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terça-feira, 14 de junho de 2011















A FUGA DOS LADRÕES


O Brasil está de portas abertas para os ladrões. O grande executivo quando é demitido ou se aposenta, e já no seu último dia de trabalho normalmente recolhe suas tralhas: lápis, canetas, velhas anotações, papéis há muito esquecidos na pasta STR (só o tempo resolve), seus bibelôs de algumas viagens, fotografias da filharada, despede-se dos seus colegas de trabalho e ruma para seu novo cargo ou o seguro desemprego.
Lula não. Na calada da manhã de seu último expediente assinou um ato terrorista contra todos nós brasileiros e deu guarida a um matador italiano chamado Cesare Battisti condenado por um tribunal da Itália pela morte de quatro pessoas nos idos dos anos setenta.
Lula, que já usava as páginas da nossa Constituição como rascunho, esculhambou de vez a Carta Magna colocando livre das grades um criminoso que nem brasileiro é.
Na fuga do seu derradeiro dia de trabalho articulou para carimbar nosso país como refúgio de assassinos, assaltantes e toda sorte de larápios e batedores de carteira.
A maior Corte do país formada em parte por irresponsáveis togados, cujo caráter de subserviência é evidente, canetou e confirmou a patifaria contra nossos costumes, contra todos os nossos interesses ratificando a libertação do assassino para matar, quem sabe, agora em território brasileiro.
A Itália está querendo levar o caso para o tribunal de Haia, na Holanda, medida essa que é o último ato de espernear do governo italiano. Dizer que nossas relações ítalo-brasileiras não estão abaladas como afirma Dilma Roussef é querer adoçar com mel uma rocha de sal e soa como um ventriloquismo de uma voz que não lhe pertence que não é do seu governo.
Na santa paz e no luxo das instalações o Tribunal maior do nosso Brasil santificou a brochura maldita assinada pelo torneiro mecânico como se entendesse alguma coisa de relações internacionais corroborando a nossa história de País que perdoa tudo até os pecados dos outros.
Isso soa como uma sirene na cabeça de toda a bandidagem planetária.
Aqui tem refúgio seguro, tem sol o ano todo e um Tribunal que só serve para jogar vergonha em nossa história democrática.
Para que libertar Battisti dos seus crimes?
É algum tipo de revolta contra nossos amigos italianos que aqui vieram no começo do século passado para tirar o suor do rosto e trabalhar em nossos campos?
O que a Itália fez de tanto mal para merecer esse tapa dado por Lula e seus Tribunais de pouca ou nenhuma responsabilidade?
È picuinha de qual natureza?
Poderia ser dor de cotovelo? Ou vingança porque a Itália derrotou a nossa seleção brasileira de futebol algum dia?
Só a bestialidade pura para explicar porque um País deste tamanho, que ainda usa fraldas em termos de tempo de democracia existente, que mata uma criança em cada esquina, onde as leis são descartáveis, ausência de códigos corretos e a fuga da ética para entender o porque.
O porque reside no simples fato da mais ignóbil e a pavorosa mania do poder permitir tudo à sombra da lei, dos usos e costumes.
Nós brasileiros não temos o hábito de abrir as portas das nossas casas a deixar bandidos adentrarem. Nós brasileiros decentes, que sabemos ler e escrever, que não vendemos nossos votos por um sanduba de “mortandela”, sabemos onde fica a vergonha na cara, hombridade, a honestidade e a responsabilidade.
O ato de assinar o papelucho no seu último dia de governo foi coberto de obscenidade onipotente de um senhor que a maioria sem eira nem beira aplaude como o profeta e beija-lhe as mãos como proprietário de uma magia que tudo resolve e cura.
De trás de sua caneta escondeu-se sempre um cidadão que adorou marginalizar a lei transformando-a em objeto de uso para seu prazer. E quase todos concordaram e deram seu aval.
Menos eu e menos outros milhões tenho certeza.
Jamais permitiria no meu Brasil utópico existir um presidente que colocou sob os pés de sua mesa, como calço, um exemplar da nossa Constituição, ou tomar uma decisão que cumpriu um regulamento dele e sua equipe de esculachar nossa imagem brasileira e definir nosso território como campo livre para o acobertar e receber criminosos.
Mais culpado que o ex-torneiro é quem poderia, com o poder de outra canetada, desfazer essa nódoa imprestável patrocinada por um homem que lutou contra todos nós, contra a moral e só fez estender seu cobertor para os malignos, malfeitores e quadrilheiros.
O tribunal agiu de má fé contra tudo o que é decente e legal.
Deixou livre um assassino condenado. Soltou uma fera que poderá agora ferir e matar de novo quem sabe.
Liberou-se o mais hediondo anúncio global. “Venha para o Brasil, terra de ladrões. Aqui seu roubo é perdoado como Ronald Biggs um dia foi. Pode matar, estuprar e aterrorizar a vontade que aqui tem perdão, casa, comida e roupa lavada com o patrocínio do Palácio do Planalto e as bênçãos dos homens de preto. Aproveitem já”.

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Magno Almeida Lopes, escritor e jornalista free-lancer, administrador de empresas com habilitação em negócios internacionais, tecnólogo de obras e solos, engenheiro de rede Lan, membro efetivo da academia Piracicabana de letras, MBA em comércio exterior. Piracicaba (SP), 13 de junho de 2011. email: lopesmagno@gmail.com

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