JORNAL PENA LIVRE

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quarta-feira, 24 de abril de 2013

                HOSPITAL BRASILEIRO DE MENGELE
Atenção leitores. O texto que vai ser elaborado aqui é dos mais pontiagudos que já escrevi. Peço aqueles que têm estômagos fracos que procurem talvez um gibi do Tio Patinhas para se divertir que vai ser muito melhor.
Vai ser um texto para gente grande e que sonha como eu ver as coisas se arrumarem decentemente.
Costumo dizer que para escrever sobre casos graves usando poesia me parece a antítese da antítese mais ou menos como aquela pessoa que joga moedas de prata aos porcos para tenham carne mais macia.
A imagem acima é o tema de hoje. Sim é uma cena capturada por um soldado britânico quando da invasão e desmonte do campo de concentração de Bergen Beltzen na Alemanha nazista, um complexo de horror para dar cabo de milhares de vidas em escala industrial.
Engana-se quem aponta meia dúzia desses campos espalhados para colocar fim aos judeus no tempo da Segunda Grande Guerra. De fato, havia mais de 3.000 campos de trabalhos forçados, de simples trânsito e de extermínio.
Todo mundo conhece Sobibor, Dachau, Auschwitz-Birkenau, Treblinka, Flossenburg e Belzec, ou pelo menos já ouviu falar em algum lugar, quem sabe num livro de história geral. Também são notórias as macabras passagens do Doutor Joseph Mengele, conhecido pelo apelido de anjo da morte que atuava no campo de Auschwitz.
Ela acabaria se transformando num especialista em testes usando gêmeos judeus para seus delírios de violência e sede de experiências medonhas.
Morreria aqui no Brasil por infelicidade nossa depois de ter, com sucesso,  fugido das mais duras caçadas à sua pessoa.
O monte de gente morta da foto acima também pode sugerir outra tragédia.
Igualmente mortíferos os hospitais brasileiros estão se especializando em remontar campos de concentração à moda nazista com muito mérito e louvor.
O conjunto musical os Titãs (banda musical) lançaria em 1997 a música chamada “O Pulso”, que nada mais é que uma lista enorme de doenças corporais, psicológicas e mentais dentre elas peste bubônica, raiva, pneumonia, anemia, tuberculose, cisticercose, leucemia, hepatite escarlatina entre outras que levam sofrimento às pessoas.
Muito mais que as moléstias elencadas naquela melodia, quase todas com remédios eficazes e tratamentos preventivos, há uma doença ainda sem cura, sem remédios ou médicos especialistas que possam curá-la que é a indiferença do governo brasileiro que age como os mais perniciosos nazistas de que se tem notícia.
Se matar uma idosa no forno de Birkenau é crime contra a humanidade que tal deixar um doente morrer no corredor de um hospital público atendendo pelo SUS? Morte não tem status, nem melodia, só por uma doença ou um crime.
O que é mais desumano matar um prisioneiro qualquer com gás Ziklon (gás venenoso usado nas câmaras alemãs dos campos de extermínio) ou empurrar feijoada com arroz na artéria do doente ao invés do salvador soro fisiológico?
Tem gente confundindo, na hora de medicar os doentes, soro fisiológico com ensopado ou escondidinho de carne, pessoas moribundas e quase mortas passeando de cidade em cidade nas reluzentes ambulâncias doadas pelo SUS em busca de atendimento, pacientes sendo atendidos em cozinhas improvisadas até em banheiros.
Falta stents, esparadrapos, gazes, linhas de costura, agulhas e papel higiênico. Tem hospital que logo estará oferecendo os doloridos sabugos de milho para substituir o papel Primavera.
Não tem médico e os que aparecem no trabalho não raras vezes esquecem tesouras dentro dos pacientes operados, gaze, pinças, trapo de pano geralmente causando infecções devastadoras sob as bênçãos dos Conselhos de classe que servem para debochar da vida humana não ajudando a colocar seus pares atrás das grades, aquele médico que arranca a perna do coitado para curar uma dor de dente.
Quem liga a televisão hoje e pega uma foto de um campo de concentração vai achar que o nosso método de extermínio é ainda mais cruel.
Convênios médicos que atuam como urubus em cima da carniça querendo extorquir seus coitados associados arrancando-lhes a dignidade de um tratamento para o qual pagaram arduamente.
E o pulso ainda pulsa...
O crime é de gestão. Dinheiro não falta.
A doença crônica é a politicagem, a escarlatina doentia da esquizofrênica sanha de ensanduichar a cidadania geral com ignomínias de peculato, malversação das verbas da saúde pública, corrupção.
Ainda pulsa...
Ainda é pouco
O povo não aprende nem morrendo. Não se cura do seu próprio destino de colocar no poder cânceres malignos que contabilizam o mesmo número de mortes que Dachau ou Tleblinka.
Morre uma vítima das arritmias administrativas a cada segundo... um, dois, três e lá se foram quatro. Quem ainda pulsa é sorte.
Vai um soro espetado no braço sentado na privada abandonada porque não tem lugar para sentar nem cama para socorrer.
A fama do brasileiro é futebol, mulher com bunda grande e samba no pé. Lendas da paixão varonil de velhos Eças de Queiroz ou Castro Alves escrevendo  um Brasil encantador cheio de lindas paisagens e índios ainda pelados trocando madeira por espelhos e pó de arroz.
Quem escreverá as páginas de horror que ora se consolida?
Quem combinará as rimas pobres da afasia e arritmia, ou da cisticercose com brucelose?
Quantos campos de Auschwitz mais teremos que assistir na televisão sob o patrocínio das sandálias Leblon ou Barra da Tijuca quem sabe do sabão em pó Sobibor?
Tenho medo do futuro que nos reserva.
Estaremos todos sentados ao lado das ruínas das nossas escolas e hospitais tomando soro em frascos usados ouvindo o grito de GOL em campos gigantescos tinindo de novos.
Quem sabe a medicina evolua para tratar todas as doenças com bolas, apitos e o grito de olé.
As chuteiras pesadas em nosso sofrimento e vergonha é o que Mengele nos recomendaria com um belo sorriso no rosto, mas isso o governo já se adiantou a fazer.
A começar por certo ex-metalúrgico que agora foi contratato pelo famoso jornal New York Time para escrever sobre democracia, textos que, alias, não são publicáveis por aqui.
É para despregar Jesus Cristo da cruz!







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