse eu o faria de “grátis”.
7) Bagunça orçamentária: não faltam recursos para equipar melhor o tráfego aéreo, um dos grandes nós dessa fieira. Muito pelo contrário. Dinheiro tem e muito.
As taxas pagas pelos azarados passageiros brasileiros somam uma dinheirama que, em 2006, virou a cifra de mais de R$ 950 milhões de reais. Aqui temos a terceira maior tarifa aeroportuária do mundo.
Acontece que por determinação dos ministérios da Fazenda e Aeroviário, a fim de aumentar o superávit primário das contas públicas a grana fica quase totalmente retida no Fundo Aeronáutico que naquele ano de 2006 tinha em caixa mais de R$ 1,8 bilhão. E somente 17% foi usado.
Os erros de gestão se multiplicam às decisões estúpidas da Infraero que em conluio com as empresas operadoras definiram apenas como vôo atrasado aquele que demora mais de uma hora para decolar.
Na minha terra se um avião fosse decolar as 10:00 hrs da manhã e as 10:00 hrs mais um segundo se não tivesse decolado já seria um vôo atrasado e ponto final.
Como solucionar o caos aéreo agora que o Brasil fez a besteira de ganhar copa do mundo por aqui junto com os jogos olímpicos?
Não há soluções prontas do tipo compra na internet.
A fórmula para acabar com a casa da Mãe Joana nos céus do Brasil teria que ser desenhada com a utilização de várias medidas em conjunto e ao mesmo tempo:
Ø Acabar com a Infraero como empresa estatal privatizando-a sumariamente e gastando tudo o que tem em caixa para reformar os aeroportos, construir outros e ampliar os demais. Empresa como esta não pode e não deve ser objeto de geração de lucros;
Ø Criar uma política desoneradora do preço dos combustíveis calibrando os impostos como decentes e honestos;
Ø Gestação imediata de um plano aeroviário nacional que estabelecesse uma política clara de reformulação e reorganização da infraestrutura aeroportuária;
Ø Desmilitarização tempestiva do controle aéreo;
Ø Reordenamento das rotas para desafogar aeroportos caóticos;
Ø Concorrência, sim, como sugere o Professor Keedi.
Finalmente e não menos importante. Alguns políticos apontam, porque desconhecem absolutamente tudo sobre o setor, que só viaja de avião quem é rico e bem de vida.
Nada mais obtusamente imbecilóide. Mais de 70% das corridas aéreas são feitas por pessoas que estão a trabalho o resto está, sim, a turismo. Mas, nesse meio também está presente o pessoal da camada C e D da população que faz carnê para viajar e viaja de fato. Portanto, a atividade está revestida hermeticamente com o selo de estratégica econômica para nenhum país botar defeito gerando divisas e milhões de empregos.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

















RECEITA FEDERAL PARA OS OTÁRIOS

Podemos extrair do dicionário Aurélio OTÁRIO como sendo - [Do lunf. otário, ‘homem ingênuo, de boa-fé’.] Substantivo masculino.
1.Gír. Indivíduo tolo, simplório, fácil de ser enganado:
“Agora somente os distinguia pelas vozes, Heliodoro cheio de desprezo (‘Seu otário. Você é que não soube trabalhar a mulher’), Oliveira saltitando diante do Mudo” (José Cardoso Pires, Jogos de Azar, p. 181).
Também é otário o contribuinte que acredita que os dados referentes às suas declarações de imposto de renda estejam em boas mãos e seguros.
Saibam quantos virem que, em São Paulo é possível comprar lista de CPFS direta dos arquivos da poderosa e falida moralmente RF para vender porcarias aos integrantes da lista ou fraudar compras onde quer que seja.
Virou carne de vaca. Todo mundo sabe que nossos sigilos do IR pessoa física são, na verdade, de polichinelo. Basta ter uns trocadinhos no bolso mais o CPF do alvo que se quer atingir, depois é só pegar uma senha no balcão da RF e fazer a farra.
Os brasileiros estão anestesiados.
Ninguém percebe que isso é de gravíssima importância e diz respeito a um pilar democrático inabalável? O sigilo. Não o sigilo dos fichados na polícia, mas dos homens de bem como eu e voce ai do outro lado.
Imaginava que poderia ser quebrado apenas por força de lei em processos judiciais para provar se aquele ou aquela está ou não devendo algo a RF ou mesmo se enriquecendo de forma ilegal.
Se o Brasil fosse uma máquina seria a hora de desligar o botão da eletricidade e parar tudo para colocar a casa em dia.
Primeira atitude para religa-la: botar essa gentalha esperta na grade, principalmente interessada em provocar desastres eleitorais divulgando o que nunca deveria ter sido lido ou sabido.
Essa falcatrua é o autêntico DNA mitocondrial do PT (Alexandre Garcia, Bom Dia Brasil de 06/09/2010, Rede Globo). Está no sangue da agremiação o arrebatamento de tudo o que é criminoso e ilícito.
Depois aparecem figuras conhecidas do público em geral querendo aplicar 171 naquilo que é sabido na praça da Sé, cujo CD de dados dos contribuintes é comprado por “cincão”. Querem nos fazer crer que tudo não passou de uma brincadeirinha. No final fazer “plim” e vamos esquecer tudo acreditando na lisura do PT.
Espera aí Mané que otário tem em todo lugar, mas aqui nestas páginas não.
Se tudo isso estivesse acontecendo no meu país chamado UTOPIA tomaria algumas medidas imediatas, a saber:
· Interrupção do processo eleitoral e adiamento das eleições para o cargo de Presidente;
· Apuração completa dos casos de vazamento de informações sigilosas;
· Suspensão da(s) candidatura(s) suspeita(s) de envolvimento direto com a trama;
· Contratação perene de empresas de auditoria particulares para escarafunchar a Receita Federal de fio a pavio;
· Criação de um novo programa na RF que impedisse qualquer Zé Coió acessar dados dos contribuintes e os vender na feirinha da Praça da República em São Paulo – Capital.
Se isto não for devidamente esclarecido e todos os envolvidos colocados a ferros é melhor reclassificar e mudar o meu sangue para O-tário positivo e dos outros eleitores para AB-estalhados negativo.
Fico com medo desse tipo de democracia petista capaz de usar de todos os crimes possíveis, formação de quadrilhas e gangues para se perpetuar no poder.
Fico apavorado em saber que meus dados podem ser utilizados por qualquer picareta com carteirinha de parlamentar ou outro cargo público. Descobrir, por exemplo, que sou o maior latifundiário do planeta Marte e proprietário do Cristo Redentor no Rio de Janeiro.
O sigilo bancário e tributário só deveria ser divulgado dos candidatos a cargos eletivos, para efeito didático de controlar seus ganhos e verificar a possibilidade de estarem enriquecendo às nossas custas. Essa política de divulgação dos dados de contribuinte candidato acontece em países escandinavos. Até já fazem isso por aqui. Os candidatáveis, entregam à justiça eleitoral seus documentos tributários. A população fica sem ver quanto eles têm na entrada e quanto terão na saída.
Bom, mas é querer pedir muito de um lugarejo medieval em termos democráticos como o nosso brasilzão.
Virou terra do vale tudo. Golpes baixos foram liberados e coitados dos lutadores que são apelidados do lado de cá de contribuintes. A eles o deboche e a cara de pau petista dizendo que nada sabe e que nada viu.
Os abutres refastelam-se na carniça como dizia Napoleão Bonaparte.
Após as eleições, a matilha de hienas tomará conta do butim dos primeiros oito anos de petismo roxo e desavergonhado, para mais um período de trevas que tem o apoio incondicional de um povo politicamente estúpido e motivado tão somente pelo estomago.
As metas da laia se completarão apenas pelo desejo dos substantivos masculino saque e do feminino pilhagem com o aval de todos os que depositarão sua confiança num sistema montado para o crime.
A filha do candidato José Serra, o vice do PSDB Eduardo Jorge e sei lá mais quem tiveram seus dados violados e divulgados até na internet. E olha que nem candidatos são.
Jose Serra citou a violação dos dados de sua filha Verônica e comparou a situação com sua saída do Brasil na época da ditadura. "Apontaram uma arma para a cabeça do meu filho, ele era um bebê e estava no meu colo. Minha filha viu eu ser preso e algemado com 4 anos de idade. Aí vem para o Brasil e seus direitos são desrespeitados desse jeito. Meter a família no meio?"
É isso ai. Os abutres citados acima querem mostrar a barrigada de quem quer que seja para ganhos políticos inconfessáveis.
O PT poderia, ao menos, ter escolhido um emissário para a quebra do sigilo um pouco mais esperto que esse tal Antonio Carlos Atella Ferreira, um obscuro e taciturno contador de causas duvidosas. O cidadão é engraçado, diga-se de passagem, e muito pitoresco.
Está agora querendo vender suas historinhas por fantastilhões de reais e quer saber?
Lembro-me imediatamente do personagem do filme (Tom Hanks) Forest Gump, o contador de histórias.
Vai conseguir um O-tário para comprar seus segredinhos como se fossem inéditos e descobrir no final do novelo do barbante que tem gente querendo se eleger às custas de falcatruas eleitoreiras.
São os mesmos que estão por ai enfiando tudo na cueca e nas bolsas dizendo que é miragem o dinheiro roubado de todos nós.
Bem feito. Os AB-estalhados votarão super “conscientes” na Saia que nos levará, quem sabe, a uma repetição tupiniquim do que lá fora deu errado como a extinta União Soviética.
Talvez o próximo passo seja ensinar nas escolar a língua russa. Bom começo do fim.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010















BRASIL EM CHAMAS

Só nos preocupamos, de fato, quando a água bate na cintura e perguntamos a nós mesmos: - serei capaz de nadar?
O mesmo vale para o fogo. As pessoas se assustam quando observam suas propriedades que ardem em chamas e pensam naquele momento como seria bom ter tomado essa ou aquela medida preventiva.
O brasileiro, em geral, conta o gado depois que fugiu cerca afora pelo pasto. Ai o dono vai chorar amargamente as reses que deram no pé.
Estamos vivendo de norte a sul as agruras do El Ninha, um aquecimento anormal do oceano Pacífico na altura do norte da América do Sul o que draga de forma catastrófica toda a umidade que seria destinada à formação de nuvens e chuvas em nosso território.
O pantanal está seco quase completamente e nunca esteve assim desde 1929.
A Amazônia também. Há rios que já secaram, tal como acontece no nordeste.
O sudeste está mergulhado numa capsula seca e quente impedindo qualquer precipitação atmosférica.
Os brasileiros não se aperceberam ainda da tragédia grega que se anuncia com falta de alimentos, alta da carne, dos hortifrutigranjeiros e um índice alarmante de casos de doenças ligadas ao clima seco.
Observa-se de fio a pavio no País uma síndrome de queimadas criminosas colocando ainda mais lenha na fogueira do clima. O mais grave acontece nos estados de Tocantins, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Mato Grosso no norte.
Os estados acima representam a fronteira agrícola do Brasil e a criação de gado em larga escala. Existe a medieval política de tocar fogo em tudo para liberar pastagens ou para renová-la.
Aqui no sudeste incêndios criminosos no Rio e em São Paulo e os vinculados às estradas, normalmente ocasionados pelas infames bitucas de cigarro acesas que são jogadas placidamente através das janelas dos veículos dos fumadores.
Em Piracicaba, por exemplo, dia 14 de agosto, sábado, sobrevivemos a um dia vulcânico na cidade. A Secretaria estadual do Meio Ambiente estava para determinar a interrupção das queimadas de cana de açúcar na região.
Os moedores (usinas e afins) correram pressionar seus fornecedores a queimar tudo antes da determinação oficial para aproveitar o máximo de produção. Piracicaba mergulhou num mar de cinzas sem precedentes emporcalhando a cidade inteira. A proeza das usinas e grandes grupos do setor sucroalcooleiro fez com que explodisse na cidade inteira um surto de efeitos físicos colaterais nas pessoas, principalmente as crianças entupindo o setor de saúde do município e região levando-o à exaustão.
Um dos jornais de grande circulação em São Paulo exibiu na semana passada, em uma de suas manchetes, uma foto de primeira página mostrando de cima de um helicóptero uma paisagem de São Paulo exibindo uma capa escura (marrom) de poluição como eu nunca tinha visto antes.
Respira-se um ar corroído por milhões de partículas em suspensão e gases tóxicos transformando nossos pulmões numa usina de processamento de lixo aéreo.
A culpa é do “El Ninha” apressam-se os entendidos em tempo. Estão certos. Afinal de contas o fenômeno é real e previsível.
O que não pode ser aceito, entretanto, é que boa parte dos brasileiros esteja incinerando o país de norte a sul numa atitude que trará efeitos colaterais terríveis: falta de alimentos, alta do preço da carne (já um fato), inflação, acometimento de doenças crônicas. E será a camada da população mais pobre que pagará a conta: vai comer de menos e morrer mais cedo pela falta de cuidados médicos das crianças, sobretudo.
O Estado exime-se da culpa do crime ambiental. Apressa-se em retirar o lombo da siringa quando o assunto é assumir uma política hiper séria de combater as queimadas numa atitude pré-medieval face as novas e modernas técnicas de manuseio da terra.
Na cidade o governo incentiva o transporte solitário ao invés do solidário e coletivo. Juscelino deixou essa inclinação assassina para o meio ambiente, quanto mais carros tanto melhor, deixando de lado e destruindo outros meios de transporte de massa como o trem aniquilado muitos séculos atrás.
As cidades se afogam na fumaça tanto fabricada no local como importada pelos ventos que trazem ainda mais fumaça e detritos para dentro do nosso corpo.
Aquela música que diz que aqui vai virar sertão está se consumindo e o sertão vai virar mar na sequência.
Cadê meu jegue?