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quarta-feira, 20 de julho de 2011

















QUADRILHA DE MORTE

De origem inglesa, a quadrilha (dança em pares) ajuda a animar as chamadas festas juninas, aliás, também conhecidas como festas Joaninas tendo como referência São João. Um animador vai pronunciando frases conjugadas com o embalo musical enquanto os demais participantes, geralmente em casais, se movimentam de acordo com as mesmas. Para alguns estudiosos sociais, especialmente antropólogos, essa forma de festividade representa uma referência ao pensamento evolucionista muito em voga principalmente no século XIX, onde pessoas que residiam nas cidades agiam de forma estilizada, zombeteando dos moradores de áreas rurais mesmo sem se darem conta.
Que felicidade seria falar mais disso, dos folguedos, das bebidas típicas.
Mas a quadrilha que quero abordar aqui trabalha em todos os rincões do Brasil sob o comando da batuta corruptiva do PR, ex PL em junção com o PRONA de Enéas Carneiro, já falecido.
O ministério dos Transportes se transformou na formosura relação incestuosa entre dinheiro público de um lado e de outro espertalhões travestidos nomeados por politiqueiros de plantão e o arsenal das empreiteiras desonestas que ganham milhões desde que Pero Vaz de Caminha elaborou seu texto à corte de Portugal.
Dilma resolveu colocar a vassourinha de Jânio Quadros para rodar a baiana e está colocando no olho da rua todos os envolvidos, embora já se saiba que o final disso tem cheiro de pizza assada cuja brasa foi acesa com nosso dinheiro suado dos nossos impostos.
A comparação dos custos de obras em governos brasileiros é uma fantástica magia da matemática onde dois mais dois somam vinte e dois e não quatro.
A China recentemente inaugurou uma extensa ponte de mais de 42 kms chamada Jiaodhou e teve o orçamento contabilizado em mais ou menos, em nossa moeda, R$ 57 milhões por quilometro construído totalizando, portanto, R$ 2.394 bilhões de reais no total.
Com apenas 3,6 quilômetros de extensão, uma maravilhosa ponte sobre o rio Negro, em Manaus, é mais um exemplo de como são esticados os orçamentos de obras sob os cuidados do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). Tendo como orçamento inicial a quantia de R$ 574,8 milhões, sua construção, até aqui, já consumiu dos cofres públicos nada menos que R$ 1,07 bilhão. Ou, na prática, o dobro que fora previsto. Isso significa que o custo por quilômetro desta ponte é de R$ 297,5 milhões até aqui. (Fonte http://www.diariolitoral.com.br, acesso em 20/07/2011).
Nem precisa ser bidu ou sábio para fazer as contas e descobrir que o DNIT estufa todos os orçamentos para dar de mamar a quadrilha que tomou conta do Ministério dos Transportes, mais a cadeia de corrupção terminando com as construtoras embolsando quantias absurdas algumas delas crescendo mais de 500% num único ano.
Estupendo sob a ótica econômica.
Um mágico que consegue fazer crescer uma empresa com essa magnitude deveria ser convocado para ser o dono da porcada no FMI e ajudar a resolver o derretimento da zona européia do Euro e, quem sabe, auxiliar Barak Obama a conseguir segurar o calote norte americano.
A cadeia de eventos é em formato de looping. A empreiteira ajuda o político que coloca a empresa para concorrer de forma fraudulenta, quando esta ganha a obra multiplica o custo por 10, 100 ou mil vezes o original e a grana depois é repartida com a gangue toda retroalimentando o sistema.
Dilma vai perder a queda de braço. Se conseguir limpar a quadrilha vai perder pontos com um dos partidos que lhe dá suporte. Lula já saiu da toca para meter o pitado no caldo que promete azedar com a chegada da orgia de gastos para sediar dois mega eventos esportivos que o Brasil vai receber, as olimpíadas e a copa do mundo. Sobre a copa talvez fosse melhor o Brasil desistir da tentativa do hexa e ficar mesmo de gandula catando as bolas em campo que vai fazer menos vergonha. Já basta a copa América e o fiasco anunciado.
Não tem ninguém vivo neste País que consiga destruir esse esquema que há séculos torra fortunas dos bobos que pagam impostos para lá de descabidos e despudorados.
O Ministério do Transporte reporta a mais dura realidade brasileira. Tudo só funciona mesmo no esquema e na base do toma lá dá cá.
A começar do simples suborno do cidadão querendo escapar de uma multa de trânsito. É cultural. Isso veio nas caravelas de Cabral e ponto final.
Enquanto outros países foram colonizados por gente querendo trabalhar e construir algo novo aqui viemos de carona na velhacaria da família real de D. João Vi que saqueou Portugal e deu até um nó em Napoleão Bonaparte.
D. João com mais de 15 mil larápios e servos fugiram de Portugal e deu no que deu. Cultura é coisa adquirida por herança e não comprada na loja da esquina. Parece que D. João já fazia suposição de que aqui seria o solo sagrado da sacanagem e paradeiro de bandidos, até importados como Cesare Battisti que escapou da cana e agora tem roupa, comida e abrigo às nossas custas.
Arre égua como dizem alguns no nordeste.
Vá roubar assim na esquina.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 20 de julho de 2011. email: lopesmagno@gmail.com

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