JORNAL PENA LIVRE

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012








APAGÕES DA DECÊNCIA
Delicioso e bem temperado. Quem não gosta de um frango assado não?
Pelo menos aqui no estado de São Paulo a iguaria pode ser encontrada em abundância nas padarias paulistas, bem como alguns supermercados, mercearias e já se tem notícia, em Campinas, de uma farmácia que fez acordo com uma padaria próxima onde os clientes, dependendo do que vão gastar, podem ganhar uma penosa deliciosa para levar para casa de brinde.
Um forte concorrente às galinhas temperadas e douradas exalando aquele cheiro delicioso são os aeroportos do Rio de Janeiro.
Subitamente uma onde de calor avassaladora atinge aquele estado neste início do verão carioca, fazendo as temperaturas competir com as dos amigos assados que fazem a festa no final de semana.
Os apagões que atingiram os dois aeroportos no Rio: Antonio Carlos Jobim (Galeão) e Santos Dumont, respectivamente dois dos mais importantes pontos de embarque e desembarque brasileiros, servindo de início de rotas ou conexões, deveras vitais da aviação brasileira viraram Tvs Dog como são apelidadas as maquinas de assar penosas aqui no estado de São Paulo.
O sonho de todo cachorro de rua é assistir lambendo os beiços os frangos ficarem prontos nas máquinas, certamente.
As duas administrações dos aeroportos citados correram se desculpar atrás de velhas a sintomáticas explicações esfarrapadas, dizendo ser apenas erro do acaso e anunciaram abrir inquéritos para apurar as causas que levaram ao delírio milhões de passageiros que entraram nessas arapucas e que são conhecidas pelos codinomes de aeroportos.
Dilma Houssef, em entrevista recente a jornalistas e depois do apagão do aeroporto Galeão, antecipou-se dizer bobagens como profunda conhecedora que não é da aviação brasileira, talvez apenas como uma ilustre passageira.
Uma das pérolas da nossa presidente foi afirmar que o Brasil não tem problema de escassez de racionamento de energia trocando “racionamento” ao invés de usar fornecimento em sua fala. Visivelmente nervosa face aos fornos de micro-ondas que se transformaram os dois aeroportos cariocas, a presidente falou ainda que o apagão do Tom Jobim foi por conta de máquinas de ar condicionado velhas e sucateadas e que as mesmas precisam ser trocadas.
Tudo isso, segundo ela, é culpa de erros humanos.
Numa outra parte da entrevista disse abominar jogar a culpa nos raios e outros parangolés meteorológicos como gatilho para os apagões no Brasil.
Outra bobagem imperial.
Sabidamente o Brasil é campeoníssimo número UM do registro de quedas de raios do mundo. Nada se iguala ao nosso território quando o assunto são raios e descargas elétricas.
Fontes da Revista Veja (17/12/2012) afirmam que caem aproximadamente 57 MILHÕES de raios por ano no Brasil numa média de 156 MIL raios por dia.
Amazonas é o estado que mais recebe as descargas, 11 milhões por ano. São Paulo, maior número de mortes por raios. Nos últimos 10 anos em todo o Brasil foram 1321 mortes. A resposta para tantos raios não é oficial, mas pode estar relacionada às alterações do clima no planeta. Pesquisadores estimam que a cada grau que a temperatura aumenta, a incidência de raios pode aumentar entre 10 e 20%.
A presidente desconhece que milhares de raios caem em estações elétricas, nas redes de distribuição e, sim, causam apagões e não é nenhum elemento humano que liga o fio na tomada para disparar os milhões de descargas elétricas que assolam o Brasil.
Talvez ela tenha se esquecido das velhas aulas de ciência na escola indicando que alguns raios mais poderosos podem registrar temperaturas tão elevadas quanto às do sol e milhões de volts indicando ser um elemento potencial para destruição de redes elétricas e registro de apagões pelo Brasil afora.
Uma vez que o ar condicionado do Galeão está obsoleto quem a presidente espera que possa trocar o equipamento para um mais moderno. Eu? O meu vizinho ou a sua portentosa Infraero que acumula verbas até pelo ladrão?
Dá a Infraero na minha mão que faço chover canivetes com ela.
No meu país Magnolândia JAMAIS uma empresa como esta Infraero poderia terminar o ano com dinheiro no bolso, que dirá auferir lucro. Ela tem que prestar serviço pelo que é paga regiamente.
Apenas a título de ilustração. Um avião Boeing 747 de qualquer linha nacional ou estrangeira paga as seguintes tarifas: navegação aérea, pouso, permanência, conexão, uso das comunicações em rota, auxílios a rádios de navegação, controle de aproximação ILS ou visual, armazenagem e capatazia.
Essa conta beira os R$ 16.113,00 por evento. Ou seja, se ele fizer uma ponte SP-Miami-SP, pagará R$ 32.216,00 em média. (fonte Anac). Fora as tarifas que cada passageiro paga individualmente.
Observa-se que a alavancagem financeira e o spread são responsáveis por mais da metade da lucratividade da empresa na maioria dos períodos examinados. O retorno da atividade financeira da Infraero é tão preponderante que ajuda a sua rentabilidade a subir muito nos anos em que a atividade operacional gera lucro e impede que o prejuízo seja maior nos anos em que a atividade operacional gera prejuízos.
Ou seja, a empresa ganha muito mais, proporcionalmente, aplicando no mercado financeiro do que nas suas atividades fins. Essa é uma grave distorção. Infraero não é para dar lucro algum no meu ponto de vista.
A explicação para a existência de receita financeira tão vultosa encontra-se no ganho de floating que a empresa aufere em virtude da atividade de administração dos recursos da conta “Recursos de Terceiros”, especialmente aqueles repassados à União, por intermédio do Tesouro Nacional e do Comando da Aeronáutica, e os relativos à Ataero (adicional de tarifa aeroportuária) vinculados a investimentos.
Resumo da ópera do malandro, a empresa recebe fundos do governo que são aplicados em papéis do próprio governo gerando, assim, boa parte dos seus lucros indecentes.
A presidente deveria, sim, ao invés de gesticular culpados humanos que corresse atrás da empresa sob sua responsabilidade e a colocasse para gerir aquilo que lhe é devido e, aliás, o faz muito mal e de forma totalmente ineficiente.
Todo mundo sabe que no andar dessa carruagem receber turistas nacionais ou vindos do exterior para os jogos olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol será o maior desastre registrado na história do Brasil.
O turista vai ter um leque gigantesco de obstáculos para transpor até chegar hipoteticamente a uma partida da Copa do Mundo ou assistir a um jogo das Olimpíadas: desembarcar a tempo nas porcarias de aeroportos nacionais, conseguir hotel a preço justo porque sabidamente as tarifas hoteleiras estão entre as mais caras do mundo, não ser assaltado, conseguir um taxi sem taxímetro calibrado a maior, transpor os milhões de quilômetros de congestionamento para chegar nas praças desportivas, conseguir driblar os flanelinhas se cair na bobagem de alugar um carro, não ser ludibriado no cachorro quente com uma salsicha, molho de menos  e um preço que daria para comprar o Pão de Açúcar, escapar dos cambistas e finalmente assistir seu jogo. Na volta mesma ladainha.
A seleção brasileira se chegar à etapa chamada quartas de final me darei por satisfeito. Troca de técnico e os mesmos pernas de pau jogando um joguinho sem inovação e sem criatividade no horroroso 3x4x3.
Isso é o que dá uma empresa responsável por gerir aeroportos nacionais estar sob o comando de uma politicagem acéfala e irresponsável. É como colocar um padeiro para gerir a Embraer, o máximo que vai acontecer será os funcionários ganharem alguns quilos a mais pelo excesso de comer pão.
A política é primorosa em apimentar as empresas estatais com padeiros e marceneiros para tocar empresas do porte da Infraero. Aqui uma justiça seja feita. Precisamos muito mais de bons padeiros no Brasil e marceneiros de folha corrida do que de políticos.
Enquanto isso resta aos passageiros o calvário. Subir as doze estações da via sacra assando seus lombos nos micro-ondas gigantescos que se transformaram ultimamente os dois aeroportos cariocas.
Ainda por cima ter que pagar para a Infraero as vergonhosas tarifas aeroportuárias para ter em contra partida os sanduiches, café e refeições mais caros do planeta, banheiros que estão entupidos, calor, filas, atrasos e cancelamentos, mau atendimento e o escambau.
O apagão do Tom Jobim é sintomático. Representa a falência da Infraero, cujos açougueiros que a administram certamente andam de jatinhos particulares não sujeitos ao inferno astral nem ao calor abrasador do verão carioca que atingiu marcas de sensações térmicas para lá dos 50 graus!!!!
Nem a presidente que utiliza o aerolula para seus deslocamentos.
Ela tem razão quando diz que tudo isso é culpa do ser humano. Em parte é verdade, mas não aquele que ligou o raio para cair na subestação ou o simples empregado do aeroporto que ligou uma lâmpada a mais.
Bata no peito e comece a culpa em si mesmo presidente.
Culpe a administração dessa porcaria da Infraero que só faz mesmo ter competência em maltratar quem paga suas tarifas colossais. Culpe pelo seu caixa abarrotado de dinheiro enquanto o frango assado tenta embarcar para ver sua família no natal e ano novo.
Culpe sua ministra do “Pranejamentio” que é pessoa corresponsável pela Infraeo auferir lucros quando deveria apresentar trabalho em prol dos coitados que se atrevem a entrar nas arapucas aeroportuárias brasileiras.
Culpe seu governo de sequenciados apagões dessa infraestrutura em frangalhos e de idade medieval.
É culpa dos humanos sim, mas dos seus humanos sob seu comando presidente não dos meus.
Um momento de relaxamento. Já que tudo vira piada no Brasil poderiam rebatizar a Infraero com o nome sugestivo de Frangoaero, mais a caráter para os milhares de passageiros torrando lá dentro das aeropucas.
Boa viagem ou bom assado?










sexta-feira, 21 de dezembro de 2012








IDIOTAS MECANICISTAS
Albert Einstein disse uma vez:”I fear the day that technology will surpass our human interaction. The world will have a generation of idiots.” Traduzindo usando ingles de lavanderia seria mais ou menos assim: tenho medo do dia em que a tecnologia irá ultrapassar a interação humana. O mundo terá uma geração de idiotas
O dignissimo cientista, que aliás plagiou boa parte dos trabalhos de Jules Henri Poincaré , Olinto de Pretto e Nikola Tesla, temia o uso indiscriminado da tecnologia substituindo velhas características humanas como o relacionamento.  Diga-se de passagem, se me perdoarem, claro, que Olinto havia apresentado a mesma equação da relatividade dois anos antes dos trabalhos de Albert.

Para quem quiser saborear esse papo existe nas boas livrarias um livro chamado PLAGIO DE EINSTEIN, O, Autor: SANTOS CARLOS ALBERTO DOS, Ilustrador: ROHENKOHL, MARCO ANTONIO, Editora: WS EDITOR. Vale a pena ler.

Deixando de lado o trabalho de Albert e suas aventuras copiando trabalho alheio no que se transformou no maior escândalo do gênero dos séculos XX e XXI, o cientista não imaginava que a frase dita muitos anos atrás poderia se transformar numa verdade muito mais até que sua teoria da relatividade.

Hoje o homem se assemelha à figura engraçada de Charles Chaplim no filme Tempos Modernos, quando o elemento humano se transformou numa das peças da grande maquinaria dos séculos XIX e XX.

A coisa é sintomática. A partir do ponto em que alguns malucos se dispõem a passar dias acampados em filas gigantescas apenas para comprar um aparelho celular modelo XPTO é sinal de trágicas mudanças no comportamento das pessoas.

Outro sinal de alerta é a simples observação das pessoas em áreas diversas dos shopping centers. Uma grande maioria está concentrada em dispositivos tecnológicos: celulares (quase 100%), laptops, palmtops, tablets, caixa automático de banco, do estacionamento e até da lavanderia do Zé da Esquina todinha self service sem a interferência indesejável do ser humano.

As amigas reunidas para comer um laxante hambúrguer de gordura falam ao celular e acessam bisbilhotices on line para satisfazer o lado da curiosidade mesmo que mórbida, tipo assistir velhinhos caírem na descida do sabão perto da Rua 25 de Março em SP capital.

Não raras vezes observei pessoas no cinema clicando bobagens no celular enquanto a fita rola sem a menor cerimônia de estar perdendo uma avant premier do seu ator(a) favorito(a), os colegas de escola recebem de presente da escola um belo passeio no museu de história natural e uma grande parte não esqueceu de trazer seus joguinhos de luta borbulhando sangue por todos os poros.

Os internautas amigos de bairro e morando próximos preferem acessar o bate papo on line para atualizar o estoque infindável de bobagens e mais bobagens sem qualquer utilidade. Ao invés de jogarem futebol preferem chutar bolas virtuais.

O mundo ficou mais idiota e mais medíocre com as máquinas de Chaplim.

Já não se usa mais o verbo para escrever, nem para falar, para comprar clique aqui e acolá, para vender acesse WWW, para morder um delicioso picolé vá até o site do picoleonline.com.br e se for ao analista....esqueça o seu analista pode atendê-lo jogando golfe na Paraíba, basta passar o cartão.

Estamos criando, além de uma geração de idiotas, uma profunda desconexão pessoal com nossos maiores valores humanos: o amor, a conversa, a convivência e a troca de experiências.

Olha a piadinha para ilustrar o que falo aqui hoje.



Já não se olha mais face a face, rosto a rosto, estamos preferindo surfar na internet para ver nossos filhos na imagem de televisão enquanto estão fazendo suas tarefas escolares, ou chamá-los via Orkut para que desçam e façam suas refeições.

No trabalho igualmente viramos escravos do papel e do chip. Se faltar energia dizemos ao nosso cliente que volte para casa que a papelada não vai imprimir, aliás, nem precisa dizer mais nada porque lá tem uma dessas geringonças que ficam passando letras vermelhas e que funcionam com bateria mostrando a rua para o cliente.

Volte mais tarde, o dinheiro não sai do caixa eletrônico, volte amanhã que a máquina eletrônica que controla as funções renais do seu parente só voltará ao ar a hora que a Tiponet ligar o sinal de conexão.

Aldeia global uma ova.

Quem disse isso usava máquina de escrever Letera 88 Olivetti e telefone de baquelite preta para ligar para a namorada e o ruído era o bom e audível trim trim.

Os estudos se viraram para a Wiki. Qualquer analfabeto escreve uma tese de mestrado hoje na base do copia e cola e muda os verbos para enganar. Tasca o seu nome do trabalho de outro como Albert o fez.

Enquanto isso na aldeia global percebe-se que o índice de solidão aumenta conforme se liga um aparelho na tomada, bem como o número relativo de suicídios causados por profundo isolamento em plena Avenida Paulista às 9 horas da manhã.

Na contramão dessa história corre um oceano de dinheiro na propaganda para que os pais comprem, comprem e comprem, evidente, estourando o orçamento apertado porque adquirir um celular bambambam é mais vantajoso que quitar a mensalidade da faculdade Mequetrefesp.

Estamos a brincar de modernidade e ficando idiotas com o passar do tempo, viramos escravos de números, telas e botões. O ser humano é hoje peça de museu.

Quem nos visitará no futuro neste museu?

Os macacos talvez. Sim, mas só se for uma visita virtual huhuho que ninguém e de ferro.

Disque bananaonline1234.com

Fui