JORNAL PENA LIVRE

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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010















POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA – UMA LAMBANÇA PITORESCA

Dizer que o Brasil é carente em termos de política externa é derramar mais água em cima das terríveis enchentes da cidade de São Paulo.

Nunca me senti envergonhado desta forma como estou agora vendo os responsáveis pelas relações exteriores brasileiras cometerem atrocidades num ramo da política nacional tão delicado e importante em termos de cenários externos.

O isolamento natural dos países sempre foi uma verdade. Não havia comunicação no passado distante, não havia satélites, imagens ao vivo, globalização. Um dos primeiros gols brasileiros na copa do mundo de 1958 só foi assistido aqui no Brasil quando chegou um avião de transporte direto da Europa trazendo a fita do jogo.

Hoje um evento lunar é transmitido diretamente do site onde a ação ocorre. Isso demonstra que as fronteiras entre os países atualmente são apenas virtuais. As nações adentram umas nas outras absorvendo cultura e estabelecendo um elo firme num envolvimento globalizado firmemente sólido.

Não há mais como se falar em isolamento. Qualquer atitude tomada por um país membro desta imensa comunidade global acaba refletindo nos demais, tanto para o bem como para o mal.

O governo brasileiro adota uma política externa completamente trapalhona e fora dos padrões de um território como o nosso que se declara ser uma democracia. Jamais, eu se colocado no comando de um país como o Brasil nomearia um amador para fazer trabalho de gente grande.

A molecagem internacional brasileira está solta a todo vapor.

O presidente quem deveria dar o exemplo é o primeiro a sapatear na tradição brasileira de bom comportamento no trato com as relações internacionais. Se colocar como paladino, justiceiro, negociador é coisa para adultos e homens absolutamente experientes num setor tão delicado quanto esse.

Não é para pessoas absolutistas/monarquistas ou reacionárias como Lula e companhia que colocou na cabeça que é o “cara” no mundo complexo das relações entre nações.

Luiz Inacio pensa que invocando temas futebolísticos, contando piadinhas de salão, servindo uma autêntica “51” com limão ou exibindo cenas deslumbrantes do carnaval carioca vai resolver a crise no oriente médio que dura mil anos ou dissuadir Kadafi a ser um homem de bem. Santa inocência. As relações externas brasileiras até o momento só podem oferecer mesmo caipirinhas e bumbuns redondos. Negociar mesmo que é bom neca de pitibiriba.

O Palácio do Planalto assume seu lado pitoresco e amador quando se mete a receber pessoas como o presidente do Irã e suas bombas atômicas em processo de gestação, nem vai se meter com o espinheiro em Honduras patrocinando uma palhaçada como a do presidente fujão que se alojou em nossa Embaixada e ultimamente fazer visitinhas de amigos íntimos e se abastecer de charutos cubanos novos com o decano decrépito em Cuba de Fidel e seus miquinhos amestrados.

Quanta tolice e infantilidade. Jamais em meu governo. Se eu tivesse um. Gravidade maior é dar suporte a um tipo de país como o Irã ou Cuba que sabidamente extermina há séculos sua própria gente e deixa na penúria um país inteiro adotando um padrão político pertencente à era medieval.

E medieval é a adoção de práticas subversivas aos interesses nacionais brasileiros que não atendem as necessidades universais de bons relacionamentos externos, ao invés disso, provoca mesmo alergia e vergonha.

Fumar um charuto cubano é uma coisa. Dar apoio e suporte, apertando mãos e gastando a nossa grana em viagens de aviões para cima e para baixo. levando toda a alcatéia para passear adulando gentinha como Fidel e Mahmoud Ahmadinejad é o fim da picada da abelha africana.

De lambança em lambança, tentando assumir um papel que não lhe cabe, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro vai de vento em popa destruindo a boa atuação/reputação até então de nossa política de relacionamento com outras nações.

Cumpre-me ressaltar que a superficialidade doutrinária nesse item, imprescindível da história moderna dos países, aqui no Brasil é caso de repensarmos o modelo esquerdista fascista de lidar com assuntos tão interconectados e sérios como a política externa e as relações exteriores.

O fervor cabalístico petista de querer assumir o papel de paladino e justo interventor dos mais perigosos e antigos problemas da humanidade, como no caso iraniano e de Cuba, faz-me crer que a brincadeira veio para ficar. Cutucando marimbondos com a pele descoberta e a vara curta o Brasil corre à velocidade da luz para ser classificado como país de décima terceira categoria quando o assunto são as relações externas.

Mico pago mico embrulhado e no meio de tudo isso o fracasso do Palácio do Planalto em resolver coisas mais miúdas e voltadas para dentro do próprio território. Quando aqui, como de diz na gíria de rua “tiver tudo dominado” aí sim poderíamos nos voltar com forças competentes e sérias para ajudar a resolver problemas dos outros cantos do mundo.

Há quem defenda fervorosamente que o Brasil tanto aperte as mãos abençoadas do Papa como também dê alguns beijos na testa de Hitler se estivesse vivo, ou seja, acariciando o bem e o mal ao mesmo tempo encarnado em figurinhas débeis como Hugo Chavez e a cubanização venezuelana, Fidel e seu velho guarda roupa bichado com traças militares e o atômico amiguinho iraniano terrorista Mahmoud Ahmadinejad.

Só nos falta agora uma mesa redonda de negociação com Bin Laden, recebendo-o com tapetes vermelhos e banda de música ao som dos atabaques da timbalada, em Brasília, tentando fazê-lo se entregar ao Tio San mais ao norte.

É hora de gente profissional nas relações exteriores brasileiras. Adicionalmente contratar um belo e exemplar consultor político que faça com que o Palácio do Planalto evite patrocinar tantas palhaçadas ilusórias dando guarida para terroristas e matadores de gente como tem feito ultimamente.

E sabem para que tanta celeuma e ações inúteis negociando com o lado negro da força e os mocinhos ao mesmo tempo?

Para conquistar um lugar no conselho de segurança da ONU ponto de honra para o atual governo. Outra bobagem megalomaníaca de petistas e assemelhados nem que para chegar lá tenhamos que pichar a bandeira brasileira e nos envergonhar com um comportamento nocivo aos interesses deste país no tocante às relações internacionais.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CARNAVAL E INJEÇÃO DE CAVALO




















CARNAVAL E A INJEÇÃO DE CAVALO

Sou de muito longe um entendido em carnaval. Nunca fui e talvez nunca irei desfilar numa escola de samba, a não ser que apareça uma proposta do tipo meu peso em ouro e, como estou com alguns quilos a mais, não faria mal nenhum às minhas finanças pessoais.

Acompanhei o desfile das escolas de samba do Rio e São Paulo mais como um curioso querendo saber o que as agremiações trouxeram para as passarelas do asfalto e me alegrei com os temas. Homenagens aos grandes mestres da musica Cartola e Rolando Boldrin, por exemplo, a história do carnaval no Rio de Janeiro e uma das escolas de samba trazendo Brasília ao palco da Sapucaí.

Para mim ganha a escola mais bonita e aquela que soube me cativar com seu enredo não importando de qual comunidade ela venha a ser.

De outro lado, aspectos curiosos da festança de Momo e sua barriga grande festejando os quatro dias de folia. Cenas do cotidiano dos desfiles, os meandros onde circulam gringos, passistas, gente famosa, celebridades e o pessoal miúdo que dá suporte e sombra ao quatro dias de suor e samba.

Minhas observações são isoladas e não representa, claro, a opinião da maioria. Uma das curiosidades do carnaval repetidas à exaustão é o aparecimento de um modelo tacanho de mulher “simbalo” sexual: pernas imensamente grossas torneadas com medicamentos de cavalos (isso mesmo remédios de cavalos), imensas “bexigas” cheias de liquido viscoso que abastecem os maravilhosos seios carnavalescos, barrigas de tanque de esfregar roupa à beira do rio e peles queimadas com toda sorte de química possível deixando ruborizado os mais juramentados alquimistas.

Um horror. Colocaram uma forma de bolo e as mulheres que saem do outro lado são iguais, falam da mesma forma com vocábulos do “tipo” e “com certeza” e que sempre se expressam de forma a ninguém entender o que falam.

São festejadas, saem em capas de revistas e ocupam as luzes da ribalta do Rei Momo.

Só esqueceram de perguntar se do lado de cá os homens curtem essas aberrações da química.

Dizem que é para imagem de exportação. Coitadas das mulatas do Sargenteli foram destronadas em toda a sua potência de bunbuns enormes e seios estratosféricos que fantasiam o ideário masculino de plantão.

Bobagem. Prefiro os bons e fartos corpos mulatos pelo menos verdadeiros e sem borracharia por todo lado ou vitaminas de eqüinos.

Samba que é bom não vi muita coisa. Passistas emborrachadas com gingado de bonecos de cera inflexíveis feito pau devido ao fato das peles estarem esticadas como couro de tamborim, gordurinhas eliminadas artificialmente deixando ossos à mostra. Horrível. Quero ter direito a ver as velhas e boas celulites naturais de mulher comum que se via antigamente. Fora o apelo da borracha!

Outra síndrome do carnaval do Rio e São Paulo. Invasão de gringos desengonçados tal como gatos molhados que pagam caro pelas fantasias e detonam as escolas de samba atrapalhando o quesito evolução.

Vi uma das escolas do Rio trazer quase uma ala inteira de gente do “estranja” como costumam dizer as pessoas das famosas comunidades. Foi um horror perceber que o samba é mesmo para alguns pés privilegiados e que não alcançam de forma nenhuma os turistas europeus que fugiram dos iglus que se transformaram seus países de tanto frio e neve.

Outra marca do carnaval moderno. As tais celebridades. Pessoas que tiveram seus quinze minutos de fama foram entrevistadas de forma ininterrupta pelas televisões mostrando nada ou quase nada de recheio, exceto corpos produzidos em laboratórios.

Valeu tudo: ex isso ou ex aquilo, madrinha dos anos 60, 70 e 80, as afiliadas do BBB & Cia, gente burra feito poste com imensas cabeças de balão.

Quando abriram a boca para falar as declarações foram invariavelmente liofilizadas falando apenas do tempo, da temperatura do desfile e dos pés detonados com sandálias/sapatos que mais se parecem andaimes de construção.

O quesito celebridade esteve presente em quase todas as escolas paulistas e cariocas mostrando que o carnaval perde bastante em conteúdo geneticamente formador do bom samba e da deliciosa dança de rua.

Criticam muito o uso dos efeitos especiais, gente voando, bonecos quase humanos, cascatas de água, luzes com laser e vai por ai afora. A criatividade deve ser o tom maior da festa, por mim deixaria rolar sem exageros, claro, sem aberrações da natureza.

Depois da saída de cena de Joãozinho Trinta (ex Beija Flor) as escolas se comportaram um pouco em termos de nudez. No tempo do carnavalesco valia tudo. Genitálias expostas ao máximo, nudez completa de passistas e as tais rainhas das baterias totalmente nuas pintadas dos pés à cabeça deixando os ritimistas num estado de excitação tão grande que muitos erravam a batida do bumbo. Ouvi sobre casos de alguns deles ejaculando durante o desfile porque não suportavam ver essa ou aquela televisiva famosa totalmente pelada e com “tudo” bem ao alcance da mão.

De outro lado, o carnaval repete as mesmas cenas: bêbados dirigindo e matando pelas ruas e estradas, praias absolutamente entupidas e apinhadas de lixo, gente mal educada, congestionamentos monstruosos em cidades praianas, falta d'água no litoral paulista (como sempre), centenas de banhistas afogados ao nadarem depois de terem se entupido de macarronada e maionese de padaria e, claro, milhares de latas de cerveja esparramadas pelo chão, crianças perdidas, cachorros sem dono. Um show de horrores.

Felizes foram os que fugiram das siliconadas e filas para comprar pão no litoral e buscaram um pouco de paz em algum lugar onde não houvesse televisão nenhuma ligada no bumbum paticumbum bumburumdum.

Fica aqui o meu protesto contra o carnaval das mulheres feitas em tubos de ensaio, torradas em máquinas de bronzeamento, torneadas em máquinas de fazer bundas e peitos postiços de borracha. Quero meu carnaval de volta com mulatas de carnes fartas e ginga naturalmente brasileira e menos “Please I want sambar”.

Bom chega que agora vou aproveitar os últimos minutos desta folia. Zzzzzzzzzzzzzzz.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010










O SHOW VAI COMEÇAR

Atenção senhoras e senhores! O show já vai começar. O maior espetáculo de entretenimento da terra, o show do século. Leões amestrados, focas, o cavalo bailarino, o povo bobão. Crischhhhh (barulho da antiga agulha no velho disco vinil fazendo aquele ruído estridente) O povo bobão?

Vai ter pipoca, algodão doce e o palhaço povão. O palhaço povão?

Isso mesmo o circo está localizado nas próximas eleições para presidente do Brasil. Um show que você não pode perder. Desconto para menores de cem anos de idade. O circo aceita vale refeição, vale motel, vale família e vale coxinha.

A lona estende-se pela planície do terreno, a pele do circo vai ganhando forma e altura com suas traves de aço, seus tirantes super resistentes para receber o público à espera de um show realmente emocionante.

Começa com a foca Serrinha. Originária dos oceanos paulistas a foca Serrinha tem muitos truques que serão mostrados no picadeiro: equilibrar uma moeda de cinco centavos no nariz, bambolear a bola plástica colorida, bater palminhas e fazer oic oic para toda a platéia que em delírio aplaudirá sonoramente.

Além disso, a foquinha esperta tem na manga do colete centenas de promessas de um mundo melhor, cheio de graça, alegria e a população sentindo-se segura, assistida, amparada. Serrinha vai levar muitos votos do público. Há sempre aquele ou aquela que acredita em duende e que receberá em troca um pirulito enorme com a foto da foquinha engraçada.

Logo depois haverá a apresentação da raposa ártica que veio diretamente dos calabouços da direita ou esquerda (ela nunca se define) chamada Jilminha Lulussefa. O público a verá exercitar-se sob os tapetes, esconder-se atrás do “homi” barbudo e inaugurar até penicos pelo Brasil afora. Apesar de todo o patrocínio, o show será certamente fraco sem direito e guloseimas no final. Raposinha sem graça, sem tempero mais parecida com picolé de chuchu. Nunca participou de nenhum espetáculo anterior como representante local de uma cidade qualquer, nem fez apresentações estaduais, nem federais, mas quer assumir o circo todo imaginando ter poder, honra e glória para sempre.

O show tem que continuar. Essa frase é famosa. Foi dita em 1950 por Irvin Feld quando era responsável pelo que era considerado o maior espetáculo da terra, o circo americano Ringling Bros, quando no caminho para uma outra cidade a composição ferroviária onde o circo era levado acidentou-se seriamente.

A lona do circo rasgou-se de uma forma irrecuperável. Mesmo assim, Feld montou somente as arenas e picadeiros, num total de nove, e sem qualquer cobertura o show teve hora e lugar para acontecer e o sucesso foi estrondoso.

No picadeiro das eleições deste ano para presidente os palhaços serão os mesmos de sempre, aqueles cujos impostos pagam a farra do boi, das cuecanças cheias de verdinha, das bolsas recheadas com o dinheiro do crime.

Vamos assistir ainda outras tantas atrações: o macaco Alkimia (outro tributo ao chuchu, será irmão da Jilminha Lulussefa?), as acrobatas Loloisa Milena e Marianinha Silva, os equilibristas Lenécio Treves, Betinho Freira e Biro Goma.

Acho que o publico vai começar a rasgar os ingressos. Show desse ninguém merece.

Tanto um como outro, o forte mesmo dessa galera são as mágicas, embora tenham sido contratados pelo circo para outros papéis.

Mágicas do Mister M que já demonstrou como funcionam a fundo. Sumiço de dinheiro, aparecimento de cargos, transformação de gentes miúdas em biliardários, via passe da varinha de condão, ocultação da verdade, a cartola dos impostos indecentes, a ciranda do toma lá dá cá e o povo palhaço e bobão vai continuar com o ingresso na mão sem direito a saúde, segurança e um país digno de nota.

Alguém ai se quiser me provar o contrário estou aberto ao diálogo. Mas, olhando pelo binóculo enxergo que o Brasil desta vez candidata-se a ser a bola da vez em tudo o que é decente e organizado numa sociedade que se alarga cada vez mais na classificação medieval.

Salve-se quem puder. Direita ou esquerda dá na mesma.

Pelo menos até o show chegar ao fim ainda dá tempo de boas risadas. O macaco Alkimia promete que em São Paulo nunca mais choverá assim tão tragicamente fazendo uma point venture com São Pedro que imagina ser parente do santo da cidade grande.

Jilminha Lulussefa vai de campanha a favor de tudo o que lembrar Lulalá, manterá os vales vagabundagem que alimenta o ócio de patuléia em geral. Loloisa Milena e Marianinha Silva, os equilibristas Lenécio Treves, Betinho Freira e Biro Goma nem sabem a que vieram ainda. Se prometerem alguma coisa será do tipo conversa prá boi dormir de porre. São oriundos de partidos nanicos ou comprometidos com toda sorte de pirotecnia circense que nem vale a pena ouvi-los.

O Brasil está roubado sem pai nem mãe para socorrer.

Nunca tivemos uma safra tão medíocre de candidatos. Nunca precisamos tanto de um homem de caráter, firmeza, sabedoria como agora. A Brasil carece de ter um verdadeiro patriota que domine a arte de trabalhar pelo bem comum e transforme de vez esse latifúndio numa fazenda produtiva, sem percalços das invasões, alucinações partidárias monarquistas e reacionárias, sem roubos e falcatruas, sem cuecas e meias cheias de vergonha e dólares.

Enquanto aguardamos a vinda do Messias salvador, o jeito é estourar uma pipoca quentinha, apreciar o algodão doce e assistirmos o circo pegar fogo que esperar que esse povo reaja como deveria ser é querer ver uma utopia longe demais.


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010





UM PAÍS ADULTERADO

Apontar erros é uma tarefa fácil, dizem alguns. Difícil mesmo é aprender com eles e não repeti-los. O Brasil insiste em cometer os mesmos erros e não aprender com eles, antes de mais nada uma atitude dos estúpidos.
O assunto hoje será a global adulteração naquilo que colocamos nos tanques dos veículos nacionais: álcool, gasolina ou diesel.
A mais nova coqueluche do momento é a fraude no álcool etílico. Centenas de postos estão sendo fechados porque estão abastecendo os veículos com outro tipo de combustível – um álcool chamado METANOL.
O metanol, ou ainda o álcool da madeira, pode ser preparado pela destilação de madeiras, ou pela reação do gás de síntese, vindos de origem fosseis gás natural uma mistura de H2 com CO passando sobre um catalisador metálico a altas temperaturas e
pressões. Ele também pode ser produzido a partir da cana de açúcar. O metanol é venenoso. Causa irritação às membranas das mucosas. Tem efeito tóxico no sistema nervoso, particularmente no nervo óptico. Os sintomas da exposição incluem dor de cabeça, náusea, vômito, cegueira, coma e até a morte se ingerido ou inalado (respirado).
Este produto é especialmente usado na industria em geral e serve como solvente, diluente em certas composições. Como combustível é usado apenas nos monopostos da Formula Indy americana. Este combustível é perigoso ao queimar, pois sua chama não tem cor. Além disso, usado em motores à combustão não preparados causa rompimento dos cilindros danificando definitivamente o motor.
Passamos por um período recente de fraude na gasolina que era vendida sendo misturada com solventes industriais mais baratos com danos irreversíveis às unidades motoras que se utilizavam do preparado.
Os proprietários dos postos insistem na tese de que estão sendo enganados na recepção dos caminhões tanque. Duvidoso. Se alguém for visitar uma refinaria da Petrobrás vai verificar que o refino do óleo cru (petróleo) segue um padrão de craqueamento originando diversos combustíveis: gasolina, querosene, diesel etc. Os produtos são encaminhados, via dutos, às empresas de distribuição só então recebendo os preparados que dão tonalidade azul, vermelha ou amarela e os aditivos que distinguem os diversos tipos de gasolina ou diesel.
Cada distribuidora procede ao transporte até os postos para disponibilizar o combustível nas bombas.
Não precisa estudar em Harvard nem ser gênio da lâmpada para perceber que nessa seqüência há três possibilidades de adulteração interna: nas distribuidoras, no caminhão que transporta os produtos ou no posto da esquina, conseqüentemente três possíveis locais onde a fiscalização pode atuar.
Fico especialmente irritado com a agência nacional do petróleo, ANP, colocando o assunto como se fosse uma ocorrência excepcional. Não é. É pandêmica. Que digam as milhares de oficinas espalhadas pelo Brasil que estão tendo um trabalhão para arrumar tantos carros com motores detonados pela utilização de poções combustíveis diversas.
Uma festa. Adultera-se quase tudo no Brasil. O frasco que não contém a quantidade indicada na embalagem, o peso que é diferente do está na etiqueta, do volume que não é o correto, gasolina, álcool e pasmem até parafina. Isso mesmo parafina. Tem gente comprando velas para combater os apagões de eletricidade que quando são acesas exalam gases tóxicos, porque são na verdade uma mistura macabra de subprodutos de subprodutos do craqueamento do petróleo mais baratos que a parafina original.
A máfia do combustível no Brasil atua desde os tempos de Adão e Eva no paraíso.
A Petrobrás, por ser monopólio no refino não permite a entrada de concorrência. As distribuidoras atuam em cartel determinando preços finais em conjunto prejudicando a todos e os postos onde a falcatrua vai para o tanque.
Assim não dá. Uma fraude ocorrendo em toda essa linha de suprimento é uma catastrófica falha de gestão e fiscalização.
Ultimamente qualquer picareta pode ser um distribuidor de combustível. Nesse sentido tem gente de sobra cometendo crimes seriados. Basta ter um caminhão tanque, um posto aqui e acolá que se proponha a vender o “”bagulho” e pronto está feita a festa onde nem a vela soprada é autêntica.
Bons mesmo são os aumentos no álcool. O governo alterou a proporção na mistura gasolina/álcool e o que aconteceu? Gasolina mais cara. Agora alterou um imposto para baixar o preço na bomba.
Não vai adiantar nada por ser uma questão de mercado. Neste ano o açúcar está com o preço mais vantajoso, logo os usineiros fabricam mais deste produto do que do álcool e ponto final. Ninguém vai mudar isso exceto se o governo subsidiar a fabricação de etanol o que eu duvido muito.
Para levantar quem são as pessoas metidas na fraude é mais que simples demais. Puxe o fio da meada da corrente do fornecimento: posto-->distribuidora-->>usina ou refinaria-->>importadores de metanol venenoso.
Ou está sendo fabricado aqui ou vem importado. Qualquer delegadozinho de polícia consegue pilotar uma investigação dessa ordem. O duro é quando a investigação bater em algum agente importante na cadeia do crime e este seja ligado à polícia, ao cartel dos distribuidores e fabricantes, algum político.
Neste ponto será decretado que a culpa é do consumidor que deveria ser formado em química e levar seu kit para analisar o líquido desconhecido que esta sendo enfiado tanque abaixo direto na bomba do posto de gasolina.
Analisando os produtos que saem das bombas dos postos nacionais quais sejam: diesel, gasolina ou álcool temos que lamentar profundamente por serem os piores derivados de petróleo em termos de qualidade no mundo. Basta comparar um litro de gasolina bazuca com um de gasolina, por exemplo, da Argentina (não precisa ir muito longe) para descobrir que estamos sendo roubados duplamente na cobrança de impostos desavergonhados e levando para casa um produto ordinário que detona motores e faz a alegria das oficinas por todo o Brasil.
E porque essa diferença na qualidade? Para que afinal a Petrobrás ganhe bem mais vendendo porcarias de hidrocarbonetos que inflamam mesmo o bolso de tanto que pagamos caro. Refinaria aqui refina do mesmo jeito que nos EUA. O petróleo refinado é praticamente o mesmo com algumas diferenças minúsculas.
Então porque tanta deficiência em qualidade, senão explicando através de alguém ganhando mais em algum momento da linha de abastecimento/produção? Vergonha.
O governo e as autoridades tem que envidar esforços imediatos para colocar os salafrários falsificadores de combustíveis na cadeia, mas igualmente reservar bons lugares na primeira fila dos presídios para quem cobra tantos impostos e manda refinar produtos de baixíssima qualidade.
Santa paciência. Não me bastassem as falcatruas agora teremos que assistir pessoas morrendo intoxicadas com o venenoso metanol. Coitado dos frentistas serão os primeiros a tombar.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010





Enquanto isso na pizzaria







Enquanto isso na pizzaria de uma cidade satélite de Brasília...


- Seu Durval, por favor, mande fazer uma pizza de cinco metros de diâmetro com bastante cebola, tomate e queijo.

- Para que tu queres uma pizza tão grande amigo? Festa de casamento?

- Não seu Durval. Vou levar essa pizza para dar de presente ao Distrito Federal.

- Ficaste doido?

- De forma nenhuma. O Distrito Federal merece essa pizza por ter se tornado um símbolo mundial de como a política pode ser nojenta. Vou dar de presente esta pizza para o governador Arruda e o primo rico que o colocou nesse cargo, um certo Sr. Joaquim, mestre gângster que parece vai voltar ao cargo depois que Arruda arrumar as malas para passar a vida gastando o que roubou.

- Seu Durval nem te conto. Ô povo burro amigo. O ladrão sai daí coloca um ladrão no seu lugar e quando pensávamos que jamais o antigo voltaria, lá está ele de novo como certo vencedor ainda no primeiro turno das eleições de governador do Distrito Federal, em 2010.

- Meu amigo Souza. Eu como proprietário desta casa de pizzas já vi tanta gente comprando minhas redondas com finalidades próximas à sua. Sou estrangeiro aqui no Brasil. Vim da Itália em 1949 no auge da recuperação européia pós-guerra e trouxe minha mãe, meu pai e um irmão. Casei-me aqui. Souza, posso te dizer que vivi o período mais negro da história italiana e, mesmo assim, não consigo me lembrar de tanta patifaria como percebemos no Brasil atualmente.

- É tanta corrupção que o império romano, nos píncaros da glória, não teve coragem de fazer o mesmo e em tão alto grau como o que está ocorrendo agora mesmo no governo do Distrito Federal. Lamentável.

- Souza, é uma questão de honra. Ser e atuar como corrupto é inerente à natureza humana. Desde os primórdios da história que o homem caminha com essa nódoa ao seu lado. Talvez tenha sido o preço de ter sido expulso do paraíso naquela infame historinha de Adão, Eva e a maça.

- Você tem razão Durval. Digo mais. Está difícil conviver com isso, especialmente tentando educar meus dois filhos. Um dia desses meu filho mais velho me disse que gostaria de ser político para levar uma vida “de boa”. O mais novo quer por quer que eu me eleja para algum cargo e trazer um cuecão cheio de dólares para irmos à Disney. Fiquei com o espartilho preso na garganta. O que dizer? Calei-me gloriosamente porque não sabia o que falar.

- Aqui na pizzaria outro dia atendi um político da cidade. Um vereadorzinho inexpressivo. Ele estava organizando uma festa particular e queria minha pizzaria fornecesse os nossos produtos que depois alguém iria mandar o dinheiro da conta. Evidente que não forneci nada e ele me ameaçou de salgar minha vida na hora que o alvará de funcionamento estivesse para se renovado.

- Amigo Souza, veja bem...Era um vereador da nossa cidade, quase desconhecido com uma empertigada arrogância achando que todos os munícipes estão aptos a bajulá-lo como se fosse o rei do pedaço.

- E, o que o cara falou que iria fazer fez de fato. Tive sérios problemas para revalidar meu alvará de funcionamento. Não escapei de dar dinheiro de suborno para a quadrilha dele. Fui forçado a agir assim, afinal de contas tenho empregados que dependem da pizzaria aberta, sabe pessoas com famílias que necessitam ganhar seu sustento.

  • Durval você não denunciou?

  • Não Souza. De que adiantaria? A polícia local tem ligações com esse vereador picareta. E comenta-se de que o cidadão, o tal vereador, nem tem curso superior, acho que somente o primário.

  • Bom isso é de praxe amigo Durval. Dá uma olhada quem está no comando do Brasil você descobrirá milhares de picaretas sem estudo, quase a totalidade fichada na polícia e com ligações em todos os quadrantes. Não tem jeito. Acho que estamos numa encruzilhada. Ou vai ou racha. Está na hora de acontecer uma revolução do tipo o povo indo às ruas e liquidando com esses pilantras. Erva daninha não se acaba, senão pela força da enxada.

  • Quer saber? Nunca isso vai ter jeito. Falta cultura ao povo. Pensar menos no estômago e mais com o cérebro seria bom. Qual nada. O governo criou uma geração de vagabundos com tanto vale isso ou vale aquilo. A moçada fica “balangando” da rede fazendo filho e nós trouxas aqui pagando os patos e marrecos.

  • Souza meu querido amigo. Tantos anos você me conhece não? O que 30 anos? Talvez mais. Nunca vi tanta baderna, hipocrisia e roubo oficializado. Estão ai os números que não me deixam mentir. Todo santo dia tem falcatrua. E essa ultima? Lula mandou continuar obras que foram condenadas pelo Tribunal de Contas da União por estarem configuradas como roubo a céu aberto. Se o primeiro mandatário quer perpetrar o roubo que tipo de argumentação seria possível imaginar para educar nossos filhos?

  • Então Durval não falo?

  • Fico entre a cruz e a caldeira acesa. Falo para meus filhos não roubar, não matar e que o crime não compensa. Será que não compensa não? Nunca imaginei me fazendo essa pergunta. Procuro manter a educação sexual deles sempre atualizada para que não tenham problema na vida adulta. Depois vem um BBB na TV mostrando que quem tem bunda vai à Roma e ganha uma fortuna. Dá vontade de rasgar os boletos da escola que pago a eles. Tenho vontade de falar para a minha filha desnudar-se de vez e faturar que estudar é para bobocas e meu filho encaminhá-lo ao clube de futebol mais próximo. Melhor bola e dinheiro no bolso do que diploma que ser mesmo para enfeitar a parede.

  • Souza você esta exagerando não?

  • Nada Durval. Baseio minha opinião em fatos. Observe a nossa geração amigo. Tivemos que estudar muito para conseguir uma boa colocação no mercado. Antigamente quem tinha diploma era garantido um lugar no olimpo. Agora ser formado não vale nada. Tenho amigos que são proprietários de barracas de vender sanduíches e faturam mais que suas profissões para as quais foram formados: advogados e engenheiros. Um deles o Eduardo que você conhece, aquele que tem um filho morando nos EUA lembra dele?

  • Sim me lembro sim.

  • Pois é. O Eduardo tinha um baita diploma de engenharia naval, formado em Cambridge e com pós-graduação na Itália. Ele levou o cartão vermelho da empresa onde trabalhava porque o gerente achava o salário dele muito alto. No lugar do Eduardo o ignóbil gerente contratou um Fulano de Tal, baratinho e recém formado. A estrutura da arquibancada que o tal fulaninho projetou desabou semana passada e matou seis funcionários da obra. Olha o que a empresa foi arrumar.

  • Enquanto isso, Eduardo montou uma lan house com as suas economias e está rindo à toa. Ganha muito mais não tem o stress do chefe no pé dele. A antiga empresa onde ele era funcionário até o procurou para dar consultoria na obra desastrada e ele se negou, claro.

  • Pegando carona nisso Souza. Falei com minha família na Itália. Estou pensando em voltar para minha querida Nápoles. Não acho mais adequado esse país para meus filhos. Nada é levado a sério. Tudo o que aprendi de educação não serve mais porque aqui no Brasil o crime compensa e é bem remunerado. Não adianta. Enquanto houver gente pensando com a barriga e não com o cérebro o caminho é mesmo traçado pelos ratos de bueiro.

  • Seu Durval tens razão amigo. Queria poder fazer o mesmo e colocar minha família nem que fosse na Somália. Lá tem mais dignidade que aqui. Se for me avise quero seu endereço de Nápoles.

  • Souza são R$ 85,00 reais pela pizza. Está pronta. Pode levá-la para o Distrito Federal e entregar para os safados.

  • Ate logo Durval ate mais ver.






Enquanto isso na pizzaria

Enquanto isso na pizzaria de uma cidade satélite de Brasília...


- Seu Durval, por favor, mande fazer uma pizza de cinco metros de diâmetro com bastante cebola, tomate e queijo.

- Para que tu queres uma pizza tão grande amigo? Festa de casamento?

- Não seu Durval. Vou levar essa pizza para dar de presente ao Distrito Federal.

- Ficaste doido?

- De forma nenhuma. O Distrito Federal merece essa pizza por ter se tornado um símbolo mundial de como a política pode ser nojenta. Vou dar de presente esta pizza para o governador Arruda e o primo rico que o colocou nesse cargo, um certo Sr. Joaquim, mestre gângster que parece vai voltar ao cargo depois que Arruda arrumar as malas para passar a vida gastando o que roubou.

- Seu Durval nem te conto. Ô povo burro amigo. O ladrão sai daí coloca um ladrão no seu lugar e quando pensávamos que jamais o antigo voltaria, lá está ele de novo como certo vencedor ainda no primeiro turno das eleições de governador do Distrito Federal, em 2010.

- Meu amigo Souza. Eu como proprietário desta casa de pizzas já vi tanta gente comprando minhas redondas com finalidades próximas à sua. Sou estrangeiro aqui no Brasil. Vim da Itália em 1949 no auge da recuperação européia pós-guerra e trouxe minha mãe, meu pai e um irmão. Casei-me aqui. Souza, posso te dizer que vivi o período mais negro da história italiana e, mesmo assim, não consigo me lembrar de tanta patifaria como percebemos no Brasil atualmente.

- É tanta corrupção que o império romano, nos píncaros da glória, não teve coragem de fazer o mesmo e em tão alto grau como o que está ocorrendo agora mesmo no governo do Distrito Federal. Lamentável.

- Souza, é uma questão de honra. Ser e atuar como corrupto é inerente à natureza humana. Desde os primórdios da história que o homem caminha com essa nódoa ao seu lado. Talvez tenha sido o preço de ter sido expulso do paraíso naquela infame historinha de Adão, Eva e a maça.

- Você tem razão Durval. Digo mais. Está difícil conviver com isso, especialmente tentando educar meus dois filhos. Um dia desses meu filho mais velho me disse que gostaria de ser político para levar uma vida “de boa”. O mais novo quer por quer que eu me eleja para algum cargo e trazer um cuecão cheio de dólares para irmos à Disney. Fiquei com o espartilho preso na garganta. O que dizer? Calei-me gloriosamente porque não sabia o que falar.

- Aqui na pizzaria outro dia atendi um político da cidade. Um vereadorzinho inexpressivo. Ele estava organizando uma festa particular e queria minha pizzaria fornecesse os nossos produtos que depois alguém iria mandar o dinheiro da conta. Evidente que não forneci nada e ele me ameaçou de salgar minha vida na hora que o alvará de funcionamento estivesse para se renovado.

- Amigo Souza, veja bem...Era um vereador da nossa cidade, quase desconhecido com uma empertigada arrogância achando que todos os munícipes estão aptos a bajulá-lo como se fosse o rei do pedaço.

- E, o que o cara falou que iria fazer fez de fato. Tive sérios problemas para revalidar meu alvará de funcionamento. Não escapei de dar dinheiro de suborno para a quadrilha dele. Fui forçado a agir assim, afinal de contas tenho empregados que dependem da pizzaria aberta, sabe pessoas com famílias que necessitam ganhar seu sustento.

  • Durval você não denunciou?

  • Não Souza. De que adiantaria? A polícia local tem ligações com esse vereador picareta. E comenta-se de que o cidadão, o tal vereador, nem tem curso superior, acho que somente o primário.

  • Bom isso é de praxe amigo Durval. Dá uma olhada quem está no comando do Brasil você descobrirá milhares de picaretas sem estudo, quase a totalidade fichada na polícia e com ligações em todos os quadrantes. Não tem jeito. Acho que estamos numa encruzilhada. Ou vai ou racha. Está na hora de acontecer uma revolução do tipo o povo indo às ruas e liquidando com esses pilantras. Erva daninha não se acaba, senão pela força da enxada.

  • Quer saber? Nunca isso vai ter jeito. Falta cultura ao povo. Pensar menos no estômago e mais com o cérebro seria bom. Qual nada. O governo criou uma geração de vagabundos com tanto vale isso ou vale aquilo. A moçada fica “balangando” da rede fazendo filho e nós trouxas aqui pagando os patos e marrecos.

  • Souza meu querido amigo. Tantos anos você me conhece não? O que 30 anos? Talvez mais. Nunca vi tanta baderna, hipocrisia e roubo oficializado. Estão ai os números que não me deixam mentir. Todo santo dia tem falcatrua. E essa ultima? Lula mandou continuar obras que foram condenadas pelo Tribunal de Contas da União por estarem configuradas como roubo a céu aberto. Se o primeiro mandatário quer perpetrar o roubo que tipo de argumentação seria possível imaginar para educar nossos filhos?

  • Então Durval não falo?

  • Fico entre a cruz e a caldeira acesa. Falo para meus filhos não roubar, não matar e que o crime não compensa. Será que não compensa não? Nunca imaginei me fazendo essa pergunta. Procuro manter a educação sexual deles sempre atualizada para que não tenham problema na vida adulta. Depois vem um BBB na TV mostrando que quem tem bunda vai à Roma e ganha uma fortuna. Dá vontade de rasgar os boletos da escola que pago a eles. Tenho vontade de falar para a minha filha desnudar-se de vez e faturar que estudar é para bobocas e meu filho encaminhá-lo ao clube de futebol mais próximo. Melhor bola e dinheiro no bolso do que diploma que ser mesmo para enfeitar a parede.

  • Souza você esta exagerando não?

  • Nada Durval. Baseio minha opinião em fatos. Observe a nossa geração amigo. Tivemos que estudar muito para conseguir uma boa colocação no mercado. Antigamente quem tinha diploma era garantido um lugar no olimpo. Agora ser formado não vale nada. Tenho amigos que são proprietários de barracas de vender sanduíches e faturam mais que suas profissões para as quais foram formados: advogados e engenheiros. Um deles o Eduardo que você conhece, aquele que tem um filho morando nos EUA lembra dele?

  • Sim me lembro sim.

  • Pois é. O Eduardo tinha um baita diploma de engenharia naval, formado em Cambridge e com pós-graduação na Itália. Ele levou o cartão vermelho da empresa onde trabalhava porque o gerente achava o salário dele muito alto. No lugar do Eduardo o ignóbil gerente contratou um Fulano de Tal, baratinho e recém formado. A estrutura da arquibancada que o tal fulaninho projetou desabou semana passada e matou seis funcionários da obra. Olha o que a empresa foi arrumar.

  • Enquanto isso, Eduardo montou uma lan house com as suas economias e está rindo à toa. Ganha muito mais não tem o stress do chefe no pé dele. A antiga empresa onde ele era funcionário até o procurou para dar consultoria na obra desastrada e ele se negou, claro.

  • Pegando carona nisso Souza. Falei com minha família na Itália. Estou pensando em voltar para minha querida Nápoles. Não acho mais adequado esse país para meus filhos. Nada é levado a sério. Tudo o que aprendi de educação não serve mais porque aqui no Brasil o crime compensa e é bem remunerado. Não adianta. Enquanto houver gente pensando com a barriga e não com o cérebro o caminho é mesmo traçado pelos ratos de bueiro.

  • Seu Durval tens razão amigo. Queria poder fazer o mesmo e colocar minha família nem que fosse na Somália. Lá tem mais dignidade que aqui. Se for me avise quero seu endereço de Nápoles.

  • Souza são R$ 85,00 reais pela pizza. Está pronta. Pode levá-la para o Distrito Federal e entregar para os safados.

  • Ate logo Durval ate mais ver.