JORNAL PENA LIVRE

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terça-feira, 29 de abril de 2014

A ESPINAFRADA CHARMOSA

Quando criança costumava viajar muito ao Rio de Janeiro, a magnífica cidade maravilhosa. Garoto sortudo era eu por ter parentes lá: tios, primos, primas  me garantiam deliciosas estadias em Copacabana, Laranjeiras também nos bairros do Méier, Tijuca e Leme.
O Rio sempre foi para mim a cidade onde poderia experimentar estar em lugares onde o Brasil escreveu boas páginas de sua história, desde que os franceses que lá estiveram tentando colonizar na marra por conta do ouro que convergia para o porto da cidade no início do século XVIII, através do novo caminho que ligava Ouro Preto (MG) ao Rio de Janeiro, tornou este um dos principais portos das colônias portuguesas. E uma notável vítima de olhares estranhos.
O metal nobre que atraía a cobiça dos reis da Europa, como Luís XIV, tornava previsível a tentativa de invasão à cidade para controlar o fluxo do ouro. Em 12 de outubro de 1711, uma esquadra comandada pelo corsário René Duguay-Trouin (1673-1736) e apoiada pelo rei da França, invadiu o Rio de Janeiro e ocupou a cidade por dois meses.
Quem ficasse ao longo do espaço no porto em seu ponto médio poderia experimentar o sabor de pescar no ar, quem sabe, um pouco daquela brisa histórica que ali soprou. Ali personagens importantes rabiscaram detalhes da história do Brasil num Rio de Janeiro que sempre transbordou política por todos os cantos.
Ou mesmo minhas visitas a Ilha Fiscal (Ilha dos Ratos) rendeu-me inspirações para deslumbrar o que teria sido o último baile do império. Lugares como o Paço Imperial, onde D. Pedro I foi consagrado imperador, a Ilha de Paquetá, a Quinta da Boa Vista e a Igreja Nossa Senhora da Glória foram cenários de eventos que marcaram a momentos importantes do curto período imperial, até a proclamação da República, em 1889. Quantos acontecimentos foram decididos a partir de 09/10/1884 quando D Pedro II inaugurou o bondinho do Corcovado, na verdade uma estradinha de ferro que leva ao Cristo Redentor, um dos cartões postais da grande cidade.
Finalmente, o Maracanã onde o Brasil experimentaria em casa perder a Copa do Mundo de 1950.
Um dos lugares que mais me intrigava não era de interesse geral, nem um lindo monumento imponente, ou uma magnífica paisagem daquelas que fizeram Mario Quintana ficar com desejo de entrar num túnel para que suas vistas pudessem descansar da beleza. O lugar que me fascinava era uma Rua e a frente de um prédio qualquer em Copacabana, mais precisamente a Rua Toneleiros número 180, onde em 1954 o governo de Getúlio Vargas tentaria matar uma das peças políticas mais importantes e solenes da história brasileira: Carlos Frederico Werneck de Lacerda, ou simplesmente Carlos Lacerda.
Nesta quarta-feira (30/04/2014) se vivo ele estivesse estaria completando 100 anos de idade.
Lacerda foi jornalista de carreira num tempo em que as linhas de um jornal poderiam fazer uma revolução, mudar opiniões, causar guerras de pontos de vista e inimizades.
Lacerda provocou em sua era posições diametralmente opostas pelo vértice: era amado ao extremo por muitos e odiado desesperadamente por alguns. Boa parte da população, especialmente a carioca dos anos de 1940, 1950,1960 e 70 do século passado guardava Lacerda como um redentor e devotava sua mais completa admiração.
Minha saudosa Tia Jandira, carioca de adoção, era admiradora contumaz de Carlos Lacerda fazendo deste um símbolo incontestável durante décadas. Aí de quem falasse alguma coisa sobre Lacerda que não a agradasse. Havia sempre um bom discurso pontiagudo para assegurar-lhe posição de impiedosa defesa do jornalista que era conhecido como o “demolidor de presidentes”.
O escritor Paulo Pinheiro Chagas em seu livro Esse Velho Vento da Aventura certa vez escreveu que Lacerda foi o maior tribuno em ação da história brasileira. Quando ele falava a plateia se aquietava uns embevecidos, os correligionários e outros enraivecidos, os adversários, mas todos paravam para ouvi-lo.
A frase seria repetida muitos anos mais tarde num restaurante em Brasília pelo ex-ministro de Jango, Almino Affonso. Lacerda foi por duas vezes deputado federal e governador do então Estado da Guanabara entre 1961 e 1965, embora seu maior desejo fosse ser presidente da República, sonho este que o levaria a viver intensa trincheira política defendendo seus ideais, ora esquerdistas ora direitistas.
Como dizia ele mesmo “só os burros não mudam de opinião, só os tolos não cometem incoerências” parafraseando Rio Barbosa.
Visionário de ultima hora, em dezembro de 1963 na fazenda da família dos Mesquitas (Jornal o Estado de SP) ouviu um pedido de Júlio de Mesquita Filho um apelo para integrar a conspiração para tirar João Goulart do poder. Profeticamente recusou o convite afirmando que a derrubada de Jango propiciaria a instalação de um regime militar que poderia durar décadas. Ruim com Jango e seu governo civil e constitucional pior com o regime militar.
Não deu outra.
Lacerda foi um golpista sem dúvidas. Em 1945 e 54 contra Getúlio Vargas, em 1955 contra o presidente eleito JK, em 1961 a vez de Jânio Quadros e contra a posse do seu vice, João Goulart, quando da renúncia de Jânio.
Carlos Lacerda era um ícone cultural em pessoa. Seu ciclo de amizades incluía Otávio Frias Filho, Mário de Andrade, Érico Veríssimo, Rubem Braga, Oto Lara Resende e Carlos Drummond de Andrade.
Lacerda foi autor de vários livros como e elogiado Na Casa do meu Avô, foi tradutor de inúmeras obras famosas entre elas a peça Teatral Júlio César de William Shakespeare, e a comovente novela A Morte de Ivan Ilitch, de Tostoi, ele, consequentemente, transitava solto pela seara cultural mais afiada de todos os tempos aqui no Brasil e no mundo.
Era notória sua paixão pela leitura.
O jornalista morto em 1977 jamais ocultou seu projeto obsessivo de chegar à Presidência da República. Deixou registrado em seu depoimento dado a alguns jornalistas pouco antes de sua morte que desprezava quem encarava o poder como um ônus.
Dizia ele que o poder é, sim, uma fonte de alegria. O perigo do poder continua Lacerda, é o sujeito acabar por adorar a si próprio, namorar tanto o poder que quando o conquista vira Hitler, Fidel ou coisa pior.
Ser governo não é um sistema de privilégios. Ser governo é uma forma quase de escravidão, pelo menos de servidão, certamente. Governar é não ter hora, não ter direito ao amor próprio e não ter tempo para a família e os filhos”.
Continua Lacerda: “Eu tenho nojo da pessoa que diz que está fazendo um sacrifício: ou é um mentiroso, ou é um impostor e não sabe o que está fazendo lá”.
Homens gloriosos como Lacerda seu nome se inscreveria, ainda que com muita controvérsia (como tudo nele), no pequeno e restrito grupo seleto dos brasileiros que, sendo os mais capacitados de sua época, nunca chegaram a presidentes: Rio Barbosa, Oswaldo Aranha, San Tiago Dantas, Ulysses Guimarães.
Vejo hoje a tribuna brasileira ser ocupada por homúnculos magros de ética, praticantes de crimes hediondos, facínoras em geral, desequilibrados mentais, aproveitadores diversos, palhaços, jogadores de futebol, truco e traficantes de influência.
Percebo desde o apagar dos olhos da Lacerda, ocupantes cada vez mais desprezíveis no maior cargo na nação brasileira. Pessoas vergonhosas, com educação de beira de estrada com vergonha do cargo, mas sem vergonha nenhuma de mentir, distorcer o futuro e de se auto retratarem como semideuses.
Lacerda foi criticado, ovacionado, odiado, amado, ignorado, mas, sobretudo e muito importante: jamais se levantou contra ele qualquer denúncia de corrupção.
De uns tempos para cá a prerrogativa para ser candidato à Presidência da República fugiu faz muito tempo do grande e inteligente estadista como Lacerda o foi em seu tempo. A mediocridade, a estupidez, a flacidez moral, a incompetência e a falta de letras passaram a ser partes integrantes dos currículos vitae dos governos deste então.
Para terminar queria repetir uma frase de autoria de Mark Twain, escritor norte americano que dizia “nunca discuta com um ignorante, ele te rebaixará até o nível dele e te vencerá por experiência”.
Que saudades da Rua Toneleiros!
Que saudades daquele Brasil que embarcou recente nas galés dos moribundos.














domingo, 27 de abril de 2014

PIRACICABA NO MAR DE LIXO

Como cidadão autêntico Piracicabano, tendo nascido neste município fundado em 1776 quando a capitania de São Paulo decidiu fundar um povoado que servia de apoio à navegação do Rio Tietê, cujas embarcações desciam com destino ao Rio Paraná.
Sinto-me confortável para apontar pontos altos e baixos da cidade frente ao seu desenvolvimento urbano que se acelerou acentuadamente nos idos dos anos 90 do século passado.
O crescimento desordenado da cidade trouxe inconsistências de planejamento citadino devido aos conflitantes interesses econômicos e imobiliários digamos, dos “donos” da cidade. Pessoas, empresas e órgãos públicos que pensam que compraram na padaria o imenso lote do município nos seus exatos 1.376,90 km², incluindo as zonas urbana e rural.
Criamos, em vista disso, dois universos distintos: um de bairros tradicionais e outro composto por bolsões de condomínios de luxo espalhados pela cidade.
Por si só a distinção dos dois complexos sobrevivendo num mesmo espaço traz complicadores políticos de peso: naturalmente a preocupação política fica reduzida aos ninhos de altos impostos pagos pela ocupação urbana dos chamados bolsões de luxo e recebem do poder público uma atenção desmedida e injusta. O resto fica ao Deus dará.
Algumas outras questões acabam sendo mais democráticas pelo atingimento global de seus efeitos colaterais. Já não é de hoje que Piracicaba é uma cidade estufada com uma frota de veículos acima do que lhe é permitida oferecer em termos de estacionamentos, novas vias de trânsito, acesso e fiscalização.
As montadoras cumprem sua parte em vender cada vez mais unidades automotrizes e o poder público, especialmente a Prefeitura Municipal de Piracicaba, cumpre de menos sua função lógica de equacionar os problemas surgidos na malha viária piracicabana.
A nossa cidade figura na macro região metropolitana desde Vinhedo, Valinhos, Nova Veneza, Nova Odessa, Santa Bárbara, Americana, Campinas, Hortolândia, sendo a pior no quesito conservação de malha viária, expansão, modernização e planejamento.
Vamos exemplificar. Todas as nossas entradas rodoviárias que dão acesso às cidades vizinhas estão em situação de miséria.
Em termos de situação vergonhosa classifico a entrada de Tietê/Rio das Pedras como sendo a pior. O trevo ao lado do terminal urbano rodoviário da Paulicéia, dando acesso a estrada para Tietê, Rio das Pedras, Laranjal Paulista e o bairro Campestre é de causar espanto e nojo.
A Avenida Raposo Tavares, que une os bairros de Vila Cristina, Ibirapuera, Itapuã, Monte Líbano, Jd São Paulo está em condições terminais não sendo mais permitido trafegar em sua totalidade acima de 30 km/h sem quebrar totalmente o veículo. Movimento intenso dos dois sentidos sem marcas de separação de pista, com ondulações terríveis, especialmente na parte próxima ao bairro Paulicéia, bueiros quebrados, ilhas de cimento destruídas faz a Avenida parecer uma zona de guerra.
As saídas de Rio Claro e Limeira, igualmente vias de trânsito intenso não recebem a devida atenção, estão mal conservadas, não tem fiscalização policial alguma permitindo assaltos e pequenos sequestros.
No bairro do Areão a situação das ruas secundárias e terciárias é calamitosa, buracos, ondulações terríveis, bueiros quebrados e constante cheiro de esgoto.
A Vila Rezende igualmente sofre com as ruas secundárias próximas a Dona Santina, Barão de Serra Negra e Dona Francisca.
De quebra Piracicaba foi condecorada com a peça que faltava no quebra cabeça do abandono do poder público: a greve dos catadores de lixo.
Ontem a noite fiz um tour pelas ruas de Piracicaba e pude constatar que toda a cidade está tomada por lixo orgânico de toda sorte trazendo doenças, o aparecimento de mosquitos, um exército de baratas e ratos.
Algumas áreas estão sujas, emporcalhadas com mato tomando conta de tudo como é o caso da curva do S na Av. Armando Sales próximo a Rua Saldanha.
A pista da Armando Sales nas imediações das Ruas: Regente, Voluntários apresenta calombos enormes e outro dia um buraco de dimensões bíblicas apareceu próximo aos Correios na Av. Armando Sales.
De outro lado, entretanto, os motoristas contam com a ajuda de muitos “pardais” pela extensão da mesma importante Avenida e multas são lavradas a granel, especialmente os nevrálgicos radares das Ruas Regente e Voluntários.
Acredito haver entre os motoristas piracicabanos raras exceções a esses dois radares que ali foram montados para servir de banca no cassino das multas piracicabanas.
Tenho amigos de outras cidades que deixaram de frequentar Piracicaba, pois temem que seus carros quebrem em tantas ruas esburacadas, mal conservadas e outras plenamente abandonadas.
Pergunto o que faz a Prefeitura com um orçamento anual da ordem de R$ 1,465 bilhão de reais?
Gasta tudo isso com funcionários? Gasta tudo com os nobres vereadores cuja utilidade, salvo algumas exceções de honra, não nos serve para nada?
Porque tanta demora em dar mais alguns tostões para os catadores de lixo para encerrar essa maldita greve?
Consta que os vereadores deram seu último aumento salarial em menos de 20 segundos!!!! Eu vi na Tv aberta que transmite as sessões da Câmara.
Pergunto a todos. O que é mais útil para nós cidadãos? Engravatados perfumados do poder público ou nossos lixeiros que deviam ganhar tanto quanto os mais altos cargos do município?
Estou envergonhado de ser piracicabano. Desde que aqui nasci nunca me sinto tão deslocado numa cidade em processo de abandono.
A Praça Jose Bonifácio, outrora um lugar de convívio, onde crianças brincavam, os casais davam-se as mãos para passear e conversar hoje é uma zona proibida tomada pelos mendigos que fazem sexo a luz do dia nas touceiras próximas aos monumentos. Este local público virou espaço predileto de bandidos em formação acadêmica, uma praça infestada pela revoada sem controle dos pombos que defecam em larga escala nos bancos, nos marcos e nas cabeças dos que ali passam a pé. Bancos que servem apenas para poleiros dessas fedorentas e odiosas aves urbanas que transmitem mais doenças que ratos de bueiro. Nada se faz. Ao que parece existe um complô urbano para procriação dessas usinas de fezes voadoreas.
Noves fora nada o palanque dividido entre horrorosos grupos de música gospel e bandas musicais de gosto duvidoso que transformam o local às quartas-feiras e sextas-feiras num ambiente semelhante a um hospício, muitos decibéis e melodias cavernosas.
Se a intenção é acabar com Piracicaba como centro cultural regional, polo de desenvolvimento econômico e colocar um carimbo de vergonha na cara dos piracicabanos a Prefeitura está no caminho certo.
Parabéns. O que será que vem por ai? A bomba de nêutrons?











quarta-feira, 23 de abril de 2014

GOLPE NA DEMOCRACIA

PARTE UM

Prezados leitores e amigos. O texto abaixo é propositadamente um pouco mais longo que o habitual. Perdoem-me pela extensão, mas se faz absolutamente necessária. Tomei a liberdade de colocar partes 1 e 2 para que possam retomar a leitura no ponto exato.
Vários golpes baixos ilegais podem ser aplicados no UFC. Alguns exemplos desses golpes baixos: morder, cuspir no adversário, puxar os cabelos, golpear na espinha e vai por aí afora. A democracia é um adversário relativamente novo no Brasil e sem muita experiência do ringue.
O primeiro grande golpe aplicado à democracia é o acorrentamento da imprensa e o combate à informação livre. Controlar a informação é um crime capital que governos obesos em suas aspirações politiqueiras aplicam na garganta da democracia para angariar facilidades e a conquista do poder.
Já não é de hoje que os governo quer sejam de direita ou de esquerda no Brasil sonham em emudecer as bocas pensantes e falantes pelos quatro cantos querendo monopolizar manipulando informações distorcidas, corrompidas, falsas e com objetivo político estranho a todo brasileiro que tenha um milímetro de vergonha na cara.
Falo dos governos de direita e esquerda como sendo a mesma coisa de propósito. Não acredito que nosso país estivesse melhor se o governo fosse um pouco mais à direita ou de centro se a matéria prima, o homem público, o político não valem aquilo que a gente desvia na calçada produto de um cachorro que comeu muito bem.
Os governos de direita acham que servem para salvar o Brasil, os de esquerda também, assim como outras definições de manual: centro esquerda, centro direita, ultradireita ou ultraesquerda.
O segundo golpe mortal na democracia é liquidar o bem público em geral, aquilo que é patrimônio nacional quer seja uma empresa estatal, a Petrobras, por exemplo, ou uma instituição como a justiça brasileira.
Em governos abusivamente perecíveis na moral, na ética, que desafiam todos os códigos penais brasileiros, que praticam crimes contra o interesse nacional o uso da empresa estatal ou mista cumpre um papel de servir de ponta de lança nas negociatas que são praticadas a céu aberto, com apoio da grande massa política nacional disforme e sem coração público.
As instituições, por outro lado, são tomadas de assalto para contemplar um cenário de impiedosa impunidade, de complacência desavergonhada, meros cabides de servidores comprometidos com o lado negro da força e o assalto à esperança nacional. A justiça nacional cumpre esse papel.
Outro golpe fantástico que poder ser aplicado na democracia, tipo cuspir na cara do adversário no UFC, é ultrajar definitivamente aquilo que serve como um depositário de informações cruciais de quanto somos, quanto comemos ou gastamos, como vivemos e quantos de nós estão sem emprego.  O Instituto de Geografia e Estatística fazia isso em suas quase 80 anos de existência.
O IBGE tem um histórico respeitável na coleta de dados que vêm ajudando o país a se conhecer de perto, facilitando planejamentos de ordem macro econômica, mas também no ambiente social e político.
Sua presidente, Wasmália Bivar, é um dos personagens que pratica o crime contra a nossa democracia a mando de interesses políticos eleitoreiros do governo federal.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua passou pelo crivo do planejamento durante oito anos e mais cinco de testes até que o primeiro resultado foi publicado em Janeiro de 2.014. Traduzindo em miúdos: o trabalho era sério, testado, avaliado, justo, perfeito, prático e super apurado.
A massa de dados é obtida junto a mais de 3.500 municípios brasileiros em todo o território nacional em detrimento da pesquisa anterior, dita restrita, que analisava dados apenas de grandes cidades e capitais.
Para melhor entendermos essa pesquisa vamos buscar as informações dentro do próprio IBGE: a pesquisa Pnad obtém informações anuais sobre características demográficas e socioeconômicas da população, como sexo, idade, educação, trabalho e rendimento, e características dos domicílios, e, com periodicidade variável, informações sobre migração, fecundidade, nupcialidade (taxa casamentos), entre outras, tendo como unidade de coleta os domicílios. Temas específicos abrangendo aspectos demográficos, sociais e econômicos também são investigados. (Fonte IBGE, acesso site 20/04/2014).
O problema é que os dados divulgados em Janeiro de 2014 trouxeram uma dose de pimenta no molho do governo acima da capacidade de digestão quanto aos números do desemprego que atingiu uma marca preocupante de 7,1% contra 5% na pesquisa mais restrita.
Deu correria no Planalto. Era preciso esconder esse dado urgente.
Ao invés do lógico que seria o governo investigar as causas do aumento de dois pontos percentuais no quesito empregos resolveu matar o anunciante ou o jornaleiro que trouxe a notícia nas manchetes. Atitude bastante idiota.
Wasmália Bivar inventou uma desculpa estúpida, e eu coloco esse adjetivo porque ela era até então figura de carimbada competência e autenticidade, para esconder a resultado sobre o desemprego no cofre e atender aos pedidos desesperados do Planalto que não queriam ver números negativados com as eleições logo ali.
Bivar usou imaginação para dar suporte à sua mentira que o método utilizado seria falho por ter deixado pesquisa sobre renda familiar cuja utilidade só seria pertinente em 2016.

PARTE DOIS

A presidente do IBGE também alegou que fizera uma leitura pouco atenta nas regras da pesquisa divulgada em Janeiro último. Lembrando que o método ficou em gestação oito anos e mais cinco em testes.
Wasmália decretou, então, que abortaria toda e qualquer tentativa da divulgação dos números da pesquisa Pnad.
A tropa de choque do governo já provocou baixas de magnitude máxima na escala desse terremoto: a diretora de pesquisas do IBGE, Márcia Quintsir, e a diretora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Denize Britz, dois dos maiores baluartes da escola de Geografia e Estatística do Brasil.
Elas mesmas e mais 45 funcionários do alto escalão do IBGE assinaram documento contestando a necessidade da revisão das regras e afirmam no documento que a decisão de Wasmália foi apenas servir-se de capacho para Miriam Belchior, ministra do Planejamento a mando de Gleisi Hoffman, a toda poderosa senadora, igualmente um elemento servil palaciano que apenas recebe e cumpre ordens.
O ataque ao IBGE, repito uma ferramenta imprescindível da democracia brasileira, não foi o primeiro organizado por esse governo que está ai.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), anteriormente um centro de pesquisa de excelência independente e na produção de conhecimento de alto nível hoje cumpre um papel terciário dentro da estrutura governativa.
Foi desmontado e serve apenas como mais uma ferramenta de divulgação do pensamento linear que faz hoje a marca dos nossos tempos de governança divorciada dos maiores interesses nacionais.
O Ipea lançou sua franquia em terras venezuelanas, mas nada produziu até agora sobre dados da tirania chavista/madurista se prestando a divulgar bobagens sem maior importância.
O Ipea fez sua estreia desastrosa no cenário da pesquisa de opinião e emplacou uma vergonhosa panaceia ao divulgar erroneamente pesquisa que mostrou que 65% dos brasileiros concordam com a máxima que mulher que se exibe demais quer mesmo ser estuprada.
O correto era 28% dos brasileiros apenas. A lambança provocou a queda do diretor de estudos e políticas sócias do Instituto lambão.
Não é de hoje que o governo aplica o uso sistemático da mentira, faz maquiagens em números da economia, da criminalidade utilizando técnica infame de marketing comercial mudando a visão dos números para tentar enganar os incautos, tipo preço de comida self service: R$ 150,00 o quilo mudando para R$ 15,00 a cada 100 gramas.
Mascarar índices, detonar estatísticas, liquidar com instituições sérias como o IBGE, matar a pauladas a Petrobras, segurar aumentos de preços que um dia liberados serão a pá de cal em nosso meio de vida como, por exemplo, os preços de combustíveis e energia elétrica, maquiar a carnificina da nossa  saúde pública.
Nossa democracia morre a cada dia nessa luta desenfreada pelo poder e um meio de vida conquistado no sofrimento do povo e seu eterno desengano.
Democracia eu quero uma para viver.
Não precisa ser PhD em nenhuma ciência mágica para perceber que de agora em diante quaisquer dados que venham a ser divulgados haverá sempre a poeira da política inflando ou encolhendo os resultados das pesquisas IBGE ou IPEA dadas às ventanias políticas reinantes do momento.
Mais uma Instituição séria que virou pó na mão desse governo absolutamente paranoico em manter o poder nas mãos garantindo, assim, a perpetuação da máquina de arrecadar dinheiro e riquezas para interesses privados, objetivo maior da governança brasileira.

















terça-feira, 15 de abril de 2014



ITAQUERÃO ENTREGUE SEM CONDIÇÃO DE USO


O carro acima esta inacabado. Mesmo que seja de uma marca famosa se ele estivesse sendo vendido na loja ninguém iria comprá-lo. Faltam as rodas, pintura, faróis, bancos, acabamento, som, enfim não é um carro.
Agora tente imaginar algo maior que um carro.
Que tal um estádio de futebol novinho em folha?
Ah esse pode.
Pois foi o que aconteceu.
O Itaquerão, estádio na cidade de SP que sediará jogos da Copa do Mundo de 2014 está sendo entregue hoje (15/04/2014) ao seu proprietário sem pneus, luzes, buzina, bancos, vidros, freios.
Não vou falar aqui o nome da construtora senão ficarei anos respondendo na justiça num processo de dezenas de milhões de reais.
A empresa de construção, uma das maiores do país, teve a cara de pau de anunciar a entrega de algo que não está pronto. Pior inseguro, perigoso, incerto, duvidoso.
Será que essa possibilidade foi traduzida no contrato original da construtora com o comprador da obra?
Fico imaginando a cláusula contratual para acolher essa possibilidade: “A obra vai ser entregue inacabada mesmo. E que se danem os donos e as pessoas que usarão o estádio de futebol. Vidas dos outros não tem a menor importância. Nós, a construtora, queremos botar a mão na bolada o mais cedo possível”.
Aí tem dente de coelho caros leitores, tem gato nesse rochedo.
Normalmente quando isso acontece alguém no circuito quer tirar o belo bumbum da seringa cheia de remédio amargo.
Essa obra já há muito tem o carimbo do mico desde o exato instante que os construtores deram a primeira picaretada no solo para construir o alicerce.
Cai gente ali, morre gente aqui, explode isso e mais aquilo. Nem obra feita de pau a pique tem tanta sensação de insegurança e um sentimento de medo.
Jamais me arriscaria a dividir o espaço com outros milhares de pessoas para a diversão do futebol com o risco de ver tudo virar poeira e soterrar a todos com o rufar dos tambores.
O poder público cheirou cola nesse caso.
Imagino que uma obra qualquer quando é entregue deva ter vários papéis para sacramentar a entrega, inclusive um chamado “habite-se”, dando regularidade da construção para aquela finalidade.
O Itaquerão tem esse documento?
Quem vai colocar a canetada final?
A mim me parece que o estádio tem calendário próximo para eventos ocupando suas instalações de modo operativo e integral.
Será seguro?
As arquibancadas vão suportar magrinhos e gordinhos?
Será que os engenheiros calcularam a carga das estruturas para segurar uma montanha de gente gritando e fazendo trepidar até os parafusos menores do estádio?
Deixei outro dia minha imaginação correr no parquinho de diversão. Ela trouxe para casa uma história medonha de sangue e terror.
A imaginação escreveu que no dia da inauguração para um evento de bola, parte da arquibancada XPTO ruiu matando centenas de pessoas e soterrando outras tantas.
Na sequência houve o empurra empurra clássico e um Zé Ruela qualquer foi culpado na sequência final da tragédia.
Quem pagará?
Ninguém.






quarta-feira, 2 de abril de 2014




50 ANOS DE UMA REVOLUÇÃO IDIOTA

Cansei de ouvir meus antigos professores de história explicar com linguagens rebuscadas e cheias de sentimentalismo o que foi e porque aconteceu a revolução de 1964. Milhões de brasileiros aclamaram-na como sendo uma revolução salvadora ou redentora, inclusive meu velho e querido pai, um militar reformado, mas que nunca atuou nem nos palcos nem nos bastidores do evento político-militar social naquela data.
Meu pai, pelo contrário, quando o Brasil mergulhou definitivamente no regime ditatorial militar não se cansava em alertar-me para sempre manter a boca fechada. Havia o temor de ser tachado de revolucionário, subversivo e outras tolices assemelhadas garantindo, por parte do sistema, boas surras ou torturas em calabouços espalhados pelo Brasil inteiro ou até ser morto pelo regime.
Os professores se esforçaram em nos fazer decorar datas e alguns fatos, escondendo em seu manto de ignorância os reais motivos para disparar um processo de tão sérias consequências, algumas delas visíveis ainda hoje.
Temos que sobrevoar o mundo naqueles idos da década de 1960 para entender a tridimensionalidade das coisas.
Havia um clima de revanchismo entre forças da antiga União Soviética e seu regime comunista e os Estados Unidos defendendo uma bandeira oposta pelo vértice do capitalismo e mundo livre em termos de iniciativa privada.
Ao longo da famosa cortina de ferro (espécie de artilharia mútua situada entre as fronteiras físico-ideológicas na Europa) havia um esforço para manter o medo que cada regime nutria do outro.
Esse medo se refletia em corridas armamentistas desenfreadas em todo o planeta, de um lado o pacto de Varsóvia e de outro as nações do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sendo que esta organização era em sua essência comandada pelos EUA.
Mas o que isso tem a ver com a revolução de 1964?
Nos Estados Unidos o clima era de uma iminente invasão soviética como o governo na vanguarda da propaganda que aquilo era liquido e certo e que o exército vermelho comia criancinhas.
O sentimento era de histeria na sociedade americana, muito mais fomentada pelo próprio governo yankee para justificar seus bilionários orçamentos militares e manter um império industrial voltado a essa finalidade, basicamente porque este mesmo império era quem de fato financiava as campanhas à presidência e quem de fato presidia o país.
Mormente à plácida manifestação de horror do governo americano, era necessário estender ao mundo inteiro uma ideia semelhante de que o regime comunista era o vírus a ser combatido em toda a cadeia biológica planetária.
Logo, as nações penduradas no eixo político americano, inclusive o Brasil, tinham que rezar na mesma bíblia ideológica americana ou seriam taxadas como inimigos e sujeitas inclusive a uma invasão norte-americana militar se os governos locais não se dispusessem ao papel de cordeirinhos e obedecerem cegamente à grande nação do norte.
Naquele poço fervilhante do Brasil do começo da década de 1960, as forças ideológicas brasileiras lutavam para conquistar espaço. Cada vertente política puxando sua adorável e enorme sardinha para seu lado e proclamando ser aquele regime ou ideia a melhor do mundo.
Para os EUA os pecados mortais de qualquer nação sob seu judice seriam:
·         Manter qualquer tipo de amizade com nações ditas comunistas;
·         Visitas mútuas de líderes comunistas pelos motivos que fossem;
·         Fazer propaganda de regime que não fosse o capitalismo americano;
·         Realizar qualquer comércio com nações comunistas;
·         Realizar ou idealizar qualquer pacto militar por mínimo que fosse com nações ditas do eixo do mal.
O governo dos EUA espionava o mundo inteiro para certificar-se que todas as nações sob seu domínio não estavam praticando nenhum dos pecados relacionados acima.
O Brasil estava.
Nunca ninguém negou que os governos brasileiros desde Getúlio paqueravam e mantinham relações com nações comunistas de Cuba, China ou União Soviética.
Essas relações eram por diversos motivos. Um deles o político.
Lembrando que o governo democrático de JK (na verdade alguns presidentes circularam entre o fim de Getulio e a posse de JK como: Jose Linhares (interino), Eurico Gaspar Dutra, Café Filho, Carlos Luz (interino) e Nereu Ramos, sucedeu o de Getúlio Vargas que tinha se mostrado inclinado a namorar o regime comunista da extinta URSS.
Desde a época da Segunda Grande Guerra (SGG) quando os EUA perceberam haver essa inclinação getulista ao regime de esquerda tratou de colocar a casa em ordem sugerindo a Getúlio apoiar o governo americano, inclusive na SGG, senão a coisa ficaria muito preta.
Obedece quem tem juízo e Getúlio o fez, mas deixou atrás de si muitos rastros comunistas pelo Brasil afora, inclusive em muitos partidos que futuramente se transformariam em agremiações proscritas.
A democracia brasileira era um bebe ainda em fase de amamentação.
A política ainda usada fraldas igualmente.
Entre 1954 e 1964 a guerra de ideologias no Brasil era conversa de botequim e muito comum, bem como os ânimos bastante exaltados cada um defendendo um regime de conto de fadas e céu cor de rosa.
A renúncia de Jânio Quadros de certa forma desestabilizou o clima político nacional.
Havia oportunidades de uma exploração política bastante aproveitada pela maioria dos partidos políticos em especial os comunistas.
A renúncia de Jânio criou uma grave situação de instabilidade política. Jango estava na China quando deveria tomar posse à vista da renúncia de Jânio e a nossa Carta Magna era clara: o vice-presidente deveria assumir o governo. Ponto.
Porém, os ministros militares se opuseram à sua posse, pois viam nele uma ameaça ao país, por seus namoros ainda que platônicos com políticos do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Apesar disso, havia discordâncias importantes no meio militar sobre o veto a Jango.
A crise econômica causaria severa crise no governo e inflamou a oposição dos militares.
Que fez Jango então?
Procurou criar forças participando de manifestações e comícios que defendiam suas propostas.  Um dos comícios mais importantes foi em 13/03/1964 em frente ao Edifício da Central do Brasil (Rio de Janeiro). Reuniu cerca de 150 mil pessoas, incluindo sindicatos, várias associações de servidores públicos e estudantes. Os discursos pregavam o fim da política de conciliação do presidente com apoio de setores conservadores que, naquele momento, construíam bloqueios pesados as reformas no Congresso.
Um erro de Goulart, diga-se de passagem. A oposição acusava o presidente de desrespeito à ordem constitucional, pois o Congresso não havia aprovado a proposta do governo de alteração na forma de pagamento das indenizações aos proprietários quanto a desapropriações para uma suposta reforma agrária. Carlos Lacerda, jornalista ácido e caustico, então governador da Guanabara (hoje cidade do Rio de Janeiro) disse que o presidente era um "subversivo".
O decreto da Superintendência de Política Agrária (SUPRA) assinado no comício da Central do Brasil, em 13 de março de 1964, provocou forte reação nos setores mais conservadores e contribuiu para a derrubada de João Goulart. (Fonte: Google.com.br, acesso em 02/04/2014)
Em 19/03/1964, em  São Paulo, foi organizada uma marcha pública chamada Marcha da Família com Deus pela Liberdade e o  objetivo era mobilizar a opinião pública, em geral,  contra o governo de Jango e a política que, segundo eles, culminaria com a implantação de um regime comunista totalitário no Brasil.
Isso acendeu um holofote vermelho para o governo americano de Lyndon Johnson, classicamente um caçador de comunistas e que infernizou os cidadãos americanos com perseguições descabidas e injustas criando um cenário de horror ao comunismo.
Documentos recentemente descortinados mantidos anteriormente sob o manto da classificação como ultrassecretos fornecem indicações plausíveis quanto ao papel do governo dos EUA na revolução salvadora de 1964.
São documentos escritos, extratos de conversas gravadas em voz. Um dos arquivos sonoros há um papo entre e o Subsecretário de Estado norte americano, George Ball, o Secretário Assistente para a América Latina, Thomas Mann, e o presidente Lyndon Johnson.
Este se mostra seriamente inclinado a tomar medidas cabíveis para derrubar João Goulart e que faria de tudo para conseguir isso.
Há ainda alguns telegramas remetidos pelo embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, que praticamente imploravam para que Washington se envolvesse diretamente na causa nacional da derrubada de Jango.
O embaixador ainda enviaria mensagens ao diretor da Cia, John McCone,  e aos
Secretários de Defesa e de Estado, Robert McNamara e Dean Rusk (Fonte: O Estado de SP, acesso em 02/04/2014)
Gordon inventa uma história insólita de que Jango estava trabalhando com o PCB para arquitetar uma ditadura e pede suporte aos EUA para colocar o General Humberto Castelo Branco no poder em seu lugar e sugere, ainda, que o apoio seja concretizado com remessa ilegal de armas, combustível mais logística militar.
O louco varrido Gordon, finalmente, entraria em transe completo em sua loucura e pedia, num segundo estágio, uma invasão ao nosso território com forças para servir de retaguarda ao golpe.
Dia 31 de março Goulart cairia.
Dia 1 de abril de 1964, Jango retornou a Brasília e de lá seguiu para o estado do Rio Grande do Sul onde Brizola (seu cunhado) queria montar uma resistência armada logo rechaçada por Jango.
O ex-presidente morreria em 1976 na Argentina colocando o ponto final numa história bastante sui generis e uma revolução que culminaria na existência de 21 anos de ditadura intransigente, assassina justamente o que se queria evitar se o Brasil assinasse o termo adotando o comunismo.
No frigir dos ovos deu no mesmo.
Mortes aconteceram por uma coisa ou outra, um regime A ou B. A revolução salvadora ou redentora de nada nos serviu a não ser ter cumprido um papel de disparar um processo de assassinatos em série. Regimes de esquerda ou direita matam do mesmo jeito, basta querer.
Finalmente, não podemos esquecer que os governos pró-movimento petista/lulista ensaiam, da mesma maneira, arquitetar e construir um Brasil socialista/comunista. A receita de bolo já está em andamento. A começar pela destruição das nossas instituições e as famigeradas tentativas ao longo do tempo, desde a posse de Lula, para calar a boca da imprensa e controlar os meios de comunicação. A tudo isso se soma o clima anarquista que tomou conta do país, bem como a eliminação total da politização geral do povo ou de parte dele.
Noves fora nada os namoricos deslumbrados do governo brasileiro com Cuba, Coréia do Norte, Mahmoud Ahmadinejad do Irã e outros tantos meninos maluquinhos.
Alas das forças armadas já começam achar que isso cheira muito ruim.