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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

ISSO SÓ É VISTO NO BRASIL



SÓ SE VÊ ISTO NO BRASIL

O Brasil é um dos países mais lindos do planeta. Quase dez mil quilômetros de costa marítima, Amazônia, cidades maravilhosas e paisagens deslumbrantes.
Algumas destas maravilhas são únicas, somente vistas aqui. A acachapante formosura das Cataratas do Iguaçu, a mata amazônica, o pantanal e praias paradisíacas, um povo hospitaleiro e gentil, até demais.
Preocupa-me sobremaneira outras “belezuras” e “lindezas” características deste lugar. Para o cargo de gari, o estado do Rio exigiu dos candidatos pelo menos o segundo grau completo e para se eleger deputado, senador e presidente não precisa. Vota-se em qualquer porcaria para ocupar estes cargos desde pedófilos, assassinos, fichados na polícia, quadrilheiros e chefes de gangue.
O atual ocupante do terceiro andar do palácio do planalto se concentra arduamente em colocar alguém de confiança em seu lugar, já que não colou muito a história de um plebiscito aqui para abrir espaço para imitarmos a Venezuela e Bolivia elegendo os picaretas do tipo Chaves ou Morales, respectivamente, para sempre em reeleições continuas.
Em viagem recente ao Nordeste e percorrendo as principais rodovias dos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba pude perceber “in locuo” o desespero lulista refletido na duplicação da BR 101 entre as cidades de Natal e Recife.
O percurso alcança mais ou menos quinhentos quilômetros passando no meio do caminho por João Pessoa. As obras estão em ritmo acelerado. A totalidade do caminho está pontilhada por milhares de máquinas pesadas quase todas zero km e outras pertencentes ao exército brasileiro.
As placas indicam obras do PAC, plano de aceleração do crescimento, na verdade mais um muro de propaganda eleitoral do governo atual. A máquina ilusionista do governo federal apenas adiantou verbas voltadas as infraestruturas viárias de anos vindouros secando a fonte para os próximos anos. Quem assumir no lugar de Lula vai ter que se virar com verbas inexistentes torradas a toque de caixa agora para garantir votos suficientes para a continuidade do poder pelo poder.
Não fosse a proximidade com as eleições não haveria uma só enxada ou picareta no local das obras nordestinas, indicando que a infraestrutura brasileira caminha em ritmo de soluço a cada período eleitoral seguido por lapsos de tempo onde tudo é abandonado e esquecido.
Agora surge no horizonte o impensável. Os filhos de Francisco numa versão cinematográfica piorada contando a história de um certo menino nascido em Garanhuns e que conseguiu, sabemos nós a que custo, subir a rampa do planalto e comandar o Brasil com braços de ferro da corrupção jamais vista na história deste país.
O deprimente filme é um emblema eleitoral da mais alta patente e uma propaganda perigosa tentando pinçar Lula a uma classificação santificada ou beatificada criando uma noção não mais política, mas de seguir um líder espiritual.
Colocando a lupa, que não precisa ser muito boa, percebe-se que no bojo dos financiadores do filme de ficção política ilusionista estão velhos comparsas de negociatas, ups digo conhecidos “parceiros” que emplacam negócios “claros” e absolutamente “transparentes”. São algumas empresas tão manjadas que cria uma nevoa de rico teor ilícito de largo conhecimento. Para não ter que responder pessoalmente a incontáveis processos judiciais, me reservo o direito apenas de informar que a lista completa dos parceiros neste filme de terror da serra elétrica eleitoral pode ser consultada na pagina numero 79 edição 2140 da revista Veja de 25/11/2009.
Lula, o filho do Brasil, não conta nada apenas distorce uma realidade encaixando-a numa necessidade desesperada eleiçoeira para emplacar a candidata Dilma Roussef nem que seja na marra.
O lançamento do filme teve jetsets da vida pública e privada angariando simpatia para um plano de reservar ao país mais quatro anos disto que se transformou no período mais negro da história contemporânea brasileira, em termos de um lamaçal de ilicitudes e crimes contra todos nós.
O filme aproveita e varre para baixo do tapete virtual a verdade e os meios usados por um mero metalúrgico conseguir o cargo de presidente e que tipo de alianças teve que fazer para ficar por lá tanto tempo.
Mitificou-se um personagem criado na fantasia política palaciano-brasiliana como se fosse o redentor e dono de uma poderosa varinha de condão. Evidente que a fitinha cinematográfica e peça de um filme de horror será por milhões assistido e permitirá a criação de mais seguidores do profético metalúrgico guru.
A obra ajuda como nunca a perenidade da escola de idiotas políticos que celebram rasgar todos os capítulos da obra penal brasileira guardando paralelismo com os piores tempos do longínquo farwest americano.
Felizes os bem-aventurados que tomaram vinho no mesmo cálice dos que corrompem a nação em conjunto com o governo federal numa seara que o horizonte indica como perpétua.
A canonização de Lula percorre a via sacra dos eventos que levaram até a eternidade a figura de Cristo no coração de quem acredita na história dele. O nascimento, a iniciação, sermão da montanha, o martírio e a ressurreição. Como bem disse Diogo Mainardi que Lula poderia ser resumido no retirante maroto que sonha em se transformar em José Sarney. Ele é Vidas Secas sem Graciliano Ramos, ou Antonio Conselheiro sem Euclides da Cunha ou o cangaceiro Coirana sem Antonio das Mortes. Quem conhece um pouco de história vai logo se lembrar de Galeazzo Ciano, genro de Benito Mussolini, dando ares, no filme do filho do Brasil, de uma cópia mal feita do original italiano num cenário mais pobre e indigente.
Luiz Carlos Barreto, responsável pelo projeto deste filme classe “Z”, atesta em cartório uma sombria versão da realidade que não conduz a um processo obrigatório de renovação eleitoral no Brasil e ajuda a criar um monstrinho santificado incapaz de traduzir os verdadeiros anseios do povo brasileiro e suas necessidades.
A escola política de idiotas vai deixar como herança para as gerações de agora e as futuras a maior consagração histórica digna de um jogo de mestre na destruição paulatina e inexorável de nossa aptidão educacional e cultural, jogando na era da incerteza um país continental como este.
Como disse na abertura só acontece no Brasil. De fato, acabei por afirmar uma tremenda mentira. Na verdade, o rastro dessa iniqüidade caminha a passos largos em toda a América Latina capaz de dar guarida a pessoas do calibre de Chavez, Morales e Lula.

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