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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013



ENCHENTES NO RIO E SP? PROBLEMA DA FRANÇA

É costume corriqueiro dizer que “o problema é da França” quando nos deparemos com alguma dificuldade que não tomamos parte ou que não nos diz respeito.
Desde Cabral e suas naus que aqui desembarcaram primordialmente para surrupiar todas as riquezas brasileiras para Portugal, vimos assistir pessoas boiando mortas em terríveis enchentes que assolam as principais cidades brasileiras nas épocas de chuvas fortes.
No vai e vem de água, corpos, detritos de casas, árvores arrancadas como pés de alface do chão, gente sem ter onde morar e amarrar o cachorro, choro e desespero o maior matador não vem do céu em forma de cântaros que caem.
Os matadores usam terno e gravata e são responsáveis pelas tragédias e óbitos.
Também, desde Cabral trocando riquezas com os índios com pirulitos, espelhos e anéis comprados no 1,99 em Lisboa que as cadeias estão vazias dessa moçada de gravata Armani e sem qualquer vergonha na cara.
Mata-se a granel e a culpa vai escrita no email para São Pedro que se tivesse juízo viria pessoalmente dar um cabo nos criminosos.
O problema é da França dizem os políticos e as covas se abrem para receber milhares, noves fora milhões em prejuízos.
Tristeza de uns, alegria das casas Bahia, Magazine Luiza, Lojas Cem e Colombo.
Faturamento divino vindo do céu. Fábricas de caixões também faturam dobrado. Economia de morte para fazer um trocadilho.
Cada borrasca as vendas turbinam.
Há famílias que já estão da quinta compra consecutiva de móveis e utensílios, linha branca e TVs, clientes VIP dos famosos magazines.
E lá nave vá.
Promessas de verão de remendar ali, colocar sirenes de avisos de enchentes acolá, desocupar os morros onde as pessoas vivem penduradas na sorte, consertar a ponte, construir casas fora dos locais de risco. Papagaiada de político embrulhão. É mais barato enterrar pessoas e fazer promessas.
O “estado” como um todo nunca é punido e por isso reincide no mesmo crime década após década.
Pior que gente boiando sem vida é a cara de pau das desculpas que são ouvidas após tragédias imensas como as que vêm assolando a área serrana do Rio de Janeiro.
O maior crime vem agora.
Alguns políticos recebem em suas prefeituras ajudas em roupas, móveis, utensílios, alimentos em geral e com todo esse material montam um supermercado dando uma “banana” para quem necessita urgentemente de ajuda, carinho, atenção do Estado e uma palavra amiga.
Parece piada, mas isso aconteceu de fato. A tragédia como principal empreendedor de larápios vestidos de preto usando colônia importada.
Pena de morte seria muito pouco para essa gente.
Não consigo pensar num castigo ruim o suficiente para essa gentalha que mata, tira um sarro e abre um negócio com o choro alheio.
Tudo tem solução, entretanto.
Aqui vão algumas dicas, já que o Estado corre da seringa cada vez que ela se aproxima do lombo.
Claro, são práticas impossíveis, mas eficazes:
  • Montar a casa com câmaras de ar ao seu redor em estacas móveis verticais, conforme a água sobe a casa sobre junto;
  • O BNDES financiar em áreas de risco veículos anfíbios para a população em geral;
  • As cidades distribuírem de graça aos seus cidadãos equipamentos de mergulho com cilindro;
  • A indústria nacional  criar geladeiras, fogões, TVs, micro ondas todos a prova d’água, bem como sofás de borracha que podem ser reutilizados após severas enchentes;
  • Em época de chuvas distribuição maciça de narizes de palhaço para a população usar quando ficarem sem suas casas, aproveitar os próprios narizes como boias portáteis para salvamentos imediatos.
E, finalmente, construção de cadafalsos, cadeias e guilhotinas para o político que bancar o engraçadinho e deixar de cumprir o seu dever sem promessas vazias.
Aí sim a coisa conserta de vez e não teremos mais mortes anunciadas.
É tão somente uma questão de quantos morrerão em 2013/2014. Vamos contar?
Um, dois, mil.....










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