JORNAL PENA LIVRE

OBRIGADO PELA VISITA EM MEU BLOG. ESPERO QUE O TEXTO/ARTIGO DE HOJE TENHA SIDO DO SEU AGRADO. QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE APOIO OU CRITICA FAÇA ATRAVÉS DO EMAIL

quinta-feira, 1 de outubro de 2009



VISITA INDESEJÁVEL, ALTAMENTE INDESEJÁVEL.

Dwight David “Ike” Eisenhower foi presidente dos EUA entre 1953 e 1961 e comandante supremo das forças aliadas que colocaram de joelhos o império alemão e os alucinados nazistas. Desde os primeiros contatos do alto comando aliado na segunda grande guerra e os campos de concentração alemães espalhados por toda a Europa, Eisenhower já solicitava que se fizessem trabalhos de fotografia e de filmagem sobre a matança de judeus e outros povos. Além disso, solicitou que se organizasse uma coleção completa dos documentos capturados, testemunhos dos nazistas, relatos dos sobreviventes porque temia que no futuro alguém poderia levantar a hipótese de que o holocausto teria sido um truque hollwoodiano e que tudo aquilo não passou de mito ou uma lenda.
Parecia que o velho general americano estava prevendo o futuro.
Várias pessoas, desprovidas de qualquer senso de ridículo, espírito de humanidade, proprietárias de severos distúrbios mentais e psicológicos, acreditam piamente que toda a história negra da escravidão, morte e sofrimento das vítimas do holocausto tenha sido uma mentida orquestrada pelos aliados.
Um desses ignóbeis paspalhos que acredita que tenha sido tudo uma deslavada lenda é o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad.
Eleito recentemente para mais um período no governo do Irã, em uma eleição que se suspeita tenha sido pautada pela fraude, o ilustre elemento ainda demonstra sua hostilidade contra o Estado de Israel, que veio à tona em outubro passado, quando resgatou a idéia do aiatolá Khomeini, fundador da República Islâmica do Irã, e parafraseou sua descrição de Israel como "um tumor canceroso que deve ser erradicado". Suas palavras despertaram a reprovação da comunidade internacional e levaram Israel a ameaçar iniciar os trâmites para pedir a expulsão do Irã da ONU.
Mahmoud Ahmadinejad é um ex-membro da Guarda Revolucionária --conhecida por exercer um forte controle ideológico no Irã-- foi eleito presidente em junho passado, sob preocupações da comunidade internacional de que a sua posição de extrema-direita poderia minar as negociações da comunidade européia com o país, na tentativa de interromper o programa nuclear iraniano.
O governo brasileiro fez o impensável. Convidou Ahmadinejad para fazer uma visita ao Brasil e ainda por cima condenou as legítimas manifestações do povo iraniano a favor de uma democracia real e presente.
Que audácia!
Se aqui tivesse um governo realmente decente composto por pessoas de compostura, estofo moral e intelectual jamais pensaria em fazer um convite desses.
Fico imaginando se Hitler tivesse sobrevivido. Seria bem capaz o Brasil convida-lo também para dar seu testemunho de que realmente foi justo e certo fritar, torrar e açoitar milhões de seres humanos.
Isso demonstra para mim claramente que os nossos governantes são desprovidos de qualquer fé, crença no bem, humanidade e caráter para idealizar um convite tão bizarro e acrescenta, sim, muita credibilidade nas palavras de descrença de Ahmadinejad no lamentável holocausto nazista.
Isto é apenas uma faceta pequena que ilustra de forma refinada que chegamos no precipício da insensatez sem nenhum paralelo anterior no que tange as nossas relações exteriores.
Para completar a vergonha de um convite a Mahmoud Ahmadinejad, seria interessante que ele recebesse, em sua visita ao Brasil, uma medalha de honra ao mérito e o título de cidadão brasileiro honorário. Desta forma teríamos a certeza de que somos um país fadado a ser um mero apêndice nas relações externas entre os demais países e a cada dia que passa colecionar uma nova vergonha.
Vamos chutar o pau da barraca de vez. Não vamos ficar somente nisso.
Sugiro ao governo brasileiro convidar Bin Laden para um programa de auditório, certeza de muito sucesso televisivo. Quem sabe Kadafi para nos dizer como explodiu o Boeing 747 da extinta Pan American em Lokerbie da Escócia e receber das mãos do congresso nacional uma medalha de pacificador.
Não poderia faltar uma mesa redonda entre Fidel, Chavez, Morales sob patrocínio da Petrobrás e Vale do Rio Doce. Alías quero aqui levantar meu protesto contra a joint venture entre Vale do Rio Doce e a empresa alemã Thyssen Krupp. Vale lembra que a empresa, que na época da segunda grande guerra chamasse apenas Krupp, foi a fabricante numero um dos fornos e equipamentos para incinerar as vítimas do holocausto.
Não falta mais nada para a nossa política de relações exteriores a não ser montar escritórios para as subclassificações incestuosas, tais como a deste senhor Mahmoud Ahmadinejad com sede no Irã talvez.
Mal para o Brasil péssimo para os brasileiros que mais uma vez perceberá claramente que aqui não tem governo sério apenas um bando de moleques traquinos que só fazem arruaças.
No dia em que infelizmente Mahmoud Ahmadinejad colocar o pé no Brasil gostaria de rasgar meu documento RG ou apagar a nacionalidade brasileira dele colocando somali ou argelino no lugar. Bem mais honroso.
Terei que encontrar um buraco para enfiar minha cara que estará totalmente desfigurada de tanta vergonha.
Parabéns Celso Amorim e cia bela. Juntando o que vai sobrar do imbróglio da Honduras e mais a vista de Mahmoud Ahmadinejad o que mais que nos falta? Penso que seria interessante colocar um imenso mastro no ponto mais central do Brasil e de lá começar a estender uma imensa lona de circo. Bom, pelo menos contamos com quase 200 milhões de palhaços disponíveis menos um.




Nenhum comentário:

Postar um comentário