JORNAL PENA LIVRE

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sábado, 26 de outubro de 2013


ESPIONAGEM GLOBAL
Não tem mais jeito. O tempo do segredo acabou-se. Todo mundo revelado, carimbado, espionado, fuçado, esquadrinhado e rotulado.
Os últimos governos americanos chutaram o pau da barraca e abriram geral a mais acachapante espionagem de todos os tempos. Vale tudo. Emails, cartas, telefones, telégrafos, faxes e até cochichos ao pé do ouvido.
As paredes da vergonha na cara foram para o espaço juntamente com as ondas transmitidas para espiões decifrarem o que queremos, comemos, pensamos e imaginamos.
Barak Obama está no comando do último capítulo dessa novela bem sem vergonha, por sinal, e imoral que seu governo que busca incessantemente saber de tudo e de todos espionando amigos e inimigos, antigos aliados ou desafetos eternos.
Até Dilma Roussef teve sua vida exposta frente ao senhor feudal americano que, infringindo tudo o que consideramos legal, pegou a moça de calça na mão e sabe até que marca de shampoo ela usa e quanto coloca nos cabelos.
Cada um dos maiores líderes mundiais tem sua ficha completa no armário de Obama com as marcas de dente preferidas, papos de família, segredos do alfaiate, ou da manicure, quantos fios de macarrão cada um comeu no jantar e se o café estava na temperatura correta.
Se bem que espionar o Brasil é mais para dar risada do que fazemos por aqui no parquinho de diversões do governo brincando de malabarismo com sua população sofrida que não consegue mais enxergar a luz no fim do túnel, pois este foi superfaturado e não teve as obras continuadas por decisão da justiça.
Feliz quem ainda mora nas cavernas e fala com seu vizinho dando uns bons gritos na ravina falando sobre a divisão da caça e da pesca.
Obama representa um governo fora da lei que justifica todos seus atos como se todas as pessoas no mundo estivessem com vontade de colocar bananas de dinamite no assento do presidente americano fanfarrão.
Pela segurança nacional espiona com a maior cara de pau até o nosso trato intestinal para ver se não vamos poluir a atmosfera com as flatulências do dia a dia.
Nada vai adiantar as estrebuchadas da Dilma da chanceler alemã Ângela Merkel que unidas tentam fazer com que o governo americano venha a público se explicar.
Explicar o que?
Quando se tem a boca na botija o máximo que podemos fazer se for criança é dar uns bons safanões na hora em que o pequeno meliante é pego com o dedo no creme do bolo antes da festa começar.
Com Obama vai reclamar para quem se até o papa é espionado?
A ONU é palco pago dos EUA, a corte internacional pode ser comprada por Obama e seus espiões apaixonados.
Não há o que fazer.
Um pouco dessa culpa é nossa, enquanto conectados globalmente com imensa vontade tacanha de exibirmos tudo o que nos diz respeito no celular, internet, redes sociais e afins.
Quem hoje achar um celular no chão e ligá-lo vai descobrir tudo acerca do seu dono, onde nasceu, para onde vem e para onde tinha intenção de ir, o que comprou no supermercado e se a aventura com sua namorada rendeu ou não um bom filme pornográfico que igualmente poderá ser assistido com legendas e os gritos e ai e ui.
Se no meio dos gritos de prazer ele ou ela gritar Oh My God já estará nas garras dessa gentalha do governo americano que passa os nossos segredos maiores boca afora.
Um meio prático de escapar a tudo isso é juntar milhares de super engenheiros e criar sistemas impenetráveis a qualquer tentativa de bisbilhotice.
Isso soa a gastar uma grana que ninguém tem e montar equipamentos que talvez ainda sejam ficção por ora.
Outra medida prática é sussurrar aos ouvidos interessados em nossas conversas não antes verificar se não instalaram nenhum microfone espião nas entranhas dos interlocutores.
Usar a velha e conhecida carta entregue em mãos com aquele selo antigo de cera que se usava para lacrar as correspondências.
Outro método prático é mandar bilhetinhos como fazia Jânio Quadros quando era prefeito de São Paulo ou John Kennedy nos EUA. Simples é prático, barato e se for cifrado melhor ainda algo como “fui comer feijoada na esquina” como sendo a senha para “vou abastecer meu carro no posto Shell da Rua do Gasômetro 262 em frente ao bar do Maneco”. Indecifrável.
Dilma na ONU falando a respeito da espionagem de Obama foi doce e subserviente demais pelo tom que usou, mais ou menos “não faça mais isso menino travesso, vai apanhar no bumbum”.
Perdeu uma ótima oportunidade de rasgar o verbo com o moço bom no norte, descer o tamanco na cabeça dele e dizer-lhe algumas verdades maiores que o deixaria usando calcinhas cor de rosa no meio do capitólio.
Não teria muito mais o que fazer já que o cara tem na mão a faca, queijo, goiabada, mesa, as velas aromáticas e um arsenal atômico de mega computadores capazes de fazer exame de sangue do Padre Inácio baseado apenas em sua conversa no Face com seu sacristão a combinar a próxima missa.
Ultraje a rigor, megalomania de uma sociedade louca e rica, devaneios de um governo impróprio para menores de 90 anos, mais um presidente eleito com voto de confiança para agir de forma totalitária espionando até a sua santa mamãe no Publix (rede de supermercados americana).
Somos culpados de tudo isso vez que lá e cá ninguém liga a mínima se os governos têm ou não autorização da sociedade para agir fora da lei, como estamos preocupados com o preço da banana e o prognóstico de próximo jogo da Copa do Brasil tanto fez como tanto faz.
E como Obama vai ler esse meu email mal criado, vez que todos somos espionados, quero que ele vá igualmente prá tonga da mironga do cabuletê.