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quinta-feira, 4 de novembro de 2010














TERCEIRA GUERRA MUMDIAL - A CAMBIAL

Para salvar a pele o indivíduo pode chegar a atitudes extremas: ferir alguém podendo matá-lo ou não, entregar sua própria gente aos leões, até cortar o próprio pulso para escapar das algemas.
Na guerra cambial também parece que o modus operandi se repete. Vale tudo para escapar da forca.
A turma do barulho lá na América do Norte resolveu jogar quantidades colossais de gasolina de alta octanagem no assunto da guerra de moedas prometendo colocar uma quantia estupidilionária de US$ 600 bilhões até meados do ano que vem.
A título de incentivar a economia americana, que anda mancando e usando muletas Obama e os miquinhos amestrados do FED vão transbordar o mercado com a mencionada acima para colocar lenha na fogueira economica americana, hoje apenas um fogareiro a carvão.
De onde via surgir toda essa grana?
Nossa! Super simples responder. Vão imprimir mais papel moeda, as famosas verdinhas.
Com essa bufunfa na mão o FED vai comprar títulos nos bancos e estes vão ter liquidez para disponibilizar, via empréstimos, aos seus clientes para incentivar compras e girar o dinheiro.
O problema é que alguns tomadores ianques vão carregar o dinheiro na mala e trazer ao Brasil para aproveitar ganhar dinheiro fácil no festival dos juros mais altos do mundo entupindo as artérias brasileiras com tanto dólar e, claro, derrubando a cotação da moeda do Tio San por aqui.
Os americanos vão ajudar a enterrar a cotação de sua própria moeda com aval autêntico da equipe economica brasileira que matem na ionosfera os juros mais abusivos da via láctea.
Os Estados Unidos olham para os chineses e acreditam que eles estão deixando o Iuan (moeda chinesa) artificialmente baixo. Na ponta contrária, a China acredita que os norte-americanos estão mantendo, de forma fictícia, uma taxa de juros expansionista.
Na ponta da corda a carência americana de empregos para tapar o rombo de gente na rua sem ocupação e a impossibilidade de redução de juros (em alguns casos a taxa cobrada nos EUA é negativa), os americanos optam pelo mais fácil prejudicando a temperatura da guerra cambial global.
Os efeitos colaterais dessa pílula amarga vão ser sentidos no mundo inteiro. O mais nocivo é o inchaço do preço dos ativos em países emergentes criando uma bolha iniciando, assim, o ciclo da bancarrota de 2008.
Aqui o cenário é mais doentio que a doença em si que é a maldita atração gerada ao dinheiro volátil de fora que grudam feito insetos em lâmpadas nas taxas de juros brasileiras absolutamente indecorosas.
O pior é que o governo Lula/Dilma não tem planos reais para a política suicida dos juros, os exportadores nacionais celebram quedas vertiginosas de vendas e estão estourando rojões com a nova investida americana que vai elevar às alturas a moeda brazuca supervalorizando-a.
Pelos lados de cá do Atlântico várias empresas brasileiras, para se tornarem minimamente competitivas, estão colocando gente na rua, - fica mais barato comprar uma máquina importada.
Onde estamos batendo recordes atrás de recordes são as nossas exportações de empregos, isso sim. Migraram para a China, o bicho papão do momento.
Não existe dinheiro que estica. Para a China emplacar um cambio artificialmente mantido alguém está pagando essa conta, embora as exportações chinesas sejam magníficas.
A enxurrada de verdinhas provoca erosão nas contas do BC verde amarelo na tentativa idiota de comprar dólares aqui dentro para estancar a queda da moeda do Tio San.
O G20 vai ser reunir a toque de caixa com esse assunto em pauta.
Os integrantes do grupo vão falar a cântaros, brigas, esbravejar, espernear, mas no final vão deixar tudo como era dantes do quartel de Abrantes.
Os maiorais da economia mundial só vão acordar para o baque que se aproxima quando os emergentes começarem a quebrar e quem aí aposta um níquel que não seria o Brasil o primeiro da lista?
É só inverter a atratividade do dólar e a fuga das verdinhas se encarregará de matar nossa economia. Se não matá-la pelo menos a deixará tetraplégica.
Solução tem? Tem sim. Mas me abstenho de falar porque o governo não teria saco roxo nem disposição para imaginar um plano como o meu quanto mais executá-lo. O que o governo vai fazer mesmo é enxugar bastante gelo até todo ele derreter.
Quem sabe um dia me perguntarão como fazer isso.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 04 de novembro de 2010. Email: lopesmagno@gmail.com

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