JORNAL PENA LIVRE

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terça-feira, 30 de julho de 2013

CÉLEBLO DE HOMER

A medicina da DOLOR. Cuba lança médicos ao Brasil.

Alguma coisa pode explicar um ato obscenamente estúpido?
Alguma coisa pode explicar o inexplicável?
Quando não encontramos respostas a estas duas perguntas sinal de alerta no ar ao som de um apito agudo para nos chamar atenção.
Tem “céleblo” de Homer Simpson no picadeiro ou algum interesse inconfesso.
O governo brasileiro, usando do privilégio de uso da massa encefálica do personagem do desenho animado, está convocando médicos no exterior para suprir as vagas dos doutores brazucas que não querem se meter no mato para tratar de doente algum.
Pior que isso. Esses médicos viriam sem a devida comprovação do seu conhecimento via revalidação do diploma em tela.
Rola a fantasia do cachorro louco que Dilma e seus blue caps da área da “dessaúde” brasileira estão tramando encher os hospitais brasileiros e os prontos socorros com doutores formados em Cuba?
Cuba é isso mesmo?
Ao que me consta o PIB daquele país é pouco mais de R$ 103  bilhões de reais/ano e o Brasil algo em torno de R$ 4,14 trilhões de reais. Se aqui com toda essa grana temos uma saúde pública de classificação haitiana e o mercado de universidades brasileiras capaz de colocar no mercado médicos mal e porcamente formados não é possível pela lógica que aquele país mendigo logo ali acima do Brasil consiga ter médicos bons de sobra para mandar para o Brasil.
Só lunáticos bem treinados para acreditar em uma fábula dessa natureza.
Nesse mato tem cocô de rato.
Ah tem sim senhor!
Não posso crer que a qualidade cubana de medicina seja melhor que o pior dos nossos veterinários brasileiros.
O governo brasileiro querendo consertar a pata do elefante com cola tenaz é hilário demais para mim.
O que posso concluir é que talvez esse gradiente de médicos cubanos disponíveis para vir ao Brasil não seriam eles brasileiros não?
Quem sabe pessoas daqui mesmo no Brasil que foram “estudar lá fora” com ajuda dos papais ricos, cujos filhos por serem bastante acanhados de inteligência não conseguiram passar em nenhuma faculdadezinha de medicina da Boca do Acre?
Estudantes estes que concluíram seus cursos com louvor e nota dez em todas as matérias cubanas que estejam querendo voltar para sua terra natal.
Talvez amigos e apadrinhados, amigos do Rei ou do governo.
Só pode ser isso meus queridos leitores.
De tonta essa medica alucinada não tem nada a ver com aplacar a sede dos vácuos de saúde no país, nada a ver com preencher as lacunas de médicos onde a medicina não existe.
Eu já conheci lugares no Brasil onde nem sequer há indícios de que estamos em território brasileiro quanto mais achar um médico para tratar a sua dor.
Por quê?
Porque a medicina é estudo de elite. Elite só quer estudar nas capitais e clinicar nas capitais porque é onde há sumárias condições patéticas de exercer a profissão. Sair do circulo de grandes cidades é enfrentar uma medicina indígena com alguns curandeiros percorrendo savanas e pradarias heroicamente no lugar dos médicos de verdade. Que digam as milhares de parteiras espalhadas pelo Brasil porque o poder da saúde pública é um mero anúncio de revista.
Verdade mesmo é a dor e a morte.
Medicina não é questão de oferecer magníficos salários para tratar o doente na Amazônia com pasta de folhas e ervas daninhas porque não tem nem sequer gaze para tampar o buraco do doente.
Medicina pode ser exercida numa tenda de circo, não importa, basta ter os equipamentos corretos a esterilização adequada e bons cirurgiões, camas decentes, esparadrapos, comprimidos para dores e importar sei lá de onde muita vergonha pública na cara para colocar gente estrangeira aqui para nos tratar.
Ou trocar esse pajé que responde pela pasta do Ministério da Saúde aqui no Brasil.
Se em português nossa saúde pública já é um nojo calcule hablando portunhol, espanhol ou sei lá que diabos de língua possa se falar.
Homer Simpson tá fazendo sucesso com seu “céleblo” de mosca.... que nada!
Tem coisa correndo nesse esgoto que cheira muito ruim.
Hay algo en esta trampa

Fala ai Homer!





























segunda-feira, 29 de julho de 2013

ADEUS PAPA, ALÔ BRASIL



Legal, bacana, simplesmente o máximo. A jornada mundial da juventude acabou-se ontem, dia 28/07/2013  com a ida do Papa para sua casa no Vaticano.
O Brasil ficou em suspenso curtindo as aventuras do sumo pontífice Francisco em solo brasileiro. Enquanto isso os velhos “pobremas” continuam sob a benção papal e agravados pela total inércia nesses dias de peregrinações.
O governador do Rio de Janeiro aproveitou para fazer das suas macaquices e tascou logo uma série de feriados com a desculpa de que se expediente houvesse como qualquer dia normal seria tanto pior para a cidade com seus eternos descaminhos do tráfego engarrafado, falta de infraestrutura para lidar com tantos visitantes ao mesmo tempo na cidade maravilhosa.
O governador do Rio ainda contaria ainda mais uma piada de salão ao tentar levar uma das apresentações religiosas para uma área de mangue conhecida na cidade pelos seus alagamentos. Após um caminhão pipa de dinheiro sua ideia, claro, naufragou como o Titanic nas águas de março que insistiram em cair na capital carioca na época da visita do papa. Foram mais de 10 milhões que o jovem comandante do estado moeu na farra santa e tudo virou um mar de lama grudenta e com uma tintura digna de qualquer aquarela.
Sobrou para a praia de Copacabana receber o serpenteado dos milhões de peregrinos que se acotovelaram para enxergar a missa divina.
Foi tudo lindo, tudo divino.
Uma ova que foi.
A prefeitura do Rio de Janeiro se esqueceu de que milhões de pessoas reunidas boa parte delas em algum momento do dia iria precisar ir ao banheiro não?
Pois é. Não havia banheiros em situação de atendimento pleno.
Os que funcionavam precariamente o cidadão tinha que enfrentar uma fila de mais de duas horas, isso se a bexiga do pessoal e os intestinos fossem obedientes.
Não foram poucos os porteiros de prédios nas imediações que com dó liberaram alguns banheiros para uso dos peregrinos. Comida de menos, bebidas de menos também e, evidente, transporte minúsculo para tão grande massa de pessoas.
A sorte favorece aos mais bem preparados ou aos mais incompetentes, não sei. Neste caso a sorte foi grandiosa em levar paz e tranquilidade às pessoas que queriam retornar às suas casas não havendo tumultos nem corre corre. Sorte imensa talvez pedida em orações pelo Papa Francisco.
De outra feita teria sido calamitoso milhões de pessoas querendo chegar ao mesmo tempo nos seus destinos. Talvez tivesse havido até mortes pelo caminho.
Vou repetir....muita sorte, sorte grande.
A zona sul do Rio de Janeiro é um elemento estrangulador da cidade maravilhosa. É o final de um funil de acesso de difícil escoamento. Milhões de pessoas entram, mas não conseguem sair com facilidade.
Graças a Deus o Papa foi embora. A juventude dessa jornada poderá voltar aos seus afazeres cotidianos que nada tem a ver com o idealismo pregado nessa junção de pessoas e pregação.
Os jovens poderão voltar ao seu eterno desconhecimento das coisas e causas que lhe é peculiar.
No dia a dia o que vale mesmo é a distração das baladas, do celular, das redes sociais pouco ou nada mudará no mapa o fato do Rio ter recebido esse evento. Foi bom para a fatia econômica do turismo creio eu e apenas isso.
A consciência da jornada requeria unicidade, amplo conhecimento do meio em que vivemos, dos problemas sociais, educacionais, de um artefato de politização individual. Foi bom para integrar as pessoas, mas péssimo para apresentar nortes que podemos seguir.
A igreja está preocupada com alguns números que veio buscar reverter por aqui: diminuir a sangria de fiéis e de grana para outras facções religiosas, notadamente as evangélicas. Veio buscar uma espécie de absolvição coletiva por tantos crimes financeiros dentro da Igreja católica e tantos casos de pedofilia prometendo não mais dar de ombros e acobertar seus integrantes frente aos crimes verificados ultimamente.
Prova é que o Vaticano foi buscar um papa reformeiro para tocar o papado e a Igreja, um prefrentex como se dizia nos anos 70 do século passado. Um Papa capaz de falar sem rodeios e sem se esconder atrás de firulas vaticanianas e sermões inócuos.
O Brasil está com cara de idiota após o voo do Papa de volta à Itália, mais que procurar mudar alguma coisa com a juventude precisamos voltar ao velho apito e passeatas nas ruas, pois os políticos correram entrar em férias e do mundo que prometeram nada aconteceu, exceto reservarem suas vagas em resorts para acomodar seu cansaço de tanto trabalhar pela coletividade.
A saúde marca somália se junta a uma educação etíope, um governo taitiano e um povo bangladeshiano nos resume de fato em poucas palavras.
A fé demonstrada aos montes na jornada mundial da juventude não nos serve para resolver os eternos problemas que a todos nos vitima.
Quem sabe uma cruzada contra a vergonha de ficarmos calados, uma jornada local de moralidade, uma epopeia épica para a ética.
Só um dado para comparar.
Em 2012 o Brasil estava na sexta posição dentre os países mais ricos do mundo à frente do Canadá, décimo segundo, por exemplo.
O PIB brasileiro alcança 2,6 trilhões de dólares o Canadá pouco mais de 1,4 trilhão.
A comparação termina ai.
Se compararmos saúde, educação, segurança ficando só nesses três itens desabamos para ficarmos no patamar de países subsaarianos.
Isso revela que não é falta de dinheiro, mas falta de governo e de um povo que tenha um pouco mais de vergonha na cara de receber com festa e circunstância o Papa, enquanto gente morria no chão dos hospitais brasileiros chutados de uma ambulância para outra.
Que país é esse?










quarta-feira, 24 de julho de 2013

A ORDEM PAPAL

O papa Francisco cumpre sua rotina no Brasil de festejos, inaugurações, missas, apertos de mão e passeios de papa móvel.
Tudo muito lindo e a juventude participando com delegações do mundo todo.
Legal e meus parabéns ao Papa Francisco, que é inegavelmente um hermano argentino que emplacou sua boa dose de alegria, otimismo e com afeição tratou o povo brasileiro com respeito.
Não vim aqui falar do Papa. Acho que as manchetes e a cobertura da mídia brasileira, em doses cavalares, diga-se de passagem, se arrumou de vasculhar cada segundo da visita do santo homem por aqui.
Estou farto deste noticiário.
A visita do Papa veio bem a calhar para a politicalha nacional que cuidou para escapar pelo ladrão para mais um período de férias parlamentares que coincidiu, infelizmente, com o roteiro do vaticano por aqui.
Dilma e seus blue caps deram graças a Deus com o noticiário saindo do foco das manifestações de rua exigindo maiores verbas para a porca educação que temos por aqui, hospitais cinematograficamente bem preparados para matar pessoas ou atendê-las no chão da cozinha, sem gaze, sem algodão e sem remédios que são poucos ou não são distribuídos se perdendo em galpões onde jazem a esperança de um comprimido para curar a dor.
Fé é bom demais. Recomendo. Espiritualidade e adoração ao papa fazem bem, mas quando isso deixa escapar o foco principal da ruína em que se encontra o Brasil fico imaginando o tamanho da pílula para dar conta desse sofrimento.
Lamentável que os problemas nacionais tenham se transformado em pó de traque frente à visita do argentino Papa.
O big brother Brasil religioso também cria seus dilemas e idiossincrasias. De que me vale uma boa fé sem um professor para dar aula para nossas crianças, de que me vale um monte de santos fresquinhos criados pelo vaticano com tantas pessoas morrendo neste momento vítimas da onda de frio que assola o país.
Que me importa se o santo homem a cada beijo exibido na TV para um fiel uma criança morria de fome do outro lado da cortina?
A visita do papa desviou a atenção para coisas mais importantes que a reza.
Ótimo para a policália brasileira, os trópicos da politicalha sem vergonha e que nos ignora.
Agora vamos ter mais feriados para celebrar a visita do Papa, pelo menos no Rio de Janeiro onde a cidade parou inadvertidamente para ver a banda passar. Parar uma economia tropeça como a nossa para saudar o homem do papa móvel talvez tenha sido demais da conta.
É só transportar isso para um país mais voltado ao trabalho e menos dias de sol como o Japão, os Estados Unidos ou a China. A visita teria sido ótima, menos noticiada e ninguém teria saído mais cedo do trabalho para exercer sua fé.
Perdoai-me os que me criticam nesse momento achando que eu exagerei a dose.
Entretanto, cabe lembrar, que os súditos do Sr. Francisco amanhã estão na mesma desgraça de sempre: transporte de menos e caro, saúde que cuida melhor cadelas e cães de rua, inflação andando a cavalo, professor auferindo centésimos de real do que ganha um vagabundo para chutar couro redondo em campos de futebol, segurança que cuida apenas do direito do preso e mata a vítima juntamente com sua família.
Que país é esse?
A vela e a fé movem montanhas, mas não colocam comida na mesa, não trazem paz ao espírito do faminto e nem remédios para os enfermos, educação para os estúpidos e vergonha a um povo que não enxerga a hora de dar uma escapadinha para ver alguma distração menor e esquecer de que amanhã vai ser tudo a mesma coisa de sempre.