JORNAL PENA LIVRE

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terça-feira, 13 de julho de 2010
















QUE SIRVA DE LIÇÃO

O que vou escrever aqui vai chocar alguns. Peço um pouco de paciência e procurar entender a coisa toda de forma tridimensional. Estou farto de tanto escutar histórias policiais de namorados, noivos ou maridos que trucidam suas companheiras, seja lá sob qualquer tipo de relacionamento.
Essa última do goleiro do Flamengo, Bruno, foi demais. Transbordou o tacho.
O cara matou (pelo que parece até o momento) de maneira covarde e brutal e deu ao caso um desfecho cinematográfico do filme Jason e a serra elétrica.
Outra semana a advogada Mércia, que teve final trágico nas águas da represa do Atibainha, vítima do seu namorado que se encontra agora fugindo das raias da justiça.
Que sirva de lição às tantas mulheres, não importando idade ou classe social e um baita alerta com direito a luz vermelha de alta intensidade.
São milhares de casos semelhantes e todos clássicos.
Moças bonitas, jovens ou mesmo não tão jovens procurando sarna para coçar e garantir sua sobrevivência através do seu corpo.
Procuram homens famosos, ricos e bem postados na vida, tipo jogador de futebol, cantor de balada ou mesmo pagodeiro e entregam-se à luxúria e ao prazer em festas quentíssimas que os ricos e famosos costumam oferecer, geralmente com envolvimento de sexo hard core, fumo, bebidas, orgias, drogas e crimes.
A intenção é clara e objetiva. Descolar uma gravidez para se dar bem na vida.
Esse foi o caso de Eliza Samudio e seu algoz, o famoso goleiro do flamengo.
Sabendo que Bruno era casado, Eliza aproveitou-se de ser bonita e com corpo atraente para fazê-lo cair nas suas redes e marcar um gol de placa.
Tentou, mas não deu certo. Do outro lado havia um facínora pronto para executá-la sob qualquer pretexto.
Sempre a mesma coisa.
Sujeito rico e amizades tenebrosas e cultivadas desde a infância a ponto de um deles tatuar o nome de Bruno nas costas em nome de um relacionamento macabro e pontuado com crimes de toda sorte.
No meio de tudo isso surge Eliza e se transforma rapidamente na amante de Bruno para resolver sua vida financeira. Fosse estudar e ganhar a vida honestamente não teria virado comida de cachorro.
Normalmente nesses casos a amante solicita prova de paternidade para começar a extorsão típica em cenários assim constituídos. A crônica policial está lotada de eventos semelhantes que vira e meche terminam com alguém no necrotério, invariavelmente uma mulher.
O crime de Bruno teria sido muito pior. O plano original era matar o filho igualmente.
Desistiu na última hora.
Estabelecer um culpado para tudo isso não cabe a mim comentar.
Evidente que a culpa é distribuída e cada um leva sua parcela.
Os pais e mães de moças deslumbradas com homens ricos e famosos fiquem alertas. Há muito o que conversar sobre isso e o que ser evitado.
Talvez fosse o caso de mudar o foco.
Incentivar as filhas a estudar, ganhar a vida com o suor do próprio rosto e enriquecer com trabalho honesto e criar uma família nos moldes que a sociedade imagina e quer.
Ao invés da famosa transa de ouro, mais estudos, mais educação e menos estupidez para não entrar em risco de morte ofertando seu corpo a troco de arrumar a vida.
Menos hormônios e mais tutano é recomendado.
A advogada Mércia é um caso a parte, mas que merece ser comentado.
Não me passa pela cabeça uma mulher resolvida como ela era, bonita, profissionalmente realizada se meter com figuras tão escroques quanto esse namorado que ela arrumou com histórico pregresso de violência gratuita, péssima educação, índole perversa e odiado por vizinhos e conhecidos.
Não havia coisa melhor para escolher como namorado? Ou então vale a máxima cultural de que o amor é tanto maior quanto a cegueira que ele provoca?
Não acredito nisso. A pessoa não pode substituir toda a razão pelo tesão como parece que foi o caso.
Feitiço e outras bobagens que alguns dizem por aí é tolice de botequim.
Em qualquer lugar que Mércia aparecesse certamente atrairia olhares de muitos bons pretendentes, homens de bem, educados e assertivos. Não precisava se misturar com joio tão imprestável como seu ex namorado, Mizael Bispo, que a levou para o buraco.
E, diga-se de passagem. Parabéns a polícia que deixou o gajo escapar pelos dedos.
Estava na cara que o cidadão era culpado. Não daria para ter colado nele uma campana para evitar escapar da agulha da justiça no lombo?
Patético e muito amador.
Mizael foi provavelmente para o Paraguai, Uruguai ou Argentina e boa viagem.
Deve estar rindo à toa neste momento da polícia que o deixou fugir vergonhosamente.
Nesse caso de Mércia o ingrediente terrível que corroborou para o crime. Ciúmes. Óbvio por assim dizer.
Quando existe o tempero do ciúme tudo fica bem pior devido a passionalidade que ele acarreta nas pessoas, especialmente quando o casal enfrenta uma diferença brutal do aspecto beleza, por assim dizer.
Mizael Bispo é um homem nada atraente com comportamento discutível e nocivo, a verdadeira antítese da belezura. Mércia não. Mulher bonita, socialmente aprazível, sex appeal de alto relevo.
Bispo, além das características negativas acima, é um contumaz agente violento com todas as pessoas que o cercam.
Não poderia dar em outra coisa a morte anunciada de Mércia.
Todo cuidado é pouco para não terminar comendo formiga antes da hora.

Um comentário:

  1. Magno, concordo plenamente!! Estava na hora de ouvir alguém dizendo isso! Em casa eu já comentava tudo o que vc escreveu! Se uma moça resolver ter um filho, apesar do parceiro não concordar, ela que cuide do filho e que não encha o saco do homem! Ela não parecia pobre e era modelo: será que ela não tinha o mínimo necessário para cuidar sozinha do filho? Já tinha acusado o Bruno de tê-la mantida em cárcere privado no ano passado, recebeu ameaças de morte e mesmo assim insistiu em fazer exigências. Quem procura, acha! Deve ter enchido tanto o saco do homem, que ele não aguantou mais e fez o que fez, idiota frio! Será que os pais não comentam com os filhos os erros que outros fazem?
    O Bispo deve ter ser um homem de palavras extraordinariamente bonitas para poder conquistar uma mulher como a Mércia,bela e alegre, porque realmente: eram como A Bela e a Ferra!

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