JORNAL PENA LIVRE
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
BOMBAS ARMADAS PARA MATAR GENTE INOCENTE - Shopping Center Norte, cidade de São Paulo.
Não é de hoje que se tem conhecimento de áreas de risco na cidade de São Paulo. Alguns lugares estão com suas espoletas prontas para a detonação, salvo ledo engano.
O Shopping Center Norte, considerado pelos entendidos em áreas de compras como essa como sendo uma edificação de estrutura gigantesca, abriga milhares de trabalhadores, lojas e estacionamentos. Tudo construído em cima de um antigo lixão que exala toneladas de gás metano/mês. Gás este altamente explosivo.
É artefato prestes a ir para os ares. Os interesses comerciais sempre falando mais alto que a saúde ou o bem estar de todos.
Por conta disso a Prefeitura de São Paulo e órgãos fiscalizadores e ou balizadores liberaram a construção deste complexo sabendo o que havia abaixo no subsolo.
Valorização imobiliária, nova meca de consumo, geração de emprego e renda. Somente esses quesitos foram levados em consideração para liberar o “habite-se”.
As pessoas. Ah as pessoas. Isso é apenas um detalhe.
A CETESB mapeou dezenas de áreas de alto risco, tanto de explosões de gases diversos como químicas. Uma dessas áreas é um imenso complexo de 55 prédios residências que foi construído em cima de um terreno contaminado por benzeno (no local funcionava uma fábrica da COFAP de amortecedores), a justiça se arrasta neste caso por longos 10 anos sem que ninguém tenha sido culpado. Os punidos já foram encontrados. Os moradores dos apartamentos sofrem com problemas de saúde devido o alto grau de contaminantes do solo.
A COFAP empurra com a barriga que joga a culpa da CETESB que liberou a obra, claro por interesses comerciais não confessados.
A CETESB corre da seringa e culpa os moradores. Quem os mandou comprar apartamentos por lá afinal de contas?
A historinha se repete em outras tantas áreas que são velhas conhecidas da população da cidade de SP.
Todo mundo se lembra o que pode acontecer ao construir em área de antigo lixão. A favela do Bumba em Niterói (2010) foi um exemplo clássico. Nas chuvas de março a coisa veio abaixo soterrando centenas de pessoas destruindo sonhos e imóveis.
O Center Norte não corre o risco de desabar, mas explodir.
E se acontecer essa terá sido uma peça de teatro que acontece em vários pequenos quadros, ou seja, se explodir alguma coisa por lá uma seqüência de erros deverão se encadear para a tragédia anunciada.
O gás metano se inalado não é mortal, mas explode com alto grau de octanagem se é que se pode dizer assim.
Além disso, a molécula deste gás (vindo da decomposição do lixo nas camadas subterrâneas) é diminuta, passando desapercebida e adentrando qualquer infinitesimal fresta, buraco, rachadura na construção e se acumula à espera de uma fagulha, ponta de cigarro, um interruptor de luz.
Quantas pessoas estarão mortas após uma explosão dessas?
Difícil dizer, mas certamente seria na casa das centenas.
A direção do Center Norte cumpre sua função de dar de ombros. Vai levando a galinha no banho maria e pouco se importa com as multas que, se divididas pelo número de pessoas/dia que adentram o shopping temos alguns poucos centavos por cabeça.
Vale a pena pagar as multas da CETESB sem sombra de dúvidas.
Quem se importa com as vidas lá dentro?
A administração do complexo aposta na mesma justiça que dá brechas para empresas como a COFAP escaparem impunes.
Quero ver se o prefeito Gilberto Kassab tem ou não aquilo roxo.
Quero ver se o poder do Estado é superado por meia dúzia de espertalhões que constroem impérios em cima do lixo para os outros morrerem com bombas explodindo ou gases escapando.
O shopping não pode alegar que não sabia. Esta gás vazando é conhecido há muito tempo.
A Direção nada fez jogando todas suas cartas no pedido que fez a Deus para que a coisa não exploda.
Boboca mesmo quem, sabendo do alto grau de periculosidade, ainda topar frequentar o Shopping Center Norte.
Nem para salvar um moribundo eu iria colocar o pé numa mina terrestre dessas. Depois de ouvir o “clic” nada há de se fazer.
Os dados estão sendo lançados. A sorte favorecerá a quem correr atrás para escapar de uma provável explosão.
Acabou de sair nas notícias dos telejornais nesta noite de 29/09/2011 que Gilberto Kassab recebeu liminar da justiça determinando a abertura do shopping.
Precisamos anotar o nome e local de trabalho deste juiz para depois cobrar dele possíveis mortes caso realmente isso venha a acontecer.
Com isso, na seqüência de erros que se encadeiam para acontecer qualquer tragédia, tenha sido este, talvez, o último obstáculo para que se impeça uma explosão neste shopping. Interditar o local e realizar as obras para contenção do gás e seu drenamento imediato.
Fico aqui imaginando a aflição dos funcionários das lojas e outros estabelecimentos comerciais dentro e no entorno desta meca de consumo.
Não dá nem para imaginar. Famílias em risco, vidas em perigo e a brincadeira da justiça e Estado em torno do que se deve ou não fazer.
A CETESB fez a parte dela indicando o perigo. A prefeitura de SP assinou termo de suspensão das atividades e a justiça mandou agora tudo “pras cucuias”.
Resta agora aos freqüentadores, funcionários e stakeholders deixarem no bolso patuás da sorte, pés de coelho e muita reza à Santa Rita (santa das causas impossíveis).
Quero estar errado. Completamente.
De outro lado sabemos que o estopim foi aceso com a liminar da justiça.
Desta forma, se por ventura uma coisa horrível acontecer no local, podemos de imediato fazer a lista dos culpados, entretanto, sabemos que a justiça brasileira rápida em conceder liminares será lenta como um cágado paraplégico na hora de punir os responsáveis.
Oxalá não aconteça nada. Tomara que a Administração do Shopping Center Norte tome as atitudes urgentes de drenar o gás metano do local e colocar o complexo em situação de relativa segurança. Eu duvido. O dinheiro fala mais alto e ao se deparar com vidas e risco de morte SEMPRE os interesses de uns poucos se sobrepõe aos de muitos.
Acessem meu blog para ver este artigo e muitos outros
http://jornalpenalivre.blogspot.com/
Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 30 de setembro de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
ATIVIDADES DE GROSSO CALIBRE
A terminologia jurídica é pomposa e rebuscada em sua forma de se expressar, buscando sempre vocábulos estranhos ao som dos ouvidos como protocolizar, palavra emprestada da mesma origem que inicialização do ramo da computação.
Assim sendo, vou usar também de linguagem não coloquial para escrever este libelo, em síntese uma exposição verbal ou escrita daquilo que se pretende provar contra um réu, apresentada após a sentença de pronúncia, à qual se deve conformar. (vide dicionário Aurélio).
Dizer que a Justiça brasileira está em petição de miséria é acreditar em duendes pintados de ouro. Dinheiro ela tem. Gestão é que não tem.
Explico porque.
Acabei de me enfronhar numa leitura, no mínimo auspiciosa tecnicamente de bom augúrio, – o relatório de 2010 das atividades do STF (supremo tribunal federal). Isso mesmo, um enfadonho relatório de 80 páginas que se revelou um bom dicionário da linguagem de austereza de araque da justiça brasileira e um monumento a um sistema de gestão de risco e que zomba de todos os contribuintes.
Quem lê o documento pensa logo que se trata da justiça Suíça ou da Noruega. Ou que estamos lidando com um departamento ao largo do Estado que aplica toda espécie de sortilégios possíveis para beatificar a sagrada escritura da nossa Carta Magna.
O relatório é peça de George Lucas e Spielberg, feito à semelhança do filme Avatar: muitos efeitos especiais, fotos magníficas, principalmente do Presidente do STJ, Cezar Peluso que fez-me lembrar daquele penetra de festa que sai em todos os filmes e fotos feitas pelos convidados.
Noves fora que as digníssimas juízas tiveram suas imagens retocadas à base do fotoshop de forma cabal. Nada contra. A vaidade humana não alcança cargos ou distinções.
A leitura do calhamaço anual revela também uma importantíssima revelação que não imaginava mais viver sem ela, de que o ministro Marco Aurélio torce pelo time do Flamengo do Rio de Janeiro.
O instrumento é chocante.
Descreve uma diplomacia judiciária para aplacar a sede dos passeios ao estrangeiro que virou moda e disputa entre os membros do STJ, segundo o que está escrito ali “uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano”.
Sim, muito proveitosa especialmente no castelo da Disney ou para o Pato Donald.
Como diz José Simão: vou pingar um pouco do meu colírio alucinógeno.
O prédio do STJ comporta 435 seguranças!!! Nem a Casa Branca tem isso em dia de pico.
Finalmente, o orçamento. Ah o orçamento. Em 2010 os togados torraram uma fortuna de R$ 518 milhões, sendo que R$ 315 somente para pagar as gorjetas que os ministros ganham.
Sobraram trocados para ganhar uma titulação ISO 9000 no bojo desta nave cheia de dinheiro dos contribuintes.
ISO 9000? De quê afinal de contas?
Só se for pela paralisia contundente dos zilhões de processos que atolam todos os espaços vazios da justiça e dá uma banana ao pobre coitado que espera uma decisão que possa lhe favorecer, quem sabe um dia numa outra encarnação.
Isto tudo para entrar no picadeiro com mais uma atração. A briga entre STJ e CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Não por coincidência o Ministro Cezar Peluso também é presidente deste Conselho e recebeu ação proposta por uma misteriosa Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) para que o CNJ alivie a pressão sobre juízes e juízas que usam suas togas para perpetrar irregularidades, nome adocicado para estelionato, roubo, furto, lavagem de dinheiro, prevaricação e corrupção.
A ministra do CNJ, Eliana Calmon, veio em público criticar a manobra apontando a infiltração de bandidos escondidos atrás das togas, segundo ela mesma afirma.
Ela sustenta que o CNJ vai perder o poder nas mãos de Peluso que, indubitavelmente cederá à pressão dos que usam seus costumes pretos para a prática de crimes contra a sociedade brasileira.
Impunidade. A AMB procura Peluso para liberar geral e instalar a fuzarca total.
De pronto o presidente do STJ emitiu nota repudiando as declarações de Eliana, mas acolhe de bom grado uma aberração à natureza democrática do Brasil.
O CNJ vai esvaziar feito balão furado e deixará de punir magistrados membros de quadrilhas, gangues e aglomerações criminosas.
Não é para menos que nos últimos meses um enxame de homens de preto pediram seu boné para curtir suas merecidas aposentadorias em praias gregas, exatamente nomes integrantes da lista negra do CNJ e que deveriam ter sido há muito punidos.
O caráter difamatório que Peluso alega nas declarações de Eliana, na realidade é uma flâmula crepitante ao vento do escárnio dessa gente para lidar com assunto sério de justiça dos homens, acolher a súplica dos desvalidos e fracos, dos injustiçados que procuram o manto protetor da justiça que dá de ombros aos interesses de todos.
É o mesmo STJ e seus juízes amestrados que deram guarida a Cesare Batisti, um enorme bandido italiano que vive agora às custas do suor do brasileiro, o mesmo órgão que não permitiu ação imediata da lei do ficha limpa e deu no que deu.
Desmoralizante, satírico, entediante, nauseabundo e naufragante.
O STJ já era. Bem como a justiça brasileira que confunde austeridade com benesses espalhadas para seus integrantes que adoram viajar e mamar nas tetas da imensa porca brasileira no qual nosso País se transformou.
Radiante, esfuziante. E hoje, dia 28/09/2011, quarta-feira, Peluso decretará o fim do SNJ, salvo de eu estiver triangularmente enganado e jogará nossa justiça no ventilador.
Acima deste poder existem sim gente para barrar esse baile. Mas será que ela se importa?
Salve-se quem puder.
Ah me ajuda ai ô!!!!
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 28 de setembro de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
UMA BAGUNÇA – ESCULHAMBADORES DO BRASIL
José Simão, famoso jornalista, foi destronado do seu posto de esculhambador mor do Brasil.
Esse trono vai para o governo de Dilma, mais especificamente os responsáveis pela área econômica que patrocinaram uma bagunça no arraiá brasileiro de dar dó.
Num golpe de caneta importada, diga-se de passagem, o Brasil explodiu a tora dos impostos cobrados dos carros importados e os elevou para patamares lunares.
O aumento alucinado na casa dos 30 pontos percentuais demonstra claramente que no leme deste navio chamado Brasiltanic estão os interesses de empresas transacionais ou multinacionais como preferirem. E assim tem sido e assim será.
De certo, o aumento do IPI vem acompanhado de suculentas mentiras para a proteção dos empregos nacionais, a competitividade das empresas que fabricam veículos em terras tupiniquins e para desafogar estoques que estão entupindo os pátios das montadoras verde-amarelas.
O governo cedeu e abaixou suas calças exibindo o traseiro enorme aos interesses alheios aos nossos e mostrou-se desnudo para uma prática nociva à nossa economia de mercado, à livre concorrência e manda a conta da safadeza para os consumidores pagarem.
O querido José Simão ate que tentou, mas a concorrência para ser o esculhambador número 1 do Brasil ficou desleal em favor do Estado.
Outra mentira contada para todos nós cairmos nas gargalhadas, com nossos bolsos sendo assaltados pelo pecado de querermos sentar nossos quadris sagrados num carro BBB, bom, bonito e barato, é contar com a promessa de que as montadoras não aumentarão preços dos seus produtos, agora livres da concorrência dos importados causando lágrimas nos olhos de tanto rir, e também aumentar tecnologia embarcada etc e tal.
Pinóquio com seu nariz de dez quilômetros que o diga.
Mentira, mentira e mais mentira.
Cumpre-me ressaltar que a concorrência dos carros importados exercia uma pressão para que os preços internos se mantivessem sem aumentos abusivos por longo tempo enquanto a farra durou.
O Brasil emplaca ordem ilegal no comércio internacional aplicando uma seringa cheia de protecionismo que será, sim, debate de reclamações junto a OMC por parte das montadoras Hyundai, Chery, Jac, Land Rover, BMW, Susuki, Volvo, Tatá Motors e outras menores.
Muitas destas citadas empresas montadoras, com plantas projetadas e orçamentos bilionários de investimento num país que muda a regra de mercado e torna o investimento de alto risco. Quem seria louco a ponto de montar algum negócio aqui que começa dentro de um certo patamar de legislação e no outro dia uma coisa completamente diferente.
A equipe econômica do Governo brasileiro fritou a iniciativa privada nos empresários que investiram horrores para terem suas concessionárias de carros importados gerando empregos genuinamente brasileiros. E agora?
Quais destes empresários desiludidos vão cortar empregos face às vendas que entrarão em regime bravo de inanição?
E agora quem comprou o carro A ou B que nem sabe mais se haverá alguém para revisar seus carros, conserta-los ou vender um friso ou uma borracha de porta? E a desvalorização dos importados que não terão mais lojas no Brasil? Quem vai arcar com isso?
O consumidor brasileiro mais uma vez irá até o balcão onde pagará pelo pato.
Ou escolhe comprar carros fabricados aqui com seus absurdos preços estufados pela ganância de lucros das montadoras, noves fora a complexa cadeia de impostos em cascata onerando o bolso furado do consumidor ou se contentará com um importado custando um preço proibitivo.
Não tem escolha.
O governo usou saia para negociar. Acovardou-se para o lobby das montadoras aqui instaladas e varreu para debaixo do tapete uma saudável concorrência que só fazia bem ao bolso e aos nossos interesses de consumidor. O governo rebaixou-se à subserviência vergonhosa da um lobby desonesto e aproveitador.
Qual nada.
O Estado perdeu ótima chance de colocar rédeas na indústria nacional pisando no freio dos seus interesses mesquinhos, a começar pelos lucros estratosféricos que alcança vendendo qualquer modelo de carro. Isso é uma vergonha.
O balizamento obrigatório na margem de lucro deveria ser ordem do dia.
Somente os impostos altos não explicam os preços nas nuvens dos carros brasileiros.
É só comparar custo por custo, versus imposto por imposto cobrados aqui e lá fora.
A diferença será os lucros auferidos que aqui marcam um golaço entre as traves de 80% a 106% POR UNIDADE!!!! (dados extraídos do site http://carros.uol.com.br/ultnot/2011/07/13/margem-que-embute-lucro-pode-passar-de-100-no-brasil-e-preciso-discuti-la.jhtm, acesso em 20/09/2011).
Lá fora qualquer país com vergonha na cara a indústria automobilística não cobra mais que 5% a 10% de margem de lucro total bruta.
Por isso temos carros custando caro como aviões. Não são somente os impostos como fazem crer as sacrossantas montadoras nacionais. Mais uma mentira que todo mundo acredita.
Se aqui fosse um país de saco roxo, governado por gente de bem jamais isso aconteceria.
As montadoras que reclamassem da margem de lucro controlada e que não cumprissem seus acordos com o governo seriam sumariamente convidadas para desmontarem suas tralhas que na porta de entrada tem mais 10 empresas querendo montar carros aqui.
Agora o pior. Será que Hyundai (coreana) e JAC (chinesa) que estão com o talão de cheques na mão para montar plantas aqui continuarão seus projetos?
Se eu fosse elas cairia fora e montaria fábricas em Tadjiquistão (Ásia), país mais sério e preocupado com os interesses dos seus cidadãos acima de quaisquer outros.
A encrenca está formada. A OMC vai colocar a colher nesse molho, a Associação Nacional dos Importadores de Veículos vai à forra na Justiça tentar impedir esse assalto e os consumidores que deveriam andar a pé e deixar a industria nacional morrer de fome vão pagar tudo calados como belos cordeirinhos que são.
Ah me ajuda aí ô!!!
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 21 de setembro de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
LADRÕES NANICOS
Ali Babá agora só tem agora 35 ladrões. Cinco deles, à exceção de um (Nelson Jobim que pediu o boné para não se estapear com Dilma) foram excomungados por conta de roubalheira incondicional que fizeram no governo.
O último a cair do pedestal foi o não menos nanico, tanto como deputado e como ministro, um certo Pedro Novais de novo não tem nada e bem que poderia ter sido apelidado de Pedro Velhais.
São velhas as escaramuças do poder que levaram esse anãozinho do jardim político nacional usurpar o poder com tamanha capacidade que só conseguiu contratar dois empregados a custa do nosso dinheiro e pagar uma conta de motel.
Não sem antes apitar um vexame de ter torrado, antes de ser nomeado, quase três mil numa farra do boi com prostitutas e afins num moteleco em São Luiz (MA) e colocar a conta pendurada em nossas meias de presente de natal.
O safado nem competente para roubar é.
E assim segue o velho feudo dos Sarney que botam para quebrar diretamente, com familiares, com amigos e agora os indicados de confiança do clã maranhense que está transformando numa Somália brasileira aquele pobre estado federado.
Pedro é da alta cópula, ups, CÚPULA do grupelho do baixo clero do congresso nacional que está ai mesmo para amamentar o clientelismo, a falcatrua às escondidas e ainda querem calar a boca da imprensa.
Nem precisa fazer calar-se toda a mídia que descobre as peripécias do bom velhinho que demorou mais de 160 dias para assinar uma mísera ordem para que alguém fizesse alguma coisa dentro do Ministério do Turismo, ele Pedro Novais representando a ala dos passageiros que são descartados na primeira estação do trem safadeza.
Vergonha. Poderia Velhais ter embolsado suntuosas quantias, comprado seus jatinhos particulares e ter feito uma suruba em Brasília de fazer corar de vergonha perante Sodoma e Gomorra e jogar os boletos que pagaríamos como bons trouxas que somos, os pagantes dos impostos.
A imprensa até que ajuda, mas a justiça solta, os congressistas deixam os culpados livres para mais arruaça com nosso dinheiro e o eleitor colabora bastante colocando essas coisas para atuar como nossos representantes (meu não), embora não careça NUNCA de ninguém me representar. Eu mesmo solto o verbo e a voz. Não necessito de senhores idosos que gostam mesmo é de uma farra em motel.
Nos vários artigos que li e reli a moçada em geral culpa sem saber os Velhais da vida, os Severinos, os Sarneys, os Collor pela desgraça da nossa política.
Eles não têm culpa. Culpados são os desesperados, falidos, desencantados, enganados, idiotas, famintos que em troca de um pão duro com manteiga sem sal ainda depositam seus votos para porcarias como tantos anões que sujam nossa vida política.
Já falei aqui e torno a dizer. O próximo a cair vai ser o Ministro sabe qual?
Dos esportes.
Dá para ter alguma coisa honesta tendo no comando uma CBF de mãos dadas com empreiteiras? Poupem-me, por favor.
Na hora que esse cobertor levantar amigos leitores, a cobra vai fumar.
O dinheiro até agora roubado dos quatro ministérios anteriores (tira dos cinco demitidos o ex-ministro da defesa que caiu porque bateu boca com Dilma) vai parecer traque de salão na hora que a Polícia Federal detonar a operação “bola na rede”, nome sugestivo que criei para sua próxima tarefa com CBF na direção do assalto ao trem pagador.
A coisa neste Ministério, amigos, deve estar fedendo rato podre. Podem apostar.
Pedro Novais com sua compreensível estupidez para assuntos do turismo desperdiçou uma chance de ouro que o Brasil poderia ter tido no setor que cria empregos como gravidez de baratas.
O turismo é gerador de três TRILHÕES de dólares ao redor do mundo e o Brasil belisca apenas 0,1% desse saco cheio de dinheiro. Pífio é dizer pouco. A gélida Polônia recebe mais turistas por ano que o Brasil, precisa dizer mais?
O brasileiro que viaja lá fora percebe que o Brasil tem somente anúncio das bundas das mulatas do Sargenteli, macacos em árvores, tucanos, índios em suas canoas, praias com mais mulher pelada.
Não tem nada que nos identifique melhor que índios se olharmos para o lado do eleitorado brasileiro e nada mais lógico que no mundo animal compara-los a patos feios em emprestar sua confiança para que raposas espertas como Velhais malufem trocadinhos e os torrem em motéis baratos no Maranhão.
Vota nele trouxa! De novo quando ele se candidatar e depois pague a conta do motorista e da governanta.
É isso aí Brasil.
Depois tem quem pergunta quando vamos mudar isso.
Vai mudar no dia em que o brasileiro parar com masturbação mental e resolver encarar tudo o que nos rodeia como nosso e ninguém bolina.
Vai mudar o dia em que o estudante resolver estudar e não trocar tiros com professores, ou no dia em que estes ganharem mais, muito mais que politicalhos como tantos sererinos que já vimos.
O Brasil vai mudar quando pararmos de pensar com a região glútea e colocarmos gente de bem para ser nossos representantes e mudarmos, nem que seja na força, o atual regime que privilegia os ladrões, os bélicos e os clãs de facínoras que infestam a vida nacional.
Também vale dizer que o Brasil só mudará quando abandonarmos essa bobagem de país patropi, sol, cervejinha gelada, quadris nus, samba e o maldito carnaval que transforma em zumbi todo um povo em volta do bumbumpaticumbum bumbumrundum.
Finalmente, só poderemos ser um país digno quando aumentarmos nossa educação política, quando os jovens conhecerem os valores de respeito, fé, trabalho, ÉTICA e sabedoria não somente na hora de fazer passeatas defendendo maconha e amor livre, ou marcando nas redes sociais brigas, crimes e badernas.
Ah me ajuda ai ô!!!!
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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 16 de setembro de 2011. email: lopesmagno@gmail.com
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
EXPRESSÕES DA VERDADE
Naquele longínquo dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, o sol amanheceu na cidade de São Paulo desnudando aquele que seria um dia sem nuvens, radiante, temperatura amena para um inverno que dava seus últimos dias de graça. Havia chovido no final de semana e o ar estava transparente, coisa rara em setembro, mês especial para inversões térmicas sufocando o ar da cidade grande.
A linha do ônibus 7191, Cidade Universitária – Anhangabaú, que pegava todas as manhãs como de costume com poucos passageiros a bordo, ia desfrutando a leitura do meu jornal matutino pescando as últimas notícias da politicalha nacional e seus casos de polícia, para variar.
Aquilo me ajudava a passar os próximos 50 minutos na tortura do trânsito de São Paulo e no vai e vem do balanço na surrada carroceria Marcopolo daquele carro da conhecida viação Gato Preto.
Como sempre o ponto do meu desembarque coincidia com a entrada da Galeria Nacional, recuperada após muitos anos de ostracismo e maus tratos.
Ainda conseguia observar nas ruas trajes de frio para aqueles que não estavam a acreditar que a temperatura se elevaria para estrondosos 30º C, para mim sinônimo de desconforto e suor fácil.
Às 8:30 hrs estava eu a postos no meu trabalho ainda com a cidade meio sonolenta que dava para observar da minha enorme vidraça com vistas para a Rua Augusta sentido cidade-bairro.
Como sempre deixava no meu computador de trabalho algum site de jornal ligado para, vez em quando, pescar as notícias ainda frescas e comentar com os colegas de trabalho quando se mostrassem relevantes.
Eu era responsável pelo nosso jornal interno da empresa e por dever de ofício e vício incurável vivia eu sintonizado em qualquer coisa que estivesse transmitindo as coisas que iam acontecendo no dia a dia.
O site, naquela época o Terra, tinha uma grade noticiosa realmente primorosa e surrava qualquer outro periódico eletrônico, até mesmo os de canais de TV e rádio. Às 8:50 hrs a programação mudou para uma manchete que parecia soar o impossível. Um avião de grande porte havia se espatifado em uma das torres gêmeas em New York, precisamente no prédio que ficava ao norte.
Na mesma hora falei aos colegas de trabalho o que estava acontecendo em NY e coloquei um comentário adicional que aquilo me parecia ser um atentado. Como eu fazia simulações de vôo em casa a Big Apple era minha velha conhecida em círculos virtuais que dava com meus aviões de grande porte ainda que de mentirinha. Constantemente os fazia decolarem e pousarem num dos três aeroportos daquela cidade e nenhum deles permitia ou tinha rota de aproximação que, ao menos, passasse perto de uma daquelas torres gêmeas.
A mim me pareceu que não haveria piloto barbeiro o suficiente para fazer aquilo.
Os feedbacks foram a criticar-me veementemente como sendo uma pessoa que sempre estava a observar chifres em cabeça de cavalo e vendo terroristas em todo lugar pelo meu hábito de leitura compulsiva.
“Tá lendo demais” disse um. “Tá vendo muita TV e filmes de terror” dizia outro.
Continuei o trabalho, mas sem perder de vista o olho ao vivo na história que se desenrolava.
Dezessete minutos após o primeiro impacto um segundo avião acertava a segunda torre do WTC (World Trade Center) fato que comuniquei aos colegas meio receoso por conta dos comentários céticos novamente.
O silêncio veio com os olhares todos convergentes como se eu tivesse dito que acabara de ser deflagrada uma guerra mundial. Todos atônicos o trabalho de forma geral foi interrompido, assim como os outros bilhões de pessoas no trabalho ao redor do mundo observando tudo on-line.
Lembro-me de um outro colega ter perguntado quem seria capaz de coordenar os ataques. E de volta às minhas tantas leituras procurei lembrar de células terroristas aptas a estourar as duas torres enormes espetadas no lado sul de Manhatan.
Bin Laden me veio à mente em primeiro lugar, bem antes mesmo da mídia descobrir a autoria do acontecido trágico.
Os ataques não parariam por ai. O Pentágono e mais um avião que havia caído nos arredores de Shanksville, Pensilvânia, perfaziam ao todo quatro aeronaves de grande porte seqüestradas.
Não vou aqui comentar nada sobre o Pentágono porque, na minha opinião modesta e pelo tanto que vi e li a respeito, inclusive com acesso a filmes de câmeras dos prédios dos arredores confiscadas pelo serviço secreto americano, aquilo não foi impacto característico de aeronave, mas um míssil disparado erroneamente pela própria força aérea que batia cabeça zonza pelos tantos ataques e sem qualquer coordenação de comando.
Quem conhece um pouco a região do prédio em questão e dinâmica de vôo de um avião pesado como o Boeing 767 sabe que o ataque como foi divulgado não teria sido possível utilizando um avião tão grande. Na minha modesta teoria, apenas três aviões foram usados pelos terroristas e não quatro como todo mundo acreditou.
Para colaborar com essa minha teoria as autoridades NUNCA exibiram um parafuso sequer da suposta aeronave. Nada. Nenhuma porca ou fio que pudesse ser de um avião por mais fragmentado que estivesse.
O mais impressionante do dia não foi a notícia em si dos atentados, mas o que adviria por conta disso a começar pela cena do presidente Bush e sua cara de paisagem ao saber por intermédio de um agente seu o que estava rolando em NY.
Ele visitava uma escola infantil nos arredores de Miami e observava alunos lerem algumas coisas para ele.
E ali, sentado como uma estátua de cera, ficou paralisado sem saber o que fazer o que dizer.
De uma atitude covarde Bush saiu da escola e fugiu da raia, fato sem precedente na história americana de tanto heroísmo, vide a guerra de sua separação da Inglaterra. Bush não era presidente naquele dia e nunca o foi.
Qualquer presidente tomaria a coisa na mão e esticaria as rédeas com altivez e sobriedade ordenando os primeiros passos rumo ao equilíbrio de uma nação bem assustada cujo território foi atacado pela primeira vez.
Para se proteger de uma guerra, que de fato nunca existiu, voou com seu avião Força Aérea Um (jato presidencial) como um pássaro assustado a correr sob a proteção das asas da mãe enquanto um país inteiro mergulhava no caos.
Não me canso de dizer covarde, covarde e covarde.
Um verdadeiro soldado não temeria o risco de comandar.
Outra coisa provaria uma segunda teoria.
Os EUA sempre foram um país com seus torpedos, armas e bombas voltados para combater inimigos de fora, mas agora os ataques estavam sendo feitos por meios internos e por gente que podia transitar pelas ruas sem causar suspeitas.
Todos os meios de planejamento para os atentados, execução, treinamento, logística foi tudo made in USA sem sombra de dúvidas. Os EUA nunca estiveram preparados para combater inimigos do Estado internamente.
Uma clara percepção igualmente a contagem dos mortos falseada, claramente distorcida e bem longe da verdade dos fatos. Uma tragédia limpa. Eu não vi ninguém morto no chão, eu não nenhum corpo. Diferentemente quando a guerra dos EUA era combatida em território alheio; ai sim com muitos corpos sendo mostrados e as atrocidades dos soldadinhos americanos com gosto de sangue na boca como visto na guerra do Iraque.
Foi um ataque limpo cujos mortos eram também virtuais.
Parabéns e minha homenagem aos tantos soldados do fogo que tombaram quando as torres vieram abaixo naquele fatídico dia de 2001.
Eles, sim, vestiram a roupa da coragem enquanto Bush se urinava de medo dentro de sua fortaleza aérea se escondendo feito rato.
Os atentados abriram caminho para atrocidades que o governo covarde de Bush editaria logo à frente como torturas a céu aberto na baia de Guantânamo (Cuba) prendendo suspeitos apenas porque usavam barbas, tal como boa parte dos muçulmanos.
Da aventura do presidente fujão os americanos pagam até hoje duas guerras insanas provocadas pelos eventos de 11/09/2001: guerra de Iraque usando a mentira deslavada que Sadan tinha armas de destruição em massa e a do Afeganistão tentando caçar e matar Bin Laden. O custo somado das duas brincadeiras de Bush bate na escala do TRILHÂO de dólares.
Não era para se esperar coisa tão diferente do que uma economia agora em frangalhos depois de tanto gastar com pólvora e ração para soldados.
Recentemente o ex-fujão esteve num canal Discovery sendo entrevistado (maio de 2011) e esclarecendo suas atitudes naquele dia. Evidente esclarecer que até hoje este cidadão carimba com autenticação em cartório sua covardia, inércia e impropriedade de comando. Na entrevista, debulhada sílaba a sílaba por mim, nada veio a justificar seu way of life administrativo de um país daquele tamanho e seus atos inexplicados até hoje, inclusive os motivos das duas guerras idiotas que cada bolso americano agora tem que contribuir para saldar o “papagaio” levantado de UM TRI de dólares americanos.
Exato instante em que Bush é avisado em Miami sobre NY.
Uma mentira que não quer calar. O número oficial de vítimas não bate com qualquer contabilidade por mais simples que seja.
Entre mortos e desaparecidos o número é bem mais próximo de 8.000 do que 2.993 divulgados oficialmente. Até aí o americano teve que suportar mais mentiras.
Os impactos em si não conseguiram derrubar as torres planejadas para suportar forças dessa natureza. O fogo acabaria por ser o maior vilão e o tipo de construção em treliças de apoios externos sem colunas de sustentação tradicionais.
Mesmo severamente danificadas, as torres não teriam caído só com os choques dos 767 contra seus corpos de concreto e aço.
Cada avião colidiu contra as armações externas do WTC com uma força de impacto equivalente a mais de 1.000 vezes o próprio peso do avião. A dinâmica de um impacto desses, considerando a estrutura dos aviões de alumínio, seu corpo vai se deformando, franzindo, até transferir sobre a superfície atingida uma força capaz de desintegra-la.
Nesse momento, tudo que havia em seu interior foi arremessado para frente como se houvesse uma freada brusca e violenta.
Neste ponto o resto da fuselagem penetra na estrutura.
Isso sim fez os prédios tremeram, oscilarem e rangerem, como contam os sobreviventes do atentado terrorista em Nova York, mas se mantiveram de pé.
O calor gerado alcançou 1.000º graus C, dada a quantidade muito grande de querosene ainda dentro dos tanques das aeronaves capazes ainda de voarem horas a fio naquele momento zero dos impactos.
Nessa temperatura a aço não derrete, mas perde força estrutural e de tração. Como as forças que mantinham os prédios em pé vinham de sua teia de aço e treliças externas o prédio colapsou implodindo sob seu próprio peso.
Foram os incêndios, combinados com uma característica tecnológica dos arranha-céus, que os puseram abaixo.
As autoridades registraram 6 300 pessoas desaparecidas. De mais da metade delas já há amostras de DNA enviadas pelos familiares — fios de cabelo, roupas, escovas de dente. Noutros casos, pais e outros familiares doaram amostras de seu material genético para comparação com o de vítimas sem identificação plausível. Só 400 partes de corpos foram encontradas. A grande maioria das vítimas foi carbonizada em sua totalidade ou fragmentada de uma tal forma que não havia o que recolher.
Finalmente, o registro das gravações de celulares, agora divulgado, revela que quase todas as vítimas sabiam o que estava para acontecer presas nos andares em chamas. Uma das gravações é o símbolo de tudo o que aconteceu naquele dia: um rapaz não identificado falava com a família no telefone desesperado pela situação e com medo de morrer quando, de repente, barulhos ensurdecedores da queda da torre onde estava e a interrupção do som.....
E aqui das letras.....
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
REQUERIMENTO DE DEFESA
Sr. Superintendente,
AUTO DE INFRAÇÃO 1B867997-2, VEÍCULO PLACAS ETR 1458 – PIRACICABA
(placas alteradas por motivo de segurança).
Condutor: Magno Almeida Lopes.
Venho por meio deste requerimento solicitar o perdão desta multa ou troca por admoestação pelas razões que se seguem:
· Dirijo automóvel desde 18 anos de idade, portanto a 34 anos e JAMAIS me envolvi em qualquer tipo de acidente pela prudência com que conduzo meus veículos automotores;
· Desde minha primeira habilitação venho notando uma ferocidade terminal do Estado na figura do DER na sanha de arrecadação de multas sob qualquer ótica e utilizando, às vezes, meios ilícitos como esconder unidades de controle (radares) pelas estradas paulistas;
· Não tenho dinheiro para aquisição de um veículo que tenha controle de velocidade, tão comum hoje em dia. Qualquer motorista sabe, mesmo aqueles que dirigem velhas sucatas comumente vistas sem qualquer fiscalização pelas rodovias, que uma simples olhada no retrovisor provoca desvios pequenos na velocidade com que conduzimos os autos: motores mais potentes, combustíveis de alta octanagem e pura e simplesmente uma conversa a bordo com o(s) passageiro(s);
· Não conduzo meu veículo NUNCA em excesso de velocidade e esta passagem neste radar que provocou a multa foi por uma simples alteração momentânea de velocidade sem guardar relação com direção perigosa ou imprudência o resto do percurso;
· Imprudência, sim, o DER me cobrar tanto para ter meu direito respeitado de ir e vir, pedágios caríssimos, IPVA e taxas que restringem nosso poder de compra e como se isso não bastasse, temos que sobreviver com a indústria de multas em série tresloucada para açambarcar mais e mais recursos das nossas famílias;
· A multa vai gerar a retirada de recursos que minha família poderia consumir com comida, diversão ou poupança. A usina de multas que o Sr representa não nos dá nada em troca, a não ser dissabores, a começar pela sugestão que eu cometi infração por livre e espontânea vontade. Há de convir que trafegar a 86 km/h numa zona de 80 km/h de máxima não me transforma num vilão. Vilões são os vários motociclistas que transitam em finais de semana com seus bólidos em velocidades super sônicas na rodovia Bandeirantes, Dutra, Anhanguera e D. Pedro (SP65), ou motoristas em seus carros importados que andam a mais de 200 km/h como sempre vejo. Cadê o efeito comparativo?
· Cumpre-me ressaltar que essa multa a mim aplicada não SERVIRÁ de absolutamente nada em termos educativos, visto meu histórico de condução perfeita e sem riscos aos meus passageiros ou às outras pessoas que interagem comigo nas estradas;
· Sou cumpridor das minhas obrigações de impostos e taxas que nossos governos nos impõem e que na contrapartida recebemos ofensas e mais MULTAS;
· Sou motorista responsável e não consigo enxergar essa multa com justa ou que vá proceder qualquer efeito em minhas conduções futuras, o que venho fazendo já me é suficiente, não ter batido em ninguém e não ter ferido outrem;
· Estou cansado de ver as nulidades vencerem, os corruptos levarem o bolo, a política servindo como encontro de malandros, assassinos e ladrões de toda sorte e ORGÂOS que nos colocam multas injustas pelo histórico comparativo de cada prontuário. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
· Há motoristas e motoristas. Os que andam a velocidades extremas que matam e ferem, muitas vezes embriagados, tem perdão na hora de acertarem as montanhas de multas que lhe são cobradas e não pagas. Eles têm a cobertura dos honestos que as pagam assim com eu;
· Estou cansado, Sr. Superintendente, de ver o roubo chegar-me pelo correio em multas dessa natureza antipática, ácida, injusta e implacavelmente desonesta: sequer a fotografia da minha chapa me foi enviada comprovando meu “gravíssimo delito”;
· Sei que o Sr não tem nada com isso e estou usando seu ouvido como descarga das minhas raivas incontidas, mas com razão é atitude de um homem que não deve nada ao Estado ou a qualquer um, que dorme a noite com a consciência tranqüila e os bolsos vazios por atitudes cada vez mais boçais dos órgãos que deveriam nos proteger e ajudar, mas na verdade e na calada da noite cometem seus atos ilícitos. Igualmente em tentar tirar-me mais e mais recursos do meu trabalho e dar em troco uma bela “banana” e a certeza que nada existe para melhorar e sim para piorar nossa situação de cidadão usuário de estradas;
· Sou jornalista e utilizo como minha arma a palavra que não escondo saber que provoca efeitos tais como os assistidos no tempo de Hitler e sua desumana coleção de iniqüidades em atitudes reacionárias e monarquistas. Mais que as armas que mataram milhões, a palavra colocou isso em voga e em uso. A idéia prevaleceu à atitude. Assim como prevalece a atitude do DER, em vez de seu poderio em ações que poderiam auxiliar as estradas, hoje plenos palcos de sanguinários embates de motoristas irresponsáveis, as medidas inteligentes, que não apenas multar, para corrigir e educar motoristas voadores, que NUNCA foi e não será meu caso;
· Mais que a razão, a correção e lisura deste perdão que ora solicito, em caráter de absoluta vergonha e constrangimento pessoal e que me custa muito pedir;
· Caro Superintendente, não se utilize do mesmo critério para PUNIR condutores sacanas, que vivem importunando, ferindo, matando, correndo em velocidades terminais e outros motoristas como eu que buscam a LEI e ORDEM em suas ações individuais;
· Não se furte em analisar por esta ótica. Estarás fazendo ótimo trabalho separando joio e trigo em sua sacola de multas;
· Proponho uma troca. O Sr me perdoa e multa e eu doarei a mesma quantia para uma instituição de caridade com cópia do recebo encaminhada aos seus cuidados;
· Finalmente, observar que é dever do DER não somente colocar placas nas estradas fazendo propaganda enganosa como se fosse guardião do nosso conforto. Muito pelo contrário. Faça-me crer que seu cargo não é apenas para representar um autômato insensível e contumaz em divertir-se tirando dinheiro de gente honesta.
Faça-me acreditar que ainda tem por aí homens probos e dignos daquilo que a que se propõem a fazer dentro do razoável e certo. Quem sabe o perdão desta multa possa criar, sim, um efeito educativo maior e melhor que a quantia que pagaria logrando péssimo uso no final das contas pela destinação do dinheiro nas mãos do Estado ou Órgão que o represente.
Melhor doar para comprar leite para as crianças não?
Cordialmente,
Magno A Lopes
COPIA DE REQUERIMENTO DE MULTA
REQUERIMENTO DE DEFESA
Sr. Superintendente,
AUTO DE INFRAÇÃO 1B867997-2, VEÍCULO PLACAS ETR 1458 – PIRACICABA
(placas alteradas por motivo de segurança).
Condutor: Magno Almeida Lopes.
Venho por meio deste requerimento solicitar o perdão desta multa ou troca por admoestação pelas razões que se seguem:
· Dirijo automóvel desde 18 anos de idade, portanto a 34 anos e JAMAIS me envolvi em qualquer tipo de acidente pela prudência com que conduzo meus veículos automotores. Já fui piloto de superkart e de fórmula Ford e sei bastante o que significa andar em velocidade alta;
· Desde minha primeira habilitação venho notando uma ferocidade terminal do Estado na figura do DER na sanha de arrecadação de multas sob qualquer ótica e utilizando, às vezes, meios ilícitos como esconder unidades de controle (radares) pelas estradas paulistas;
· Não tenho dinheiro para aquisição de um veículo que tenha controle de velocidade, tão comum hoje em dia. Qualquer motorista sabe, mesmo aqueles que dirigem velhas sucatas comumente vistas sem qualquer fiscalização pelas rodovias, que uma simples olhada no retrovisor provoca desvios pequenos na velocidade com que conduzimos os autos: motores mais potentes, combustíveis de alta octanagem e pura e simplesmente uma conversa a bordo com o(s) passageiro(s);
· Não conduzo meu veículo NUNCA em excesso de velocidade e esta passagem neste radar que provocou a multa foi por uma simples alteração momentânea de velocidade sem guardar relação com direção perigosa ou imprudência o resto do percurso;
· Imprudência, sim, o DER me cobrar tanto para ter meu direito respeitado de ir e vir, pedágios caríssimos, IPVA e taxas que restringem nosso poder de compra e como se isso não bastasse, temos que sobreviver com a indústria de multas em série tresloucada para açambarcar mais e mais recursos das nossas famílias;
· A multa vai gerar a retirada de recursos que minha família poderia consumir com comida, diversão ou poupança. A usina de multas que o Sr representa não nos dá nada em troca, a não ser dissabores, a começar pela sugestão que eu cometi infração por livre e espontânea vontade. Há de convir que trafegar a 86 km/h numa zona de 80 km/h de máxima não me transforma num vilão. Vilões são os vários motociclistas que transitam em finais de semana com seus bólidos em velocidades super sônicas na rodovia Bandeirantes, Dutra, Anhanguera e D. Pedro (SP65), ou motoristas em seus carros importados que andam a mais de 200 km/h como sempre vejo. Cadê o efeito comparativo?
· Cumpre-me ressaltar que essa multa a mim aplicada não SERVIRÁ de absolutamente nada em termos educativos, visto meu histórico de condução perfeita e sem riscos aos meus passageiros ou às outras pessoas que interagem comigo nas estradas;
· Sou cumpridor das minhas obrigações de impostos e taxas que nossos governos nos impõem e que na contrapartida recebemos ofensas e mais MULTAS;
· Sou motorista responsável e não consigo enxergar essa multa com justa ou que vá proceder qualquer efeito em minhas conduções futuras, o que venho fazendo já me é suficiente, não ter batido em ninguém e não ter ferido outrem;
· Estou cansado de ver as nulidades vencerem, os corruptos levarem o bolo, a política servindo como encontro de malandros, assassinos e ladrões de toda sorte e ORGÂOS que nos colocam multas injustas pelo histórico comparativo de cada prontuário. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.
· Há motoristas e motoristas. Os que andam a velocidades extremas que matam e ferem, muitas vezes embriagados, tem perdão na hora de acertarem as montanhas de multas que lhe são cobradas e não pagas. Eles têm a cobertura dos honestos que as pagam assim com eu;
· Estou cansado, Sr. Superintendente, de ver o roubo chegar-me pelo correio em multas dessa natureza antipática, ácida, injusta e implacavelmente desonesta: sequer a fotografia da minha chapa me foi enviada comprovando meu “gravíssimo delito”;
· Sei que o Sr não tem nada com isso e estou usando seu ouvido como descarga das minhas raivas incontidas, mas com razão é atitude de um homem que não deve nada ao Estado ou a qualquer um, que dorme a noite com a consciência tranqüila e os bolsos vazios por atitudes cada vez mais boçais dos órgãos que deveriam nos proteger e ajudar, mas na verdade e na calada da noite cometem seus atos ilícitos. Igualmente em tentar tirar-me mais e mais recursos do meu trabalho e dar em troco uma bela “banana” e a certeza que nada existe para melhorar e sim para piorar nossa situação de cidadão usuário de estradas;
· Sou jornalista e utilizo como minha arma a palavra que não escondo saber que provoca efeitos tais como os assistidos no tempo de Hitler e sua desumana coleção de iniqüidades em atitudes reacionárias e monarquistas. Mais que as armas que mataram milhões, a palavra colocou isso em voga e em uso. A idéia prevaleceu à atitude. Assim como prevalece a atitude do DER, em vez de seu poderio em ações que poderiam auxiliar as estradas, hoje plenos palcos de sanguinários embates de motoristas irresponsáveis, as medidas inteligentes, que não apenas multar, para corrigir e educar motoristas voadores, que NUNCA foi e não será meu caso;
· Mais que a razão, a correção e lisura deste perdão que ora solicito, em caráter de absoluta vergonha e constrangimento pessoal e que me custa muito pedir;
· Caro Superintendente, não se utilize do mesmo critério para PUNIR condutores sacanas, que vivem importunando, ferindo, matando, correndo em velocidades terminais e outros motoristas como eu que buscam a LEI e ORDEM em suas ações individuais;
· Não se furte em analisar por esta ótica. Estarás fazendo ótimo trabalho separando joio e trigo em sua sacola de multas;
· Proponho uma troca. O Sr me perdoa e multa e eu doarei a mesma quantia para uma instituição de caridade com cópia do recebo encaminhada aos seus cuidados;
· Finalmente, observar que é dever do DER não somente colocar placas nas estradas fazendo propaganda enganosa como se fosse guardião do nosso conforto. Muito pelo contrário. Faça-me crer que seu cargo não é apenas para representar um autômato insensível e contumaz em divertir-se tirando dinheiro de gente honesta.
Faça-me acreditar que ainda tem por aí homens probos e dignos daquilo que a que se propõem a fazer dentro do razoável e certo. Quem sabe o perdão desta multa possa criar, sim, um efeito educativo maior e melhor que a quantia que pagaria logrando péssimo uso no final das contas pela destinação do dinheiro nas mãos do Estado ou Órgão que o represente.
Melhor doar para comprar leite para as crianças não?
Cordialmente,
Magno A Lopes
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