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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013


PIB BRASILEIRO DEBI E LOIDE

Jim Carrey e Jeff Daniels interpretaram os personagens do filme Debi & Loide onde se aventuraram pelo norte dos Estados Unidos após terem achado uma valise com muito dinheiro.
As trapalhadas foram muitas e é um dos melhores momentos do humor americano fora do ramo do pastelão tanto em voga no tempo de Jerry Lewis que, aliás, não tinha graça alguma.
Também não tem graça os debi e loides espalhados pelo governo que pilotam nossa economia como um boteco de esquina e sem qualquer responsabilidade, criatividade e coragem para sairmos do “mesmismo” econômico de sempre.
O PIB brasileiro foi divulgado ontem dia 03122013 e encolheu novamente.
Já entre os menores PIB do mundo descemos escadaria abaixo um pouco mais exibindo números vergonhosos e maltrapilhos.
O ministro da Fazenda, Sr Margarina, festeja como se nada houvesse de grave e ri com tanto otimismo mesmo com os números indicando uma tragédia. Quando a pessoa ri demais de alguma coisa tão seria quanto o PIB de um país acho que é caso de internação.
Os debi e loides do Ministério da Fazenda, Banco Central e Conselho Monetário Nacional, mais o Palácio do Planalto fazem questão de colocar nosso país segurando a lanterninha dos afogados exibindo números que se parecem com países subsaarianos.
Culpa de quem?
Do governo, claro, com sua visão de Mr. Magoo enxergando ovo em pelo e não vendo que a saída para essa vergonha chama-se desleixo estrutural e miopia macroeconômica, aliada a uma tendência “sui generis” de filosofia pré-colonial e de dependência da matriz relembrando quando o Brasil arriava as calças para Portugal.
Continua abaixando as ceroulas economicamente falando devido às ações desastrosas dos debi & loides que insistem em pilotar o Brasil como um lento e barulhento avião movido a pistão, com nada mais que uma bússola, um altímetro comprado na China, um mapa rasgado e defasado mostrando ainda a América do Sul colada com a África.
Quais são as causas primárias do “pibito”, diminutivo pejorativo do PIB brasileiro?
Nesse trem da desesperança o primeiro vagão é o da incompetência com a infraestrutura brasileira. Como crescer com as matrizes de transporte, energia, matérias primas que estão caducas e ultrapassadas?
Como crescer com uma economia montada para enriquecer bancos?
Taxas de juros as mais altas do mundo?
Deseducação tirando a possibilidade de sermos competitivos?
O segundo vagão é a simples ignorância administrativa. Os debi & loides não sabem o que fazer e ponto final.
A politicalha é o terceiro vagão dessa composição vagabunda.
Situa-se o umbigo como principal objetivo da política nacional. Fato.
Trabalha-se para enferrujar, engripar e quebrar tudo o que ainda resta de bom no país em detrimento de uma raça de gente mal preparada contumaz que não sabe pensar no futuro, exceto como um palco a mais para roubos e sacanagens.
O quarto vagão é o desaculturamento nacional em velocidade máxima. Ficamos a cada dia mais burros, culturalmente falando, e não tem solução em curto prazo.
O quinto vagão é a concentração da nossa economia em commodities.
Vende-se lá fora porcariadas de baixo valor agregado onde não podemos jamais sonhar em colocar e adesivar nosso conhecimento como fator de preço, tecnologia e inovação.
É simplesmente vender a quilo: ferro, soja, açúcar e outras bobagens que lotam navios, mas que não enchem o bolso de ninguém.
O último e mais vergonhoso vagão do trem da desesperança: maldita cultura da vocação agrícola do Brasil e a inflação que é de custos tratada com remédios para uma inflação de demanda. Até hoje ninguém aprendeu a diferença.
Bobagem.
Essa vantagem agrícola competitiva, sim, existe. Mas ela deve ser usada mais para o mercado interno reduzindo o custo do prato de comida, um dos maios caros do mundo.
Os debi & loides deveriam se convencer que em nenhum lugar do mundo nossos produtos baratos agrícolas terão chance de venda frente às proteções governamentais em países ricos e seus enormes subsídios.
Parabéns. O pibito nacional é de nos causar uma vergonha profunda.
Nunca seremos país que preste crescendo como num ritmo de lesmas com perna de pau.
Crescendo de menos não geramos a massa de empregos necessária ao crescimento da população ativamente econômica, não gerando empregos o somatório salarial cai, a indústria vende menos e o circulo se fecha com uma inflação de custos e de juros altos para investimentos.
Enquanto essa moçada engravatada burra como um cabo de vassoura estiver no comando da nossa economiazinha não surpreende que logo sejamos amigos de peito de Bangladesh, Butão e Suazilândia.
Amém.










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