JORNAL PENA LIVRE

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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

APAGÃO DO SUCATÃO

A região do nordeste no Brasil, em sua integridade na data de ontem (28/08/2013), ficou no escuro graças a um dos famosos apagões que vez em sempre surpreende o país.
Mais um episódio para se colocar na prateleira dos inúmeros casos da espécie.
As autoridades do setor elétrico correram como lebres no pasto para arrumar um bodinho expiatório para culpar, desta vez uma queimada que alguém colocou próximo a uma rede de fios de alta tensão detonando todo o sistema que voltaria a ser ligado a passo de cágado na sequência.
Há uma vasta coleção de desculpas para que os apagões aconteçam, vamos haver:
·        Quedas de raios;
·        Incêndios em alguma vegetação próxima às linhas de transmissão;
·        Queda de pipas, balões, aviões e até urubu;
·        Queima de transformadores A ou B;
·        Curto circuito nas redes primárias.
De verdade, de verdade mesmo sabe-se que os apagões brasileiros tem origem no completo sucateamento do sistema elétrico, a começar pelo seu órgão maior, o Ministério das Minas e Energia, cujo comando está nas mãos de um curioso incompetente de nome Edson Lobão.
O colega titular desta pasta foi colocado no cargo para acomodar e acochambrar os mais indecentes interesses politiqueiros e arranjos intestinais de amizades e negociatas espúrias.
É por ordem deste ministério, que pensa inadvertidamente que aqui embaixo só existem cabeças de bagres, que as mentiras sobre origem dos apagões sejam contadas, aliás, desculpas bastantes “tatibitati“, só mesmo com bastante empenho para acreditar que a queda da energia no nordeste tenha sido uma queimada. Queimada de onde? Que lugar?
Queimada de quê? Alguém viu algo sobre isso?
O sistema elétrico brasileiro é uma imensa sucata que tem a cara de pau de nos cobrar desavergonhadamente as mais caras tarifas do planeta. Nunca deixei de ter completo estoque de velas e lanternas em casa. Vira e mexe estamos curtindo romântica noite a luz de velas.
O problema é de gestão. Até as lagartixas das minhas paredes estão carecas de saber.
Qualquer país do mundo que misture na frigideira: um quilo da velha politicalha nacional, 600 gramas de corrupção, 1 ½ quilo de ignorância, umas pitadas de descaso, tarifas espalhafatosamente caras deixando no forno dos interesses por 30 minutos temos como resultado uma calamidade em termos de prejuízos a toda economia.
No caso elétrico a fornada deixa o país no escuro, causa terríveis danos colaterais como, por exemplo, nos hospitais que não tem tecnologia de geradores.
Para tudo isso São Pedro leva a fama de malvado. Quando não os raios, as tempestades e as chuvas.
Dilma Roussef aproveita a carona do fogo aceso para aparecer na mídia fazendo malabarismos tarifários de redução nos domicílios em 20%, pendurando a conta no bolso das concessionárias/distribuidoras sacrificando o caixa destas empresas que já estão sem dinheiro até para trocar lâmpadas de rua.
Diz ela que é para segurar a inflação, assim como para conter o preço dos combustíveis ela mata a Petrobras que por conta de não ter uma única refinaria construída há mais de 20 anos amarga comprar gasolina de outros países pagando em dólar que sobe no foguete no despreparo para descobrir que a nossa inflação não é de demanda, mas de custos.
Para a de custos jamais podemos aplicar-lhe remédios como esse de brincar de roleta russa com os juros básicos.
Ainda bem que o país não adota cadeira elétrica para aplicar a pena capital. Caso tivesse o kit seria vendido com um gerador dos bons para torrar extracrispi os facínoras de plantão.
Sucatão rima com apagão que traz escuridão, noves fora a poesia de ultima hora.
Agora o Brasil desliga o interruptor e a chave geral porque insiste em organizar o sistema de eletricidade como alguém que gerencia um parque de diversões velho e decadente daqueles com o famoso bicho da seda.
Edson Lobão deveria pedir seu boné, se aposentar e pescar cedendo seu lugar para uma pessoa que ao menos saiba que colocar o dedo na tomada ligada causa dodói.
A luz se acenderá apenas no dia em que mudarmos os ingredientes daquela frigideira para vergonha na cara, competência, planejamento e assando na cadeira elétrica os corruptos que fazem o Brasil ficar no escuro.
Até isto acontecer no dia de São Nunca comprem tochas, velas, lampiões e alguns litros de querosene.
Eita Somália!









quarta-feira, 21 de agosto de 2013

MARCAS QUALIDADE TICO TICO

Aproveitar-me-ei da boa vontade dos meus leitores para divagar sobre alguns aspectos importantes da vida, no popularesco “viajar na maionese” não faz mal a ninguém e até saudável sob vários pontos de vista.
Lembro-me como se fosse hoje de importantes episódios de minha vida. Um deles dizia respeito ao imprescindível papel higiênico.. Comprá-lo é um ofício de extrema responsabilidade.
Representa o cuidado que você tem para com um dos menores órgãos do corpo humano, nunca é demais todo e qualquer cuidado, afinal é um trabalhador incansável e, mesmo atuando sob condições adversas, nunca reclama e quando o faz sente-se toda a magnitude dessa dor imensa que pode nos causar apesar de ser tão pequeno.

Nos idos dos anos 70 e 80 do século passado ninguém ligava para isso. Comprava-se sempre as marcas de papel higiênico mais baratas. Uma delas chamava-se Tico Tico.
Ninguém se apercebia da relação do pequeno pássaro com a marca até poder usá-lo com toda firmeza do mundo. Na hora “h” a sensação era de ser um taco de madeira sendo lixado e preparado para receber o sinteco.
A única conexão com o lindo pássaro talvez fosse a qualidade de bicar de forma bastante pontiaguda, credo em cruz.

Havia outro infortúnio para a vida moderna de muitos anos atrás. O óleo de cozinha não era vendido em latas de 900 ml como hoje ou garrafas plásticas como atualmente. Esse item era comercializado apenas em mercearias onde o produto era embalado em barris de metal de 200 litros com uma espécie de bomba manual na parte de cima. A freguesa levava a garrafa de um litro para comprar o óleo que necessitava e pagava poucos tostões pela quantidade.

Claro que o óleo tinha gostos estranhos em sua fórmula. Os mais populares eram de marcas tipo Minasa que tinha gosto de asa de barata cozida no vapor. Evidente que o gosto era transportado para a comida. Graças a Deus minha santa mãezinha não comprava Minasa preferindo encher seu litro com Delícia, óleo usado para temperar saladas na época. Uma das primeiras marcas a receber os vasilhames próprios foram: Brejeiro (óleo de arroz) e Delícia, que era óleo de caroço de algodão migrando logo depois para a soja.

As margarinas eram capítulo à parte. Primor e Claybon foram as primeiras a estrear no mercado. Quando eram geladas ficavam duras como pedra requerendo dos usuários cuidados extras e sempre deixá-las fora da geladeira previamente ao uso. O gosto era duvidoso. Um misto de gorduras desconhecidas fabricadas com processos antiquados que colocavam em nossas mesas produtos acanhados na qualidade, embora fossem baratas. As margarinas ficavam ótimas, entretanto, na cozinha em geral auxiliando a preparação de bolos, bolachas e excelentes para fritar ovos deixando-os com a gema ainda mole, uma iguaria que faz falta, principalmente quando comíamos pão juntamente com a gema dos ovos.

Os sabonetes de antigamente eram fabricados, na minha opinião para, limparem couro nos curtumes e transportados para nossos banheiros com leves perfumes, todos muito ruins por sinal. Eucalol era uma das marcas presentes em vários anúncios nos bondes Piracicabanos que ainda circulavam até final dos anos 60 do século passado, bem como Gessy que era um pouco melhor, mas bem pequeno para uma série de banhos contínuos. Em Piracicaba os bondes começaram a circular na versão puxados por cavalos em 1877, diga-se de passagem.

Os supermercados eram uma novidade bem recebida pelos brasileiros, os primeiros que visitei ainda criança eram uma maravilha: gôndolas cheias de comidas coloridas, refrigerantes, as prateleiras forradas com latas de leite Moça, Creme de Arroz Colombo, Toddy em sua lata marrom, Chocolates Pan, Drops Dulcora, ceras Parquetina, creme de cabelo Glostora e cigarros ovais Fulgor, além das caixinhas de fósforos de segurança Grarany, Granada, Pinheiro.

Nunca entedi o termo “segurança” nas caixas de fósforo, em piracicabanês “caxara de fofri”, talvez porque mesmo chacoalhando vigorosamente eles não pegavam fogo.

Nas televisões as pioneiras propagandas do combustível Esso com a família gotinha, dois personagens que lembravam um casal de namorados viajando com sua famosa Lambretta sempre abastecida em postos da marca. Cheguei a ter pinos de boliche com eles. Havia também a rede Atlantic de postos de gasolina extinta nos anos 80 do século passado. Os postos, claro, todos emporcalhados de graxa, sujos e exatamente assim é que atraíam o povo para usar seus serviços.

Nugett para engraxar os sapatos, chiclete Adans, querozene Jacaré, brilhantina e bolachas Aymoré, Crush para matar a sede, Grapette quem bebe repete, Cola-Cola tamanho família em garrafas de vidro, bolo Pullman, sabonete Phebo, pó de arroz Cashemere Bulquet e artigos de beleza Coty e Helena Rubstein.

Ah, evidente o mais famoso veículo nacional o Volkswagem besouro, pé de boi e com jogo de malas de couro para celebrar a entrada da marca no Brasil e sua montadora em terras brasileiras. Fissori, Regente, Aero Wyllis com a persiana para o vidro traseiro que era um luxo só, o famoso Sinca Chambord ou Rally, imperdível Candango, Vemaguete da DKW, Gordini e o Dauphine que fervia seu motor ao mais leve esforço.

Bons tempos ainda das últimas locomotivas Baldwin fabricadas na Pensylvannia (EUA) a vapor que faziam seu barulho doce pelos trilhos da Sorocabana, Paulista e Mogiana. Vagões de veludo vermelho e sanduíches frescos de mortadela cheias de bolotas de gordura. O cheiro tomava conta de tudo na hora do recreio nas escolas.

O romantismo foi-se. As grandes corporações tomaram conta dos nossos supermercados transformando-os em shopping centers e parque de diversões, filas intermináveis nos caixas, as empresas nos enganando fazendo alterações para menos na calada da noite em quantidade e peso para cobrar a mesma coisa.

Casos dos papéis higiênicos que encurtaram 10 metros (40 para 30m), latas de refrigerante que perderam 5 ml, chocolates  em barras que emagreceram 40 gramas, um litro que virou 900 ml e um quilo que murchou para 900 gramas, tubos de pasta de dente cheios de ar e com a massa diluída em água para desperdiçar mais produto. Ah...ia esquecendo, a grande sacanagem e roubalheira da indústria de medicamentos com suas absurdas embalagens de 28 comprimidos que só nos servem para o mês de fevereiro de anos bissextos.




















segunda-feira, 12 de agosto de 2013


CAMINHO CERTO DE UMA RUÍNA – Brasil nunca será um país rico.

Dizer que o Brasil caminha com passos largos para o rumo do abismo isso é coisa que até criança sabe. Penso imediatamente nas cenas horríveis das cidades devastadas após as batalhas finais da Segunda Grande Guerra.

Tomando, por exemplo, a cidade de Berlim, invadida pelo exército vermelho sinalizando a tomada completa do local o que era possível enxergar?
Os hospitais estavam todos destruídos, as praças desapareceram, os carros foram incinerados, os trens não circulavam mais por falta de trilhos, locomotivas e a fome pegava a todos de forma indistinta.

Tomemos agora o Brasil de hoje, pretensamente um país emergente, pois é!
Nessa hora talvez chamar o gigante adormecido de país submergente mergulhando num lodo que é herança de décadas de completo desmando, falta de visão, um oceano de corrupção solapando nosso futuro.

Sou atualmente uma pessoa estrangeira em meu próprio território onde nasci> Meu corpo está presente aqui, eu o sinto, posso até me beliscar para ter essa certeza. Meu espírito há muito pegou um avião e encontra-se em rumo ignorado e não sabido, mas certamente repousa em terras não semelhantes a essa onde a violência de uma burrice extrema tira a chance de um país crescer e se desenvolver.

Somos residentes em uma armadilha desde as décadas perdidas dos anos 80 do século passado. Pegaram-nos em uma hiper arapuca e selamos nosso destino quando inventamos de querer ser um lugar mais desenvolvido.

Moro no Brasil, mas meu coração partiu em companhia do meu espírito que se cansou de esperar um mundo melhor onde possamos ter a chance de enxergar nossa bandeira e realmente se emocionar com aquelas cores vibrantes.

Jogo a toalha. Meus escritos, meus aprendizados, ensinamentos, esperanças, juventude, criatividade, boa vontade, honestidade, meus X anos sentado a bordo de assentos universitários, noites adentro sem sono querendo alcançar boas notas e o reconhecimento dos meus mestres não me serviram para ajudar o Brasil a crescer pelo unitário esforço.

Os juros que pago da minha juventude desperdiçada num país como o nosso é algo imenso e sem dimensão. Quero nascer de novo, mas em outro lugar, quem sabe na remota Ilha de Páscoa, ou na Groenlândia sei lá. Menos aqui.

Sinto-me fracassado, magoado e sem qualquer micrograma de esperança.
Tive essa sensação toda por conta de uma matéria de revista que eu comi com os olhos e com o estomago revirado, confesso. Imaginaria ser pego de assalto com uma reportagem de um desastre tipo as Torres do WTC em 2001. A reportagem, entretanto, não tinha sangue, mas uma realidade tão devastadora que fazia tempo que não me surpreendia incrédulo.

Isso mesmo um simples artigo escrito, provavelmente por uma equipe brilhante de articulistas mostrando fatos duros como rocha cristalina, tão devastadora, acachapante e horrivelmente real.

Não vou falar o nome da revista porque ela não me pagará nada para mencioná-la aqui, mas seguramente encontra-se ainda à venda nas boas bancas de jornal e revistas.

Peço gentileza aos meus queridos leitores, odiadores, admiradores, amantes de uma boa leitura para separar o texto em três partes para não ficar pesado causando o abandono da leitura, talvez no momento em que o filme vai contar que o delito grave foi cometido pelo eterno mordomo criminoso.

Leia-o em três partes. Posso aqui sugerir o ponto final da parte um. Um breve prefácio do que vou escrever aqui. Será de importância capital aprender como poderíamos ter construído um país com P maiúsculo, um Brasil escrito com todas as letras em negrito grifado.

Tome algumas verdades como piso para as partes dois e três do texto:

1.           Jamais se ergue um país de ponta como a Coreia do Sul com governo sentado no berço eterno do crime contra todos nós em todos os sentidos;
2.           Nossa sociedade ainda não aprendeu a enxergar algo além da própria bota;
3.           Um país nunca poderá crescer com educação de nível e qualidade chinfrim como temos aqui;
4.           Falta de planejamento tático governamental sela o destino de todo um grupamento de pessoas por maior que seja e por mais boa vontade que se possa ter;
5.           Sequer conseguiríamos erigir uma vila decente sem ter instituições realmente sólidas capazes de servir como alicerce de um futuro melhor.

PARTE DOIS

O Brasil não é um país miserável, mas se comporta como se fosse. Desde os anos 60 que nossa classificação ascendeu num nível superior a de ser pobretão. Passaram-se quantos anos desde então?
Cinquenta e três! Uma geração ou talvez duas.
Uma matemática reforça minha teoria. Países que deixaram de ser pobres e entraram na faixa de renda média, entre 3.000 a 16.000 dólares, a maioria cometeu erros terríveis e mergulharam de cabeça em vários piscinões de Ramos da estagnação econômica pedalando no atoleiro anos a fio sem sair do lugar.

Os entendidos se fixam muito na aclamada renda média.
Porque esse erro? Qual a origem? Basicamente porque a renda média planta uma safra de dificuldades competitivas.

A que mais chama atenção é a “vocação”, palavra idiota e contumaz nas explicações governamentais como se obra do Divino fosse. Vocação para exportar porcariadas de baixo valor agregado como as estrelas do cinema cômico chamadas commodities. Eu odeio de coração ponto com ponto BR essa desgraça vocacional em que nos metemos.

Não precisa ser sábio e dono da verdade para enxergar o “bóvio” ululante.
Carregar navios cheios de minério de ferro, açúcar “in natura”, soja em grãos e outras bobagens de alta tonelagem e baixo preço não faz nenhum país crescer para sair dessa peça de arte da renda média.

Aproveitarmos nosso custo mais baixo para produzir soja é uma coisa. Ser pamonha a ponto de não ganhar mais valor agregado com ela é prática de amadores e leigos no assunto. Exportar ferro é um exemplo mais que completo. Se aqui tem esse minério em abundância há de se considerar que quem compra tenha necessidade porque não tem isso em seu quintal.

O que no interior se chama “faltância” não se transforma em mais dinheiro no bolso porque esse comando do nosso perfil exportador está nas mãos de excelentes padeiros, gente dedicada a fazer ótimos pães sem qualquer visão de como ganhar dinheiro com a ultra mega vantagem de termos abundância e não explorar quem do minério precisa desesperadamente, quase de forma imploratória.

Outro pecado mortal sem direito a perdão divino: a renda média é consequência direta de uma indústria que não consegue mais ofertar serviços e produtos sofisticados e inovadores para seu mercado interno ou vender para  países com a carteira de dinheiro mais abastada.

Se nas décadas após o conflito da Segunda Grande Guerra, países como Brasil e México cresceram de forma chinesa durante anos a fio e de repente ficaram estagnados não é porque os ciclos de Kondratiev fizeram seus estragos numa gangorra de tempos bons e tempos ruins como querem nos fazer crer.

Do outro lado do tapete global, Coreia, Japão, Suécia e Cingapura singraram com suas naus nos mesmos problemas globais de crise do petróleo, vai e vem do mercado, uma hora em grande oferta mais pleno emprego, outra hora com o pires na mão. Porque eles cresceram e se colocaram na vanguarda dos países ricos?

Os coreanos, japoneses, suecos e cingapurenses são mais inteligentes que nós brasileiros? São mais espertos? Trabalham mais horas por dia? A inteligência é uma dádiva ao alcance de todo ser humano. O que fazer com ela é que são os outros mil e quinhentos.

Com cinquenta e três anos de balcão, meus amigos e amigas, qualquer Zé consegue aprender alguma coisa por mais limítrofe que possa ser, aprende-se por osmose dizem os grandes sábios de plantão.

Sabe quando seremos um país rico?

Somente no ano de 2.290!

Basta apenas calcular alguns números para chegarmos a essa conclusão. Quando 2.290 chegar para nenhum de nós fará a menor diferença eu garanto. Se continuarmos a rodar atrás do próprio rabo como cachorro louco ou gato maluco certamente nem em um milhão de anos.

Um check up do Brasil hoje revela que o doente é terminal.

Medidas drásticas, quem sabe um transplante de órgão possa resolver o dilema e não deixar o paciente virar defunto ou morto vivo.

Se médico eu fosse diria hoje que o Brasil é um pais zumbi, olhos arregalados, tomando porrada por todos os lados e não sabendo onde fica a saída para tudo isso. Eu sei onde fica? Querem aprender como?

Vamos necessitar apenas de um macaco Tião mais inteligente lá para cima do poder para aprender como se faz.

A tal osmose. Ela funciona.

Veja no capítulo seguinte como fazer essa matemática funcionar e colocar o Brasil para ser destaque no mundo mais que duas Chinas, três Coreias.


PARTE TRÊS



PRIMEIRO GRANDE PROBLEMA

O primeiro problema crítico do Zumbi Brasil é que ele tem um ideário comercial de cofre com 200 segredos, ou seja, comércio fechado em demasia. Esta prática nociva põe na lona com nocaute de ponta de queixo nosso futuro comercial e detona com qualquer potencial de crescimento.

Não devemos voltar nossos olhos para a lacrada Coreia do Norte ou paisecos assemelhados, devemos nos inspirar nos vencedores deste boxing comercial global, Taiwan, por exemplo. Nem, tampouco, ficamos de namorico com países mais doentes que o Brasil: Argentina, Venezuela, Bolívia. Deixemos essa gente se virar.

O Brasil pouco ou nada tirou proveito da globalização antes de ser uma bandeira para partidos de esquerda ou direita rasgarem suas roupas em alucinadas manifestações, antes de ser motivo para incendiar bandeiras uma ótima oportunidade de negócios, isso sim.

Esses partidos, verdadeiros lixões de pessoas mal intencionadas, fazem as manifestações crônicas porque não são capazes de apresentar uma única linha de um projeto decente que possa beneficiar a sociedade com um todo.

O Brasil não entende como fazer parte das artes comerciais globais, das cadeias produtivas em geral porque o governo age como um xiita explosivo a ponto de acreditar que o processo de globalização é um bicho papão com 10 tentáculos e algo a ser exterminado.

Outro mea culpa é fazer tomar assento os medrosos em cargos das pastas de comércio e relações exteriores abafando qualquer ideia revolucionária para alavancar o estado medieval da nossa balança de pagamentos. É muito simples. Todos os países que abriram a gaiola da renda média o fizeram pela abertura de mercado. Isso é um fato.

Exemplo: 60% das exportações coreanas estão soldadas com as correntes internacionais e cadeias produtivas além mar. Aqui temos somente 30% e em queda livre pelo vício maldito da vocação de exportar itens de baixíssimo valor agregado como café em grãos.

Outro entrave desatinoso para que não possamos adotar uma abertura comercial maior: MERCOSUL. O grupelho, por definição, impede a adoção de acordos bilaterais para seus membros, se acordos puderem ser costurados somente com o grupo todo entrando no meio e negociando conjuntamente.

Soa como colocar duas bolas pesadas de aço no campeão mundial dos 100 metros rasos. Pode até conseguir cruzar a linha de chegada e quando o fizer o vencedor estará na praia tomando uma cerveja gelada e passando bronzeador na garota ao lado.

Temos que nos livrar do MERCOSUL, o sistema é burro, obsoleto, impróprio e dirigido por senis aposentados que deveriam estar a pescar ou levar o netinho para tomar sorvete.

O Brasil ganharia dois pontos percentuais no crescimento do PIB acima da média abrindo seu comércio às cadeias globais de comércio.

PROBLEMA DOIS

Infraestrutura tecnológica de idade pré-cambriana no caso terminal do Zumbi Brasil.

Somos conhecidos como um lugar onde os serviços de telecomunicações tem no leme do barco a feliz família pré-histórica Flintstones do famoso desenho animado: Fred, Vilma, Pedrita e o pet de estimação Dino.

Péssima qualidade, interferência demais dos açougueiros governamentais que entendem de picanha e costela assada, mas nada de fios, relês, telefones, fibras óticas, banda larga ou satélites e nem como construir algo que preste no setor.

Além disso, um preço tarifário insuportável, indecente como se o serviço fosse privilégio de meia dúzia de milionários. Neste ponto a culpa é do governo que abriu os céus as frequências de telefonia para empresas estrangeiras entregarem metade da encomenda que seria: preço baixo e alta qualidade. A qualidade tomou um bonde e desapareceu na penumbra sobrando uma titica de serviço inóspito e de quarto mundo subsaariano.

A banda larga no Brasil ainda é experimental: 100 milhões de sonhadores irritados com o tráfego vaga lume: acende, apaga e com velocidade de lombo de bicho preguiça.  Os aborígenes que estão no comando desse circo não percebem que tráfego de informações nos tempos atuais é questão estratégica de alta octanagem, de sobrevivência mesmo e escada de acesso ao primeiro mundo.

O tráfego sendo hiper veloz e barato causa direto aumento no PIB de dois a três pontos percentuais em média, vide exemplo da Coreia do Sul. É só verificar o que era a Coreia cinquenta anos atrás pobre e miserável com o povo passando fome. Um poucas décadas a Coreia conseguiu emergir de um oceano profundo de pobreza e escassez.

As telecomunicações brazucas categoria jurássica devem renascer das cinzas, talvez seja interessante queimar todos os satélites, circuitos, telefones, fios e postes, antenas e o escambau - começar de novo com Adão, Eva, mas desta vez sem a cobra ou qualquer fruta presente.

O cipoal de regulamentações é doentio. A fiscalização é coisa de “cumadres” e “cumpadres” não sendo um movimento sério. Finalmente, e o mais importante quesito: tirar os verdureiros e os padeiros que comandam o Ministério das Comunicações, como dirigentes fazem excelentes pães e nos servem hortaliças fresquinhas e crocantes.

PROBLEMA TRÊS

Empreendedorismo inovativo, a ausência de.

Israel é um país pequeno com pouco mais de 7,5 milhões de habitantes, em grosso modo aproximadamente a população regional da grande São Paulo, incluindo as cidades que formam o começo do nosso alfabeto A, B C e D, na ordem: Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema. Israel ocupa uma área de mais ou menos 22.072 km quadrados, um país pequeno frente aos nossos 8,5 milhões de quilômetros quadrados, portanto 385 vezes maior.

Israel com a população de apenas uma grande cidade brasileira e um espaço que cabe no quintal é um dos cinco maiores países do mundo produtores de patentes por capita do mundo. Temos uma economia que não é capaz de criar nada que seja inovador a não ser rebolados de carnaval inéditos, marcas de cachaça e novas maneiras de dar um jeitinho.

Ocupamos os últimos lugares segurando a lanterninha do 27º lugar no presente quesito. Fraquíssimo. Israel ainda emplaca outra medalha de ouro, o país número UM com louvor no gasto em termos de investimento frente ao PIB: 4,5%, o Brasil, de outro lado, sua a camisa de pingar no chão para conseguir raspar em 1%. Um dos marcos regulatórios que podem servir de indícios do lugar e tempo onde o Brasil erra é a falta de conjugação entre os esforços das universidades empreendedoras versus corpo empresarial.

Nos EUA, por exemplo, existe uma simbiose entre universidades, a iniciativa privada e entidades governamentais. Não são raros os professores que comandam laboratórios como se aquilo fosse sua empresa particular, os alunos são altamente incentivados a criar suas start ups, traduzindo para português, criam suas ideias empreendedoras e recebem maiores incentivos.

Aqui no Brasil um professor é proibido de fazer isso por conta da tal dedicação integral, como se criar algo novo e ajudar alunos a fazê-lo não fosse mais que isso. Professores brazucas assinam contrato de trabalho que os impedem de ter empresas de pesquisa, entre outras coisitas. Pura atitude medieval.

Outra vertente importante: o Brasil não adota a aclamada inovação de desrupção e sim a incremental, ou seja, quer melhorar algo que já existe ao invés de criar o novo com a presença de uma relação íntima entre o ambiente universitário e o privado, afinal de contas, partindo do pressuposto que a universidade crie um mecanismo novo, ou tecnologia inovadora vai ser usado por quem?

Isso serviria para quem? Evidente que o destino final seria uma atividade comercial ou uma prestação de serviço com destino a um maior número de pessoas.

O Brasil tem horror dessa relação como se a universidade fazendo isso amamentaria um sistema de subserviência versus obediência cega por conta das fontes de recursos virem do mundo privado. Claro que montar um sistema desse ia requerer salvaguardas para que isso não acontecesse. Basta chamar o macaco Tião que ele sabe fazer essas coisas, não requer malabarismos intelectuais.

Israel nasceu em 1948 e galga alcançar um nível invejável 65 anos após sua criação, o Brasil vem escrevendo sua história desde 1500!!!! 513 anos de capinar e não aprender nada. Só se copia os Big Brothers da vida e outros besteiróis mais horríveis ainda.

O Ministério da Educação, administrado por um curioso de primeira grandeza desconhece tudo sobre o tema. É grego escrito em braile para ele. A garotada que está no comando do setor por aqui a única coisa que importa é quantidade, só vale contar alunos fora ou dentro da escola. Ela faz de conta que ensina, o aluno que bate no(a) professor(a) engana que sabe e o nosso Titanic aderna como sempre vazando incompetência pelo ladrão.

Nesse passo vamos precisar de mais 1.000 anos para dar conta do recado ao não pararmos de brincar de educação. Esse tema é estratégico, sério, horrivelmente imprescindível para o crescimento. O milk-shake educação versus política sempre suja centenas de rolos de papel higiênico nos dois lados.


PROBLEMA QUATRO

Educação Superior

Construir um prédio usando arquitetos formados na vila Vintém em Manacapuru ou engenheiros craques que estudaram em Harvard do agreste dos Açores cheira ruim. Normalmente o desabamento é liquido e certo.
Rezar após a construção e pedir a Santo Expedito (santo das causas impossíveis), quem sabe, ajudariam.

O Brasil coloca na rua das universidades safras de menos de gente porcamente preparada, pouca qualidade para dar suporte ao nosso crescimento. Vale a máxima de 500 formandos frescos que não sabem construir uma ratoeira do que diminuir esse número em primeiro lugar e aumentar dramaticamente a qualidade, mas põe dramaticidade nisso.

País para o qual devemos olhar? Japão.

Experiências de países que saíram da armadilha da renda média mostra que o uso dessa ferramenta da qualificação fez toda a diferença. Foi uma condição primeira e inafiançável para o Japão sair do buraco, logo após ter sido praticamente destruído na Segunda Grande Guerra. Ah mas o Japão recebeu dinheiro para fazer isso dos americanos, assim eu também faço!

A grande sacada é que os japoneses aproveitaram cada micro centavo em sua reinvenção, eles focaram dois coelhos com uma cajadada: inovação industrial e formação maciça de engenheiros. Resultado foi que em menos de 10 anos o Japão saiu da renda média. 10 anos!!! Faz 50 que estamos na estaca zero senhores e senhoras.

Falta dinheiro? Fundamentalmente não. O que falta é gestão pura e simples e interromper um círculo vicioso de assaltos ao trem pagador quando o assunto é roubar da sociedade para distribuir entre os lobos de sempre que infectam a nossa vida pública e privada.

Outro dado para a brincadeira. Sabem quantas universidades brasileiras estão entre as 50 melhores do mundo? Nenhuma, zero.
De cada 100 novos recrutas que as universidades colocam na rua apenas 13 reúnem condições mínimas para as exigências do mercado, o resto são paraquedistas que vão construir pontes que cairão, casas que afundarão dando mais prejuízos do que colocar o nosso amigo famoso maçado Tião para sentar tijolos.

Vale voltar o tempo alguns parágrafos acima. A contumaz mania de ofertar politicamente o comando do Ministério da Deseducação a um excelente palpiteiro tem sido um desastre de proporções bíblicas para nosso futuro rico que nunca virá. Estamos criando um porvir dependente de outros atores, seremos passivos eternamente em qualquer teatro imaginável.

Consequentemente existem efeitos colaterais para a lambança que está em curso: nossa produtividade está estacionada com os pneus furados há 30 anos moçada! Nosso produto por cabeça atinge 20,000 dólares, é apenas a quarta parte dos japoneses que tem meia dúzia de pessoas por lá e um território que não tem nenhum recurso abundante, exceto uma nata de excelentes engenheiros e gente sem preguiça de reinventar a roda, admirável para seu tamanho de uma tampinha de garrafa, uma ilha, na verdade.

Uma ilha dando pau em nossos 8.500.000 km/2 e mais de 190 milhões de torcedores!

Mais uma vez repito o mantra. Não tem dinheiro? Claro que tem. Não tem é gente capaz de enxergar além do bico da botina. É a nossa escolha. Desse jeito vamos virar uma gigantesca Somália. Temos tudo e jogamos no lixo diariamente.

Para acabar com esse bloco um dado a ser considerado. A indústria brasileira está chorando feito Maria Carpideira no velório sabem por quê? Porque não tem gente qualificada para ocupar o cargo de engenheiro disso ou daquilo outro. Pior. Os que aparecem com seus vastos currículos não sabem escrever a letra “O” usando um copo e um lápis! Aqui em Piracicaba, manchete dos jornais de hoje, dia 10/08/2013, as padarias não conseguem contratar gente qualificada para fazer doces ou pães. Também pudera. Os padeiros ocupam os cargos de ministros e o resto que coma brioches.

PROBLEMA CINCO

Instituições sólidas como rochas

Casa com alicerce em cima do lodo por mais linda que possa ser com torneiras de ouro e piso importado da Itália vai ruir. O conceito vale para qualquer país, inclusive o Brasil.
Tentamos montar uma casa magnífica usando cimento institucional de qualidade barbante, ferro marca fusnaia e encanamentos feitos na china usando material reciclado.

Algumas cidades da América do Norte a fronteira EUA-México corta a cidade no meio. Colocando uma lupa e espiando a cidade do alto percebe-se duas metades de uma laranja surreal. De um lado as escolas estão lotadas, as pessoas andam com boa saúde pelas ruas, há saneamento em quase toda essa parte da cidade e a criminalidade é baixa.

Do outro lado saúde pública de péssima qualidade, criminalidade correndo solta, a maioria dos jovens estão fora da escola vadiando pelas ruas. Minha amiga Ameba San que tem meio neurônio perceberia de imediato que o lado podre da laranja está no México. Claro.

Podemos elaborar uma lista de razões que podem fazer um país ser pobre e certamente uma delas passa pela qualidade das instituições e nessa foto estamos nus e mal pagos.  As instituições, notadamente as públicas, são pilares sinalizadores para as decisões de investimento, para demarcar infraestrutura básica e eficiente, formação de mão de obra com qualidade suíça, para determinar os rumos do norte do crescimento.

Os pilares de qualquer população passa pelo concreto sólido de instituições magnificamente enterradas em conceitos firmes, indestrutíveis produto de uma sociedade séria e determinada. O Brasil caminha a passos largos rumo ao retrocesso. Se ontem as nossas instituições eram meia boca hoje estão em condição de miserê total.

O Banco Central é um exemplo. Bate cabeça quando a inflação sobe um pouco, faz arruaça na política de cambio e segue um manual carcomido de velho com uma receita apenas: aumentar juros.  O tesouro Nacional embrulhou-se num escândalo recente de maquiar com batom e cílios postiços o cálculo do superávit primário usando matemágica de alta tecnologia, uma invenção verde amarela que dá qualquer resultado para a soma de dois mais dois, depende do vento e da direção dos interesses.

Entra no alicerce igualmente: confiança nos políticos, desvio dos recursos públicos, desperdício de grana dos nossos impostos, cipoal de regulamentações idiotizantes para complicar e a venda de facilidades para contornar as pedras pelo caminho oriundas do excesso de regras, complacência da justiça para tratar como diferentes nós todos onde nossa Constituição afirma o contrário.

Vai ainda: política de segurança pública que há muito já foi derrotada, rede pública de transportes estilo indiana com pessoas dependuradas até nos fios do trem, sistema de saúde que cópia os piores campos de concentração nazistas.

Alicerce com lama mole embaixo nem formiga anda por ai. Esse é o nosso caminho. Ah e uma Presidência que até hoje não parou de brincar de Simão diz com duas letras vermelhas.


Os raios-X do paciente Brasil indicam coma induzido. Nós construímos o estado desse torpor. Quebramos o braço e as pernas do país e ainda torcemos seu pescoço como uma galinha candidata a virar refeição.

Com a grana que se produz aqui por ano não tem desculpa de falta de recursos. Nem para criar desculpas o governo se dá ao luxo. O nosso problema é crônico e para salvar esse moribundo é preciso uma injeção de vergonha na jugular, essa mesma vergonha, sim, boa para importarmos um navio cheio dela não médicos para tratar nossos doentes falando javanês.

O conceito é simples demais para ser ignorado de forma perene. Não temos mais tempo de jogar bolinha de gude e empinar pipa. O Brasil é um adulto mal vestido, com brotoejas na pele, com sífilis em suas coisas públicas, com blenorragia nos ideários mais puros e criativos.

Curativos descartáveis não tapam a ferida aberta. Culpa nossa de jogarmos no lixo e na indecência nosso direito de voto quando colocamos nossas esperanças em palhaços de circo, assaltantes de bancos, fichados na polícia, delinquentes, dementes, maníacos depressivos, histéricos em geral, assassinos passionais, politicalhos nojentos, psicopatas de alta periculosidade e idiotas a granel.

Instituições e países se erguem com preceitos mínimos de decência, responsabilidade, dignidade e participação. Se eu gastei horas a fio escrevendo isso é porque é minha contribuição isolada de querer consertar o navio furado no meio do Atlântico revolto.

Nasci aqui e com tantos anos no lombo até hoje não pude sentir o prazer de ser bem atendido quando estou com dor num hospital qualquer, receber respeito do meu governo que me trata como idiota, passear com meu cachorro sem medo de o bandido levar minhas calças e metralhar minha vizinhança.

Tem gente que nunca vai pilotar uma Ferrari assim como eu. Mais ou menos essa frustração de ver as coisas derraparem na curva da vergonha, da falácia dos políticos malditos, das troças que o Estado nos faz quando nos cobra ouro e nos devolve lixo.

Fechando o texto. Quem tem mais dinheiro o Canadá ou o Brasil? Se você pensou Canadá está errado. Temos uma economia muito, mas muito maior que a canadense. Logo o governo canadense arrecada menos.

Pergunta dois: em qual desses países há excelentes estradas, saúde impecável, padrão de vida europeu, muita segurança e um governo decente?

Conclusão: o problema aqui não é falta das verdinhas no bolso e sim parar de roubar e gastar bem o que tem no cofre. Simples gestão. Fui

Piracicaba (SP), 10 de Agosto de 2013
Magno Almeida Lopes é administrador de comércio exterior, jornalista e escritor. Acesse meu blog para outros textos http://jornalpenalivre.blospot.com